• Nenhum resultado encontrado

INDUTORES DE RESISTÊNCIA

No documento SISTEMAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (páginas 186-195)

INDUÇÃO DE RESISTÊNCIA EM PLANTAS

INDUTORES DE RESISTÊNCIA

A indução de resistência pode ser de origem biótica e abiótica promovida por compostos inorgânicos, orgânicos, sintéticos e métodos físicos. Os critérios para qualificá- los enquanto indutores de resistência são: nem o agente nem um derivado metabólico dele têm atividade antimicrobiana direta in vitro ou na planta; o agente modifica a interação da planta-patógeno de modo que se assemelhe fenotipicamente a uma interação incompatível, de que inclua os mecanismos de defesa induzidos antes ou após o contato; o agente deve proteger uma planta contra os patógenos e essa proteção pode ser em uma escala ampla ou a um único patógeno, ou mesmo, parte das reações da defesa sejam induzidas (Sticher et al., 1997).

Indutores bióticos

Várias substâncias de origem biótica são citadas na literatura como indutoras de resistência, entre as mais conhecidas estão as leveduras, com destaque para

Saccharomyces cerevisiae, com ação na RSA. A capacidade de S. cerevisiae induzir resistência em plantas contra fitopatógenos tem sido demonstrada em várias culturas principalmente no acúmulo de compostos metabólicos antimicrobianos, como compostos fenólicos em sorgo (Lopez, 1991), fitoalexinas em soja (Labanca, 2002), alteração da atividade da peroxidase em tecidos de milho, sorgo (Roncatto & Paschoalati, 1998) e em pepinos (Labanca, 2002).

As rizobactérias promotoras de crescimento citadas por alguns autores como indutores de RSI e RSA, possuem ação sobre fungos, bactéria e vírus, com efeito conhecido em Arabidopsis, feijão, pepinos, tomate, fumo entre outras culturas (Van Loon et al., 1998).

As harpinas são pequenas proteínas produzidas por bactérias apenas quando há expressão de um gene hrp, com resposta de indução de defesa. A harpina de E. amylovora, deu origem ao indutor de resistência comercial o Messenger (Labanca, 2002). A goma xantana obtida comercialmente a partir de Xanthomonas campestris com ação comprovada

na RSA (Piero et al., 2005).

As elicitinas, peptídeos necrogênicos de uma família de pequenas proteínas altamente conservadas, são secretadas por diferentes espécies fitopatogênicas de

Phytophthora (Ricci & Pernollet, 1989) e Pythium (Panabières et al., 1997) com capacidade de induzir respostas de defesa em grande gama de culturas. Estudos com elicitina criptogeína, purificada de Phytophthora cryptogea induziu RSA em plantas do fumo contra Peronospora nicotianae var. parasitica (Kamoun et al., 1993).

Indutores abióticos

Os compostos abióticos podem ser de natureza inorgânica, orgânica, sintética ou pelo uso de métodos físicos.

Compostos Inorgânicos: Os sais de fosfato apresentam ação no processo de indução da RSA, observado em manga, maçã e laranja (Terry & Joyce, 2004), milho (Reuveni et al., 1994) e fumo (Schneider & Ullrich, 1994). Fosfanato aplicado em maçãs cvs. Granny Smith & Golden Delicious foi eficiente na redução de prodridões causadas por

Penicillium expansum, B. cinerea e Mucor piriformis (Wild et al., 1998 citado por Terry & Joyce, 2004). Em pepino e em fumo, pulverizações com silício induzem o RSA acompanhado por atividades realçadas da quitinase, â-1,3-glucanase, peroxidase, e polifenoloxidase (Schneider & Ullrich, 1994).

Compostos orgânicos naturais:

O ácido salicílico e o ácido jasmônico e seus derivados são compostos naturais indutores de resistência (Sticher et al., 1997), com efeito comprovado em diversas culturas e sobre um largo espectro de patógenos, como os listados por (Terry & Joyce, 2004).

