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CATARINA OLIVEIRA (*)

RITA LOPES (*)

MARIA CRISTINA CANAVARRO (**)

MARIANA MOURA RAMOS (**)

Muitas pessoas em idade reprodutiva possuem pouco conhecimento sobre fertilidade (Bunting, Tsibulsky, & Boivin, 2013; Gungor, Rathfisch, Beiji, Yarar, & Karamanoglu, 2013). Tal pode impedir as mesmas de se comportarem de forma otimizada em relação à sua saúde reprodutiva, podendo contribuir para o aparecimento de problemas de fertilidade (Bunting & Boivin, 2008; Daniluk & Koert, 2013). Assim, é importante aumentar o conhecimento sobre esta temática (Daniluk & Koert, 2013; Gungoret et al., 2013).

Embora alguns factores que afetam a fertilidade não sejam modificáveis, outros dizem respeito ao estilo de vida, podendo ser alterados (Sharma, Biedenharn, Fedor, & Agarwal, 2013) para reduzir o risco de problemas de fertilidade. Os fatores de estilo de vida negativos incluem relações sexuais desprotegidas, peso anormal, tabagismo, consumo de álcool e, particularmente para o género masculino, exposição a radiações (Bunting & Boivin, 2008; Homan, Davies, & Norman, 2007; Kumar, Kumari, & Murarka,2009). Os estudos têm documentado um aumento do número de fatores de estilo de vida negativos em pessoas em idade reprodutiva (Bunting & Boivin, 2010), sendo que o efeito combinado de vários fatores reduz progressivamente a fertilidade (Hassan & Killick, 2004). Até à data, pouca investigação tem incidido sobre o papel da educação na promoçãode hábitos de estilo de vida saudáveis para proteger a fertilidade. Alguns estudos apontam para um aumento do nível de conhecimento sobre fertilidade após proceder a psicoeducação (Williamson, Lawson, Downe, & Pierson, 2014; Wojcieszek & Thompson, 2013). A investigação aponta ainda para a existência de uma relação positiva entre conhecimento sobre fertilidade e intenções de proceder a mudanças de estilo de vida (Fulford, Bunting, Tsibulsky, & Boivin, 2013). Assim, é essencial investigar em que medida osprogramas educacionais sobrefertilidade são eficazes no aumento do conhecimento sobre fertilidade e qual o seu papel na alteração de fatores de estilo de vida negativos. Especificamente, os principais objetivos do estudo foram: (1) examinar a eficácia de um programa educacional online no aumento do conhecimento sobre fertilidade, utilizando duas abordagens diferentes (vídeo

(*)Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, Portugal.

(**)Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra / Centro de Investigação do Núcleo de Estudos e Actas do 11º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde

Organizado por Isabel Leal, Cristina Godinho, Sibila Marques, Paulo Vitória e José Luís Pais Ribeiro 2016, Lisboa: Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde

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vs.texto); e (2) compreender o efeito do programa educacional onlinenaintenção de mudar factores de estilo de vida negativos.

MÉTODO Participantes

O estudo é prospetivo e quasi-experimental, tendo três momentos de avaliação. A amostra foi recrutada usando métodos de conveniência. Os participantes tinham entre 18 e 40 anos, não tinham filhos e não existiam elementos a tentar engravidar. A amostra final incluiu 230 participantes (masculino=50, feminino=180). A média de idade da amostra foi de 27,14 anos (DP=4,94). A amostra possuía uma média de 15,48 anos de escolaridade (DP=1,89). A maioria dos participantes diz-se de nível socioeconómico médio (n=189, 82,2%), de religião católica (n=164, 71,3%) e referem estar atualmente num relaciona - mento (n=164, 71,3%). Apenas 1,3% da amostra tinha certeza de que não queria ter filhos. Em contraste, 70,0% da amostra tinha certeza de que queria ter filhos, sendo que a maioria dos participantes queria ter 2 filhos (n=120, 52,2%).

O grupo A incluiu 99 participantes, o grupo B incluiu 84 participantes e o grupo C (grupo de controlo) incluiu 47 participantes.

Os participantes foram distribuídos aleatoriamente por três grupos após responder ao primeiro momento (M1). Os grupos A e B receberam o programa educacional online, sobre o impacto de fatores de estilo de vida negativos, incluindo o efeito do tabagismo, peso anormal, relações sexuais desprotegidas, consumo de álcool e, especificamente para os homens, exposição a radiações. O Grupo A recebeu a informação através de vídeo e o B em formato de texto. O grupo C formou o grupo controlo. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética e Deontologia da Investigação do Conselho Científico da FPCEUC.

