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possível e com menor investimento económico”

Chaves, Norberto, 2003, p.18

38 Identidade gráfica principal

da RTP | Logótipo | Versão reduzida positiva.| 2014 39 Identidade gráfica da RTP | Logótipo | Versão reduzida positiva.| 2014 40 Identidade gráfica da RTP |

Logótipo | Versão reduzida positiva para emissão.| 2014

41 Identidade gráfica da

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42 Coleção de antigos pins RTP |

Blog de Rui Pinto (colecionador)

43 Proposta de pins desenvolvida

para a RTP em 2013 – Autora

44 Logótipo para o 57º

aniversário da RTP | Autora

Numa sociedade moderna e concorrencial como a nossa, expor sinais errados é um risco que não devemos correr. Cada vez mais tornamo-nos mais exigentes com as imagens, comportamentos e com os sinais visuais que transmitimos uns aos outros. A crescente preocupação da imagem gráfica tem sido uma constante na nossa sociedade. Quanto mais apelativa for a identidade mais interessante se torna o seu produto e a imagem projectada para a sociedade que por sua vez, começa a compreender e a decifrar facilmente os sinais transmitidos. De acordo com Chaves (2003, p.30), a identidade visual, em parte responsável por essa interação divide-se em duas grandes famílias de signos: os logótipos (marcas gráficas baseadas no nome) e os símbolos (marcas gráficas de natureza não-verbal, capazes de trabalhar separadas do logótipo). Estes por sua vez são os chamados signos identificadores primários diretamente relacionados com o ambiente gráfico e cromático.

O logótipo é um dos mais importantes elementos que fazem parte desta forma de promoção de produto. Um logótipo bem desenhado deve ser apropriado à empresa ou instituição para a qual foi criado, deverá ser esteticamente agradável e por último deverá refletir a credibilidade dessa mesma empresa ou instituição.

Nos nossos dias a criação de um logótipo é um processo mais complexo que há 50 anos atrás. Esta forma de comunicação reúne uma série de propriedades que resumem visualmente a identidade da empresa ou instituição. A complexidade deste elemento passa por questões de ordem de cultura interna de uma empresa ou instituição até à sua projeção para o exterior.

A originalidade e versatilidade do logótipo são postos à prova muitas vezes nas pequenas aplicações num simples cartão de visita até à aplicação em outdoors e spots publicitários quer em televisão quer na Internet. Aqui o importante será manter sempre a sua personalidade e coerência gráfica dos vários elementos que compõem a sua Identidade Visual. Qualquer pequena falha no sistema poderá ameaçar toda a Identidade Empresarial. Neste sentido, e como início deste processo, a aposta num bom logótipo é fundamental para que funcione como recurso visual de associação de ideias de uma empresa ou de uma qualquer marca. Para que esta função associativa funcione existem dois caminhos a explorar: A marca verbal: o logótipo; e a marca gráfica: marca ou símbolo.

No primeiro caso, a marca verbal ou logótipo é um ponto de partida para a elaboração de uma imagem gráfica. O nome da empresa ou do produto é transformado numa expressão gráfica que dá origem ao logótipo. Por outro lado, a marca gráfica, é aquele símbolo que servirá para identificar, de modo rápido a empresa ou os produtos da mesma.

O logótipo é composto por uma palavra ou várias palavras identificadoras, manipuladas de forma a construir um

determinado significado e assim poder refletir a identidade e o carácter de uma empresa ou instituição. Os logótipos formam uma parte vital na apresentação de um produto ou serviço de uma empresa ou instituição. Na sua grande maioria o logótipo é o nome da empresa ou da marca, e tende a ser o mais original possível. O objectivo deste elemento é essencialmente estabelecer uma referência distinta e apropriada que distinga a empresa das restantes. A aposta numa forma gráfica única. Um desenho bem conseguido é uma grande ajuda a um

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entendemos que uma boa escolha dos valores cromáticos para um logótipo é um bom caminho para uma memorização de uma marca. Essa cor associada a uma forma, reflete e promove os valores e os objetivos da empresa.

No caso prático da RTP, as cores corporativas são utilizadas como códigos cromáticos para distinguir os diferentes canais da Rádio e Televisão de Portugal.

Sendo a RTP uma das principais marcas audiovisuais

portuguesas, o logótipo numa assinatura simples e eficaz de identificação imediata, e poderá desdobrar-se em múltiplos conteúdos e suportes de comunicação.