Além do SA e o JA os ácidos araquidônico, linolênico, linoléico, e oléico induzem o RSA na batata contra P. infestans (Cohen et al., 1991). O ácido araquidônico encontra-se naturalmente nos esporos de P. infestans e é liberado no tecido de planta após a infecção com ação elicitora (Ricker & Bostock, 1992). No arroz, os derivados oxigenados do ácido alfa-linolenico, que se acumula nas folhas infectadas podem induzir o RSA quando aplicados às raizes (Namai et al., 1993).

Os oligômeros de quitosana (poly-N-glucosamine) atuam na indução de resistência com o acúmulo de proteínas relacionadas a patogenicidade, inibem a proteinase, alteram o metabolismo das fitoalexinas e promovem a lignificação (Terry & Joyce, 2004). Seu uso vêm sendo avaliado por vários pesquisadores em diferentes culturas, como no arroz (Agrawal et al., 2002), citrus (El-Ghaouth et al., 2000), cenouras (Molloy et al., 2004), Dimocarpus longan (Jiang & Li, 2001), maçãs (El-Ghaouth et al., 2000), morangos (Reddy et al., 2000), pêssegos (Mazaro et al., 2005) e pimentas (El Ghaouth et al., 1997).

Novos produtos a base de oligassacarideos, com composição muito próxima a quitosana vem sendo amplamente estudados, como o estudo realizado por He et al., (2006), o qual avaliou a produção de compostos orgânicos voláteis em Lycopersicon esculentum contra Botrytis cinerea pelo uso de oligossacarídeos extraído de raízes da planta Arcitum

lappa. O tratamento mostrou ser um potente elicitor de resistência, com formação de compostos orgânicos voláteis, produção de oxigênio ativo, incremento na atividade da lipoxigenase, peroxidase, catalase e a superoxido dismutase.

Compostos sintéticos:

O ácido B-aminobutírico (BABA) induz a RSA, com proteção de um variada

gama de patógenos como em Arabidopsis thaliana contra o fungos Peronospora parasítica e Botrytis cinerea e a bactéria Pseudomonas syringae pv. tomato (Zimmerli et al., 2000), em videira contra o fungo Plasmopara viticola (Cohen et al., 1999), em tomate contra o nematóide Meloidogyne javanica (Oka et al., 1999) em trigo e cevada contra os nematóides do gênero Heterodera e Meloidogyne (Oka & Cohen, 2001).

O INA, o ácido 2,6-Dicloroisonicotinico e seus análogos N-phenylsulfonyl-2- chloroisonicotinamide e N-cyanomethyl-2-chloroisonicotinamide, são indutores eficientes na proteção de plantas de encontro a um largo espectro de patógenos, com efeito em vírus, fungos e bactérias (Terry & Joyce, 2004), com relatos em beterraba (Nielsen et al., 1994), em banana, pepino, fumo e pimenta (Terry & Joyce, 2004).

O etefon (ácido-2-cloroetilfosfônico) é constituinte de um composto sintético que libera etileno. O etileno, agindo sinergisticamente com o ácido salicilico, leva a expressão de genes de PRPs, ativando genes inibidores de proteinases e certos genes para quitinase (Hammond-Kosack & Jones, 2000).

Propenazole (Oryzemate) é um indutor sintético usado na cultura do arroz contra brusone, líder no mercado para o segmento de arroz no Japão, sem ter surgido nenhum caso de resistência a Pyricularia grisea com mais de 20 anos de utilização (Labanca, 2002). Além do arroz, é registrado em várias outras culturas, principalmente para induzir a resistência contra bactérias, podendo ser pulverizado na planta ou aplicado na semente (Sobrinho et al., 2005).

