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Descortesia verbal e persuasão: uma análise dos recursos formais e retóricos ao serviço do

CAPÍTULO 4: DESCORTESIA VERBAL

4.7 Descortesia verbal e persuasão: uma análise dos recursos formais e retóricos ao serviço do

O discurso político e, mais precisamente, o debate eleitoral, consistem em eventos discursivos de natureza intrinsecamente argumentativa e persuasiva (Blas Arroyo, 2011). No debate político, intenta-se obter o apoio e a confiança do público eleitor por meio da construção de um discurso marcado pelo dissenso, deliberadamente elaborado de modo a deslegitimar a imagem do outro para, em um polo ideologicamente oposto, construir a imagem de um político competente e digno de confiança, mediante um tipo de função inerente ao gênero abordado, a legitimação179 (Blas Arroyo, 2011). Em outras palavras, para Blas Arroyo (2011), o discurso político é argumentativo porque cumpre finalidades discursivas de persuasão, visto que seu objetivo final é conduzir o auditório a uma mudança de opinião e, consecutivamente, de atitudes, influenciando-o.

As relações especiais que o político mantém com seu público e os recursos que ele usa para obter seu apoio são fatos relacionados ao caráter intrinsecamente argumentativo e persuasivo do discurso político (BLAS ARROYO, 2011, p. 240).180 Argumentação e persuasão são, para o autor, “dois componentes básicos desse gênero” (BLAS ARROYO, 2011, p. 240), no qual os atos de descortesia se concretizam a partir de recursos de natureza retórico-argumentativa – além dos de natureza linguística e interacional. Assim, atos de descortesia e recursos retórico-argumentativos perfazem, segundo Blas Arroyo (2011), a tessitura do discurso político.

Em resumo, é o político que, por meio de suas habilidades oratórias e dialéticas, é capaz de construir um discurso suficientemente sugestivo, capaz de afetar as opiniões e atitudes de pelo menos uma parte significativa da audiência (BLAS ARROYO, 2011, p. 245).181

179 Chilton e Schäffner (2000) afirmam haver, no discurso político, cinco funções estratégicas, que podem

depreender-se do tipo de manifestação interacional sob análise: a coerção, a legitimação, a deslegitimação, o encobrimento. Blas Arroyo (2011) também faz uso dessas funções estratégicas do discurso político, assim como diversos autores (Catalina Fuentes, 2010) e Bolívar (2013), cujos estudos têm como corpus manifestações discursivas da esfera política.

180 Tradução nossa da versão original em espanhol: Las especiales relaciones que el político mantiene con su

público y los recursos que emplea para ganar su apoyo son hechos relacionados con el caráter intrinsecamente argumentativo y persuasivo del discurso político (BLAS ARROYO, 2011, p. 240).

181 Tradução nossa da versão original em espanhol: En definitiva, es el político el que a través de sus habilidades

oratorias y dialécticas es capaz de construir un discurso suficientemente sugestivo, capaz de afectar a las opiniones y actitudes de, al menos, una parte significativa de la audiencia (BLAS ARROYO, 2011, p. 245).

Dessa maneira, Blas Arroyo (2011) afirma que, no debate político eleitoral, mobilizam- se elementos diversos que cumprem o papel de realizar, isto é, de concretizar o que o autor denomina como estratégias funcionais de descortesia.

Isso significa que, para Blas Arroyo (2011), os recursos retóricos atuam, no debate eleitoral, ora a serviço da descortesia, ora em favor da construção de uma autoimagem de afiliação sólida com o eleitorado – que se erige em detrimento do debatedor rival – com o propósito tácito de incidir sobre as atitudes e opiniões do auditório, modificando-as. Nesse tipo de interlocução, duas orientações discursivas entrecruzam-se e complementam-se, em um complexo processo de gerenciamento das imagens: a legitimação do próprio discurso da autoimagem – mediante a tentativa de validação de posturas e teses – assim como a deslegitimação das teses opostas e, consecutivamente, da imagem do outro (Chilton e Schäffner, 2000) e (Blas Arroyo, 2011).

