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1.1 Que modelo escolher para intervir e os seus propósitos

1.3. Funções do técnico orientador e ações a intervir

Indicamos em síntese algumas das funções orientadoras no desempenho dos técnicos de orientação e intervenção social escolar na execução do programa junto dos alunos

1. Função de planeamento e organização: centra-se no planeamento dos programas de orientação profissional e transição para a vida ativa, bem como na organização das atividades de intervenção e recursos educacionais que vão ser utilizados.

2. Função diagnóstica: ajuda a desenvolver o seu projeto de vida e prepara para a tomada de decisões através de atividades que promovam a autoconsciência e consciência do seu próprio potencial.

3. Função de formação e informação: orientação vocacional não só aos indivíduos que fornecem informações sobre estudos e profissões, mas também ao que se destina a aconselhar sobre estratégias para a seleção e busca de informações, ou seja, fornecer os recursos de assunto oferecidos por diversas agências.

4. Ajuda para a função de tomada de decisões: treino de pessoas para tomar decisões por si mesmas, através do desenvolvimento de priorização de objetivos e estratégias. Esta função está intimamente ligada ao papel do Conselho que analisamos abaixo.

5. Função de Couselling /Aconselhamento: um dos objetivos da orientação é aconselhar o indivíduo a tomar suas próprias decisões. Neste sentido, o papel do Conselho, será limitada a aconselhar sobre as diferentes opções que existem para um determinado indivíduo, tendo em conta as suas características e interesses.

6. Função de inquérito: a função do inquérito é, como o seu nome indica, em consultas a diferentes membros da comunidade educativa para garantir intervenções adequadas ao contexto de destinatários. Desta forma, a função de consulta é realizada em relação a escola, pais, professores e organizações.

7. Função de pesquisa e avaliação: é o acompanhamento e a avaliação sobre a própria ação que foi realizada, a fim de incorporar novas atividades em intervenções subsequentes.

-Orientação ao nível escolar e social. A orientação abrange três áreas: escolar/académico,

profissional e pessoal. Neste tópico vamos tratar exclusivamente de orientação vocacional, entendê-la como ajuda para treinar a tomada de decisão do processo relativo ao comportamento profissional e o local de trabalho, bem como se preparar para a vida ativa. Orientação profissional é considerada como um processo de desenvolvimento que ocorre ao longo da vida do indivíduo nos contextos educacionais, em organizações e no seu tempo livre. Atualmente, a orientação profissional é considerada como um processo de desenvolvimento ao longo da vida do indivíduo, funcionando em três contextos diferentes:

1. Contexto educacional: orientação vocacional é fornecida aos alunos durante seu período de formação. Nas várias fases educacionais, aconselhará o assunto em relação a habilidades de vida, serão preparados para sua inserção socio-laboral.

2. Contexto organizacional e ocupacional: orientação profissional ocorre no trabalho durante o desenvolvimento profissional do indivíduo. Aguentou-se, portanto, fora do campo da educação (organizações).

3. Contexto de tempo livre: orientação vocacional será fornecida em períodos de desemprego ou períodos de tempo livre de trabalhador: antes de acusar o trabalho, entre empregos, ou na hora de planear a retirada do mundo do trabalho.

Assim, podemos dizer que a orientação profissional é uma relação da pessoa para o mundo do trabalho no período de formação (contexto educacional), no trabalho (contexto organizacional) e no período de seu desenvolvimento pessoal (contexto de tempo livre).

Vejamos em seguida ações que possam desenvolver o empreendorismo nos alunos dos cursos vocacionais e profissionais constituindo uma das saídas profissionais após a formação  -Ações de orientação profissional dirigidas à empregabilidade. Estabelecer o número

de sessões (uma hora semanal) e dividido em três partes: Primeira parte -Conhecer a escola, o curso e aprender a estudar (aprendizagem significativa e persistente); Segunda Parte - Conhecer o mercado de trabalho (profissões, empregos afins ás suas capacidades); Terceira parte - Conhecer quem sou ‘EU’ e elaborar o projeto de vida e projeto profissional (‘ethos’ da profissão). Ao nível da orientação, a intervenção a ser executada pelos professores ou técnicos da educação, integrando instrumentos de registo no processo (estratégias):

a)-Tutoria Individualizada (TI): é o processo de orientação profissional individualizado, onde o técnico e aluno concordam os passos a seguir para alcançar um desenvolvimento ideal do itinerário de inserção profissional. O seu objetivo é facilitar o desenvolvimento dos recursos e habilidades do aluno permitindo-lhe identificar opções, escolher, tomar decisões para o planeamento de ações e avaliando os seus resultados de forma autónoma.

b)-Desenvolvimento de aspetos profissionais para a ocupação/curso (Denis): ao contrário do anterior, a ação coletiva tem objetivo de desenvolver e adquirir competências e recursos que permitem que o aluno ultrapasse barreiras pessoais, assuma responsabilidades no seu desenvolvimento e as ajuste ao seu projeto pessoal de inserção laboral. O conteúdo será desenvolvido em três fases: -Coesão e grupo de ativação; -Contraste; -Apoio para a autonomia e feedback.

c). Procurar emprego grupo: o aluno em ação coletiva tem o objetivo de adquirir ou desenvolver técnicas e habilidades que vão facilitar-lhe a procura ativa de emprego. O aluno procura emprego para aprender instrumentos e recursos para organizar e planear a sua procura de emprego.

d). Entrevista oficina: visa aumentar nos alunos/candidatos a emprego, o conhecimento teórico e prático sobre a entrevista de emprego. O workshop é feito de forma coletiva e consiste em exercício de forma prática, através da formação de grupo, habilidades e comportamentos necessários em uma entrevista para um emprego.

f)-Assistência para o empreendedorismo: informação e motivação para autoemprego, visando motivar o espírito empresarial, fornecer informações sobre todos os aspetos de um plano de negócios, para conceber o autoemprego, como meio de acesso ao mercado de trabalho; aconselhamento empresarial (ação individual) visando a dar aos alnos que já têm alguma ideia de negócio, conselhos (estudo de mercado, marketing de planos, escolha da forma jurídica da empresa, etc.)) para o desenvolvimento do seu plano de implementação.