O composto sintético ester S-metil do ácido benzo-(1,2,3)-tiadiazole-7- carbotióico (acibenzolar-S-metil, ASM, BTH, CGA 245704) é indutor do RSA em um grande número de plantas incluindo o café (Guzzo et al., 2001), tabaco (Friedrich et al., 1996), tomate (Inbar et al., 1998), feijão (Iriti & Faoro, 2003). O produto comercial do ASM é o Bion lançado na Alemanha em 1996, possui registro em diversos países, inclusive no Brasil para a cultura do cacau, citros e tomate (Andrei, 2005).

Outros produtos sintéticos comerciais são empregados como indutores de resistência, como o Neemazal, obtido a partir de extratos foliares de Nim (Azadirachta

indica); o Milsana, composto de folhas de Reynoutria sachalinensis; o Oxycom é uma combinação de fertilizantes e de um indutor da produção de EAO; o Messenger a base de harpinas; e o Ecolife 40, constituído de diversos compostos orgânicos (Sobrinho et al., 2005).

Métodos físicos:

O método físico que vêm demonstrando eficiência na indução de resistência é o uso de radiação com ozônio (O ) ou ultra violeta (UV), com ação no acúmulo de EAOs 3

(Hammond-Kosack & Jones, 1996), acúmulo de fenilpropanóides, fitoalexinas e ação sobre a PAL e PRPs (Terry & Joyce, 2004). A ação do uso de radiações na indução de resistência já foi relatada em uma série de culturas como em fumo, tomate e Arabidopsis (Wohlgemuth et al., 2002), kiwi, pimenta, citrus, batata doce, morango, maçã, manga, pêssego, uva, entre outras (Terry & Joyce, 2004).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A capacidade das plantas em produzir suas próprias defesas é conhecida e comprovado cientificamente, no entanto, é preciso que se aprenda a desenvolver tecnologia específica para ativá-las. Trabalhos de pesquisas devem buscar respostas ainda

dúbias na indução de resitência, em função da complexidade e atuação da mesma nas plantas. Pesquisas devem correlacionar indutores, espécies, condições ambientais, nutricionais, cultivares, patógenos, pressão de inóculo, freqüência de aplicação dos indutores, entre outros fatores relacionados a resposta da planta sobre o uso desses indutores, para que em um futuro próximo permita-se utilizá-los de forma segura e eficiente.

REFERÊNCIAS

Agrawal, G.K.; Rakwal, R.; Tamogami, S.; Yonekura, M.; Kubo, A. Saji, H. Chitosan activates defese/stress response(s) in the leaves of Oryza sativa seeddlings. Plant Physiology and Biochemistry. Paris, v.40, n.12, p.1061-1069, 2002.

o

Andrei, E. Compêndio de Defensivos Agrícolas, Ed.Andrei, São Paulo, 7 edição, 1142p., 2005.

Bol, J.F; Linthorst, H.J.M.; Cornelissen, B.J.C. Plant pathogenesis-related proteins induced by virus infection. Annual Review of Phytopathology, Palo Alto, v.28, p.113- 138, 1990.

Bonaldo, S.M.; Pascholati, S.F.; Romeiro, R.S. Indução de resistência: noções básicas e perspectivas. In: Cavalcanti, L.S.; di Piero, R.M.; Cia, P.; Pascholati, S.F.; RESENDE, M.L.V.; Romeiro, R.S. (Ed.). Indução de Resistência em Plantas a Patógenos e Insetos. Piracicaba: FEALQ, 2005, p.11-28.

Bostock, R.M. Signal crosstalk and induced resistance: Straddling the between cost and benefit. Annual Review of Phytopathology, Palo Alto, v.43, p.545-580, 2005.

Cavalcanti, L.S.; Brunelli, K.R.; Stangarlin, J.R. Aspectos bioquímicos e moleculares da resistência induzida. In: Cavalcanti, L.S.; Di Piero, R.M.; Cia, P.; Pascholati, S.F.; Resende, M.L.V.; Romeiro, R.S. (Ed.). Indução de Resistência em Plantas a Patógenos e Insetos. Piracicaba: FEALQ, 2005, p.81-124.