Definindo a persuasão como um “processo mediante o qual as pessoas intentam reforçar ou modificar as atitudes ou o comportamento de outras”182, o autor salienta que, conquanto no debate político o enfrentamento e o conflito sejam a regra, faz-se necessário que os debatedores balizem o grau de agressividade verbal em suas intervenções de modo a manter uma imagem credível, baseada na competência e confiança, com vistas a manter o auditório em um mesmo plano de interesses, por meio de um trabalho de argumentação que lhes ofereça suporte e ratifique seu projeto político:

Em seu objetivo de seduzir a audiência, os políticos não podem limitar sua atividade ao ataque, sem misericórdia, contra seus adversários, já que a necessidade de criar uma boa imagem de si mesmos é imprescindível para a realização de seu projeto (BLAS ARROYO, 2011, p. 285).183

Assim, segundo o autor, nenhum político pode restringir seu discurso ao ataque, tão somente, de modo que, no intuito de que se lhe confira legitimidade, importa aos debatedores dar sustento aos atos de ameaça empreendidos no pleito eleitoral, alicerçando suas assunções em recursos de natureza retórico-argumentativa, os quais, muitas vezes, têm a função de lhes servir de respaldo no emprego agressivo do trabalho de face ou mesmo intensificar um determinado ato de ameaça:

182Tradução nossa da versão original em espanhol: proceso mediante el cual unas personas intentan reforzar o

modificar las actitudes o comportamientos de otras [...] (BLAS ARROYO, 2011, p. 240).

183Tradução nossa do original em espanhol: En su objetivo de seducir a la audiencia, los políticos no pueden

limitar su actividad al ataque inmisericorde contra sus adversários, ya que la necesidad de crear una buena imagen de sí mismos resulta imprescindible para la culminación de su proyecto (BLAS ARROYO, 2011, p. 285).

No entanto, o debate não é apenas o espaço para ataques e críticas ao adversário e sua formação política. O confronto é – e deve ser – também, o lugar para o raciocínio e a persuasão. Logicamente, o contexto político torna impossível que os efeitos dessa persuasão cheguem ao interlocutor [...] mas sim a milhões de espectadores cujos votos residem no destino do jogo eleitoral e, em muitos casos, na própria carreira política do candidato. Para isso, este último deve apresentar uma imagem suficientemente equilibrada, na qual os golpes dialéticos contra o oponente sejam compensados com outras mensagens mais positivas, conceitualmente e formalmente [...] Argumentação e retórica também são peças fundamentais no processo de persuasão em todo discurso político.184

Assim, para Blas Arroyo (2011), as estratégias conceituais de descortesia, empregadas com o propósito de rechaçar a imagem do candidato rival no embate político, podem ser realizadas mediante recursos argumentativos diversos. Dentre os elementos retóricos, mediante os quais os atos descorteses se realizam, concretizando-se, formalmente, no debate eleitoral, observam-se procedimentos diversos, tais como: as figuras de retórica – como as figuras de presença, a metáfora e a ironia – as acusações por intermédio da apresentação de dados numéricos e baseados em dados estatísticos, os argumentos de autoridade – os quais oferecem fundamento aos atos ameaçadores, corroborando-os – as perguntas retóricas, formuladas, frequentemente, com o objetivo de ameaçar a autoimagem do interlocutor, entre outros mecanismos de natureza retórica.

