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A pessoa idosa na atenção básica e especializada: Estigmas e iniquidade social

CREUDÊNIA FREITAS DOS SANTOS (*)

MARIA DO CARMO EULÁLIO (*)

CELINA DE FARIAS COSTA MACEDO (*)

Estimativas apontam que no ano de 2050, no Brasil, a população de pessoas idosas atingirá o número de sessenta e cinco milhões (Andrade, Sena, Pinheiro, Meira, & Lira, 2013), o que demandará novos olhares, novos saberes e fazeres. Beauvoir (1990) de forma pertinente, ainda na atualidade, refere-se ao envelhecer biológico e ao envelhecer social, fazendo uma análise das relações estabelecidas com os velhos ao longo do tempo, afirmando que o envelhecimento caracteriza-se como um constructo sócio-histórico- cultural, que reflete diretamente na dimensão existencial do sujeito.

A nossa sociedade impõe à velhice uma posição desfavorável; envelhecer numa cultura segregadora contribui para a violação de direitos. Faz-se mister, refletir sobre os estigmas de envelhecer e, de forma simultânea, apresentar um transtorno mental, pois mesmo levando em consideração os avanços do redirecionamento do modelo de atenção à saúde mental ocorrido nos últimos anos no Brasil (Reforma Psiquiátrica Brasileira), são muitos os desafios. Pitta (2011) diz que o estigma contra os ditos loucos perdura, seja de forma explícita ou sutil, tanto entre aqueles que são contra a Reforma, quanto os que são a favor. Tendo como inspiração maior a proposta da Psiquiatria Democrática Italiana, o movimento da Reforma Psiquiátrica, consubstanciado em 2001, respalda-se na reestrutura - ção da forma de lidar com a loucura, a partir da substituição da obrigatoriedade em “tratar” a “doença mental”, pela premente necessidade de promover saúde mental sob o pilar da desinstitucionalização (Amarante, 1995), a partir da construção de saberes e práticas não institucionais, distantes das dualidades doença/saúde, enfermidade/cura, normal/anormal, a partir da promoção da produção de autonomia.

Há um elo entre as propostas da Reforma Psiquiátrica e da Psicologia da Saúde: ambas tem como princípio a concepção holística de saúde, sendo avessas a reducionismos; rompem com paradigmas até então cristalizados social e culturalmente (a primeira vem romper com o caráter de periculosidade e doença envoltos na loucura; e a segunda rompe com o paradigma clínico, com a ênfase na psicopatologia); dois campos que vem se metamoforseando sob o prisma da integralidade e da saúde enquanto potencialidade. Alves e Eulálio (2011) defendem a conceituação de Psicologia da Saúde enquanto abarcadora de

(*)Universidade Estadual da Paraíba, Brasil.

Actas do 11º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde

Organizado por Isabel Leal, Cristina Godinho, Sibila Marques, Paulo Vitória e José Luís Pais Ribeiro 2016, Lisboa: Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde

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todos os níveis de intervenção de saúde, inclusive o de saúde mental, um campo autônomo que vem se fortalecendo.

No cerne de um novo olhar para a loucura não há espaço para o modelo asilar; a partir de dispositivos denominados de Serviços Comunitários Substitutivos, dentre eles, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), a reconstrução de saberes e práticas acontece no cotidiano, mas não é um processo homogêneo, “... mesmo nos Serviços substitutivos sobrevivem condutas e posicionamentos que revelam não mais uma estrutura manicomial, mas ideias manicomiais” (Amorim & Dimenstein, 2009, p. 06).

O Sistema Único de Saúde (SUS), modelo público de ações e serviços de saúde no Brasil, expressão maior do Movimento da Reforma Sanitária Brasileira (década de 70), preza por uma saúde como direito social, com princípios e diretrizes (universalidade no acesso e igualdade na assistência; integralidade na assistência; participação da comunidade; descentralização político-administrativa, regionalização e hierarquização de ações e serviços de saúde) contrários à filosofia de uma cidadania regulada (Noronha, Lima, & Machado, 2012). Nesse sistema de saúde universal, integral, equânime há espaço para o velho e para o louco, sem estranhamentos: essa é a proposta, embora já se fale em um SUS legal x SUS ideal, pois um dos maiores desafios se encontra na superação das desigualdades num modelo de estado neoliberal.

As pesquisas que tratam da saúde mental dos idosos relacionada às práticas na Atenção Básica e na Atenção Especializada (CAPS) são ainda escassas, fato que nos motivou a realizar o presente estudo. Desta forma, o objetivo geral do estudo é analisar as representa - ções da Atenção Básica/Especializada para idosos(as) de um CAPS; os específicos são identificar a participação dos(as) idosos(as) nas atividades do CAPS e verificar a relação existente entre o significado do envelhecimento e o cuidado recebido.

MÉTODO Participantes

A pesquisa (de maio/11 a junho/11) teve como sujeitos 64 pessoas idosas, sendo 56 residentes no município de Taperoá (município 1-sede do CAPS) e 08 residentes em Livramento (município 2-os residentes são atendidos por esse CAPS através depactuação). Os critérios de inclusão preconizaram que estariam aptas a participarem todas as pessoas de ambos os sexos, que até o dia 31/12/2010 possuíssem a idade mínima de 60 (sessenta) anos, cadastradas no Serviço desde a sua implantação (26/10/2006) até o dia 31/10/2010 (perfazendo um período de quatro anos), residentes na zona urbana de ambos os municípios e, que, de forma espontânea, quando visitadas, apresentassem disponibilidade a responderem os instrumentos de coleta de dados, Quanto aos critérios de exclusão, ficou estabelecido que àquelas pessoas com idade a partir de sessenta anos cadastradas após o

mês de outubro de 2010, às que completassem essa idade no ano seguinte e às que se recusassem a responderem os instrumentos, seriam automaticamente excluídas do processo.

O perfil sócio-demográfico da população estudada assim se apresenta: as pessoas idosas se encontram, predominantemente, entre duas faixas etárias: de 60 a 69 (52%) e de 70 a 79 anos (27%); as mulheres são maioria (72%) entre os participantes; quanto ao estado civil, três categorias se destacam por ordem de frequência: casadas (33%), viúvas (33%) e solteiras (19%); a maioria reside em casa própria (67,8% do município 1 e 75% do município 2); para 50% o número de moradores no domicílio fica entre 3 e 5 pessoas; 44,6% entre os residentes no município 1 e 75% no município 2 possuem a 1ª fase do Ensino Fundamental incompleto; a condição de agricultor como atividade anterior prevalecente foi citada por 69,6% (município 1) e por 62,5% (município 2), enquanto que atualmente 83,9% (município 1) e 62,5% (município 2) são aposentadas.

Material

Este estudo de campo com abordagem quanti-qualitativa, teve os seus dados sócio- demográficos analisados através de estatística descritiva, utilizando-se de frequência e percentil, e as entrevistas foram semi-estruturadas e analisadas através da Análise de Conteúdo, na modalidade de análise temática (Bardin, 1977). Consiste no método de desmembrar o texto em unidades e categorias, o que proporciona a investigação acerca dos temas emergentes, o que comprova a eficácia na captação das significações.

Procedimento

Estudo guiado pelas normas do Conselho Nacional de Saúde, Resolução de nº 196, de 10 de outubro de 1996 preconiza as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas que envolvam seres humanos, tendo recebido a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba, com Parecer emitido em 04/05/2011. Os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE.

RESULTADOS

O Quadro 1 mostra que, de forma geral, verifica-se que 73,6% dos idosos não frequentam o CAPS, 9,7% vão apenas às consultas psiquiátricas, enquanto 5,6% são representados por terceiros nas consultas, participandodas ações psicossociais 11,1% (apenas do município 1).

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O não frequentar o CAPS, para as pessoas idosas do município 1 apresenta o índice de 76,7% entre as mulheres e 62% entre os homens. Foi constatado que havia apenas 03 (três) prontuários que apresentavam registros de encaminhamento de idosas, limitando-se à anotação, não funcionando na lógica de compartilhamento de casos, mas numa lógica fragmentada de cuidar, o que é reforçado pelos comentários de Couto e Martinez (2007) que falam da dificuldade da continuidade do cuidado após o encaminhamento pela equipe do CAPS, não havendo habilidade, ainda, para o manejo.

Quadro 1

Participação das pessoas idosas no CAPS I: Município 1 e Município 2

Mulheres Homens Mulheres Homens

Variável Município 1 Município 1 Município 2 Município 2 Total

Não participam 33 13 06 01 53

(76,7%) (62%) (85,7%) (100%) (73,6%)

Participam 04 04 - - 08

0(9,3%) (19%) (11,1%)

Apenas consulta médica 03 04 - - 07

0(7%) (19%) 0(9,7%)

Representados por terceiros 03 - 01 - 04

nas consultas 0(7%) (14,3%) 0(5,6%)

Fonte: Dados da Pesquisa, 2011.