Cohen Y., Gisi U., Mosinger E. Systemic resistance of potato plants against Phytophthora

infestans induced by unsaturated fatty acids. Physiological and Molecular Plant Pathology, v. 38, p.255-263, 1991.

Cohen, Y.; Reuveni, M.; Baider, A. Local and systemic activity of BABA (DL-3- aminobutyric acid) against Plasmopara viticola in grapevines. European Journal of Plant Pathology, v. 105, n.4, p.351-361, 1999.

Durrant, W.E.; Dong X. Systemic Acquired Resistance. Annual Review of Phytopathology, Palo Alto, v.42, p.185-209, 2004.

El Ghaouth, A.; Arual, J.; Wilson, C.; Behamou, N. Biochemical and cytochemical aspects of the interaction of chitosan and Botrytis cinerea in bell pepper fruit. Postharvest Biology and Tecnology, Amsterdam, v. 12, p.183-194, 1997.

El Ghaouth, A.; Smilanick, J.L.; Wilson, C.L. Enhancement of the performance of

Candida saitoana by the addition of glycolchitosan for the control of postharvest decay of apple and citrus fruit. Postharvest Biology and Technology, Amsterdam, v.19,

p.103-110, 2000.

Feys, B.J.; Parker, J.E. Interplay of signaling pathways in plant disease resistance. Trends in Genetics, Oxford, v.16, n.1, p.449-455, 2000.

Friedrich, L.; Lawton, K.; Ruess, W.; Masner, P.; Specker, N.; Gut Rella, M.; Meier, B.; Dincher, S.; Staub, T.; Uknes, S.; Métraux, J.-P.; Kessman, H.; Ryals, J., A benzothiadiazole derivative induces systemic acquired resistance in tobacco. The Plant Journal, Oxford, v.10, n.1, p.61-70, 1996.

Glazebrook, J. Contrasting mechanisms of defense against biotrophic and necrotrophic pathogens. Annual Review of Phytopathology, Palo Alto, v.43, p.205-227, 2005. Goodman, R.N.; Király, Z.; Wood, K.R. The Biochemistry and Physiology of Plant

Disease, Columbia: University of Missouri Press, 1986, 433p.

Grüner, R.; Strompent G.; Pfitzner, A.P.; Pfitzner, U.M. Salicylic acid and the hypersensitive response initiate distinct signal transduction pathways in tabacco tha converge on the as-1-like element of the PR-1a promoter. European Journal of Biochemistry, Berlim, v.270, p.4876-4886, 2003.

Guzzo, S.D. Aspectos bioquímicos e moleculares da resistência sistêmica adquirida em cafeeiro contra Hemileia vastatrix. Piracicaba, 2004. 236p. Tese de doutorado. Centro de energia nuclear na agricultura, Universidade de São Paulo.

Guzzo, S.D. Proteínas relacionadas à patogênese, Revisão Anual de Patologia de Plantas, v.11, p.283-332, 2003.

Guzzo, S.D.; Castro, R.M. De; Kida, K.; Martins, E.M.F. Ação protetora do acibenzolar-S- methyl em plantas de cafeeiro contra ferrugem. Arquivos do Instituto Biológico, v.68, n.1, p.89-94, 2001.

Hammerschmidt R, Kuc J. Lignification as a mechanism for induced systemic resistance in cucumber. Physiological Plant Pathology, Palo Alto, v.20, p.61-71, 1982.

Hammond-Kosack, K.E.; Jones, J.D.G. Resistance gene-dependent plant defense responses. Plant Cell, v.8, p.1773-1791, 1996.

Hammond-Kosack, K.E.; Jones, J.D.G. Responses to plant pathogens. In: Buchanan, B.B.; Gruissem, W.; Jones, R. L. (eds.) biochemistry and Molecular Biology of Plants, Rockville: ASPP, p.1102-1156, 2000.

