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Esta pesquisa baseou-se no pressuposto que o trabalho é estruturante para a sociedade e para os indivíduos, sendo fonte de promoção de saúde. Mesmo considerando que a relação entre a saúde psíquica e o trabalho é bastante complexa, sabe-se que a depender de como as pessoas se relacionam com seu contexto de trabalho, ele pode ser promotor de bem estar ou de adoecimento (BORGES; GUIMARÃES; SILVA, 2013).

Nesse sentido, o presente estudo buscou “apreender como os professores-gestores

percebem seu contexto de trabalho e a influência dele na saúde psíquica”. As questões que

envolvem a atuação na gestão das universidades públicas são bastante complexas e são permeadas por peculiaridades organizacionais. Dentro dessa realidade, é importante a UFRN entender como professores-gestores percebem o seu contexto de trabalho e como ele influencia a promoção da saúde psíquica a fim de desenvolver políticas e melhorias, bem como fornecer o apoio institucional necessário a esses servidores que possuem um papel tão relevante na instituição. O objetivo proposto foi atingido através da aplicação de dois grupos focais online. Para tanto, delimitou-se os chefes de departamento como função de gestão definida para participar da pesquisa e utilizou-se a análise de conteúdo para interpretar os dados encontrados. Portanto, o método aplicado foi capaz de, por meio dos objetivos específicos, encontrar os caminhos para atingir o objetivo geral desse trabalho.

O primeiro passo consistiu em “Compreender como os professores vivenciam a

experiência de ser gestor”. Verificou-se que para entender essa vivência é preciso conhecer

o percurso de chegada a gestão que envolveu: Tempo e funções desempenhadas; Falta de conhecimento; Contexto de acesso à gestão; e as Especificidades do departamento que influenciam na gestão. Essa compreensão perpassa por uma atuação com papéis diversos (ensino, pesquisa, extensão e gestão), que envolve aspectos como: Não identificação X Identificação com a gestão; Sobrecarga; Adoecimento; Abdicação; e Percepção dos docentes sobre a chefia de departamento. Além disso, os participantes retrataram essa vivência através de uma avaliação positiva e negativa. Na primeira avaliação descrevem aspectos como: Colaboração da vice-chefia e da secretaria; Boa relação e diálogo; Aprendizado; Realizações como gestor; e, Apoio institucional. Já na avaliação negativa apontam os seguintes fatores: Tensão constante; Conflitos interpessoais; Processos administrativos e judiciais; Necessidade constante de mediação; Ausência de apoio institucional; Falta de recursos materiais e déficit de pessoal; e, Burocracia.

A compreensão dessa experiência de ser gestor universitário é de fundamental importância para entender a realidade vivenciada pelos professores-gestores. Por meio dos relatos apresentados é possível entender os dilemas de exercer vários papéis, como se dar essa chegada e como percebem os aspectos positivos e negativos de estar nesse lugar de gestor. Observou-se que o ponto positivo mais citado foi o aprendizado em relação ao funcionamento da instituição, sobre como gerir pessoas e sobre as atribuições administrativas. Os participantes relatam se sentir muito mais integrados a UFRN. Já o aspecto negativo com maior frequência de aparição envolve os conflitos interpessoais, percebidos como a questão mais difícil de lidar na gestão. Muitos dos relatos apresentados corroboram com pesquisas realizadas com outras funções de gestão nas universidades públicas do Brasil. Isso nos mostra, portanto, que os resultados também servem para analisar alguns aspectos da realidade de outras categorias.

O segundo passo buscou “Identificar a percepção dos professores-gestores sobre

seu contexto de trabalho, por meio da descrição de aspectos propulsores e restritivos da atuação”. Os dados encontrados fazem referência às condições de trabalho, às relações

socioprofissionais e a organização do trabalho. Entre os aspectos propulsores que facilitam a gestão estão: Política de capacitação e desenvolvimento; Apoio institucional; Sistemas informatizados; Colaboração do vice; Colaboração da secretaria; Colaboração de outros gestores e docentes do departamento; Planejamento; Melhorias nos processos de trabalho; e a Organização do tempo. Os aspectos que se apresentam como restritivos e dificultadores da gestão são: Dificuldades de comunicação com as unidades; Limitação de recursos;

Déficit de pessoal; Sistemas informatizados; Ausência de preparação e conhecimento sobre

a gestão; Violência e desrespeito; Ambiente conflituoso; Dificuldade de conciliar e mediar interesses; Processo de compras e utilização de recursos financeiros; Dificuldades na organização do tempo; Cobrança por produtividade e sobrecarga; Descontinuidade da gestão; e, Normas e legislações – Burocracia.

Considerando que o contexto de trabalho pode ser promotor de saúde, esses aspectos propulsores podem ser reforçados e aprimorados, pois são vistos como positivos pelos participantes e sendo caminhos saudáveis para atuação desses profissionais. Os aspectos restritivos merecem atenção no sentido de minimizar seus impactos negativos e ter ações preventivas que colaborem para a promoção da saúde. Isso porque esses aspectos podem gerar desconfortos que futuramente podem se transformar em adoecimento e, portanto, se tornarem descaminhos para uma atuação com bem-estar.

O passo seguinte teve o intuito de “Investigar se há aspectos na atuação

percebidos como potenciais geradores de sofrimento, desgaste e mal-estar”. Os dados

apontaram os seguintes fatores como potenciais geradores de impactos negativos na saúde psíquica: Conflitos interpessoais; Cobrança por produtividade e a sobrecarga; Papéis diversos: ensino, pesquisa, extensão e gestão; Organização do tempo (Vida pessoal e trabalho); Ritmos de trabalho (prazo e pressões); Falta de apoio jurídico; Violência e desrespeito; Falta de recursos; e Normas e legislações – Burocracia. Para cada um desses fatores os participantes descreveram os impactos percebidos perpassando por alguns como: Decepção; Desgaste; Sofrimento; Insônia e tremores; Tensão; Estresse; Angústia; Tristeza; Mal-estar; Medo; Adoecimento; Ansiedade; Irritabilidade; Vergonha; Pressão; Cansaço; Enxaqueca; Frustração; Sensação de ameaça; Comprometimento da vida pessoal; e Adoecimento familiar.

É preciso pontuar que alguns desses aspectos foram descritos também como restritivos a atuação, entretanto nesse momento da pesquisa foram apontados como potenciais geradores de impactos negativos a saúde psíquica segundo a percepção dos participantes. Esses últimos merecem atenção no sentido de nortear não apenas ações preventivas, mas também ações de intervenção já que são apontados alguns efeitos deletérios a saúde psíquica. Ou seja, algumas descrições sugerem que além do sofrimento e mal-estar, alguns gestores já presenciam situações de comprometimento da saúde.

Por fim, buscou-se “Coletar sugestões de melhorias na atuação do professor-

gestor segundo a percepção dos participantes”. Os participantes apontaram aspectos que

consideram possíveis de serem aprimorados: Suporte institucional; Aprimoramento da comunicação com as pró-reitorias; Suporte jurídico; Melhor distribuição de pessoal; Capacitação e desenvolvimento dos chefes; Esclarecimentos aos docentes sobre a gestão Acompanhamento sistemático da Progesp; Reflexão e envolvimento dos docentes e técnicos; Conhecimento sobre atribuições e competências esperadas; Melhorias nos Processos de trabalho; e Estratégias de conciliação de papéis. Essas melhorias perpassam pelas condições de trabalho, as relações socioprofissionais e a organização do trabalho. Para cada uma delas foram apresentadas as expectativas de melhorias e/ou ações para serem implementadas. As sugestões podem ser analisadas pelos setores competentes a fim de se desenharem planos para o atingimento dessas melhorias. Esses direcionamentos podem colaborar com a promoção de saúde dos gestores e das equipes envolvidas.

Com o intuito de sintetizar a apresentação dos resultados, o quadro 20 nos mostra os achados da pesquisa vinculados aos objetivos específicos traçados.

Quadro 20 – Resultados vinculados aos objetivos específicos traçados OBJETIVO ESPECÍFICO RESULTADOS Compreender como os professores vivenciam a experiência de ser gestor.