A cor azul, como um capital de marca é reconhecida por todos portugueses.

O Logótipo da RTP Rádio e Televisão de Portugal é composto pelos elementos pela marca e designação social. Otimizado e apresentado em três versões de forma a que o mesmo seja versátil, sem perder a sua identidade gráfica.

A assinatura principal e versão secundária são essencialmente utilizadas para os suportes de comunicação e imagem da RTP. Versátil e estruturada para o economato e comunicação para exterior.

reconhecimento da empresa e a uma fácil memorização por parte dos clientes.

Uma Identidade Corporativa bem conseguida não é somente um simples logótipo, mas deverá partir de um bom logótipo. Já referimos anteriormente algumas das propriedades que o logótipo ter, como por exemplo a qualidade, a originalidade e a credibilidade. No entanto quando pensamos criar um logótipo, devemos estabelecer logo de início quais os critérios a seguir para definir as características finais do logótipo.

Muitas vezes sentimos o impulso de seguir uma determinada moda do momento. A moda é algo muito efémero pelo que se seguirmos esse critério o logótipo terá de ser redesenhado constantemente, o que vai contra os princípios de um bom logótipo. Um logótipo em constante mudança faz com que o recetor não o memorize com tanta facilidade. Um logótipo deverá ser um elemento simples de forma que seja facilmente identificado. A versatilidade, ou seja, a facilidade de adaptação a vários suportes, como por exemplo, o papel, o ecrã, quer em televisão ou Internet e ainda nos vários elementos de merchandizing, é outra das características de um bom logótipo. A consistência de um logótipo avalia-se na sua capacidade de comunicação e manipulação das partes. Quando definimos determinada cor para um logótipo, é importante manter sempre o mesmo valor cromático nas diversas aplicações para não criarmos dúvidas no recetor. Se hoje o logótipo é apresentado em azul e amanhã o mesmo elemento é apresentado em amarelo, podemos criar indefinição no recetor e logo o afastamento do mesmo pela falta de coerência sentida. Da mesma forma quando escolhemos a tipografia associada para uma determinada linha gráfica, esta também deverá ser mantida de uma forma coerente.

A quebra destes princípios tornará a marca sem consistência, sem força de comunicação. A nossa capacidade de memorização depende da forma como percecionamos o que nos rodeia e também da forma como o que nos rodeia nos é apresentado. No caso de um logótipo pressupõe- se que ele deve ter a capacidade de ser memorizado pelo recetor. As qualidades anteriores já são um grande contributo para essa memorização, no entanto a cor é um dos elementos mais importantes nesta fase.

Se partirmos do princípio que o ser humano é confrontado com uma nova marca, o que mais rapidamente memoriza é a cor,

45 PressKit | Versão 1.0 |

Identidade RTP1 | Brandia Portugal, 2008 | Versão ainda disponível em 2016

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46 Exemplo de grelha de

construção de marca gráfica. Rebranding apresentado pela empresa outsourcing Ana Cunha Brand em 2014.

47 Exemplos das capas

dos Kits de normas das antenas de rádio da RTP.

48 Referências cromáticas em Kit

de normas.| em uso em 2106

49 Kit - Identidade gráfica da RTP

Madeira | Logótipo | Versão positiva.| em uso em 2106

Com as referências de cores normalizadas em nomenclatura Pantone[01], as mesmas fazem parte do livro de normas para a

correta utilização da Marca Gráfica RTP.

As referências cromáticas dos logótipos são referenciadas também em CMKY e RGB de acordo com o seu suporte e aplicação, conforme exemplo abaixo do logótipo da RTP Madeira.

A tipografia é um elemento essencial à ordem estrutural e formal relativa à comunicação escrita. A utilização, coerência e referência da família de tipos, adequada à comunicação escrita deverá também ser referenciada em manual de referência.

[01] Pantone, Inc. é a referência sobre a cor, fornecedora de sistemas de cores e tecnologia de ponta para comunicação precisa da cor. Considerado como líder de mercado na cor.

Esta versão é utilizada em economato e comunicações, mas essencialmente com a função da marca gráfica utilizada para a emissão pela sua simplicidade de elementos e legibilidade em tamanhos reduzidos em ecrã. Com uma redução dos elementos tipográficos, composta apenas pelo símbolo e sigla RTP. Neste caso, existe disponível duas versões, principal e secundária, a serem utilizadas de acordo com as exigências gráficas de composição impostas pela organização.

