• Nenhum resultado encontrado

MANEJO MECÂNICO

No documento SISTEMAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (páginas 36-44)

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ATRAVÉS DE MÉTODOS ALTERNATIVOS AO MÉTODO QUÍMICO

MANEJO MECÂNICO

Os métodos de manejo mecânico de plantas daninhas estão entre os mais antigos empregados na agricultura. O seu emprego segue uma ordem de evolução dos equipamentos e tecnologias empregadas pelo homem. Dentre as operações mais comuns estão o emprego de arado, grade, subsolagem, cultivação, amontoa, uso de enxada e operação manual (catação ou rouging).

O preparo e a cultivação afetam as plantas daninhas das seguintes formas: primeiramente, arrancam, desmembram e enterram plantas daninhas e órgãos de perenização; em segundo lugar, mudam o ambiente do solo, promovendo a germinação e o estabelecimento das plantas daninhas ou, menos comumente, inibindo sua germinação e estabelecimento; em terceiro lugar, promovem o deslocamento vertical e horizontal das sementes no solo, o que afeta sua emergência, sobrevivência e capacidade competitiva (Mohler, 2001).

O preparo convencional do solo, atualmente é bastante criticado, pois é prática altamente dependente do uso de combustíveis fósseis, o que aumenta os custos de produção dos agricultores e pode contribuir para a deterioração das características físicas do solo, resultando em perdas elevadas de solo e água. Além disso, a movimentação do solo acelera os processos de respiração microbiana e degradação da matéria orgânica do solo, contribuindo para a elevação dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa.

Em que pese os efeitos negativos da movimentação do solo, esse sistema em geral desfavorece infestações de espécies daninhas perenes, como por exemplo o capim colonião (Panicum maximum), o capim de Rhodes (Chloris spp.) e o capim amargoso (Digitaria

insularis). As plantas daninhas perenes são mais suscetíveis ao dano logo após o momento em que as estruturas de reprodução assexuada terem sido convertidas em novos brotos. Tentativas de eliminação de propágulos vegetativos em plantas em estádios de desenvolvimento mais avançado podem levar ao rompimento das estruturas de reprodução assexuada e à conseqüente quebra de sua dominância apical, o que leva à produção de inúmeras estruturas com características idênticas à planta mãe (clones); (Radosevich et al., 1997).

Dependendo do tipo de trabalho efetuado pelo implemento, sementes depositadas em profundidades maiores podem ser trazidas para a superfície e vice-versa. A deposição superficial implica, em geral, e maior emergência das sementes e, portanto, a sobrevivência das sementes é aumentada com sua deposição a maiores profundidades. Em função da

movimentação do solo e da redução dos níveis de palha na superfície, sob preparo convencional as infestações de plantas daninhas são maiores do que no sistema de semeadura direta (Blanco & Blanco, 1981). Em semeadura direta com níveis adequados de palha sobre a superfície do solo, há maior emergência de plantas daninhas apenas nos locais em que há movimentação do solo, ou seja, nas linhas de semeadura, efeito verificado para as espécies daninhas fotoblásticas positivas (Bianchi, 1998 e Vidal & Trezzi, 2004).

Considerando-se que a movimentação do solo promove mudanças no ambiente dos solos que, freqüentemente, resultam em maior emergência de plantas daninhas, uma estratégia de manejo interessante seria o planejamento do período de semeadura das culturas e do preparo do solo. As plantas daninhas mais problemáticas para as culturas anuais são, em geral, aquelas que emergem próximo à época de semeadura da cultura, porque as que germinam mais precocemente podem ser eliminadas no momento da semeadura ou do preparo e aquelas que emergem depois são desfavorecidos na competição com as plantas cultivadas (Mohler, 2001), o que demonstra os efeitos da seleção natural.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

São bastante conhecidas e enfatizadas pela pesquisa as vantagens da utilização de práticas alternativas ao uso de herbicidas, seu uso de forma integrada ao manejo químico e também das tomadas de decisão em momentos mais apropriados para manejar plantas daninhas. No entanto, observa-se na prática, que um número restrito de agricultores efetivamente planejam estrategicamente o manejo de plantas daninhas em suas propriedades.

Isso ocorre, provavelmente, por vários motivos. Um dos principais é que a adoção do método químico muitas vezes “mascara” a importância de outros métodos de manejo de plantas daninhas, adotados por vezes inconscientemente pelos agricultores, mas que têm importante participação na manutenção de baixos níveis de interferência das plantas daninhas com a cultura. A elevada eficácia de muitos herbicidas, por vezes em situações que outros métodos de manejo de plantas daninhas seriam menos eficazes, faz com que os agricultores e técnicos depositem excessiva confiança no método químico.