Outro aspecto a ser ressaltado reside no fato de que, ao analisar a formulação de citações de discursos alheios pelos oradores no discurso político, Blas Arroyo (2011) observa que, no debate eleitoral, os candidatos as utilizam com o intento de refutar teses, acusar de incompetência, descontruir proposições, a fim de colocar em xeque a imagem do interlocutor diante da audiência. O mesmo ocorre, de acordo com o autor, em relação ao uso certos tipos de raciocínios que remetem à razão, como no caso dos entimemas, assim como no que tange ao emprego de outros recursos, quais sejam, as figuras retóricas, como a metáfora, a repetição e a ironia, à guisa de exemplo:

No entanto, no debate face a face, as metáforas também podem se tornar uma importante arma de ataque na boca dos candidatos. [...] É claro que essas mesmas metáforas podem voltar-se contra aqueles que as formulam ou, pelo menos, atuar de forma defensiva contra aos ataques do adversário [...] (BLAS ARROYO, 2011, p. 312).185

184 Tradução nossa do original em espanhol: Ahora bien, el debate no es solo el espacio para el ataque y la crítica

al adversario y a su formación política. El cara a cara es – y debe ser – también el lugar para el razonamiento y persuasión. Logicamente, el contexto político hace impossible que los efectos de esta persuasión alcancen al interlocutor [...] pero sí a millones de espectadores en cuyos votos reside la suerte del juego electoral y, en muchos casos, la propia carrera política del candidato. Para ello, este último debe presentarse una imagen suficientemente equilibrada, en la que los zarpazos dialécticos al oponente se vean compensados con otros mensajes conceptual y formalmente más positivos[..] Argumentación y retórica son, asimismo, piezas fundamentales en el proceso de persuasión a todo discurso político [...] (BLAS ARROYO, 2011, p. 17).

185 Tradução nossa da versão original em espanhol: Ahora bien, en el debate cara a cara las metáforas pueden

É importante frisar que, segundo o autor, esses recursos podem colaborar, também, para a formulação de atos protetivos pelos oradores, realizados como estratégias de defesa no embate político.

Em sua análise do debate eleitoral empreendido pelos candidatos à presidência da Espanha, Rajoy e Zapatero, Blas Arroyo (2011) observa que a metáfora empregada pelos candidatos pode atuar, frequentemente, de modo a refutar a autoimagem pública do candidato rival, bem como a apresentada pelos membros de seu partido. Nessa direção, conforme salienta Blas Arroyo (2011), cria-se, por meio do emprego de metáforas relativas a campos semânticos que engendram valores negativos, um discurso marcadamente axiológico, a partir do qual se objetiva atrelar a imagem do oponente a domínios metafóricos relacionados à doença, a germes e a outros transtornos:

As metáforas que refletem o medo e as ameaças à ordem social se interpretam frequentemente em termos de germes ou enfermidades. Dessa maneira, os problemas políticos, econômicos e sociais se assemelham às doenças que afetam o corpo humano (BLAS ARROYO, 2011, p. 314).186

Outro exemplo, que mostra de que modo os recursos retórico-argumentativos atuam a serviço da descortesia no debate eleitoral, conforme salienta Blas Arroyo (2011), reside na apresentação de premissas falsas, seguidas de conclusões destinadas a confundir a audiência.

Nesses casos, os candidatos utilizam-se da construção de tipos específicos de raciocínios, a partir de premissas que, aparentemente, levam a conclusões aparentemente verdadeiras. Trata-se de um procedimento argumentativo que visa a convencer por assemelhar- se a juízos ou formas de raciocínio lógicas, apresentando, por essa razão, papel relevante no trabalho de persuasão engendrado no discurso dos candidatos, conforme assinala Blas Arroyo (2011). Ocorre que, a partir da construção desses entimemas incompletos, os candidatos buscam, com frequência, deslegitimar as proposições do candidato rival, desconstruindo suas teses e, consecutivamente, ameaçando-lhes a imagem diante do auditório.

Esses entinemas, que representam uma forma característica de argumentação no discurso político, são silogismos nos quais ora se supimiu alguma das premissas prévias, ora se elimina a conclusão, já que o orador as interpreta como implícitas ou óbvias em seu discurso. Desse modo, na retórica clássica, recebem o nome de silogismos truncados [...] No entanto, sua natureza persuasiva converte os entinemas

metáforas pueden volverse en contra de quien las formula o, cuando menos, actuar defensivamente frente a los ataques del adversario[...] (BLAS ARROYO, 2011, p. 312).