A normatização de uma Identidade Visual é representada no Manual de Identidade Visual, onde estão considerados todos os estudos de construção e aplicações da marca. O seu objetivo do manual é apresentar os recursos necessários para uma correta aplicação dos elementos estruturais da Identidade Visual. O símbolo é uma peça chave do sistema de identidade da companhia, pelo que a correta utilização deste elemento de acordo com as suas configurações é fundamental.

Para além da marca gráfica nas suas diversas aplicações e suportes devem ser considerados os vários subsistemas de identificação. Estes subsistemas são compostos por identificadores corporativos, nomeadamente, as cores, a tipografia, a sinalética ligada ao ambiente das organizações. Estes últimos funcionam como símbolos de transmissão de informação simplificada que colaboram com a gestão estratégica da marca.

O caso específico da marca gráfica RTP – Rádio e Televisão de Portugal segue à risca as referências cromáticas impostas.

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No caso do grupo das antenas de rádio[01], são normalizadas

as identidades da Antena1, Antena 2 e Antena 3, sendo que as restantes não têm quaisquer referências de normas gráficas elaboradas.

Apoios e parcerias | Normas para Publicidade Institucional e envio de material em formato digital

Todos os logótipos das marcas do Grupo RTP estão disponíveis na página institucional da empresa, no qual a agência ou promotor terá acesso através de um login e respetiva password fornecido pela RTP.

As normas gráficas, seguem essencialmente os formatos de texto e imagem, tempos, cores, entre outras. “As campanhas de

carácter institucional devem ser identificadas no início de cada anúncio (spot) com a seguinte informação: //Designação: PUB (15 linhas- branco- bold 7%) INSTITUCIONAL (10 linhas-branco- bold 7%) //Posição: canto superior direito (tabelado à direita) //Fonte: Gill Sans Light //Duração: 3 segundos. O spot para televisão deverá ter uma duração entre 15’’ a 20’’ e ser enviado à RTP até três dias antes do início da campanha. A marca RTP deverá estar inserida durante os últimos 5 segundos do filme e, se possível, no canto inferior direito. O spot não deve conter referências comerciais.” (...) no ficheiro deve apenas constar o spot de publicidade com um frame de imagem a negro imediatamente antes e dois frames de imagem a negro imediatamente após o spot. Os spots sujeitos a validação deverão ser enviados em baixa resolução para o responsável de campanha previamente indicado, antes da entrega do ficheiro final via FTP. Esta validação terá de ser feita atempadamente de forma a que o ficheiro final do spot esteja na plataforma três dias antes do início da campanha. Os spots deverão ser identificados com o nome do produto, título da campanha e duração do ficheiro.”

[01] “a transmissão unilateral de comunicações sonoras, através de uma rede de comunicações electrónicas, destinada à recepção em simultâneo pelo públi- co em geral” ( Lei nº 54/2010 de 24 de Dezembro)

50 Excerto da página institucional RTP

para apoios e parcerias | 2016

51 Página institucional RTP 2016

para acesso à Identidade Gráfica | atualizada a Junho de 2016

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Numa organização corporativa, podem ser considerados quatro tipos principais de identificadores corporativos (Schmitt, 2002); Propriedade (sede, escritório, frota de veículos, etc.) | Produtos (linha de produtos e/ou de serviços) | Apresentações visuais (identidade visual, logotipos, logomarcas, displays, embalagens, etiquetas, material de ponto-de-venda, música de fundo, merchandising) | Publicação e divulgação (propaganda, catálogos, folhetos, formulários, manuais, media).

O uso da marca RTP em eventos ou programações especiais é também por si só uma estratégia de valor de marca corporativa, conforme figura anexa.

Para Norberto Chaves, o identificador corporativo “es un

signo visuale de cualquer tipo cuya función específica se ala de individualizar una entidade.”

Para além de poderem ser considerados identificadores

espontâneos, também pode entrar no grupo de identificadores de função planeada. Escolher um identificador corporativo de forma adequada, permite aumentar as garantias de uma correta identificação com o perfil estratégico da organização, “no

menor tempo possível, e com a menor inversão económica”

(Chaves, 2008). Os identificadores corporativos têm duas funções diretamente associadas. Função designativa, que identifica ou designa o emissor e a função valorativa com a carga semântica do nome institucional, e resultado do seu posicionamento perante o público.

“Escolher adequadamente