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estacionário, entre outras ações” Relatório de Sustentabilidade 2010, p

61 Marca gráfica da RTP

Informação | Extinta em Setembro de 2015

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profissionais da área da imagem e vídeo, nomeadamente, o técnico de imagem, Pedro Barrigana, a produtora de conteúdos, Maria João Cargaleiro e dois repórteres de imagem Rui Capitão e Eduardo que percorreram o país para recolher as melhores imagens de Portugal e das suas gentes.

Como gestor do projeto Ricardo Andrade, na altura responsável da Área de Promoção na sede em Lisboa.

O conceito para a Identidade, foi concebida e apresentada pela autora, à anterior Direção de Programas, Hugo Andrade. Aprovado o conceito, a equipa dispôs de tempo de criação e produção de cerca de 3 meses, ou seja, de meados de Novembro de 2012 a finais de Janeiro de 2013.

A planificação inicial precavia uma série de filmagens de norte a sul do país, sobre as quais deveriam ser selecionados pequenos excertos, que após tratamento de cor, formaram a base de vários separadores de antena e de publicidade da RTP1. Durante estes três meses, os procedimentos entre a equipa foram estruturados de forma que o conceito inicial proposto fosse naturalmente seguido e os prazos de lançamento da identidade, fossem literalmente cumpridos.

Neste ano, a frota automóvel foi identificada com imagens representativas dos valores e conteúdos de referência da RTP: inovação, diversidade, ambiente, atualidade, música, desporto e mundo, de acordo com o conceito para assinatura da marca.

“RTP, sempre ligados”.

Pela primeira vez foi lançada a loja online RTP, com diversos produtos e serviços da marca RTP, na qual “se podem encontrar

produtos das várias marcas do grupo, merchandising, CD’s e DVDs, livros de autores RTP e ainda experiências que se identificam com o posicionamento de cada uma das principais marcas RTP.” Relatório de Contas RTP - 2013

62 Identidade Visual Corporativa;

Separadores de publicidade para a RTP 1 (2013 a 2015)

63 Proposta de identidade

apresentada pela autora desta tese, para os separadores de antena para programas de rádio com promoção em televisão, relativos às 3 Antenas principais de rádio do grupo RTP - 2013

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1.9.1. Separadores de Publicidade

De acordo com o Art.º 3º do Código de Publicidade em vigor, entende-se por conceito de Publicidade, “qualquer forma de

comunicação feita por entidades de natureza pública e privada, no âmbito de uma atividade comercial, industrial, artesanal ou liberal, com o objectivo direto ou indireto de:

a) Promover, com vista à sua comercialização ou alienação, quaisquer bens ou serviços.;

b) Promover ideias, princípios, iniciativas ou instituições.”

Em televisão existem regras de publicidade, adequadas às leis da televisão, nomeadamente no que diz respeito ao cumprimento da obrigação identificação e separação da publicidade televisiva e da televenda. Conforme a alteração da Lei da Televisão, aprovada pela Lei n.o 27/2007, de 30 de Julho, que veio transpor a Diretiva n.o 2007/65/CE, do Parlamento e do Conselho, de 11 de Dezembro e alterou, no seu todo, a Lei da Televisão, nomeadamente no que toca à publicidade neste suporte, “Entre programas e nas suas interrupções,

pela inserção de separadores óticos e acústicos no início e fim de cada interrupção, devendo o separador inicial conter, de forma percetível para os destinatários, e consoante os casos, a menção “publicidade” ou “televenda”; Havendo fracionamento do ecrã, através da demarcação de uma área do ecrã, nunca superior a uma quarta parte deste, claramente distinta da área remanescente e identificada de forma percetível para os destinatários com a menção “publicidade”; A publicidade televisiva e a televenda podem ser inseridas contanto que não impliquem um aumento do nível do volume sonoro aplicável à restante programação e que não atentem contra a integridade dos programas e tenham em conta as suas interrupções naturais, bem como a sua duração e natureza e de forma a não lesar os direitos de quaisquer titulares: (i) entre programas e nas interrupções dos programas, (ii) utilizando a totalidade do ecrã ou parte deste.”

A alteração ao art.º. 8º do Código da Publicidade (Decreto Lei no 6/95, de 17 de Janeiro) e simultaneamente com o início do funcionamento da Comissão de Aplicação de Coimas em Matéria da Publicidade, instituiu a obrigatoriedade para todos os canais de televisão (e no caso de publicidade para a

rádio) de procederem à separação da programação diária em alinhamento e da publicidade através da introdução de um separador obrigatório. Este novo separador, deve ser inserido no início e no final de cada espaço publicitário. De acordo com a alínea 3 do mesmo artigo esse mesmo separador, “é constituído

na rádio, por sinais acústicos, e, na televisão, por sinais óticos ou acústicos, devendo, no caso da televisão, conter, de forma percetível para os destinatários, a palavra «Publicidade» no separador que precede o espaço publicitário”.