He, P., Tian, L.; Chen, K.; Hao, L.; Li, G. Induction of volatile organic compounds of

Lycopersicon esculentum Mill and its resistance to Botrytis cinerea Pers. by burdock oligosaccharide, Journal of Integrative Plant Biology, v.48, n.5, p.550-557, 2006. Heil, M.; Bostock, M.R. Induced systemic resistance (ISR) against pathogens in the

context of induced plant defences. Annals of botany, London, v.89, p.503-512, 2002. Inbar, M.; Doostdar, H.; Sonoda, R.M.; Leibee, G.L.; Mayer, R.T. Elicitors of plant

defensive systems reduce insect densities and disease incidence. Journal of Chemical Ecology, New York, v.24, n.1, p.135-149, 1998.

Iriti, M.; Faoro, F. Benzothiadiazole (BTH) induces cell-death independent resistance in

Phaseolus vulgaris against Uromyces appendiculatus. Journal of Phytopathology, Berlim, v.151, n.3, p.171-180, 2003.

Jalali, B.L.; Bhargava S.; Kamble, A. Signal transduction and transcriptional regulation of plant defence responses. Journal of Phytopathology, Berlim, v.154, p.65-74, 2006. Jiang, Y., Li, Y. Effects of chitosan coating on postharvest life and quality of longan fruit.

Food Chemistry, United Kingdom, v.73, p.139-143, 2001.

Kamoun S.; Young M.; Glascock C.B.; Tyler B.M. Extracellular protein elicitors from

Phytophthora: host-specificity and induction of resistance to bacterial and fungal phytopathogens. Mol. Plant-Microbe Interact. v.6, p.15–25, 1993.

Kessmann, H.; Staub, T.; Hofmann, C.; Maetzke, T.; Herzog J. Induction of systemic acquired disease resistance in plants by chemicals. Annual Review of Phytopathology, Palo Alto, v. 32, p.439-59, 1994.

Kuc, J. Development and future direction of induced systemic resistance in plants. Crop protection, Oxford, v.19, p.859-861, 2000.

Labanca, E.R.G. Purificação parcial de elicitores presentes em Saccharomyces cerevisiae: atividade como indutores de resistência em pepino (Cucumis sativus) contra Colletotrichum lagenarium e da síntese de gliceolinas em soja (Glycine max). Piracicaba, 2002. 107p. Dissertação de mestrado. Escola Superior de Agricultura. “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo.

Lee H.I; Leon J; Raskin I. Biosynthesis and metabolism of salicylic acid. Proceedings of National Academy of Sciences of the USA, v. 92, p.4076-4079, 1995.

Lopez, A.M. Q. Controle alternativo da antracnose causada por Colletotrichum graminicola (Ces.) Wils. Em sorgo (Sorghum bicolor L. (Moench). Rio Claro, 1991, 203p. Dissertação (mestrado) – Faculdade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita”. Mazaro, S.M.; Gouvea A.; Citadin, I. Qualidade pós-colheita de pêssegos cv. Flôr da

Prince em função da aplicação de quitosana em condições ambientais. Congresso Ibero- americano de Tecnologia Pós-colheita e Agroexportação, 4., 2005, Porto Alegre, Anais eletrônicos… Porto Alegre, 2005, 1 CD-ROM.

Molloy, C., Cheah, L.-H., Koolard, J.P., Induced resistance against Sclarotinia

sclerotiorum in carrots treated with enzymatically hydrolysed chitosan. Postharvest Biology and Tecnology, v.33, 61–65, 2004.

Morris, S.W.; Vernooij, B.; Titatarn, S.; Starrett, M.; Thomas, S.; Witse, C.C.; Frederiksen, R.A.; Bhadhufalck, A.; Hulbert, S.; Uknes, S. Induced resistance responses in maize. Molecular Plant-Microbe Interactions, Saint Paul, v.11, n.7, p.643-658, 1998. Namai T.; Kato T.;Yamaguchi Y.; Hirukuwa T. Anti-rice blast activity and resistance

induction of C-18 oxygenated fatty acids. Biosci. Biotechnol. Biochem. v.57, p.611–613, 1993.