Também, há que se considerar que a ciência das plantas daninhas é uma das mais recentes na agricultura, pois ganhou destaque a partir de meados da década de 1940 (Burnside, 1993). A causa do desenvolvimento tardio desta ciência em relação à entomologia e à fitopatologia se deve à aceitação pelos agricultores de perdas constantes e onipresentes causadas pelas ervas. O fato de insetos e pragas serem invasivos e variarem muito de ano a ano facilitou o reconhecimento destes problemas e o investimento de recursos humanos e financeiros para seu estudo e controle (Burnside, 1993).

De fato, a limitação de recursos humanos e financeiros pode ser considerada a principal causa do pouco avanço nas pesquisas básicas na ciência das plantas daninhas (Coble, 1994). Para que seja adotado mais expressivamente o manejo integrado de plantas daninhas, há grande necessidade de intensificação de pesquisas básicas e aplicadas nesta ciência. São necessárias mais pesquisas nas áreas de biologia e ecologia de plantas daninhas, que servirão como base para pesquisas mais aplicadas. Na área de matocompetição, importantes avanços deverão ser feitos, como por exemplo o estudo de modelos matemáticos que auxiliem a tomada de decisão de controle no momento adequado. A intensificação dos estudos para tornar os métodos biológicos mais eficazes

para controlar plantas daninhas, para investigar melhor o impacto dos herbicidas no ambiente e sobre vantagens da adoção integrada de métodos de controle são outros exemplos de necessidades de pesquisas a serem conduzidas, que necessitam de aportes de recursos humanos e financeiros, sem os quais a adoção do manejo integrado em maior escala permanecerá limitada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Aase, J.K.; Tanaka, D.L. Reflectances from four wheat residue cover densities as influenced by three soil backgrounds. Agronomy Journal, v. 83, n. 3, p. 753-757, 1991.

. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 40 n. 1, p. 1-9, 2005.

Almeida, F.S. A alelopatia e as plantas. Londrina: Fundação IAPAR, 1988. 60 p. (IAPAR, Circular 53, 1988).

Balbinot JR. A.A. et al. Competitividade de cultivares de arroz irrigado com cultivar simuladora de arroz-vermelho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 38, n.1, p.53-59, 2003.

Bianchi, M. Manejo integrado de plantas daninhas. In: A cultura do milho no plantio direto. Cruz Alta: Fundacep Fecotrigo, p. 128-143, 1998.

Bianchi, M. A. Manejo integrado de plantas daninhas no sistema plantio direto. In: Seminário Nacional Sobre Manejo e Controle de Plantas Daninhas em Plantio Direto, 1., 1998, Passo Fundo-RS. Palestras... Passo Fundo, Aldeia Norte, 1998. p. 108-118. Blanco, H.G. et al. A importância dos estados ecológicos nos programas de controle de

plantas daninhas. O Biológico, v. 38, n. 10, p. 343-350, 1972.

Blanco, H.G. et al. Observações sobre o período em que as plantas daninhas competem com a soja [Glycine max (L.) Merr.]. O Biológico, v. 39, n. 2, p. 31-35, 1973.

Blanco, H.G.; Blanco, F.M.G. Efeito do manejo do solo na emergência de plantas daninhas anuais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 26, n. 2, p. 215-220. 1991.

Burnside, O.C. Weed science - the step child. Weed Technology, v. 7, n. 2, p. 515-518, 1993.

Carvalho, F.T.; Velini, E.D. Períodos de interferência de plantas daninhas na cultura da soja. I - cultivar IAC-11. Planta Daninha, v. 19, n. 3, p. 317-322, 2001.

Carvalho, F.T. et al. Manejo químico das plantas daninhas Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa em sistema de plantio direto da cultura de soja. Planta Daninha, v. 20, n. 1, p. 145-150, 2002.

Coble, H.D. Future-directions and needs for weed science research. Weed Technology, v. 8, n. 2, p. 410-412, 1994.

Cordo, H.A. Control biologico de malezaz en latinoamerica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 27, p. 213-229, 1992.

Agostinetto D.; Fleck, N. G.; Rizzardi, M. A.; Balbinot; A. A. J. Dano econômico como critério na decisão sobre manejo de genótipos de arroz concorrentes em arroz irrigado

Cunha, M.M. da. Interferência ocasionada por papuã (Brachiaria plantaginea (L.) Hitchc.) e algumas plantas daninhas dicotiledôneas em soja. 1996. 87f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1996.