Chegada à gestão: Tempo e funções desempenhadas; Falta de

conhecimento; Contexto de acesso à gestão; e as Especificidades do departamento que influenciam na gestão.

Diversidade de papéis: Não identificação X Identificação com a gestão;

Sobrecarga; Adoecimento; Abdicação; e Percepção dos docentes sobre a chefia de departamento.

Avaliação positiva: Colaboração da vice-chefia e da secretaria; Boa

relação e diálogo; Aprendizado; Realizações como gestor; e, Apoio institucional.

Avaliação negativa: Tensão constante; Conflitos interpessoais;

Processos administrativos e judiciais; Necessidade constante de mediação; Ausência de apoio institucional; Falta de recursos materiais e déficit de pessoal; e, Burocracia.

Identificar a percepção dos professores- gestores sobre seu contexto de trabalho, por meio da descrição

de aspectos

propulsores e

restritivos da atuação.

Aspectos propulsores: Política de capacitação e desenvolvimento;

Apoio institucional; Sistemas informatizados; Colaboração do vice; Colaboração da secretaria; Colaboração de outros gestores e docentes do departamento; Planejamento; Melhorias nos processos de trabalho; e a Organização do tempo.

Aspectos restritivos: Dificuldades de comunicação com as unidades;

Limitação de recursos; Déficit de pessoal; Sistemas informatizados; Ausência de preparação e conhecimento sobre a gestão; Violência e desrespeito; Ambiente conflituoso; Dificuldade de conciliar e mediar interesses; Processo de compras e utilização de recursos financeiros; Dificuldades na organização do tempo; Cobrança por produtividade e obrecarga; Descontinuidade da gestão; e, Normas e legislações – Burocracia. Investigar se aspectos na atuação percebidos como potenciais geradores de sofrimento, desgaste e mal-estar.

Potenciais geradores de sofrimento, desgaste e mal-estar: Conflitos

interpessoais; Cobrança por produtividade e a sobrecarga; Papéis diversos: ensino, pesquisa, extensão e gestão; Organização do tempo (Vida pessoal e trabalho); Ritmos de trabalho (prazo e pressões); Falta de Apoio jurídico; Violência e desrespeito; Falta de recursos; e Normas e legislações – Burocracia. Coletar sugestões de melhorias na atuação do professor-gestor segundo a percepção dos participantes.

Sugestões: Suporte institucional; Aprimoramento da comunicação com

as pró-reitorias; Suporte jurídico; Melhor distribuição de pessoal; Capacitação e desenvolvimento dos chefes; Esclarecimentos aos docentes sobre a gestão; Acompanhamento sistemático da Progesp; Reflexão e envolvimento dos docentes e técnicos; Conhecimento sobre atribuições e competências esperadas; Melhorias nos Processos de trabalho; e Estratégias de conciliação de papéis.

É valido ressaltar que alguns aspectos considerados como restritivos e dificultadores da atuação como, por exemplo, a falta de recursos, a burocracia, as normas e as legislações não aparecem nas melhorias sugeridas. Isso provavelmente se deve ao fato de que esses pontos não dependem da administração da Universidade. São direcionamentos advindos do Governo Federal e que a instituição tem estreita margem de gerenciamento. Outros aspectos que aparecem nos relatos precisam ser destacados pela forte influência que recebem do contexto sócio-histórico que vivenciamos. Por exemplo, a necessidade de reflexão ética, as dificuldades de relacionamento, pressão por produtividade são permeadas por influência das características presentes na contemporaneidade.

Na contemporaneidade observamos que não encontramos um caminho único e estável. Estamos envolvidos pela condição de incerteza que é permanente, em meio a uma liberdade que nos gera insegurança. Essas incertezas são vivenciadas de forma individualizada através de um contato superficial entre as pessoas, além de presenciarmos uma crise moral. É preciso agir com reflexão, pois não há um código que contemple o agir ético. Além disso, estamos inseridos na sociedade do desempenho, que nos exerce uma cobrança que não é apenas externa, ela já foi introjetada. Ela é realizada pelo próprio indivíduo, que ao mesmo tempo é agressor e vítima. É preciso dar espaço para a reflexão e sair do automatismo. É essa atitude reflexiva que irá permitir lidar as demandas do trabalho por meio de uma atuação sadia, permeada pela valorização do ser e por isso esse olhar reflexivo precisa ser estendido ao mundo do trabalho.