Nielsen K.K.; Bojsen K.; Collinge D.B.; Mikkelsen J.D. Induced resistance in sugar beet against Cercospora beticola: Induction by dichloroisonicotinic acid is independent of chitinase and -1,3- glucanase transcript accumulation. Physiological and Molecular Plant Pathology, v.45, p.89-99, 1994.

Oka, Y.; Cohen, Y. Induced resistance to cyst and root-knot nematodes in cereals by DL-B- amino-butyric acid. European Journal of Plant Pathology, v.107, n.2, p.219-227, 2001.

Oka, Y.; Cohen, Y.; Spiegel, Y. Local and systemic induced resistance to the root-knot nematode in tomato by DL-B-amino-n-butyric acid. Phytopathology, v.89, p.1138- 1143, 1999.

Panabières, F.; Ponchet, M.; Allasia, V.; Cardin, L.; Ricci, P. Characterization of border species among Pythiaceae: several Pythium isolates produce elicitins, typical proteins from Phytophthora spp. Micological Research, v. 101, p.1459-1468, 1997.

Paschoalati, S.F.; Leite, B. Mecanismos bioquímicos de resistência às doenças. Revisão Anual de Patologia de Plantas, Passo Fundo, v.2, p.1-51, 1994.

Piero, R.M.; Garcia Jr. D.; Tonucci, N.M. Indutores bióticos, cap.2, p.29-50, Cavalcanti et al., Indução de resistência em plantas a patógenos e insetos, FEALQ, 2005, 263p. Reddy, M.V.B.; Belkacemi, K.; Corcuff, R.; Castaigne, F.; Arul, J. Effect of pre-harvest

chitosan sprays in post-harvest infections by Botrytis cinerea and quality of strawberry fruit. Postharvest Biology and Technology, Amsterdam, v.20, p.39-51, 2000.

Reuveni R., Agapov V., Reuveni M. Foliar spray of phosphates induces growth increase and systemic resistance to Puccinia sorghi in maize. Plant Pathology, v.43, p. 245-250, 1994.

Ricci P.; Pernollet J.C. Structure and activity of proteins from pathogenic fungi

Phytophthora eliciting necrosis and acquired resistance in tobacco. European Journal of Biochemistry, v.183, p.555-563, 1989.

Ricker K.E; Bostock R.M. Evidence for release of the elicitor arachidonic acid and its metabolites from sporangia of Phytophthora infestans during infection of potato. Physiological and Molecular Plant Pathology, v.41, p.61–72, 1992.

Ride, J.P. The effect of induced lignification on the resistance of wheat cell walls to fungal degradation. Physiological Plant Pathology, Palo Alto, v.16, p.187-196, 1980.

Roncatto, M.C.; Pascholati, S.F. Alterações na atividade e no perfil eletroforético da peroxidase em folhas de milho (Zea mays) e sorgo (Sorghum bicolor) tratadas com levedura (Saccharomyces cerevisiae). Sci. Agric. v.55 n.3. 1998.

Ryals J.; Neuenschwander U.; Willits M.; Molina A.; Steiner H.Y.; Hunt, M.D. Systemic acquired resistance. The Plant Cell, v. 8, n.10, p.1809-1819, 1996.

Sahashi, N.; Shishiyama, J. Increased papilla formation, a major factor of induced resistance in the barley Erysiphe graminis f.sp. hordei system. Canadian Journal of Botany, Ottawa, v. 64, p.2178-2181, 1986.

