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Demolições, despejos e deslocamento: a atuação do Programa de Cortiços no

perímetro do Projeto Nova Luz

A im de identiicar a problemática da moradia para a população de baixa renda, a caracterização da população residente e as políticas públicas em curso na área do Projeto Nova Luz, foi iniciada uma pesquisa junto aos arquivos da Secretaria Municipal de Habitação sobre a atuação e consequências do Programa Municipal de Cortiços no perímetro do projeto. Foram catalogados os cortiços exis- tentes na área, analisadas as ichas sociais dos moradores de cada um dos cortiços e identiicada a destinação dos imóveis após as intimações junto aos proprietários e as políticas públicas aplicadas sobre as famílias remanejadas, seja no caso de fechamento dos cortiços por interdição ou mudança de uso, opções dadas pelo programa, seja pelas desapropriações intencionais para a liberação de áreas necessárias ao Projeto Nova Luz. Esta pesquisa foi realizada entre os anos de 2010 e 2011, quando já tinham ocorrido as primeiras demolições na área, porém antes da elaboração do projeto pelo Con- sórcio Nova Luz.

Em 2005 a gestão do prefeito José Serra retomou o Programa de Cortiços, criado originalmente na gestão da prefeita Luiza Erundina (1999/2002), com o objetivo de aplicar a Lei nº 10.928, de 8 de ja- neiro de 1991, conhecida como Lei Moura5, nos cortiços das subprefeituras Sé e Moóca. O Programa,

integrado ao Programa de Atuação em Cortiços da CDHU, contabilizou inicialmente 53 cortiços no perímetro do projeto Nova Luz.

O programa de Recuperação de Cortiços da gestão 1989/1992 teve como objetivo a ixação da popu- lação encortiçada em seu local de moradia, em resposta às reivindicações dos movimentos populares, liderados, sobretudo, pela União dos Movimentos de Moradia (UMM), e pela Pastoral da Arqui- diocese de São Paulo. Com o programa, o tema da moradia em cortiços saía do âmbito do simples atendimento aos moradores para entrar na pauta das políticas públicas. O Programa foi formulado por cogestão entre o poder público, os movimentos populares e suas assessorias. Tinha como obje- tivo inanciar a aquisição de imóveis às associações de moradores e a posterior reforma destes, de acordo com a exigência das famílias moradoras, com estímulo à autogestão de empreendimentos inanciados pela PMSP e a constituição de instrumentos jurídicos que garantissem a permanência dos moradores em seus locais de origem. Caso as reformas fossem inviáveis, seriam construídos em- preendimentos de pequeno porte.

De 1993 a 2000, na gestão dos Prefeitos Paulo Maluf e Celso Pitta, os empreendimentos em curso fo- ram paralisados e a equipe de cortiços existente na prefeitura foi desarticulada, dando-se prioridade à população moradora de favelas. Na gestão da Prefeita Marta Suplicy e do Secretário de Habitação Paulo Teixeira, iniciada em 2001, os convênios com as associações de moradores foram retomados. 5 A Lei Municipal 10.928, conhecida como Lei Moura, é responsável por deinir o que é um cortiço e determinar as condições mínimas de habitabilidade que seriam parâmetros para a iscalização. A Lei visa ainda combater a exploração pelos altos aluguéis cobrados, exigindo que o locador ou sublocador exponha todas as contas do imóvel aos moradores. O Decreto 33.189 de maio de 1993, que regulamenta a lei, prevê multas pelo descumprimento das regras até a desapropriação por utilidade pública ou interesse social, mantendo a destinação residencial pelo poder público. No caso de interdição por risco grave ou iminente o proprietário ou locatário é intimado a providenciar a reforma imediata do cortiço e, quando não o izer, a prefeitura é responsável pelas obras necessárias à eliminação do risco, podendo decretar a desapropriação do imóvel para interesse social.

112 113 O Programa de Cortiços – Reabilitação da Moradia Coletiva, da gestão da Prefeita Marta Suplicy,

passou a atuar em três eixos: capacitação dos moradores, iscalização (aplicação da Lei Moura) e intervenção. De acordo com a Resolução 15 do Conselho Municipal de Habitação, a intervenção poderia ocorrer de três formas: em parceria com entidades públicas ou privadas; por meio de deter- minações ao proprietário que realiza as melhorias necessárias com seus próprios recursos; e por meio de imposição ao proprietário que poderia inanciar a melhoria pelo Fundo Municipal de Habitação, onde o próprio imóvel encortiçado seria dado como garantia, sob as condições de permanência dos moradores pro 30 meses a partir do término das obras e da manutenção dos valores de locação sem aumento, além da correção anual conforme prevista em lei.

