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HOSPITAIS SOS EMERGÊNCIA – Acolhimento com classificação de risco

tecendo fios e construindo as redes de cuidado no SUS

Grupo 4: HOSPITAIS SOS EMERGÊNCIA – Acolhimento com classificação de risco

Introdução: Embora a atenção primária deva ser a porta de entrada do usuá-

rio nos serviços de saúde, as unidades de urgência e emergência têm abarcado parte dessa demanda. São vários os motivos que levam a isso, dentre os quais se destacam a falta de cobertura e acesso consistente da população ao acompanha- mento real de suas necessidades de saúde, a mudança no perfil de morbi-morta- lidade e o forte incremento das lesões por causas externas que ameaçam a vida. Dessa forma, esse tipo de serviço tem atuado de forma sobrecarregada, com lotação elevada das unidades e recursos físicos e materiais, excesso de trabalho para os profissionais, os quais não conseguem atingir a demanda. A classifica- ção de risco vem ao encontro dessa situação, promovendo uma avaliação inicial do usuário, por meio de protocolo específico na entrada do serviço, minimizan- do o tempo de espera das situações mais graves e prevendo o tempo de espera para os demais usuários do serviço, dentro de sua situação clínica.

Objetivo Geral: Fortalecer e/ou implantar a classificação de risco nos diferen-

tes cenários da rede de atenção às urgências e emergências do município.

Objetivos específicos: 1) Inserir o estudante na dinâmica dos serviços de ur-

gência e emergência, de modo a possibilitar a vivência e a execução da classifica- ção de risco, sob acompanhamento dos preceptores; 2) implantar a classificação de risco nos serviços das redes de atenção que ainda não utilizam esta ferramen- ta; 3) sensibilizar a população para a importância desta ferramenta.

Metodologia: 1) Capacitação os estudantes acerca da classificação de risco re-

comendada pelo Ministério da Saúde; 2) debate sobre a estrutura organizacio- nal e funcionamento do acolhimento com classificação de risco nos serviços en- volvidos; 3) elaboração de propostas para melhoria da realidade; 4) criação de grupos de sala de espera para sensibilizar a população em relação à metodologia de classificação de risco.

Cenários de prática: Hospital Geral de Vitória da Conquista, Fundação Esaú

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REFERÊNCIAS

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MICHELA MACEDO LIMA COSTA, KARINE BRITO MATOS SANTOS, RODRIGO SANTOS DAMASCENA

INTRODUÇÃO

No final de 2011, a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) lançou um edital conjunto do Pró-Saúde e PET-Saúde. O edital in- centivou a apresentação de propostas que contemplassem as políticas e as prio- ridades do Ministério da Saúde, tais como: Rede Cegonha, Rede de Urgência e Emergência, Rede de Atenção Psicossocial, Ações de Prevenção e Qualificação do Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e Mama, Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

No município de Vitória da Conquista, para atender a esse edital, foi de- senvolvido um projeto coordenado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) Campus Anísio Teixeira, em parceria com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e com a Secretaria Municipal de Saúde. Uma comissão cons- tituída por docentes, profissionais dos serviços e da gestão municipal de saúde, redigiram e submeteram a proposta que foi aprovada.

O desenvolvimento das ações previstas nessa edição do projeto Pro/PET- -Saúde teve como objetivo propiciar maior integração ensino-serviço, a centra- lidade na produção de saúde e no cuidado humanizado na formação da gradua- ção na área da saúde, persistindo a ênfase no trabalho em equipe no âmbito da

CONTRIBUIÇÕES DO PET-SAÚDE