Material

As variáveis demográficas analisadas foram: idade, sexo, nível de escolaridade, nível socioeconómico, religião e estado civil. Os participantes tiveram de mencionar se estavam num relacionamento e se pretendiam ter filhos no futuro. O conhecimento sobre infertilidade e saúde reprodutiva foi avaliado através de 14 itens (verdadeiro/falso). A presença de fatores de estilo de vida negativos foi avaliada usando itens dicotómicos (0=Não, 1=Sim) para cada fator. Especificamente para os fatores consumo de álcool e tabagismo, os participantes tinham de indicar quantos cigarros fumavam por dia e quantas bebidas consumiam por semana. O peso era classificado como um fator de estilo de vida negativo de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC), sendo contabilizados os valores de IMC<19 e IMC>26. Os participantes identificaram ainda a regularidade com que

utilizavam preservativo: nunca; às vezes; sempre. As intenções de alterar fatores de estilo de vida negativos foram avaliadaspor questões de escolha múltipla, sendo cada uma específica para cada fator. Os participantes possuíam as seguintes opções de resposta: (a) reduzi o fator de estilo de vida negativo; (b) tive a intenção de reduzir ou eliminá-lo; (c) não quero mudá-lo; ou (d) não se aplica (no caso do participante não apresentar aquele fator de estilo de vida negativo específico). Mudanças efetivas e intenções de mudança foram codificadas comum ponto, tendo sido calculado um score total para todos os fatores. Para calcular a variável intenção de mudar, a soma das mudanças e intenções de mudar foi dividida pela soma de fatores de estilo de vida negativos.

Procedimentos

Em M1 o questionário continha dados demográficos e uma escala que avaliou o conhecimento sobre fertilidade e saúde reprodutiva e a presença de fatores de estilo de vida negativos. Os participantes forneceram os seus endereços de email para continuar a participação no estudo. Uma semana após responder a M1, cada participante era convidado por email a participar na segunda avaliação (M2). Esta incluía apenas o questionário que avaliou o conhecimento sobre fertilidade e saúde reprodutiva. Em M3, que ocorreu um mês após M1, o protocolo de avaliação incluiu o questionário de conhecimento sobre fertilidade e saúde reprodutiva e um questionário sobre as intenções de mudança de fatores de estilo de vida negativos. Os dados foram recolhidos de fevereiro a maio de 2015.

Para tratamento estatístico dos dados foi utilizado o software PSS, versão 20. Utilizando o software GPower (Faul, Erdfelder, Lang, & Buchner, 2007) foi possível verificar que para uma Análise da Variância para medidas repetidas (ANOVA), que examine diferenças entre os grupos nos três momentos, com um poder de 0,80 e com nível de significância de 0,05, são necessários 30 ou mais participantes em cada grupo para detetar pequenos efeitos (f=0,10).Uma ANOVA foi realizada para analisar eventuais diferenças no conhecimento entre grupos em M1. Para testar diferenças entre M1, M2 e M3, foi utilizado o General Linear Model (GLM) para medidas repetidas, com o tempo (M1, M2 e M3) como fator within-subject e o grupo (A, B e C) como fator between-subject. O teste de Bonferroni foi utilizado para identificar diferenças entre os grupos. Foi ainda testado um modelo de mediação (modelo 4) utilizando o software PROCESS (Hayes, 2013). Os valores de p≤0,05 foram considerados significativos.

RESULTADOS

Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas entre os grupos em M1 [F(2,227)=1,05, p=0,35], antes de receber o programa educacional online.Houve um efeito

significativo de interação para o Tempo x Grupo [F(2,227)=17,20, p<0,001]. De M1 para M2

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e M3, verificou-se um aumento do conhecimento em M2 e M3, tendo aumentado para os Grupos A e B, mas não para o grupo C.O teste de Bonferroni mostrou que o conhecimento nos grupos A e B é significativamente mais elevado do que no grupo C (p<0,001 para ambas as comparações). Entre os grupos A e B não se verificaram diferenças significativas (p=0,63).

Da amostra, apenas três participantes relataram não ter quaisquer fatores de estilo de vida negativos. Estes foram excluídos das seguintes análises (n=227). A maioria dos participantes que relataram fatores de estilo de vida negativos tinham intenções de mudar pelo menos um fator de risco (n=186, 81,94%) e já tinham iniciado, pelo menos, uma mudança de estilo de vida (n=111, 48,90%), um mês após terem recebido o programa educacional online. Foi testado um modelo de mediação para examinar se as mudanças no conhecimento sobre fertilidade após a intervenção explicavam a associação entre o programa educacional online e as mudanças/intenções de alterar fatores de estilo de vida negativos. Os resultados indicaram que o efeito indireto é significativo e explica 17% das intenções de mudança (point estimate=0,07, 95% BCa CI [0,03, 0,13]).

DISCUSSÃO

Este estudo investigou o efeito de um programa educacional onlinesobre as mudanças e intenções de mudança de fatores de estilo de vida negativos. Os resultados demonstraram aumentos significativos no conhecimento uma semana (M2) e um mês (M3) após a receção de informação, para os grupos A e B, mas não para o grupo de controlo (C). Este resultado é consistente com outros (Daniluk & Koert, 2015; Williamson et al., 2014) e sugere que tal intervenção pode ser útil na promoção de conhecimento relativo à fertilidade e à saúde reprodutiva. Embora o conhecimento sobre fertilidade do grupo de controlo tenha aumentado (de forma não significativa), este grupo não recebeu qualquer informação sobre este tema. Este resultado pode ser devido a um aumento no interesse em obter informação sobre fertilidade por parte dos participantes do estudo, dado que de acordo com Quach e Librach (2008) proteger fertilidade é importante a para a maioria dos jovens.