64 Conjunto de separadores de

Publicidade para RTP1– Identidade 2013 a 2015 | Autora

108 65 Exemplo de pictograma “mosca” e âncora utilizadas no Telejornal da RTP1 | 2016 1.9.2. “Mosca” e âncora

Partimos do princípio que a leitura de um símbolo gráfico deverá ser possível em todas as manifestações e tamanho adequado ao suporte em si. O termo “mosca[01]” é aplicada a um identificador

gráfico constituído por um pictograma dimensões reduzidas o qual é colocado dentro dos limites da área visível do ecrã. Funciona como uma referência de identificação de canal / emissão ou de reportagens e programas que o identifiquem. Embora ocupe uma área restrita no formato 16x9, este é um identificador gráfico que deve ser imediatamente compreensível e reconhecido. É utilizado somente em ecrã, de forma contínua durante a emissão e retirado nos momentos de publicidade. A necessidade de utilização deste identificador gráfico, surge quando a oferta também aumenta e se torna possível sintonizar vários canais. Num processo de zapping[02], esta “mosca” de

forma imediata identifica o canal de televisão sintonizado. Na sua maioria estes identificadores não têm qualquer animação, no entanto com os avanços tecnológicos já se torna possível a criação de animação gráfica para estas “moscas”. No caso da RTP, alguns destes identificadores já são animados de acordo as especificações técnicas existentes para as diversas emissões. A “âncora”, conforme o nome indica, é um identificador gráfico que sustenta e orienta todos os restantes identificadores que suportam informação de conteúdo. Este tipo de identificador gráfico, regra geral na RTP, faz parte do conteúdo de um grupo de programas de informação, diária e não diária. Na sua maioria, os programas de entretenimento da RTP não contemplam este tipo de identificador gráfico.

[02] Prática habitual do espectador para mudar de canal utilizando o comando como controle direto.

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1.9.3. Barra de oráculos e updates

A “barra de oráculo” é um identificador gráfico, essencial para suporte de texto ou legenda em emissão. Este elemento faz parte do alinhamento gráfico de um programa de televisão. Primordialmente com carácter informativo, no qual cada elemento contém também a identificação e nomenclatura do bloco informativo.

Dentro da estrutura dos produtos, serviços ou programas de televisão, este é elemento animado, no qual é considerado um tempo de leitura suficiente de acordo com informação escrita que o mesmo suporta. Comporta ainda a função especifica de suportar a informação escrita do nome e a função de um convidado para uma entrevista e do próprio entrevistador/ moderador.

Este identificador gráfico pode ser constítuido com diversas variantes de acordo com o conteúdo escrito a apresentar. Como variação deste “oráculo”, na informação diária é usado um outro identificador semelhante e com a terminologia de “update”. Neste caso, é utilizado como suporte de uma maior quantidade de texto.

De acordo com a identidade visual do produto ou serviço, a sua forma gráfica deve estar de acordo com o conceito e formato do programa de televisão ao qual corresponde.

66 Exemplo âncora com

barra de oráculos do Telejornal | 2016

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elementos identificadores e ilustrativos deverão seguir a

Identidade gráfica pré-estabelecida de forma a evitar a dispersão dos identificadores corporativos, que por sua vez acaba por distrair o público / espectador.

Os mapas são recursos visuais gráficos utilizados em infografia essenciais na ilustração da notícia. Neste caso, a necessidade de identificação dos locais são uma ajuda preciosa como complemento gráfico visual de localização.

1.9.4. Infografia geral

O desenvolvimento e a diversidade das aplicações audiovisuais, permitem-nos expandir a criatividade e a funcionalidade das diversas aplicações gráficas audiovisuais. Ráflos (2003) considera que a diversidade das aplicações audiovisuais, “requiere

el desarrollo de todo programa y la necessidad de que se posicione com la máxima notoriedad en el panorama televisivo conllevan toda una serie de aplicaciones de diseño audiovisual”.

Os critérios e as bases de sustentação da criação deste tipo de informação visual, têm mesmo carácter de preocupações já anteriormente apresentadas sobre a criação da Identidade Visual audiovisual. A criação gráfica deve seguir determinados parâmetros predefinidos e aplicados de forma a permitir uma permeabilidade formal entre as regras que permitem que esses desenhos audiovisuais possam ser reconhecidas como parte do todo. Para tal serão necessárias as referências visuais já referidas anteriormente, nomeadamente, cromáticas, tipográficas e formais.

Para além dos elementos gráficos que já identificamos neste capítulo existem outros que tomam especial relevância dentro de um bloco informativo.

A Infografia ou infográficos são representações visuais de dados ou conteúdos. Estes elementos gráficos são utilizados para transmitir uma série de conteúdos escritos na sua forma visual mais simples e direta. Os dados podem ser sintetizados e representados através de pictogramas, mapas ou linha de tempo. Este é um um recurso visual gráfico complexo que por norma utiliza uma combinação entre ilustração, cor, tipografia, fotografia, pictogramas, entre outros, elementos gráficos. As áreas de Infografismo em televisão trabalham em conjunto com a informação. O desenho audiovisual tem um papel fundamental nos blocos informativos diários.

A notícia, previamente selecionada, é submetida ao discurso audiovisual sob uma ordem de prioridades e critério editorial definido pela Direção de Informação.

Durante a emissão dos espaços informativos a informação chega ao público na forma de uma realidade criada. Para reforçar a veracidade da notícia, o jornalista recorre à construção do desenho audiovisual através de elementos identificadores que ilustrem a mensagem a transmitir. De referir, que esses

“a infografia como um