Predominantemente, as pessoas idosas do município apontam como fator que contribui para a não frequência/participação, a falta de identificação com as demais pessoas atendidas no CAPS. Os nomes utilizados após as descrições dos participantes são fictícios. 1 – “E eu tou doente? (...) Eu vou lá vê o que lá? Sem tá doente...” (Mércia, 61 anos) 2 – “(...) como diz o ditado, eu, eu quando fui pro CAPS aí eu... achava assim, rapaz,

tudo eu notava, aqueles, aquele povo daquele jeito, aí eu me sentia... como eu num tinha aquilo, nera?” (Otávio, 68 anos).

Para as pessoas do município 2, além da identificação, encontramos a indisponibilidade de transporte como um outro motivo importante que impede ou dificulta a participação.

1 – “Faz muito tempo, ói a derradeira vez que eu fui lá, foi numa festa que houve (...) na hora que a senhora fale com a, com a Secretára aí, na hora que o carro vim, eu vou.” (Augusta, 71 anos).

Explicitamente, o trabalho de gestão do Município 2 caminha no sentido contrário ao proposto pelos Artigos 2º e 15º do Estatuto do Idoso, que tratam dos direitos assegurados por lei para a preservação tanto da saúde física, quanto da mental, através de ações do SUS

contínuas e articuladas, conferindo acesso universal e igualitário, seja para prevenir, promover ou recuperar a saúde.

Quadro 2

O atendimento na Atenção Básica

Mulheres Homens N (%) Mulheres Homens N (%) Variável Município 1 Município 1 Município 1 Município 2 Município 2 Município 2

Satisfatório 28 13 41 02 - 02 (71,8%) (76,5%) (73,2%) (28,6%) (25%) Regular 05 - 05 - - - (12,8%) 0(8,9%) Insatisfatório - - - 05 01 06 (71,4%) (100%) (75%) Não se expressou 06 04 10 - - - (15,4%) (23,5%) (17,9%) Fonte: Dados da Pesquisa, 2011.

As pessoas idosas do município 1 (73,2%) encontram-se satisfeitas com o atendimento da Atenção Básica, com elogios ao trabalho desenvolvido pelas equipes de Estratégia de Saúde na Família; os entrevistados que não se expressaram sobre essa questão, justificaram a ausência na Atenção Básica por se consultarem, prioritariamente, com médicos privados. Segue um dos discursos.

1 – ... recebo atendimento demais! Todas as pessoas que trabalha lá são pessoas eficientes, capacitadas demais!” (Simone, 67 anos).

Para as pessoas idosas do município 2 (75%) o atendimento é insatisfatório, o que tem gerado muito desagrado, ficando explícita a desassistência a tal público. Vejamos dois dos discursos:

1 – “... eu tem que fretar carro prá ir prá lá... nem ele (médico) vem aqui, é eu que tem que fretar carro. Não, nunca me visitou. Acho péssimo!” (Augusta, 71 anos); 2 – “Às vez eu sou atendido, mais... aqui é pá tirar uma, uma pressão, às veze uma

injeção, quande tem, que falta, sabe? Falta, falta, é preciso comprar, é preciso comprar injeção, é preciso comprar seringa, sabe? Tá entendeno?” (Genival, 60 anos).

Visivelmente, as necessidades e expectativas da população estudada (município 2) não estão sendo atendidas e nem tão pouco respeitadas, numa exclusão que vai de encontro com os princípios do SUS, não havendo reconhecimento da saúde como direito de todos e dever do estado, com ações que priorizema descentralização e a hierarquização dos serviços, a

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atenção integral às necessidades de saúde da população e a participação popular (Aguiar, 2011).

Representação da Atenção Especializada (CAPS)

Observou-se que a representação do CAPS varia entre aqueles que dele participam ou não. Assim,podemos dizer que, para o público estudado, o modo de ver este serviço comunitário de saúde mental se encontra intimamente relacionado à condição de se perceber agente passivo ou atuante no processo de cuidado. O CAPSpercebido como um espaço terapêutico e, até mesmo, como um instrumento de auxílio em um momento crítico da vida, pois se configura como um espaço que há possibilidades de expressão, interação, garantindo a troca de experiências e, consequentemente, a construção coletiva de saberes, foi o discurso predominante das pessoas entrevistadas, o que vem corroborar com o que Amarante (2012) vislumbra como objetivo maior da Reforma Psiquiátrica: a possibilidade de transformação das relações estabelecidas com a loucura, para superação do estigma da desqualificação dos sujeitos, através de relações de troca, de coexistência, de cuidados.

Visualizemos algumas falas:

1 – “O CAPS representa prá mim tudo de muito bom, gosto, gosto muito... às vez quando eu chego lá as menina me chama, eu pinto, faço aqueles... aqueles crochezim, de fuxico, né? Tapete. Física, né? De exercício... e canto também mais as menina muito...” (Janete, 65 anos);

2 – “Muito bom, muito bom, Deus primeiramente e ele, se num tivesse ido lá, no CAPS, eu já tinha corrido doida... agora não, acalmou... pelo menos a pessoa fica mais, com a cabeça mais fria, esfria um pouco” (Mercedes, 71 anos).