Os resultados também revelaram não existirem diferenças significativas quando às duas abordagens de intervenção (vídeo vs. texto). Este resultado contrasta com os obtidos por Healton e Messeri (1993), que concluíram que o formato vídeo produz um impacto significativo maior no conhecimento do que outras abordagens educacionais. No entanto, este resultado está em linha com os de Breimer, Cotler e Yoder (2012), que referem que o formato vídeo e o formato texto produzem resultados semelhantes. Tais resultados podem estar relacionadoscom o nível de escolaridade da amostra, que rondou os 15 anos. Em amostras menos instruídas ou mais heterogéneas, pode ser importante usar diferentes formatos para o fornecimento de informações. Estudos futuros devem esclarecer a eficácia destes formatos.

A maioria da amostra relatou apresentar pelo menos um fator de risco. Tal não ocorreu em outros estudos, que encontraram uma prevalência de fatores de estilo de vida negativos que variaram entre 14,6 e 51,8% (Fulford et al., 2013; Gungor et al., 2013). Não obstante, tais estudos incluíam apenas três ou quatro fatores de estilo de vida negativos, que podem ter diminuído a prevalência de fatores de estilo de vida negativos relatados pelos participantes.

Um mês depois de os participantes receberem o programa educacional online, cerca de metade (48,90%) tinha efetuado pelo menos uma mudança ea maioria tinha intenções de efetuar pelo menos uma mudança de estilo de vida (81,94%). Estes resultados estão em linha com os encontrados por Fulford et al. (2013), que indicam que um elevado conhecimento sobre fertilidade está relacionado comum aumento na intenção de proceder a mudanças em fatores de estilo de vida negativos.

O estudo contribui para comprovar a eficácia de programas educacionais online, que são de fácil acesso e possuem um custo reduzido.Estes programas podem constituir uma forma eficaz para aumentar o conhecimento sobre fertilidade e, portanto, otimizar a saúde reprodutiva. Também é importante notar que este estudo incluiu homens e mulheres. A maioria dos estudos possui amostras compostas apenas por mulheres (e.g., Bretherick et al., 2010; Lundsberg et al., 2014). Os problemas de fertilidade são comuns entre homens (Macaluso et al., 2010), sendo fulcral avaliar o seu conhecimento sobre fertilidadee as intenções de mudança de fatores de estilo de vida negativos. Ademais, esta amostra incluiu participantes de uma ampla faixa etária. Vários estudos possuem amostras formadas apenas por estudantes universitários (e.g., Bunting & Boivin, 2008; Gungor et al., 2013). Não obstante, os projetos de parentalidade podem surgir depois da cessação de estudos, sendo essencial incluir indivíduos em idade reprodutiva de diversas faixas etárias.

A generalização dos resultados poder ser limitada, dado queautilização de métodos de recrutamento online está ligada a participantes de níveis educacionais (Haagen et al., 2003) e socioeconómicos (Weissman et al., 2000) mais elevados, que por sua vez possuem maior acesso a informações e cuidados de saúde. A amostra final também não está igualmente distribuída pelos três grupos, apesar da distribuição aleatória efetuada em M1. Além disso, a baixa taxa de resposta dos homens (n=50) limita a generalização de conclusões sobre este género (a literatura indica que os homens são muito menos propensos a participar em estudos; Gosling, Vazire, Srivastava, & John, 2004). O programa educacional online aumentou o conhecimento dos participantes sobre fertilidade, mas Daniluk e Koert (2015) relataram que seis meses após a participação num programa educacional, o conhecimento dos participantes regride para níveis de pré-intervenção, pelo que é necessário desenvolver estudos com follow-up para melhor avaliar a eficácia deste tipo de intervenção. O follow- up é ainda importante para avaliar o tempo necessário para as pessoas efetuarem mudanças sobre fatores de estilo de vida negativos. Por fim, dada a inexistência de instrumentos estandardizados que avaliem as variáveis em estudo, foram desenvolvidos questionários para este estudo, que podem comprometer a capacidade de comparar os resultados obtidos neste estudo com outros.

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Em conclusão, muitas pessoas têm pouca informação sobre a fertilidade e não se comportam de forma aprotegê-la. Além disso, este estudo enfatizou a importância e a eficácia de um programa educacional online no aumento do conhecimento sobre fertilidade e na promoção de mudanças sobre fatores de estilo de vida negativos, que podem afetar a fertilidade futura. Dado que a maioria das pessoas vêem a paternidade como um importante objetivo de vida, é fulcral que as políticas de saúde incluam programas educacionais sobre fertilidade, por forma a capacitar os indivíduos para uma tomada de decisão informada, satisfatória e planeada, de acordo com o seu projeto de paternidade futuro.

REFERÊNCIAS

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Questões conceituais sobre apego ao lugar:

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