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É reservado à identificação da herança indivisa, feita através da indicação do número de identificação equiparado a pessoa colectiva que lhe foi atribuído (NIPC), quando for assinalado

o campo 1, não devendo ser preenchido o campo 08.

Se na data em que for apresentada a declaração correspondente ao ano em que ocorreu o óbito não tiver sido ainda atribuído número de identificação à herança, poderá ser indicado, no campo 08, o número de identificação fiscal do autor da herança.

Campo 10 - Deve ser inscrito o código da Tabela de Actividades, a que se refere o artigo 151.º do Código do IRS, publicada pela Portaria n.º 1011/2001, de 21 de Agosto, correspondente à actividade exercida. Caso se trate de actividade não prevista nessa Tabela, deve ser preenchido o campo 11 ou 12 com a indicação do Código CAE que lhe corresponda.

Podem ser simultaneamente preenchidos os campos 10, 11 e 12 se forem exercidas, pelo titular dos rendimentos, as diferentes actividades neles referidas.

Quadro 3B: Estabelecimento estável

Nos campos 13 e 14 indicar se a actividade é exercida ou não através de estabelecimento estável. Quadro 4 Rendimentos Brutos (obtidos em território português)

No quadro 4 devem ser declarados os rendimentos brutos, quer sejam provenientes de actos isolados ou do exercício de actividades profissionais ou empresariais, ainda que qualificados como acessórios, os quais serão indicados nos subquadros 4A ou 4B, conforme a sua natureza.

Deficientes:

Os titulares deficientes com grau de invalidez permanente igual ou superior a 60% deverão, igualmente, declarar o total dos rendimentos brutos auferidos, sendo a parte dos rendimentos isenta, nos termos do artigo 16.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, assumida automaticamente na liquidação do imposto.

A determinação do rendimento tributável cabe, exclusivamente, à Administração Tributária, a qual fará a aplicação dos coeficientes previstos no artigo 31.º do Código do IRS, caso não se trate de:

• Acto isolado;

• Ou tenha sido exercida a opção pela tributação segundo as regras da categoria A.

Assim, tratando-se de rendimentos provenientes de acto isolado ou de rendimentos acessórios, serão consideradas as despesas declaradas nos campos 406 e 407 ou 413 e 414 com as limitações previstas no artigo 33.º do Código do IRS.

Consideram-se rendimentos provenientes de acto isolado os que, não representando mais de 50% dos restantes rendimentos do sujeito passivo, quando os houver, não resultem de uma prática previsível ou reiterada.

Consideram-se rendimentos acessórios os que não excedam 50% do valor total dos rendimentos brutos englobados do titular ou do seu agregado, desde que, no respectivo ano, não ultrapassem qualquer dos seguintes limites:

a) Metade do valor anual do salário mínimo nacional mais elevado, tratando-se dos rendimentos previstos nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 3.º do Código do IRS (derivados de prestação de serviços e da propriedade intelectual), ou outros rendimentos referidos nas alíneas a) a g) do n.º 2 do mesmo artigo (rendimentos prediais, de capitais, de mais-valias, de subsídios ou subvenções, de indemnizações e de cessão de exploração);

b) O valor anual do salário mínimo nacional mais elevado, tratando-se de vendas, isoladamente ou em conjunto com os rendimentos referidos na alínea anterior.

Na transmissão onerosa de direitos reais sobre bens imóveis o valor de realização a considerar será o valor de venda ou, se superior, o valor patrimonial definitivo que serviu de base para efeitos de IMT, ou que serviria no caso de não haver lugar a essa liquidação (artº 31º-A do CIRS), caso em que será de preencher também o quadro 4D.

Se o referido valor patrimonial definitivo vier a ser conhecido após a entrega da declaração e for superior ao valor nesta declarado, deverá ser apresentada declaração de substituição, no prazo de trinta dias, nos termos do n.° 2 do art. 60.° do CIRS.

Neste caso, o valor da transmissão a considerar nos campos 401, 403 e 410 será o valor patrimonial definitivo, devendo ser preenchido também o quadro 4D.

Os campos 406, 407, 413 e 414 correspondentes aos respectivos encargos só devem ser preenchidos se os rendimentos forem provenientes de acto isolado ou qualificados como “acessórios” (v. n.º 6 do artigo 31.º do Código do IRS e nº 2 da circular nº 7/2001).

Quadro 4A: Rendimentos profissionais, comerciais e industriais

No quadro 4-A devem ser indicados os rendimentos brutos decorrentes do exercício de actividades profissionais, comerciais e industriais, ou de actos isolados dessa natureza, tal como são definidas nos artigos 3.º e 4.º do Código do IRS.

Os valores a inscrever nos campos 401 a 404 deverão corresponder à totalidade dos rendimentos ilíquidos auferidos pelo respectivo titular.

Campo 404 – Destina-se à indicação dos rendimentos provenientes da propriedade intelectual ou industrial ou da prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no sector industrial, comercial ou científico, quando auferidos pelo titular originário.

IRS – Declaração mod. 3 – anexo B

Os rendimentos da propriedade literária, artística e científica, auferidos por autores residentes em território português que beneficiem da isenção prevista no art. 56.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, serão incluídos por 50 % do seu valor, neste campo, sendo os restantes 50 % indicados no quadro 5 do anexo H, não podendo exceder € 27.194, pelo que o excesso deve ser incluído neste campo. Deverá proceder de igual forma o titular que seja deficiente, visto que a isenção a que tem direito por esse facto é assumida automaticamente na liquidação do imposto.

Exemplos de preenchimento:

Exemplo 1: rendimento de € 20.000 Exemplo 2: rendimento de € 100.000

Anexo B, campo 404 € 10.000 Anexo B, campo 404 € 72.806 Anexo H, campo 501 € 10.000 Anexo H, campo 501 € 27.194

No exemplo 2, a importância a excluir do englobamento – que deve ser inscrita no campo 501 do anexo H – não pode exceder € 27.194 nos termos do nº 3 do artº 56º do EBF pelo que o excesso de

€ 22.806 (100.000 x 50% - 27.194) será incluído no campo 404 do anexo B. Então, neste campo

404 deverá ser inscrito o valor de € 72.806 (100.000 x 50% + 22.806).

(ver artigo 56º do EBF em anotação às instruções do campo 501 do anexo H)

Campos 406 e 407 - Os encargos previstos nos campos 406 e 407 só serão considerados nas situações em que o rendimento for considerado “acessório” ou for proveniente de “acto isolado”, sendo o respectivo enquadramento efectuado, pela Administração Tributária, de acordo com a legislação em vigor.

Quadro 4B: Rendimentos agrícolas, silvícolas e pecuários

No quadro 4-B devem ser indicados os rendimentos brutos decorrentes do exercício de actividades agrícolas, silvícolas e pecuárias ou de actos isolados dessa natureza, tal como são definidas no artigo 4.º do Código do IRS.

Os valores a inscrever nos campos 409 a 411 deverão corresponder à totalidade dos rendimentos ilíquidos auferidos pelo respectivo titular.

Os encargos previstos nos campos 413 e 414 só serão considerados nas situações em que o rendimento for considerado “acessório” ou for proveniente de “acto isolado”, sendo o respectivo enquadramento efectuado, pela Administração Tributária, de acordo com a legislação em vigor.

Quadro 4C: Opção pela aplicação das regras da categoria A

É permitida a opção de tributação pelas regras estabelecidas para a categoria A quando a totalidade dos rendimentos auferidos e declarados no quadro 4 resulte de serviços prestados a uma única entidade e o titular dos rendimentos não tenha optado pelo regime da contabilidade organizada ou não resultem da prática de acto isolado.

Este quadro destina-se à formalização dessa opção, a qual se manterá por um período de três anos, caso se mantenham os respectivos pressupostos.

Artigo 28.º do CIRS

Formas de determinação dos rendimentos empresariais e profissionais

(...)

8 - Se os rendimentos auferidos resultarem de serviços prestados a uma única entidade, o sujeito passivo pode optar pela tributação de acordo com as regras estabelecidas para a categoria A, mantendo-se essa opção por um período de três anos.

(...)

Quadro 4D: Transmissão Onerosa de Imóveis – Valor Definitivo para efeitos de IMT

Este quadro tem natureza informativa devendo ser preenchido apenas nos casos em que o valor definitivo que serviu de base à liquidação do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), ou que lhe serviria de base, caso não tenha havido lugar a essa liquidação, for superior ao valor constante do contrato que titulou a transmissão onerosa de direitos reais sobre bens imóveis.

Ou seja, deve ser preenchido apenas nos casos em que o valor de realização a considerar relativamente à alienação de direitos reais sobre bens imóveis, nos quadros 4A ou 4B, quer se trate de transmissão de existências quer da determinação de mais-valias de bens do activo imobilizado, seja o valor patrimonial definitivo considerado para efeitos de IMT por ser superior ao valor de venda.

Em qualquer caso, o titular dos rendimentos deve declarar nos campos respectivos dos quadros 4-A e 4-B, o valor patrimonial definitivo quando este for superior ao valor da transmissão, como dispõe o artigo 31º-A do Código do IRS

Campo 416 – Destina-se a indicar a diferença positiva entre o valor patrimonial definitivo considerado para efeitos do IMT e o valor de venda, relativamente a imóveis que façam parte das existências.

Campo 417 – Destina-se a indicar a diferença positiva entre o valor patrimonial definitivo considerado para efeitos do IMT e o valor de venda, relativamente a imóveis que façam parte do imobilizado.

