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GLOSSÁRIO DE ARTE ARTE ABSTRACTA

Movimento das décadas de 1910 e 1920, com os pioneiros Wassily Kandinsky, Piet Mondrian e Kazimir Malevich. A Arte Abstracta pode ser originalmente não- figurativa, ou converter formas reais em padrões que podem ser interpretados como relações independentes das formas iniciais. Frequentemente geométrica, determina que a arte deve ser a criação de efeitos belos, de puros padrões da forma, cor e linha.

ARTE GENERATIVA

Arte gererativa refere-se a um tipo de arte que se faz por automação, sendo gerada, composta ou construída de formal algorítmica, por sistemas algoritmos definidos e oferecidos por uma aplicação ou software, que define assim um

processo autónomo. Segundo, Philip Galanter “A Arte Generativa refere-se a

qualquer prática de arte onde o artista use um sistema — tal como um conjunto de regras naturais da linguagem, um programa de computador, uma máquina ou outra invenção de procedimentos, que são postos em movimento com algum grau de autonomia e que contribuam, ou resultem num completo trabalho de arte."

(Galanter, op.cit, 2003)

ARTE ÓPTICA (OP ART)

Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho pelo uso de ilusões ópticas, surgindo na década de 1950. A expressão “op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo. Não procura um apelo ao emocional, mas um apelo cerebral. Os trabalhos de op art são em geral abstractos e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou

vibração, ou por vezes parecem ‘inchar’ ou deformar-se. (Wikipedia)

ARTE POP (POP ART)

Pop é um movimento nas artes visuais que surgiu na década de 1950, que desafia a tradição por retirar o material do seu contexto e isolando-o ou combinando-o com outros objectos para contemplação. Caracterizada por temas e técnicas oriundos da cultura popular, como publicidade, banda desenhada e outros objectos mundanos, a Pop Art é amplamente interpretada como uma reacção às ideias do expressionismo abstracto, bem como uma expansão dessas ideias. A Pop arte destina-se a empregar imagens populares, por oposição à cultura elitista na arte, enfatizando os elementos kitschy ou banais de uma determinada cultura, na maioria das vezes através da ironia. (Wikipedia)

FLUXUS

Movimento que surgiu em 1962, com o artista George Maciunas, inspirado no movimento Dada, e em torno das aulas de composição experimental de John Cage, ao qual se associaram George Brecht, Dick Higgins, Jackson Mac Low, Al Hansen e Toshi Ichijanagi, e mais tarde, Joseph Beuys, Nam June Paik, Gustav Metzger, Robert Filliou, Emmett Williams, Robert Watts, Ben Vautier, Alice Hutchins e Yoko Ono. Frequentemente descrito como 'intermedia' (termo atribuído por Dick Higgins, em 1966), o Fluxus misturava diferentes meios e disciplinas (the-artists.org, "Fluxus", 2006). Organizava palestras, performances, música, vídeo e poesia visual. Procurava na interdisciplinariedade um novo conceito de arte — 'arte total'. Encorajava o 'faça-você-mesmo', valorizava a simplicidade sobre a complexidade, e contrariava o valor comercial da arte, a favor da prática criativa centrada no artista.

HAPPENING

O happening é uma forma de expressão das artes visuais que apresenta características das artes cénicas. Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaneidade ou improvisação, que nunca se repete da mesma forma a cada nova apresentação. Apesar de ser definida por alguns historiadores como um sinónimo de performance o happening é diferente porque, além do aspecto de imprevisibilidade, geralmente envolve a participação directa ou indirecta do público espectador. O termo happening, como categoria artística, foi utilizado pela primeira vez pelo artista Allan Kaprow em 1959.. Como evento artístico, acontecia em ambientes diversos, geralmente fora de museus e galerias, nunca preparados previamente para esse fim.

JAM SESSION

Uma Jam Session é um acto musical quando músicos se juntam sem preparação extensiva ou alguma pré-definição de composição, rege a improvisação.

Jam sessões são frequentemente utilizados para desenvolver novos materiais, ou simplesmente como uma prática social. Jam sessões podem ser baseadas em músicas já existentes ou formas musicais,ou podem ser totalmente improvisadas.

MÚSCIA CONCRETA

Musique concrète é o nome dado à um tipo de música electrónica que surgiu nas no final da década de 40 3 início da década de 50, produzida a partir de edição de áudio unida à fragmentos de sons naturais e/ou industriais. A música concreta, engloba todos os processos que incluam a junção de partes completas ou

fragmentos de sons “les objects sonores” e que podem ser sons do ambiente e de todo o tipo de ruídos até aos instrumentos musicais. Estes fragmentos são primeiro gravados e modificados posteriormente num estúdio especializado. Os sons utilizados para fazer música concreta não eram em regra sons obtidos a partir de instrumentos electrónicos. Uma vez que os sons são gravados antes do processo de construção da música em si, ao invés da melodia ser escrita antes que um instrumentista possa transformá-lo em som, pode dizer-se que é o

oposto do modo tradicional de composição. (Wikipedia)

PLOT POINT

Na televisão e cinema, um plot point é um importante evento dentro de um enredo que afecta a acção levando a narrativa para um novo rumo. Também pode ser um objecto de importância significativa, em torno do qual gira o enredo.

Pode ser qualquer coisa desde um evento ou um item, a uma descoberta de uma personagem ou motivo. O plot point é um conflito que condiciona a acção para um novo nível, podendo existir vários numa mesma narrativa.

PÓS-MODERNISMO

Movimento que se impôs contra o Modernismo, por volta da década de 1970. Iniciado com a Arte Pop, é caracterizado pelo multiculturalismo, e a fusão entre a cultura de elite e a cultura popular; entre arte e quotidiano. Recusa a existência de um estilo, ou de qualquer definição de arte.