O Programa de Cortiços na gestão Serra-Kassab

A gestão Serra/Kassab deu sequência ao Programa de Cortiços da gestão anterior com algumas mu- danças signiicativas em relação ao programa original criado na gestão da Prefeita Luiza Erundina, sobretudo no que diz respeito à permanência da população residente e à interferência nas decisões de uso do imóvel pelos proprietários.

A ação principal foi a aplicação da Lei Moura nos cortiços pertencentes às Subprefeituras da Mooca e da Sé, área escolhida por ter sido objeto de estudo do Programa de Atuação em Cortiços (PAC), do CDHU, em 2000, onde foram mapeados 1.648 cortiços. A Sehab atuou em parceria com a CDHU di- recionando a população removida para os programas de crédito habitacional e aproveitando o banco de dados do PAC para a iscalização e ação nos cortiços, unido ao antigo cadastro os novos cortiços identiicados, removendo deste os que não se apresentavam mais como habitações encortiçadas. Em quase uma década, 562 imóveis deixaram de ser cortiços e 609 se transformaram em cortiços, repre- sentando 77% de alterações no mapeamento original da CDHU, de 2000 (LÓPEZ, 2010).

A metodologia do programa consistiu em vistorias iniciais utilizando os instrumentos “Formulário de Vistoria Prévia”, cujo objetivo foi a apresentação de um panorama geral do imóvel subdividido em quatro macro itens: salubridade, estrutura, instalação e segurança contra incêndio; e o “Formulário de Recomendação de Obras”, emitido aos imóveis que necessitavam de reparos. O programa deiniu que as vistorias e o acompanhamento social fossem feitos por arquitetos, engenheiros e assistentes sociais, com o principal objetivo de:

[...] recolher dados sócio econômicos dos moradores, dados edilícios dos imóveis, e prestar esclareci- mentos sobre os tipos de atendimentos habitacionais vinculados ao Programa de Cortiços que estão disponíveis. Além disso, a equipe orienta sobre a necessidade de se adequar o cortiço à Lei Moura, apresentando os direitos e deveres de cada parte, explícitos na Legislação. (LÓPEZ, FRANÇA e COSTA, 2010, p. 63).

O primeiro passo do programa era intimar o proprietário do imóvel encortiçado que, após receber as recomendações das obras necessárias, pôde optar pela reforma e adequação à Lei Moura ou pela mudança de uso do imóvel. Caso a opção escolhida fosse a reforma, o programa previa que o proprietário apresentasse um cronograma de obras à prefeitura, que deveria acompanhar a realização da reforma e dar assistência social às famílias moradoras dos cortiços quanto à “[...] orientação para a convivência no condomínio, estabelecendo normas do regimento interno do cortiço.” (LÓPEZ; FRANÇA; COSTA, 2010, p. 62). Caso o proprietário decidisse mudar o uso do imóvel e desfazer o cortiço, as famílias seriam encaminhadas para o atendimento da PMSP ou da CDHU, onde optariam por receber “ajuda de custo” (correspondente na época a R$ 2.000,00 pela CDHU e R$ 900,00 pela PMSP, com variações), aluguel temporário em situações emergenciais junto ao programa municipal Parceria Social (bolsa aluguel de R$ 300,00 para idosos, gestantes, crianças, deicien- tes e mulheres em situações emergenciais) e carta de crédito (de até 70 mil reais, advindos da CDHU, parte

com auxílio do BID) para adquirir uma unidade habitacional disponível6. O atendimento era realizado

pela PMSP em casos de ocupações irregulares ou situações emergenciais. Caso contrário, as famílias seriam encaminhadas para atendimento na CDHU, recebendo um prazo em torno de 60 dias para desocupar o imóvel. O mesmo acontecia nos casos de interdições, quando havia riscos para a popu- lação residente.

Havia também a possibilidade do proprietário transformar o imóvel em HIS onde, com um estudo preliminar de viabilidade desenvolvido pela Sehab, o proprietário assinaria uma carta de intenções e daria entrada no projeto na PMSP. Neste caso as famílias moradoras seriam encaminhadas para atendimento da CDHU ou PMSP da mesma forma que na mudança de uso. Contudo, não houve registros deste tipo de ocorrência.