O diagnóstico apresentado nesse estudo fornece contribuições para a instituição pesquisada à medida que apresenta a percepção dos Chefes de Departamento sobre o seu contexto de trabalho e os impactos que ele gera na atuação desses profissionais. Portanto, a descrição desses resultados pode ser analisada pela instituição com o intuito de nortear a implementação de ações e/ou aprimoramento das ações existentes. Essa análise pode beneficiar outros docentes na gestão já que muitas das descrições são comuns na atuação dos professores-gestores. Além disso, o estudo apresenta um modelo de diagnóstico através de grupos focais online que pode ser aplicado a outras funções de gestão, bem como outros servidores de uma forma geral a fim de coletar informações específicas sobre a atuação desses profissionais. Por fim, as sugestões e expectativas apontadas pelos participantes podem servir de base para iniciar o processo de aprimoramento das políticas e ações relacionadas à gestão universitária, a fim de que elas proporcionem melhorias nos contextos de trabalho e diminuam os impactos negativos que podem gerar, atuando de uma forma

preventiva através da promoção do bem-estar no trabalho. Portanto, a figura 04 representa os três produtos desse mestrado profissional:

Figura 04 – Produtos e contribuições

Fonte: Elaborada pela autora (2020).

Além dos produtos citados na figura 04, foi possível consolidar os dados apresentados durante todo o grupo focal e apontar possíveis recomendações de ações a serem implementadas pela instituição contemplando as falas dos participantes e as recomendações de literatura (Apêndice D). Muitas dessas ações já existem na UFRN e poderiam ser apenas de aprimoradas e/ou melhor divulgadas. As sugestões apontadas não pretendem exaurir as soluções e encaminhamentos que podem ser adotados, servem apenas de ponto de partida para iniciar as discussões sobre as melhorias possíveis de serem implementadas nas políticas que envolvem aspectos da gestão universitária, bem como mobilizar futuros diagnósticos organizacionais. Essa mobilização institucional é um caminho para promover a promoção da saúde a partir das melhorias nos contextos de trabalho.

Mesmo contemplando alguns aspectos que são gerais da atuação do professor- gestor, é preciso pontuar que o estudo apresenta lacunas, pois não consegue contemplar especificidades de outras funções de gestão. Em relação a categoria estudada, não foi possível ter a representação igualitária de todos os centros acadêmicos. Isso pode ter deixado de contemplar alguma realidade específica do centro que não participou do estudo, o que pode ser considerado outro fator limitador da pesquisa. Por fim, a outra limitação percebida foi que devido à complexidade das temáticas abordadas, a discussão foi limitada

1- Sugestão de modelo de diagnóstico do contexto de trabalho por meio de grupo focal online.

2- Resultados do diagnóstico da percepção dos Chefes de Departamento sobre seu contexto de trabalho e os impactos na saúde psíquica.

3- Sugestões de melhorias no âmbito da gestão apontadas pelos participantes.

por um tempo de duas horas de cada grupo focal e poderia ter havido uma exploração maior dos assuntos abordados.

Para futuros estudos, sugere-se que outras categorias de gestão sejam analisadas a fim de captar as especificidades de atuação dos gestores. Essa investigação sobre a relação do contexto de trabalho e a saúde psíquica pode ser ampliada para outros servidores que não estejam na posição de gestão. Desse modo, a instituição pode aperfeiçoar suas ações no âmbito do bem-estar no trabalho. Além disso, os próximos estudos podem utilizar o modelo de diagnóstico proposto através de grupos focais online e adaptá-lo para ser realizado através de mais de um encontro a fim de possibilitar ainda mais o aprofundamento dessas temáticas complexas. Por fim, é preciso destacar que outras Instituições Federais de Ensino Superior podem se beneficiar dos resultados desse diagnóstico pois, conforme observado na revisão de literatura, apresentam uma realidade semelhante.

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