Deuber, R. Ciência das plantas infestantes: manejo. Campinas: [s.n.], 1997. v. 2, 285 p. Duke, S.O.; Dayan, F.E.; Rimando, A.M. et al. Chemicals from nature for weed

management. Weed Science, v. 50, n. 2, p. 138-151, 2002.

Einhellig, F.A. Interactions involving allelopathy in cropping systems. Agronomy Journal, v. 88, n. 6, p. 886-893, 1996.

Einhellig, F.A.; Rasmussen, J.A. Prior cropping with grain sorghum inhibits weeds. Journal of Chemical Ecology, v. 15, n. 3, p. 951-960, 1989.

Erasmo, E.A.L. et al. Efeito da densidade e dos períodos de convivência de Cyperus esculentus na cultura do arroz irrigado. Planta Daninha, v. 21, n. 3, p. 381-386, 2003. Eyherabide, J.J.; Cendoya, M.G. Critical periods of weed control in soybean for full field

and in furrow interference. Weed Science, v. 50, n. 2, p. 162-166, 2002.

Ferreira, A.F.; Aquila, M.E.A.A. Alelopatia: uma área emergente da ecofisiologia. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, v. 12 (Edição especial), p. 175-204, 2000.

Ferreira, F. A.; Silva, A. A. Da ; Cobucci, T.; Ferreira, L. R. Manejo De Plantas Daninhas. In: Vieira, C.; Paula Júnior, T. J. De; Borém, A. Feijão: aspectos gerais e cultura no Estado de Minas Gerais. Viçosa: UFV, 1998. p. 325-355.

Fleck, N.G. Controle químico de plantas daninhas. Porto Alegre: edição do autor. 1993. 132 p.

Fleck, N.B. Controle de plantas daninhas na cultura do arroz irrigado através da aplicação de herbicidas com ação seletiva. Porto Alegre: edição do autor. 2000. 31 p. Fleck, N.G. et al. Características de plantas de cultivares de arroz irrigado relacionadas à

habilidade competitiva com plantas concorrentes. Planta Daninha, v. 21, n. 1, p. 97- 104, 2003.

Gazziero, D.L.P. Manejo de plantas daninhas na cultura da soja. In: Carvalho, J.A.; Correia, N.M. (Ed.). Manejo de plantas daninhas nas culturas da soja e do milho. Uberlândia: UFU, 1998. p. 8-34

Gazziero, D.L.P.; Yonori, J.T. Controle de Euphorbia heterophylla com micoherbicidas. Ciência das Plantas Daninhas, v. 1, n. 1, p. 6-8, 1998.

Heisey, R.M.; Delwiche, C.C. Allelopathic effects of Trichostema lanceolatum (Labiatae) in the California annual grassland. The Journal of Ecology, v. 73, p. 729-742, 1985. Hollander, N.G. De, Bastiaans, L.; Kropff, M.J. Clover as a cover crop for weed

suppression in a intercropping design. I. Charcteristicas of several clover species.

European Journal of Agronomy, v. 26, n. 2, p. 92-103, 2007.

Ito, I.; Kobayashi, K.; Yoneyama, T. Fate of dehydromatricaria ester added to soil and its implications for the allelopathic effect of Solidago altissima L.. Annals of Botany, v. 82, p. 625-630, 1998.

Jakelaitis, A., Ferreira, L.R., Silva, A.A. et al. Efeitos de sistemas de manejo sobre a população de tiririca. Planta Daninha, v. 21, n. 1, p. 89-95, 2003.

Kissmann, K.G.; Groth, D. Plantas infestantes e nocivas. São Paulo: Basf Brasileira, 1992. p.91-195. In: Tomo 2.

Knezevic, S.Z. et al., Critical period for weed control: the concept and data analysis. Weed Science, v. 50, n. 5, p. 773-786, 2002.

Knezevic, S.Z.;Evans, S.P;Mainz, M. Row spacing influences the critical timing for weed removal in soybean (Glycine max). Weed Technology, v. 17, p. 666-673, 2003.

Knezevic, S.Z.; Horak, M.J.; Vanderlip, R.L. Relative time of redroot pigweed

(Amaranthus retroflexus L.) emergence is critical in pigweed-sorghum [Sorghum

bicolor (L.) Moench] competition. Weed Science, v. 45, p. 502-508, 1997.