O Programa de Cortiços, conforme publicado no livro de divulgação do programa, realizou 976 vis- torias na área da Subprefeitura da Sé, indicando até então 129 cortiços (1418 famílias) para reformas e adequações à Lei Moura, 63 interdições (729 famílias), 43 mudanças de uso (328 famílias) e 71 in- vasões. Deste total, 57 cortiços (884 famílias) tiveram encaminhamento para a CDHU para aquisição de moradia ou recebimento de ajuda de custo. Apenas um cortiço, com 12 famílias residentes, havia recebido até 2010 a certiicação de adequação à Lei Moura.

A principal diferença entre o Programa de Cortiços da Gestão Serra/Kassab, praticado durante o de- senvolvimento do Projeto Nova Luz, e o programa original criado na gestão 1989 - 1992 é que, nesta última e mais recente versão, o contato e a negociação não foram realizados diretamente com os mo- radores, mas com os proprietários do imóvel, que na maioria dos casos não moravam no local, não se relacionavam com a população residente dos cortiços e, muitas vezes, não eram os responsáveis pelas locações, cuja função era destinada aos inquilinos que sublocavam para terceiros. Ao serem comuni- cados pela necessidade de reforma dos cortiços, muitos proprietários optaram pela mudança de uso dos imóveis, não havendo, portanto, o princípio de manutenção da população nos seus locais de ori- gem, conforme deinido pela Lei Moura e pela Resolução nº 15 do Conselho Municipal de Habitação. O programa original propunha a desapropriação de imóveis e transferência da propriedade aos mo- radores, por meio de inanciamento, onde a participação das lideranças comunitárias estava presente em todo o processo de intervenções, atuando em cogestão com o poder público. O objetivo inicial era a aquisição dos imóveis para transferência aos moradores e a posterior reforma das ediicações, a im de coibir o processo exploratório dos proprietários sobre os inquilinos e lhes conferir emancipação frente à gestão condominial. Garantir a permanência dos moradores em seus locais de origem era a base do programa, diferentemente da recente versão, onde a reforma e a melhoria das condições do ambiente construído, independentemente do destino dos seus moradores, foi o foco principal. Analisando a Lei Moura e o Decreto de regulamentação de 1993, vimos que está previsto o estabeleci- mento de multas ao proprietário pelo descumprimento das regras até a desapropriação por utilidade pública ou interesse social, mantendo a destinação residencial pelo poder público. Na prática do Programa de Cortiços da gestão Serra/Kassab, o que acontecia era, no caso da inadequação às normas da Lei Moura, a livre escolha do proprietário em reformar ou mudar de uso, sem qualquer incentivo para a manutenção do uso residencial. Sem subsídio público para a reforma, na maioria das vezes seria mais vantajoso a mudança de uso.

Nos casos de interdição por risco, a lei prevê a intimação do proprietário ou locatário a reformar

6 Informações cedidas pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Habitação, divisão Habi Centro. Os valores se refe- rem ao ano de 2011

114 115 imediatamente o cortiço, e quando não o izer a prefeitura seria responsável pelas obras necessárias

à eliminação do risco, podendo decretar a desapropriação do imóvel para interesse social. Ou seja, a indicação da lei é sempre a da manutenção do uso para habitação de interesse social. Neste último exercício do programa, os cortiços em estado de risco foram fechados e a população foi removida através dos instrumentos existentes na PMSP ou CDHU, recebendo carta de crédito e indo residir em outras localidades, na maioria das vezes distante dos locais de origem, ou então recebendo uma ajuda de custo para providenciar sua mudança, sem qualquer responsabilidade do poder público. Estes moradores vão buscar ajuda com familiares, morar em áreas periféricas ou procurar um cômodo ou outro cortiço para alugar na vizinhança. Ou seja, o problema da moradia nesse caso não é resolvido, mas deslocado territorialmente, conforme observado na análise do Programa de Cortiços incidente sobre o perímetro do Projeto Nova Luz.

