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A idade da vítima é um dado irrelevante na dosimetria da pena do crime de homicídio doloso.

Questões comentadas pelo professor

D) A idade da vítima é um dado irrelevante na dosimetria da pena do crime de homicídio doloso.

E) Para a configuração dos crimes contra a honra, exige-se somente o dolo genérico, desconsiderando-se a existência de intenção, por parte do agente, de ofender a honra da vítima.

Resolução:

a) – Os tribunais superiores já foram instados a se manifestarem sobre o tema e rejeitaram a tese de considerar socialmente adequada a conduta de vender CDs e DVDs piratas, razão pela qual, tal conduta é considerada criminosa.

c) – Simulacro (arma de brinquedo) ou arma de fogo desmuniciada, não são aptos a gerar o aumento do em- prego de arma previsto para o delito de roubo.

d) – Muito pelo contrário, pois caso a vítima seja menor de 14 anos ou maior de 60 na data do fato, e o agente tenha conhecimento desse dado objetivo, tal hipótese é uma majorante, responsável por aumentar a pena do criminoso de 1/3 até metade.

e) – Nos crimes contra a honra (art. 138, 139 e 140, todos do CP), é necessário o elemento específico de cada um dos crimes, animus caluniandi (art.138), animus difamandi (art. 139) e animus injuriandi (art. 140).

Gabarito: Letra B.

8) Ano: 2018 Banca: CESPE

Tendo como referência a jurisprudência sumulada dos tribunais superiores, julgue o item a seguir, acerca de crimes, penas, imputabilidade penal, aplicação da lei penal e institutos.

É possível a aplicação do princípio da insignificância nos crimes contra a administração pública, desde que o prejuízo seja em valor inferior a um salário mínimo.

( ) Certo ( ) Errado Resolução:

Conforme a súmula 589 do STJ, é vedada a aplicação do princípio da insignificância nos crimes contra a adm. pública.

Gabarito: ERRADO.

9) Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: PC-SC Prova: FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia Civil É correto afirmar acerca dos princípios constitucionais do direito penal.

A) A fixação dos crimes e das respectivas penas não depende de lei formal. B) Para beneficiar o réu, a lei penal poderá ser aplicada retroativamente.

C) A lei não poderá deixar de incriminar uma conduta já tipificada por legislação anterior. D) As penas cruéis poderão ser aplicadas caso o delito cause grande comoção social.

E) Na impossibilidade de cumprimento da pena pelo réu, os seus familiares poderão ter a liberdade restringida.

a) – Conforme exaustivamente estudado por nós, o princípio da legalidade, pela via da reserva legal, exige lei em sentido formal (seja complementar ou ordinária) para a criação de crimes e penas.

b) – Está em conformidade com o art. 5º, XL, da CF.

c) – Não há impedimento para que uma lei deixe de incriminar uma conduta incriminada por lei anterior. O instituto que regula essa possibilidade é conhecido como abolitio criminis.

d) – Por vedação constitucional (art. 5º, XLVII) é proibida a imposição de penas cruéis.

e) – Conforme o princípio da personalidade da pena (art. 5º, XLV, CF) nenhuma pena poderá passar da figura do condenado.

Gabarito: Letra B.

10) Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-AL Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Escrivão de Polícia

No que concerne aos princípios, direitos e garantias fundamentais,

estabelecidos na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens a seguir.

A lei penal pode retroagir para beneficiar ou prejudicar o réu.

( ) Certo ( ) Errado

Resolução:

Somente poderá retroagir para beneficiar o réu.

Gabarito: ERRADO.

11) Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão de Polícia Civil

A aplicação do princípio da retroatividade benéfica da lei penal ocorre quando, ao tempo da conduta, o fato é

A) típico e lei posterior suprime o tipo penal.

B) típico e lei posterior provoca a migração do conteúdo criminoso para outro tipo penal. C) típico e lei posterior aumenta a pena correspondente ao crime.

E) atípico e lei posterior o torna típico.

Resolução:

a) - Estamos diante da situação de abolitio criminis (quando nova lei penal deixa de considerar fato que anteri- ormente era criminoso).

b) – Nesse caso estamos diante do princípio da continuidade normativo típica. uma novatio legis in pejus (nova lei penal gravosa).

c) – Nesse caso estamos diante de uma novatio legis in pejus (nova lei penal gravosa). d) – Também estamos diante de uma novatio legis in pejus (nova lei penal gravosa). e) – Aqui estamos diante de uma novatio legis incriminadora (nova lei incriminadora).