Schneider, S.; Ullrich W.R. Differential induction of resistance and enhanced enzyme activities in cucumber and tobacco caused by treatment with various abiotic and biotic inducers. Physiological and Molecular Plant Pathology, v..45, p.291-304, 1994. Sobrinho, C.A.; Ferreira, P.T.; Cavalcanti, L.S. Indutores abióticos. In: Cavalcanti, L.S.;

Di Piero, R.M.; Cia, P.; Pascholati, S.F.; Resende, M.L.V.; Romeiro, R.S. (Ed.). Indução de Resistência em Plantas a Patógenos e Insetos. Piracicaba: FEALQ, 2005, p.51-80.

Sticher, L.; Mauch-Mani, B.; Métraux, J.P. Systemic acquired resistance. Annual Review of Phytopathology, Palo Alto, v.35, p.235-270, 1997.

Stintzi, A; Heitz, T.; Prasad, V.; Wiedemann-Merdinoglu, S.; Kauffmann, S.; Geoffroy, P.; Legrand, M.; Fritig, B. Plant 'pathogenesis-related' proteins and their role in defense against pathogens. Biochimie, Paris, v.75, p.687-706, 1993.

Stroemberg, A; Brishammar, S. A histological evaluation of induced resistance to

Phytophthora infestans (Mont.) de Bary in potato leaves. Journal of Phytopathology, Berlim, v.137, p.15-25, 1993.

Stumm D.; Gessler, C. Role of papillae in the induced systemic resistance of cucumber against Colletotrichum lagenarium. Physiological and Molecular Plant Pathology, London, v. 29, p.405-410, 1986.

o

Taiz, L.; Zeger, E. Fisiologia vegetal; Tradução: SANTAREM et al., 3 ed., Porto Alegre: Artmed, 719p., 2004.

Terry, L.A. e Joyce, D.C. Elicitors of induced disease resistance in posharvest horticultural crops: a brief review, Postharvest Biology and Technoly, v.32, p.1-13, 2004.

Uknes, S.; Mauch-Mani B.; Moyer, M.; Potter, S.; Williams S.; Dincher, S.; Chandler, D.; Slusarenko, A.; Ward, E.; Ryals, J. Acquired resistance in Arabidopsis. Plant Cell, Rockville, v.4, p.645-656, 1992.

Vallad, G.E.; Goodman, R.M. Systemic Acquired Resistance and Induced Systemic Resistance in Conventional Agriculture. Crop Science Society of America, Madison, v.44, p.1920-1934, 2004.

Van Loon, L.C.; Bakker, P.A.H.M.; Pieterse C.M.J. Systemic resistance induced by Rhizosphere bacteria. Annual Reviews Phytopathology, Palo Alto, v.36, p.453-483, 1998.

Van Wess, S.C.M.; Swart, E.A.M.; Van Pelt, J.A.; Van Loon, L.C.; Pieterse, C.M.J. Enhancement of induced disease resistance by simultaneous activation of salicylate and jasmonate dependent defense pathways in Arabidopsis thaliana. Plant Biology, v.97, p.8711-8716, 2000.

Wohlgemuth, H.; Mittelstrass, K.; Kschieschan, S.; Bender, J. Weigel, H.J.; Overmyer, K.; Kangasjarvi, J.; Sandermann, H.; Langebartels, C. Activation of an oxidative burst is a general feature of sensitive plants exposed to the air pollutant. Plant Cell & Environment, v.25, p.717-723, 2002.

Zimmerli, L.; Jakab, G.; Métraux, J.P.; Mauch-Mani, B. Potentiation of pathogen-specific defense mechanisms in Arabidopsis by B-aminobutyric acid. Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA, v.97, n.23, p.12920-12925, 2000.

1

Pedro Abel Vieira Junior , Antônio Márcio Buainain, Maria Alejandra Caporale Madi, Durval Dourado Neto, Chou Sin Chang, Adriana Carvalho Pinto Vieira e Edison Bolson

UM MODELO DE MANEJO INTEGRADO DO RISCO

No documento SISTEMAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (páginas 186-195)