No discurso daquelas pessoas idosas que não frequentam o CAPS, a concepção é a de que é um local para “doentes”, cuja função é “curar”, onde o “tratamento”dos sinais esintomas é o trabalho primordial. Há uma centralização muito forte no tratamento medicamentoso, para essas pessoas, o que incorre na problemática da medicalização da vida.

1 – “Eu acho que... praquelas pessoa que tá necessitado é o ideal, né? É porque, porque recebe o tratamento médico, né? Tem médico, tem medicamento, né?” (Marina, 65 anos);

2 – “É bom, o CAPS é bom porque... as pessoa doente vai prá lá e são atendida, as menina são boa, tudo, o médico que eu fui mesmo... mais era um excelente médico!” (Avanir, 69 anos).

O significado do envelhecimento

Para as pessoas idosas, de ambos os municípios, o envelhecer está intimamente vinculado à proximidade da morte, ao surgimento de doenças, à percepção de limitações

físicas e, consequentemente, à dependência do outro, sendo que, para os homens, existe um agravante: a incapacidade de produzir socialmente, daí o não se inserir no mercado de trabalho incomodar acentuadamente. Verificou-se, também, discursos de ordem mais pessimista naquelas pessoas idosas que não se sentiam acolhidas no sistema de saúde, encontrando-se, assim, distantes da condição de protagonistas, num momento em que é tão discutida e reproduzida a importância do envelhecimento ativo e saudável.

O significado do envelhecimento para essas pessoas idosas é resultado de uma cultura que ainda segrega aquele que não mais produz economicamente, através de prévios julgamentos de valores, associando velhice/envelhecimento a declínio. Beauvoir (1990, p. 16) já nos alertava para tal: “Mas se a velhice, enquanto destino biológico, é uma realidade que transcende a história, não é menos verdade que esse destino é vivido de maneira variável segundo o contexto social”.

DISCUSSÃO

Este estudo nos oportunizou entender o modelo de atenção à saúde direcionado à pessoa idosa, tanto no âmbito da Atenção Básica, quanto da Especializada (CAPS), em dois municípios do interior do nordeste brasileiro. A conjuntura encontrada assinala para um cuidado ainda distanciado dos princípios do SUS, tendo em vista o não atendimento às necessidades da maioria das pessoas idosas participantes deste estudo, incorrendo em práticas incoerentes com as perspectivas da integralidade e da equidade: há incompatibilidades entre a proposta do SUS e o modelo de estado brasileiro; ou seja, a superação das desigualdades e a garantia da saúde como direito social entrechocam-se com o neoliberalismo.

O CAPS, foco da pesquisa, não tem materializado o papel de articulador da rede de atenção à saúde mental (de base territorial e comunitária); por sua vez, é gritante o descompromisso da gestão do município 2, configurando em desassistência à pessoa idosa. Faz-se imprescindível a superação dos trabalhos isolados dos Serviços de Saúde Mental e Atenção Básica, pois a pessoa idosa, da mesma forma que as pessoas que se encontram nos demais segmentos etários, possuem necessidadess específicas, por vivenciarem uma fase tão individual e, simultaneamente, tão heterogênea, também o tem.

O estudo aponta que para estes idosos a representação do envelhecimento está relacionado a um processo patológico por si só, uma fase da vida predominantemente de perdas (físicas, pessoais, sociais, profissionais, dentre outras), em um sistema de saúde que apresenta falhas no acolhimento, com posturas estigmatizantes, numa explícita condição de iniquidade social.

Vislumbra-se o fortalecimento dos pressupostos dos SUS e da Reforma Psiquiátrica Brasileira efetivando-se na prática da Psicologia da Saúde, já que concebem a saúde como um fenômeno social e humano, reconhecendo no processo saúde-doença, nos

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determinantes sociais da saúde, uma estratégia para dirimir as iniquidades sociais num contexto atual de culto ao corpo, de busca desenfreada de manutenção da saúde e controle das emoções, onde os psicotrópicos assumem o papel de protagonista, num reducionismo assustador, fruto de uma sociedade “medicalizada” e tristeza “patologizada”.

REFERÊNCIAS

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Brasil (2008). Estatuto do idoso: Lei 10.741/03 (3ª ed.). Brasília:Edições Câmara. Couto, M. C. V., & Martinez, R. G. (2007). Saúde mental e saúde pública: Questões para

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