As intervenções nos cortiços na área do Projeto Nova Luz: interdições e demolições

No banco de dados da CDHU, utilizado como base para o Programa de Cortiços viabilizado na ges- tão Kassab, foram identiicados 53 cortiços na área delimitada pelo perímetro do Projeto Nova Luz. Após análise das planilhas de vistoria aos cortiços da Secretaria de Habitação, veriicou-se que, dos 53 cortiços identiicados inicialmente:

• 17 cortiços foram recadastrados por terem deixado de ser cortiços;

• 19 cortiços ainda não haviam recebido a vistoria prévia da equipe da Secretaria de Habitação; • 3 cortiços foram vistoriados mas não tinham obtido resposta dos proprietários, estando com o

processo parado;

• 2 cortiços estavam cadastrados como “invasão”, não enquadrando-se na metodologia do programa; • 6 cortiços foram interditados, lacrados e desapropriados em função do Projeto Nova Luz, não

seguindo os objetivos do programa;

• 2 cortiços foram interditados e lacrados pelo Programa de Cortiços, sendo negociado com o proprietário a mudança de uso do imóvel;

• 4 cortiços estavam em reforma para adequar-se á Lei Moura, objetivo principal do Programa de Cortiços da PMSP.

A análise acima evidenciou um grande número de cortiços não vistoriados, equivalente a 36% do total, número elevado considerando que, no total de cortiços existentes na Subprefeitura da Sé, 90% foram vistoriados, segundo informação publicada no livro “Cortiços: A Experiência de São Paulo” (LÓPEZ; FRANÇA; COSTA, 2010). Essa carência de vistorias na área da Nova Luz não foi mero acaso, já que grande parte dos imóveis onde estavam concentrados os cortiços estariam sujeitos às demolições previstas no plano urbanístico.

Considerando que um percentual ínimo destes cortiços estava seguindo o objetivo inicial do pro- grama, que é adequá-los à Lei Moura e melhorar as condições de habitabilidade das ediicações, foi realizada uma análise dos oito cortiços interditados, seja por intermédio das desapropriações do Pro- jeto Nova Luz ou pela mudança de uso proposta pelo programa. Nestes oito cortiços moravam cerca de 97 famílias, cujos destinos e encaminhamentos foram rastreados e veriicados, junto ao banco de dados e documentos do Habi Centro e CDHU, a im de se analisar o impacto do Projeto Nova Luz e do Programa de Cortiços sobre a população residente da área. Os dados foram retirados de planilhas do programa de Cortiços da PMSP, contudo, as informações referentes aos encaminhamentos das fa- mílias foram emitidas pela CDHU, que imprimiu tabelas atualizadas em janeiro de 2011. As planilhas da PMSP apresentavam dados divergentes em relação aos encaminhamentos das famílias.

Dos oito cortiços interditados, seis foram lacrados, desapropriados e demolidos, a pedido da gestão

do Projeto Nova Luz. Para os terrenos onde ocorreram as demolições, realizadas após a desocupação em 2007, estavam previstas as construções da Subprefeitura da Sé e do escritório do Banco de Da- dos do Estado de São Paulo. Área que permaneceu desocupada, somando-se sete anos sem uso, não cumprindo a função social da propriedade por determinações do poder público. Outro cortiço, lo- calizado na Rua Aurora, foi demolido para a construção do complexo que abrigaria a Escola Técnica Estadual (Etec) Nova Luz, o Centro de Capacitação de Professores e a nova sede administrativa do Centro Paula Souza. A princípio podemos apontar as seguintes questões: com tantos imóveis vazios no centro da cidade propícios para alojar instituições públicas, haveria a necessidade de desalojar 747 famílias ou mais? Se o projeto em pauta tem como um dos princípios a estruturação da ZEIS 3

localizada no mesmo perímetro e a produção de habitação de interesse social, há sentido em retirar a população de baixa renda local para incluir outra? O questionamento posterior é em relação ao atendimento habitacional que as famílias desalojadas receberam, avaliados através das análises das planilhas da CDHU.

Os seis cortiços demolidos, cadastrados no Programa de Cortiços da PMSP são:

7 Este é o número resultante da soma de famílias registradas nas ichas de vistorias dos seis cortiços demolidos, sendo que em dois deles não há registro exato do número de famílias.

Mapa 2.03: Cortiços interditados (demolidos ou lacrados) no perímetro original do Projeto Nova Luz. Fonte: elaboração própria a partir de pesquisa realizada junto aos dados da Sehab em 2010 e 2011. Base cartográfica: Mapa Digital da Cidade, 2004.