Gabarito: Letra A.

12) Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-RO Prova: CESPE - 2012 - TJ-RO - Técnico Judiciário

Considere que um homem tenha sido denunciado pela prática de estelionato e que, durante a ação penal, tenha entrado em vigor uma nova lei que prevê diminuição da pena aplicável ao referido crime. Nessa situação hipo- tética, consoante disposições do Código Penal, a lei nova

A) não se aplica ao crime em tela, uma vez que o fato criminoso que originou a ação penal foi praticado anteri- ormente à vigência da nova lei.

B) aplica-se ao crime em tela, independentemente do conteúdo material, dado que a lei penal obedece ao prin- cípio da retroatividade.

C) aplica-se ao crime em tela, visto que a lei penal obedece ao princípio da retroatividade, caso caracterize-se situação em que o acusado será beneficiado.

D) pode ser aplicada ao crime em tela, desde que não tenha ocorrido o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, situação que impede a retroatividade da lei nova.

E) não se aplica ao crime em tela, conforme o princípio da irretroatividade, visto que a ação penal já estava em curso quando a nova lei passou a vigorar.

Resolução:

a) – Por se trata de lei pena benéfica (novatio legis in mellius) ela retroagirá, beneficiando o estelionatário. b) – A lei penal obedece ao princípio da irretroatividade e, também, há de ser feito uma análise acerca do seu conteúdo material.

d) – A lei penal benéfica poderá ser aplicada mesmo após o trânsito em julgado, ocasião em que o juiz da exe- cução penal será o encarregado da aplicação da nova lei penal benéfica (611, STF).

e) – Será aplicado ao crime de estelionato, mesmo com a ação penal em curso.

Gabarito: Letra C.

13) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PC-CE Prova: VUNESP - 2015 - PC-CE - Escrivão de Polícia Civil de 1a Classe

O indivíduo B provocou aborto com o consentimento da gestante, em 01 de fevereiro de 2010, e foi condenado, em 20 de fevereiro de 2013, pela prática de tal crime à pena de oito anos de reclusão. A condenação já transitou em julgado. Na hipótese do crime de aborto, com o consentimento da gestante, deixar de ser considerado crime por força de uma lei que passe a vigorar a partir de 02 de fevereiro de 2015, assinale a alternativa correta no tocante à consequência dessa nova lei à condenação imposta ao indivíduo B.

A) A nova lei será aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

B) A nova lei só irá gerar algum efeito sobre a condenação do indivíduo B se prever expressamente que se aplica a fatos anteriores.

C) A nova lei só seria aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B se a sua entrada em vigência ocorresse antes de 01 de fevereiro de 2015

D) Não haverá consequência à condenação imposta ao indivíduo B visto que já houve o trânsito em julgado da condenação.

E) A nova lei será aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B, contudo só fará cessar a execução persis- tindo os efeitos penais da sentença condenatória, tendo em vista que esta já havia transitado em julgado.

Resolução:

a) – Entrado em vigor uma lei penal que deixei de considerar o aborto um crime, estaremos diante de uma abolitio criminis, aplicando-se ao condenado pelo fato, fazendo cessar em virtude da lei, a execução e os efeitos penais da sentença (art. 2º, do CP).

b) – A nova lei penal se aplica imediatamente, independentemente de qualquer previsão expressa acerca de sua retroatividade.

c) – A figura da abolitio criminis alcança todos os fatos praticados anterior a sua entrada em vigor. Não há hipó- tese de limitação de sua aplicação.

d) – A abolitio criminis se aplica mesmo após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. e) – Conforme redação do art. 2º do CP, todos os efeitos penais da sentença condenatória cessam.

Gabarito: Letra A.

14) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Escrivão de Polícia Civil

Um crime de extorsão mediante sequestro perdura há meses e, nesse período, nova lei penal entrou em vigor, prevendo causa de aumento de pena que se enquadra perfeitamente no caso em apreço.

Nessa situação hipotética,

A) a lei penal mais grave não poderá ser aplicada: o ordenamento jurídico não admite a novatio legis in pejus.