186 Tradução nossa da versão original em espanhol: […] las metáforas que reflejan el miedo y las amenazas al

orden social se interpretan frecuentemente en términos de gérmenes o enfermidades. De esta manera, los problemas políticos, económicos y sociales se homologan a las dolencias que afligen al cuerpo humano (BLAS ARROYO, 2011, p. 314).

especialmente válidos para o ataque ao adversário [...] (BLAS ARROYO, 2011, p.297).187

Além dos entimemas, importa observar que as perguntas retóricas se afiguram, também, como recursos argumentativos que, empregados no debate eleitoral, cumprem a função de assegurar que os comportamentos verbais agressivos se concretizem, conforme pondera o autor. Frequentemente, seu uso se encontra atrelado à deslegitimação do candidato adversário, a partir do ataque ou da acusação – atos que se configuram em estratégias funcionais de descortesia, conforme assinala Blas Arroyo (2011). Trata-se, pois, de um recurso ou mecanismo retórico empregado, no pleito eleitoral, mediante o qual os comportamentos agressivos se realizam, formalmente, configurando-se em um recurso formal pelo qual as manifestações descorteses são levadas a termo.

Nesse sentido, pode-se afirmar que os recursos retóricos, veiculados pelo debate político, podem converter-se, nessas manifestações discursivas, em verdadeiras manobras de ataque, como é o caso de citações que remetem a alguma instituição ou pessoa que inspire prestígio, isto é, que se configurem em argumentos de autoridade (argumentos baseados no prestígio), segundo Blas Arroyo (2011):

Muito mais frequente é que tais citações de autoridade se convertam em autênticos estiletes com os quais, ao contrário, se ataca, já que o conteúdo dessas citações é quase sempre contrário aos interesses deste último. Contudo, as possibilidades a esse respeito são diversas (BLAS ARROYO, 2011, p. 289). 188

Não obstante, há que se ressaltar que os mecanismos retórico-argumentativos, elencados por Blas Arroyo (2011), podem, também, conferir valores positivos à imagem do candidato que os utiliza, colaborando para a construção de uma autoimagem positiva, passível de credibilidade diante do eleitorado.

A constituição de uma imagem colaborativa concretiza-se, do debate eleitoral, por meio de procedimentos de natureza retórica, isto é, táticas argumentativas que visam a seduzir o auditório, com o qual se procede à construção de relações de identificação – que engendradas

187 Tradução nossa da versão original em espanhol: Estos entinemas, que representan una forma característica de

argumentación en el discurso político, son silogismos en los que o bien se ha suprimido alguna de las premisas previas o bien se ha eliminado la conclusión, ya que el orador interpreta estas como implícitas u obvias en su discurso. De ahí que, en la retórica clásica, reciban el nombre de silogismos truncados. [...] Asimismo, su naturaleza persuasiva covierte a los entinemas en especialmente válidos para el ataque al adversario [...] (BLAS ARROYO, 2011, p. 297).

188 Tradução nossa da versão em espanhol: Mucho más frecuente es que tales citas de autoridad se conviertan en

autenticos estiletes con los que atacar al contrario, ya que el contenido de esas citas es casi siempre contrario a los intereses de esto último. Con todo, las posibilidades a este respecto son diversas (BLAS ARROYO, 2011, p. 289).

no discurso, asseguram que o eleitor compartilhe as mesmas posições político-ideológicas de um dado candidato – conforme pontua Blas Arroyo (2011):

[...] Conforme assinala, acertadamente, Halmari (2008), embora essas figuras retóricas não sejam por si, no sentido de que, mediante seu emprego o político creia poder modificar o comportamento do eleitorado, na prática, podem ser interpretadas como tais se servem, ao menos, para criar sobre essa audiência a imagem de um falante verbalmente enloquente e, por extensão, a de um líder competente e digno de confiança (BLAS ARROYO, 2011, p. 245).189