Perímetro da ZEIS 3C 016 (Sé) 08 07 05 06 03 02 01 04 Rua Sant a Ifig ênia Av Casper Líber o Av Duque de Caxias Av Rio Br anc o Av São Jo ão Av Ipir anga 0 100 200 300 m N

116 117 Quadro 2.01

Cortiço 1. Rua General Couto de Magalhães 385, 387

Tipo da edificação Três ou mais pavimentos, com 34 quartos e 29 banheiros.

Data de construção 1934

Tombamento Fachadas e volumetria

Condições do imóvel Usos conformes: 21 itens

Usos não conformes: 2 itens (localização dos botijões e divisórias internas)

Número de famílias 34

Número de Moradores 102

Valor médio do aluguel Sem registro

Renda média dos moradores Sem registro Nº de famílias atendidas CDHU por carta de crédito Total= 08

2: Pari A2, D, F e G 5: Cidade Tiradentes 1: Francisco Morato Nº de famílias atendidas CDHU por ajuda de custo Sem registro

Nº de famílias atendidas PMSP 0

Famílias sem atendimento 26

Conforme planilha da CDHU foram concedidas oito cartas de crédito para famílias do cortiço de- molido na Rua General Couto de Magalhães nº 385/387, que foram deslocadas para áreas distantes do centro, como Pari, Cidade Tiradentes e Francisco Morato. Os encaminhamentos para as famílias restantes estão cadastrados como “falta de comparecimento”. Outro dado relevante sobre este imóvel são suas características quanto às condições físicas, possuindo apenas dois itens não conformes com á Lei Moura, ou seja, trata-se da demolição de um imóvel em boas condições de uso.

Quadro 2.02

Cortiço 2. Rua General Couto de Magalhães 393, 395, 397, 399

Tipo da edificação Três ou mais pavimentos

Data de construção 1940

Tombamento Não

Condições do imóvel Sem registro

Número de famílias Sem registro

Número de Moradores Sem registro

Valor médio do aluguel Sem registro

Renda média dos moradores Sem registro Nº de famílias atendidas CDHU por carta de crédito Sem registro Nº de famílias atendidas CDHU por ajuda de custo Sem registro Nº de famílias atendidas PMSP Sem registro

Famílias sem atendimento Sem registro

Não foram encontrados registros sobre o imóvel e as famílias residentes do cortiço localizado na Rua General Couto de Magalhães nº 393/395/397/399.

Quadro 2.03

Cortiço 3. Rua General Couto de Magalhães 403, 407, 409

Tipo da edificação Três ou mais pavimentos, com 17 quartos e 02 banheiros.

Data de construção 1944

Tombamento Não

Condições do imóvel Usos conformes: 11 itens

Usos não conformes: 12 itens

Número de famílias 17

Número de Moradores 31

Valor médio do aluguel R$ 192,35

Renda média dos moradores R$ 3.360,00

Nº de famílias atendidas CDHU por carta de crédito Total= 07

1: Pari A2, D, F e G; 1: Moóca A, B e C; 1: Cohab José Bonifácio 1: Cohab Pres. Castelo Branco 2: Cidade Tiradentes

1: Rua dos Andradas, Sta Efigênia Nº de famílias atendidas CDHU por ajuda de custo 0

Nº de famílias atendidas PMSP 0

Famílias sem atendimento 10

Foram concedidas sete cartas de crédito para famílias do cortiço demolido na Rua General Couto de Magalhães nº 403/407/409. Quatro deles foram deslocadas para áreas distantes do centro, como COHAB José Bonifácio, COHAB Presidente Castelo Branco e Cidade Tiradentes, dois em áreas mais próximas ao centro, como Pari e Mooca, e uma família conseguiu comprar um imóvel no mesmo bairro, provavelmente com alguma renda complementar á carta de crédito. Os encaminhamentos para as dez famílias restantes foram cadastrados como “falta de comparecimento” ou “falta de interesse”.

Quadro 2.04

Cortiço 4. Rua dos Protestantes, 90

Tipo da edificação Assobradada

Data de construção Sem registro

Tombamento Não

Condições do imóvel Sem registro

Número de famílias 4

Número de Moradores Sem registro

Valor médio do aluguel Sem registro

Renda média dos moradores Sem registro Nº de famílias atendidas CDHU por carta de crédito Total: 04

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