Kuchinda N.C.; Kureh, I.; Tarfa, B.D. et al. On-farm evaluation of improved maize varieties intercropped with some legumes in the control of Striga in the Northern Guinea savanna of Nigeria. Crop Protection, v. 22, n. 3, p. 533-538, 2003.

Lindquist, J.L.; Kropff, M.J. Applications of an ecophysiological model for irrigated rice (Oryza sativa) Echinochloa competition. Weed Science, v. 44, n. 1, p. 52-56, 1996. Lorenzi, H. Manual de identificação e de controle de plantas daninhas: plantio direto e

convencional. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2000. 339p.

Meschede, D.K., et al., Período crítico de interferência de Euphorbia heterophylla na cultura da soja sob baixa densidade de semeadura Planta Daninha, v. 20, n. 3, p. 381- 387, 2002.

Meschede, D.K., et al., Período anterior a interferência de plantas daninhas em soja: Estudo do caso com baixo estande e testemunhas duplas. Planta Daninha, v. 22, n.2, p. 239- 246, 2004.

Mohler, C.L. Mechanical management of weeds. In: Liebman, M.; Mohler, C.L.; Staver, C.P. (eds.) Ecological management of agricultural weeds. Cambridge: Cambridge University Press, 2001, p. 139-209.

Myers, J.H. Plant-insect interactions and the biological control of weeds. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 27, p. 31-36, 1992.

Narwal, S.S. Allelopathy in weed management. In: Narwal, S.S. (Ed.). Allelopathy update: basic and applied aspects v. 2. Enfield: Science Publishers, 1999, p. 203-254. Nieto, J.H.; Brondo, M.A.; Gonzalez, J.T. Critical periods of the growth cycle for

competition from weeds. PANS (C), n. 14, p. 159-166, 1968.

Nunes, A.L. et al. Potencial de supressão de plantas daninhas na cultura do milho (Zea

mays) com uso de diferentes híbridos, espaçamentos entre linhas e níveis de herbicidas em pós-emergência. In: Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, 24. Águas de São Pedro, SP, Resumos... Viçosa: SBCPD, 2004, (cd-rom).

Obara, S.Y.; Bezutte, A.J.; Alves, P.L.C.A. Desenvolvimento e composição mineral do picão-preto sob diferentes níveis de pH. Planta Daninha, v. 12., n. 1, 1994.

Olasantan, F.O; Lucas, E.O.; Ezumah, H.C. Effects of intercropping and fertilizer application on weed control and performance of cassava and maize. Field Crop Research, v. 39, n. 1, p. 63-69, 1994.

Oliver, L. R. Principles of weed threshold research. Weed Technology, v. 2, n. 4, p. 398- 403, 1988.

Pedini, S. Produção e certificação de café orgânico. In: Zambolim, L. (Ed.). Café: produtividade, qualidade e sustentabilidade. Viçosa: UFV, Departamento de Fitopatologia, 2000. p. 333-360.

Pereira, F.A.R.; Velini, E.D. Sistemas de cultivo no cerrado e dinâmica de populações de plantas daninhas. Planta Daninha, v. 21, n. 3, 2003.

Pitelli, R.A.; Durigan, J.C. Terminologia para períodos de controle e convivência das plantas daninhas em culturas anuais e bianuais. In: Congresso Brasileiro de Herbicidas e Plantas Daninhas, 15., 1984, Belo Horizonte. Resumos... Belo Horizonte: SBCPD, 1984. p.37.

Ponce, R.G.; Santin, I. Effects of weed infestation on growth, yield, and nitrogen of pepper. Journal of Plant Nutrition, v. 27, n. 4, p. 651-661, 2004.

Putnam, A.R. Weed allelopathy. In: Duke, S.O. (Ed.) Weed Physiology, v. 1: Reproduction and ecophysiology, Boca Raton, CRC, 1987, p. 131-155.

Radosevich, S.; Holt, J.; Ghersa, C. Weed ecology: implications for management. 2. Ed. New York: Wiley, 1997, p. 163-214.

Ramos, L.R.M.; Pitelli, R.A. Efeitos de diferentes períodos de controle da comunidade infestante sobre a produtividade da cultura do milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 29, n. 10, p. 1523-1531, 1994.

Rice, E.L. Allelopathy. New York: Academic Press. 1984. 422 p.

Rizzardi M.M. Nível de Dano econômico para tomada de Decisão no Controle de picão preto (Bidens spp.) e guanxuma (Sida rhombifolia L.). 2002. 175f. Tese (Doutorado) – Programa e Pós Graduação Fitotecnia, Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2002.

Roth, C.M.; Shroyer, J.P.; Paulsen, G.M. Allelopathy of sorghum on wheat under several tillage systems. Agronomy Journal, v. 92, n. 5, p. 855-860, 2000.

Saxena, A.; Singh, D.V. Joshi, N.L. Allelopathy in agroecosystems. Field Crop

Abstracts, v. 49, n. 10, p. 891-899, 1996.

Schroeder, D. Biological control of weeds: a review of principles and tends. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 27, p. 191-212, 1992.

Shresta, A. et al. An integrated weed management strategy for glufosinate-resistant corn

(Zea mays). Weed Technology, v. 15, p. 517-522, 2001.

Silva, A.A. et al. Biologia e controle de plantas daninhas. Viçosa: DFT/UFV, 2002. CD- ROM.

Simoni, F.; Pitelli, R.L.C.M.; Pitelli, R.A. Efeito da incorporação no solo de sementes de fedegoso (Senna obtusifolia) colonizadas por Alternaria cassiae no controle desta planta infestante. Summa phytopathol., v. 32, n. 4, 2006.

Skóra Neto, F. Controle de plantas daninhas através de coberturas verdes consorciadas com milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 28, n. 10, p. 1165-1171, 1993

Taiz, L.; Zeiger, E. Fisiologia vegetal. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 719p.

Teasdale, J.R.; Mohler, C.L. Light transmittance, soil temperature, and soil moisture under residue of hairy vetch and rye. Agronomy Journal, v. 85, n. 3, p. 673-680, 1993.

Theisen, G.; Vidal, R.A.; Fleck, N.G. Redução da infestação de Brachiaria plantaginea em soja pela cobertura do solo com palha de aveia-preta. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 35, n. 4, p. 753-756, 2000.

Toler, J.E.; et al. Interference between jonhsongrass (Sorghum halepense), smooth pigweed (Amaranthus hybridus) and soybean (Glycine max). Weed Science. v. 44, n. 2, p. 331-338, 1996.

Trezzi, M.M.; Vidal, R.A. Potencial de utilização de cobertura vegetal de sorgo e milheto na supressão de plantas daninhas em condição de campo: II – efeitos da cobertura morta. Planta Daninha, v. 22, n. 1, p. 1-10, 2004.

Trezzi, M.M.; Vidal, R.A.; Mattei, D. et al. Efeitos de resíduos da parte aérea de sorgo, milho e aveia na emergência e no desenvolvimento de plântulas de leiteiro (Euphorbia

heterophylla) resistentes a inibidores da ALS. Planta Daninha, v. 24, n. 3, p. 443-450, 2006a.

Trezzi, M.M.; Vidal, R.A.; Dick, M.C.R. et al.Sorptive behavior of sorgoleone in ultisol in two solvent systems and determination of its lipophilicity. Journal of Environmental Science and Health part B, v. 40, p. 345-356, 2006b.

Vargas, L.; Roman, E.S. Manual de Manejo e Controle de Plantas Daninhas, 1. ed. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2004, 652 p.

Vidal, R.A. Amount of crop residues in no-till farming affects weed-crop ecosystems. West Laffayete (EUA): Purdue University, 1995, 161 p. Tese de Doutorado. Purdue University, West Laffayete, EUA. 1995.

Vidal, R.A. Ação dos herbicidas. Porto Alegre, 2002. 89p.

Vidal, R.A.; Bauman, T.T. Surface wheat (Triticum aestivum) residues, giant foxtail

(Setaria faberi), and soybean (Glycine max) yield. Weed Science, v. 44, n. 5, p.939-943, 1996.

Vidal, R.A.; Trezzi, M.M. Potencial da utilização de coberturas vegetais de sorgo e milheto na supressão de plantas daninhas em condição de Campo: I – plantas em desenvolvimento vegetativo. Planta Daninha, v. 22, n. 2, p. 217-223, 2004.

1 2

Magnos Fernando Ziech , Gilmar Roberto Meinerz ,

3 3

Fernando Reimann Skonieski , Edilene Steinwandter

1 Professor Zootecnista MSc. da , Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), PR – Brasil. Autor para correspondência: Estrada para Boa Esperança , km 04, CEP- 85660-000 – Dois Vizinhos, PR Email: mfziech@yahoo.com.br

2 Acadêmico do Curso de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM 3 Discentes do Programa de Pós-graduação em Zootecnia da UFSM.

No documento SISTEMAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (páginas 36-44)