As estratégias funcionais de descortesía analisadas anteriormente se realizam no discurso mediante uma série de recursos lingüísticos bastante estudados desde a antiguidade pela retórica clássica. Alguns deles, como a interrogação retórica, a metáfora, as repetições ou os paralelismos léxicos e sintáticos podem ser utilizados também com outros valores persuasivos, não relacionados estritamente com as agressões verbais ao adversário [...] (BLAS ARROYO, 2011, p.223).190

Nesse sentido, a representação positiva da autoimagem, assim como a do grupo do qual os políticos participam, são fatores de suma importância no debate eleitoral, apresentando-se como uma faceta complementar ao ataque, no que concerne ao emprego agressivo do trabalho de imagem. Segundo Blas Arroyo (2011), a legitimação da autoimagem consiste, nesse complexo processo de interlocução, fundado no conflito, em um movimento dialético contíguo aos atos de ameaça, no que se refere ao fazer discursivo dos candidatos.

A motivação para a ofensa deve equilibrar-se – e, ainda, ser superada pela capacidade para a representação positiva do eu e do grupo político o qual se representa. Frequentemente, ambas as facetas aparecem sequencialmente contíguas ao discurso (BLAS ARROYO, 2011, p. 234).191

Para isso, deve-se recorrer, no embate eleitoral, conforme assinala Blas Arroyo (2011), ao que o estudioso denomina como “comportamento politicamente correto”, o qual reside em atos que visam a mitigar a força ilocutória dos atos de ataque, com vistas a proteger a autoimagem, em uma tentativa de equilibrar a ofensa com a construção de uma imagem relativamente comedida diante do auditório.

189 Tradução nossa da versão em espanhol […] como señala acertadamente Halmari (2008), aunque estas figuras

retóricas no sean per se, en el sentido de que mediante su empleo el político crea poder modificar el comportamiento del electorado, en la práctica pueden interpretarse como tales si sirven al menos para crear en esa audiencia la imagen de un hablante verbalmente elocuente y, por extensión, la de un líder competente y digno de confianza (BLAS ARROYO, 2011, p. 245).

190Tradução nossa da versão em espanhol: Las estratégias funcionales de la descortesía analizadas anteriormente

se realizan en el discurso mediante una serie de recursos lingüísticos bien estudiados desde antíguo por la retórica clásica. Algunos de ellos, como la interrogación retórica, la metáfora, las repeticiones o los paralelismos léxicos y sintáticos pueden utilizarse también con otros valores persuasivos, no relacionados estrictamente con las agresiones verbales al adversario [...] (BLAS ARROYO, 2011, p.223).

191 Tradução nossa da versão em español: Las cualidades para la ofensa deben equilibrarse – y aun, ser superadas

– por la capacidad para la representación positiva del yo y del bando político la que se representa. A menudo, ambas facetas aparecen secuencialmente contiguas en el discurso (BLAS ARROYO, 2011, p. 234).

Partindo desse pressuposto – de que, no debate político, constrói-se uma autoimagem em detrimento da apresentada pelo oponente – em um complexo movimento dialético no qual ataque e autovalorização complementam-se, afigurando-se como duas faces de uma mesma moeda, Blas Arroyo (2011) assinala que os recursos retóricos que atuam a serviço do ataque colaboram, em contrapartida, para a construção de uma autoimagem favorável – que se erige em detrimento do outro, uma vez que se configuram em recursos retóricos a serviço da realização das estratégias descorteses.

Neste estudo, consideramos que os recursos retóricos atuam como instrumentos que colaboram na realização e na intensificação de atos descorteses, além da possibilidade de cumprirem um papel relevante no estabelecimento de uma imagem de colaboração sólida com o auditório.

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