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Incentivar uma convivência salutar com todos os outros departamentos e organizações

5 A Igreja Presbiteriana do Brasil ( IPB )

5. Incentivar uma convivência salutar com todos os outros departamentos e organizações

da IPB, assim como com denominações evangélicas fraternas.

O manual unificado das sociedades internas traz orientações bem normatizadas e regradas para o funcionamento das mesmas. Dentre tantos outros, é tratada a questão dos símbolos, motos e hinos das sociedades16.

Nele encontram-se questões referentes a: categorias de sócios; modelos e atribuições de cada órgão administrativo das sociedades internas locais; tipos de cargos existentes na diretoria das mesmas e suas funções específicas; relação da sociedade com a federação (uma espécie de presbitério das sociedades das igrejas locais); explicações sobre os livros de registros de eventos das sociedades (entre eles: o de atas e o da tesouraria); e, por fim, explicações no que consiste às finanças da sociedade local.

Como o Manual Presbiteriano, o Manual Unificado das Sociedades Internas da IPB possui: capítulos, artigos, parágrafos e letras para facilitar o seu manuseio. Além disso, nele podem se encontrar vários tipos de modelos que devem ser seguidos como: a organização inicial de uma sociedade (o que necessita se ter para criá-la); o que compete a um conselheiro

16 A IPB gosta de simbologias que identifiquem as suas sociedades internas. O moto da UPH, por exemplo, é:

“Confiança em Jesus, Entusiasmo na Ação, União Fraternal” (=CEU). Já o emblema da SAF é um escudo azul e branco ou dourado, com a sarça ardente como elemento de identificação com a Igreja Presbiteriana do Brasil (por ser este o símbolo maior da IPB), e, ainda tem como lema:“Sê tu uma bênção”. Sendo essas as mesmas características da sua bandeira. Já o hino da UMP é o de n° 382 do Novo Cântico (hinário próprio da IPB) intitulado: Mocidade Presbiteriana. (MANUAL UNIFICADO DAS SOCIEDADES INTERNAS, 1995).

de uma sociedade; os direitos e deveres de cada sócio; os três órgãos administrativos de uma sociedade interna (a plenária, a diretoria e a comissão executiva) com a explicação do que compete a cada um desse tipo.

Estarão claras aqui as competências de cada membro da diretoria (formada por: presidente, vice-presidente, 1° e 2° secretários e tesoureiro) e da Comissão Executiva de que fazem parte, além dos integrantes da Diretoria, os Relatores de Departamento e os Secretários de Causas (que podem ser de onze diferentes atividades, ou seja: Espiritualidade, Música, Assistência Social, cultura, Esporte e Recreação, Comunicação e Imprensa, Evangelização, Missões, Causas da IPB, Causas Locais e Sociabilidade e Estatística)17.

No Manual Presbiteriano cada uma das secretarias possuem atividades específicas que devem ser seguidas. Porém, como se trata de um modelo ideal, as sociedades internas das IPB’s locais têm uma certa flexibilidade no não preenchimento total destas. Estão bem especificados os nomes e finalidades das Federações, Confederações Sinodais e Confederações Nacionais.

No Manual Unificado das Federações18 em seu artigo 1° do capítulo um fala que: “A federação é a entidade que congrega cada um dos tipos de sociedades das igrejas jurisdicionadas a um Presbitério da IPB, ao qual se subordina e que funciona sob a supervisão de um Secretário Presbiterial” (p. 65).

O Secretário Presbiterial teria uma função parecida com a que o conselheiro das sociedades internas possui. Ou melhor, este serve como um elo de ligação entre o Presbitério

17 Cada sociedade deve eleger anualmente, por voto direto dos seus sócios (todos esses arrolados em livro

próprio) a sua diretoria que deverá ser composto por: presidente, vice-presidente, 1° e 2° secretários e tesoureiro (artigo 21 do Manual Unificado das Sociedades Internas). Porém, além desses, outros sócios poderão ter participação na administração da sociedade, sendo escolhidos (como uma espécie de cargo comissionado da diretoria) como os secretários de causas.

18 Tanto o Manual Unificado das Federações, como o Manual Unificado das Confederações Nacionais são partes

integrantes do Manual Unificado das Sociedades Internas da IPB.

IPB local

SAF UMP UPA UPH UCP

Figura 2(5): Organograma simplificado do funcionamento das sociedades internas

e a Federação, prestando relatório anual ao Presbitério, e tendo a seu cargo coordenar o trabalho da Federação.

A Federação possui, também, três órgãos administrativos: a Diretoria (que é formada de cargos com a mesma nomenclatura das sociedades internas); a Comissão Executiva (de acordo com o artigo 23 do Manual Unificado das Federações ela é composta da Diretoria e seus assessores e dos presidentes das sociedades locais jurisdicionadas pela Federação) e o Congresso (para o seu funcionamento, normatizado pelo artigo 27, precisa ser convocado com pelo menos noventa dias de antecedência e necessita de mais da metade das sociedades locais federadas, para se ter quorum).

No que tange às Confederações Sinodais e Nacionais, elas seguem a mesma lógica

das sociedades internas e das federações. “A Confederação Nacional é a entidade que congrega as sociedade internas, as federações e as confederações sinodais da IPB, sob a supervisão de um Secretário Geral, eleito pelo Supremo Concílio” (artigo 1° do Manual Unificado das Confederações Nacionais).

Assim em seu manual, também existem explicações do seu nome e finalidade: como se deve proceder para organizá-los; das funções do secretário (sinodal ou geral); explicação dos seus órgãos administrativos; promoção de reuniões; quais livros devem ser utilizados; um capítulo destinado às finanças e outro em relação às disposições gerais.

5.3.4 As autarquias e outros segmentos estruturais da IPB

Por fim, percebe-se, depois de tudo o que já foi mostrado, que a Igreja Presbiteriana possui um sistema organizacional administrativo bastante forte e intrínseco baseado na estrutura de dominação racional-legal (burocracia). E esta organização existe desde o ano de 1950, quando a IPB já dispunha de uma constituição promulgada, dando, dessa forma, uma demonstração de sua organização muito antes de ser uma exigência para todas as entidades religiosas na promulgação do novo código civil brasileiro em 2002.

“A Igreja Presbiteriana do Brasil é representada civilmente por sua Comissão Executiva, constituída de Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Executivo e Tesoureiro, eleitos pelo Supremo Concílio e por presidentes dos Sínodos Eclesiásticos” (IPB, 2007). Atualmente a Comissão Executiva é constituída pelo Presidente: Rev. Roberto Brasileiro; Vice-presidente: Rev. Cilas da Cunha Menezes; Secretario Executivo do Supremo Concílio: Rev. Ludgero Bonilha Morais; e Tesoureiro: Pb. Renato José Piragibe.

Além de toda esta estrutura, explicada acima, a IPB possui, também, autarquias; secretarias de causas diversas; comissões; juntas; agências; trabalhos em ação social; escolas; universidades e seminários teológicos.

A seguir, estão relacionadas as autarquias existentes na Igreja Presbiteriana do Brasil: