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Deve ser inscrito o código da Tabela de Actividades publicada na Portaria n.º 1011/2001, de 21 de Agosto, correspondente à actividade exercida Caso se trate de actividade não

prevista nessa Tabela, deverá ser preenchido o campo 09 ou 10 com a indicação do Código CAE que lhe corresponda.

Podem ser simultaneamente preenchidos os campos 08, 09 e 10 se forem exercidas, pelo titular dos rendimentos, as diferentes actividades neles referidas.

IRS – Declaração mod. 3 – anexo C Quadro 3B: Estabelecimento estável

Nos campos 11 e 12 deve indicar se a actividade é exercida ou não através de estabelecimento estável.

Quadro 4 Apuramento do Lucro Tributável (Obtido em Território Português)

Quadro 4 - Campos 401 a 404 (Resultado Líquido e Variações Patrimoniais)

Quadro 4 - Campos 405 a 422 e 436 e 437 (Valores a Acrescer)

Quadro 4 - Campos 423 a 436 (Valores a Deduzir)

Este quadro 4 destina-se ao apuramento do rendimento líquido da categoria B (lucro tributável ou prejuízo fiscal) das actividades empresariais ou profissionais realizado em território português. Relativamente ao modelo anterior, neste modelo foi alterado o texto respeitante ao campo 419, deixando de se fazer menção à percentagem de 20%, de acordo com a alínea f) do n.º 1 do artigo 42.º do Código do IRC, com a redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.

Foram inseridos os seguintes campos:

- Campo 437 - destinado à indicação da diferença positiva entre o valor definitivo considerado para efeitos do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e o valor de venda, de acordo com o disposto no artigo 58.º-A do Código do IRC.

- Campo 438 - destinado à declaração dos encargos não dedutíveis para efeitos fiscais constantes de documentos emitidos por sujeitos passivos com número de identificação fiscal inexistente ou inválido, de acordo com o disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 42.º do Código do IRC, com a redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.

Independentemente de haver ou não correcções a efectuar ao "RESULTADO LÍQUIDO" apurado na contabilidade, este quadro deverá ser sempre preenchido. Quando o resultado apurado for negativo, deve ser indicado com o sinal negativo (-)

Artigo 32.º do CIRS

Remissão

Na determinação dos rendimentos empresariais e profissionais não abrangidos pelo regime simplificado, seguir-se-ão as regras estabelecidas no Código do IRC, com as adaptações resultantes do presente Código.

Artigo 33.º do CIRS

Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

1 - Para além das limitações previstas no Código do IRC, não são dedutíveis para efeitos de determinação do rendimento da categoria B, mesmo quando contabilizadas como custos ou perdas do exercício, as despesas de deslocações, viagens e estadas do sujeito passivo ou de membros do seu agregado familiar que com ele trabalham, na parte que exceder, no seu conjunto, 10% do total dos proveitos contabilizados, sujeitos e não isentos deste imposto.

2 - Por portaria do Ministro das Finanças podem ser fixados para efeitos do disposto neste artigo o número máximo de veículos e respectivo valor por sujeito passivo.

(...)

5 - Quando o sujeito passivo afecte à sua actividade empresarial e profissional parte do imóvel destinado à sua habitação, os encargos dedutíveis com ela conexos referentes a amortizações ou rendas, energia, água e telefone fixo não podem ultrapassar 25% das respectivas despesas devidamente comprovadas.

6 - Se o sujeito passivo exercer a sua actividade em conjunto com outros profissionais, os encargos dedutíveis são rateados em função da respectiva utilização ou, na falta de elementos que permitam o rateio, proporcionalmente aos rendimentos brutos auferidos.

7 - Não são dedutíveis as despesas ilícitas, designadamente as que decorram de comportamentos que fundadamente indiciem a violação da legislação penal portuguesa, mesmo que ocorridos fora do âmbito territorial da sua aplicação.

8 - As remunerações dos titulares de rendimentos desta categoria, bem como as atribuídas a membros do seu agregado familiar que lhes prestem serviço, assim como outras prestações a título de ajudas de custo, utilização de viatura própria ao serviço da actividade, subsídios de refeição e outras prestações de natureza remuneratória, não são dedutíveis para efeitos de determinação do rendimento da categoria B.

Portaria nº 1041/2001, de 28 de Agosto

1º - Sem prejuízo do disposto na alínea a) do nº 1 do artº 33º do Código do IRS:

a) Para cálculo da dedução respeitante à reintegração de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, não será tomada em consideração a parte do valor de aquisição ou reavaliação que exceda o limite estabelecido na alínea e) do nº 1 do art.º 33º do código do IRC;

b) Para cálculo da dedução referente a prestações devidas pelo aluguer sem condutor de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, não será tomada em consideração a parte das importâncias pagas correspondente ao valor das reintegrações dessas viaturas que, nos termos das alíneas c) e e) do nº 1 do artº 33º do Código do IRC, não sejam aceites como custo, sendo esse excesso eventualmente deduzido das diferenças ocorridas nos anos em que a amortização financeira foi inferior àquela reintegração máxima.

3º - O número de viaturas ou veículos afectos ao exercício das respectivas actividades, independentemente do título por que a afectação se opere, excepto aos de cilindrada inferior a 125 cm3, é limitado a uma unidade por titular de rendimentos da categoria B de IRS, por sócio, no caso de sociedades de profissionais sujeitos ao regime de transparência fiscal, e por trabalhador ao serviço dos referidos sujeitos passivos, quando, em qualquer dos casos, seja comprovada a indispensabilidade do seu uso.

IRS – Declaração mod. 3 – anexo C

Artigo 33º do CIRC

Reintegrações e amortizações não aceites como custo

1 - Não são aceites como custos: (...)

c) As reintegrações e amortizações que excedam os limites estabelecidos nos artigos anteriores; (...)

e) As reintegrações das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, na parte correspondente ao valor de aquisição ou de reavaliação excedente a 6 000 000$00 (€ 29 927,87), bem como dos barcos de recreio e aviões de turismo e todos os encargos com estes relacionados, desde que tais bens não estejam afectos à exploração de serviço público de transportes ou não se destinem a ser alugados no exercício da actividade normal da empresa sua proprietária. (...)

Campo 418 – Deverá ser indicado o valor correspondente ao somatório dos encargos que, nos termos do artigo 33.º do CIRS, não seja considerado como custo. Contudo, se o anexo respeitar a 2001, há que ter em atenção os limites referidos no quadro 6.

Campo 428 – A importância a inscrever neste campo (Benefícios Fiscais) deve ser calculada tendo em atenção as regras próprias referidas nos diplomas legais citados e corresponderá à parte dos rendimentos isentos. Estes benefícios não são os referidos no anexo H (Benefícios Fiscais e Deduções).

Campo 430 – Se o titular dos rendimentos for deficiente, com grau de invalidez permanente igual ou superior a 60%, deverá inscrever-se, neste campo, o valor isento nos termos do artigo 16.º, n.º 1, alínea a) do Estatuto dos Benefícios Fiscais, ou seja, 50% dos rendimentos com limite de:

GRAU DE INVALIDEZ ANO DE 2001 ANO DE 2002 ANO DE 2003/2004/2005

Igual ou superior a 60% e inferior a 80% € 13 143,32 € 13 504,76 € 13 774,86 Igual ou superior a 80% até 100% € 15 114,82 € 15 530,47 € 15 841,09

A existência de valores neste campo implica o preenchimento do grau de invalidez no quadro 3 do rosto da declaração modelo 3.

Campo 431 – Indicar-se-á a importância correspondente a 50% dos rendimentos que beneficiem da isenção prevista no artigo 56.º do EBF. O valor dos rendimentos isentos deve ser declarado no quadro 5 do anexo H, tendo como limite o valor de € 27.194. Excluem-se do benefício da isenção parcial os rendimentos provenientes de obras escritas sem carácter literário, artístico ou científico, obras de arquitectura e obras publicitárias.

Se o titular originário for deficiente deverá ter-se em conta o valor isento que foi deduzido no campo 430, nos termos do artº 16º do EBF. Nestes casos, a isenção prevista no referido artigo 56º corresponderá a 50% dos rendimentos sujeitos e não isentos (rendimentos líquidos de outros benefícios).

Exemplo de preenchimento no caso de rendimentos que incluem propriedade intelectual, sendo o sujeito passivo deficiente com grau de invalidez de 62%:

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