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customer satisfaction, product resilience, less aftersales resource

and ultimately better profitability.”

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favorece a sua integração numa nova cultura organizacional. Por outro lado, estes fatores são fundamentais para que a Gestão do design consiga adaptar-se a uma sociedade complexa e incorporar uma cultura de design.

O Design pode ser usado para fazer a diferença no mundo dos negócios. A empatia com o consumidor é fundamental. Um conhecimento sobre os clientes ou consumidores é algo que deve ser tido em conta aquando a produção das ideias. Existem convergências de opiniões e explicações acerca do papel e funções que um gestor do design na organização. Encontramos dificuldades no entendimento sobre o papel e aresponsabilidade do gestor do design na estrutura ou hierarquia de uma organização.

Se o Design não atender às necessidades ou desejos do consumidor, os serviços e os produtos serão comprometidos. O designer tem a obrigação de conciliar padrões de estética, qualidade e ética com os requisitos da finalidade empresarial. assim como ter em conta os valores da comunidade e restrições implícitas.

Estamos perante a procura de equilíbrio entre as necessidades dos gestores com as necessidades dos usuários previstos no processo de design. Esta será uma tarefa do design. Pretende-se alcançar que organizações sejam motivadas pelo Design. O desenvolvimento de métodos para avaliar os benefícios econômicos resultantes da interação com o Design, nomeadamente, a avaliação da criatividade, inovação e a competitividade ao nível da gestão do design, tornam-se ferramentas fundamentais.

No artigo de opinião, “An International Perspective”, Raulik Murphy (2008), propõe um Sistema Nacional de Design sustentado em 4 pilares estruturais.

1| Promoção | Associada à ideia concreta da existência de centros de design, a concretização de exposições, publicações, prémios, assim como conferências vocacionadas para o tema e para o público em geral.

economizando desta forma tempo e dinheiro. Ao longo das últimas décadas, são vários os estudos que argumentam que o investimento em design torna as empresas mais lucrativas, ou seja, investir em design é

considerado rentável para as empresas. Segundo o estudo da

Teknikföretagen, conceituada empresa Sueca de estudos de

mercado, realizado entre 2006 e 2010, concluíu que a diferença de rentabilidade entre empresas que investiram em design e as que não o fizeram, é mais de 50% a favor do investimento feito. Este mesmo estudo, revela 7 anos mais tarde, que as empresas que investiram em design de modo consistente, estratégico e inovador continuam a ser 50% mais lucrativas do que as empresas que não o fizeram.

Num outro estudo, oerientado pelo Centro Português de Design

[02], 90% dos designers entre os 22 e os 39 anos trabalham por

conta de outrém. Mais de 50% dos designers entre os 40 e os 49 anos trabalham por conta própria ou em colaboração com empresas de design e 2/3 dos designers concentram-se na região de Lisboa e Vale do Tejo e 78% dos designers são licenciados, 44% exerce a profissão há 5 ou menos anos. A gestão do design tem vindo a acompanhar gradualmente as evoluções da gestão (Mozota, 2003). A necessidade de flexibilidade, de autonomia e de um foco no consumidor

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Este modelo é representativo do grau de complexidade do design dentro das organizações.

Considera que existe uma relação positiva entre os rendimentos mais elevados e o posicionamento do design na organização. Distingue quarto níveis de atuação do design. As empresas são divididas por níveis consoante a intervenção do design, com uma intervenção mais estratégica na estratégia global da organização ou sem intervenção estratégica.

De acordo com o diagrama apresentado, o primeiro nível de desenvolvimento dos produtos não é uma tarefa efetuada por designers. Durante o processo não é considerada a perspetiva do usuário. A solução baseia-se na função e na estética. Já num segundo nível existem preocupações do design exclusivamente viradas para forma final do produto. Segundo este esquema, essas tarefas podem ser executadas por técnicos ou desenhadores profissionais.

No terceiro nível, o design é visto como um processo de desenvolvimento e é integrado logo na etapa inicial do processo. A partir do problema encontrado desenvolve uma solução. Este nível de atuação pressupõe, capacidades e uma variedade de habilidades por parte do designer e da restante equipa.

Num quarto nível, pressupõe-se uma estratégica de acordo com os objetivos globais da organização. O designer trabalha diretamente com a gestão e sobre a visão da organização. O foco principal é sobre o processo de conceção em relação à estratégica da organização.

Através deste método, concluíu-se que empresas orientadas para o design são muito mais propensas a desenvolver novos produtos. 2| Suporte | O aconselhamento e monitorização, programas

sectoriais, demonstrações e demais atividades ou informação que tenham como alvo principal a indústria e a criação de PME - Pequenas e médias empresas.

3| Educação | Foco no ensino do design para que o designer tenha formação de base consistente.

4| Política ou estratégia nacional do design | Estratégias de Governo ou orientadas por este órgão, que com foco nos principais stakeholders, como a indústria, o sector do design, assim como os próprios designers.

O design integrado na organização permite o desenvolvimento de soluções para determinados problemas e necessidades sociais (Cooper, Hands, & Wootton, n.d.). A integração do Design ao nível das organizações deve fazer parte de um plano de gestão do design na empresa, permitindo assim o desenvolvimento de soluções para determinados problemas e necessidades de acordo com a visão e estratégias de gestão da organização.

Um processo de gestão do design, pode tirar proveito do seu foco sobre o consumidor, de forma a melhorar a sua experiência com o cliente, quer ao nível da apresentação da organização e dos seus produtos e serviços de uma forma coerente e convincente - diferenciando-se da concorrência e tornando-os atraente para o usuário.

Nas organizações mais avançadas ao nível da gestão e inovação, o Design é usado ao nível da estratégia ao mais alto nível da gestão da organização. Proporciona novas oportunidades de crescimento, a implementação, garantindo a proximidade e interação com o consumidor.

O modelo de Design Ladder ou Design Staircaise, desenvolvida em 2001 pelo Danish Design Center (DDC) é uma ferramenta para classificar que o nível de atividade de design pode ter várias formas na empresa.

“Design Management is