Artigo 31.º-A

Valor definitivo considerado para efeitos de liquidação de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis

1 - Em caso de transmissão onerosa de direitos reais sobre bens imóveis, sempre que o valor constante do contrato seja inferior ao valor definitivo que servir de base à liquidação do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis, ou que serviria no caso de não haver lugar a essa liquidação, é este o valor a considerar para efeitos da determinação do rendimento tributável.

2 - Para execução do disposto no número anterior, se à data em que for conhecido o valor definitivo tiver decorrido o prazo para a entrega da declaração de rendimentos a que se refere o artigo 57.º, deve o sujeito passivo proceder à entrega daquela declaração no prazo estabelecido no n.º 2 do artigo 60.º

3 - O disposto no n.º 1 não prejudica a consideração de valor superior ao aí referido quando a Direcção-Geral dos Impostos demonstre que esse é o valor efectivo da transacção.

4 - Para efeitos do disposto no n.º 3 do artigo 3.º, nos nºs 2 e 6 do artigo 28.º e nos nºs 2 e 6 do artigo 31.º, deve considerar-se o valor referido no n.º 1.

Exemplo:

Durante o ano de 2005, António alienou dois imóveis sendo um das suas existências e outro pertencente ao imobilizado.

IRS – Declaração mod. 3 – anexo B

O imóvel que fazia parte das existências foi vendido por € 50.000 e o valor patrimonial definitivo para efeitos de IMT foi de € 70.000.

O imóvel que fazia parte do imobilizado foi vendido por € 100.000, o valor patrimonial definitivo para efeitos de IMT foi de € 160.000 e as mais-valias fiscais apuradas de € 50.000.

Tipo de bem Valor de venda VP definitivo para IMT Diferença Mais-Valias Existência 50.000,00 70.000,00 20.000,00 0,00 Imobilizado 100.000,00 160.000,00 60.000,00 50.000,00 O preenchimento do quadro 4 será feito do seguinte modo:

Campo 401: 70.000 Campo 403: 50.000 Campo 416: 20.000 Campo 417: 60.000

Quadro 5 Opção pela tributação autónoma dos agentes desportivos

Campo 501 - Devem ser declarados os rendimentos ilíquidos auferidos exclusivamente pela prática de actividade desportiva, pelos agentes desportivos que optem pela tributação autónoma.

Neste caso, o campo 10 do quadro 3A deste anexo deverá conter o Código 1323 (da Tabela de actividades do artº 151º do CIRS).

Anotação:

Ver artigo 3º-A do DL 442-A/88, de 30/11 - Regime transitório de enquadramento dos agentes desportivos - em anotação aos campos 412 e 413 do quadro 4 do anexo A.

Quadro 6 Acréscimos ao rendimento (Artº 38.º, n.º 3, do Código do IRS)

São declaradas neste quadro as mais-valias resultantes da alienação das partes de capital recebidas como contrapartida da transmissão do património profissional ou empresarial, nos termos do n.º 1 do artigo 38.º do Código do IRS, se a alienação ocorrer antes de decorridos cinco anos da data da referida transmissão.

Neste caso, também são de declarar os ganhos que ficaram suspensos de tributação, relativos à transmissão da totalidade do património afecto ao exercício da actividade empresarial e profissional, majorados em 15% por cada ano, ou fracção, decorrido desde aquele em que se verificou a entrada do património para realização do capital da sociedade.

Os valores inscritos neste quadro não deverão ser mencionados no quadro 4.

Artigo 38.º

Entrada de património para realização do capital de sociedade

1 - Não há lugar ao apuramento de qualquer resultado tributável por virtude da realização de capital social resultante da transmissão da totalidade do património afecto ao exercício de uma actividade empresarial e profissional por uma pessoa singular, desde que, cumulativamente, sejam observadas as seguintes condições:

3 - Os ganhos resultantes da transmissão onerosa, qualquer que seja o seu título, das partes de capital recebidas em contrapartida da transmissão referida no n.º 1 são qualificados, antes de decorridos cinco anos a contar da data desta, como rendimentos empresariais e profissionais, e considerados como rendimentos líquidos da categoria B, não podendo durante aquele período efectuar-se operações sobre as partes sociais que beneficiem de regimes de neutralidade, sob pena de, no momento da concretização destas, se considerarem realizados os ganhos, devendo estes ser majorados em 15% por cada ano, ou fracção, decorrido desde aquele em que se verificou a entrada de património para realização do capital da sociedade, e acrescidos ao rendimento do ano da verificação daquelas operações.

Quadro 7 Deduções à colecta

Este quadro sofreu alterações em relação ao modelo anterior.

Assim, os campos 705 a 716 destinam-se à identificação das entidades que procederam à retenção na fonte e à indicação dos respectivos valores retidos, mantendo-se os campos destinados à indicação do total dos rendimentos ilíquidos que foram sujeitos a retenção, das respectivas importâncias retidas e dos pagamentos por conta.

Campos 701 a 702 – Devem ser indicados os rendimentos ilíquidos (incluindo adiantamentos) sujeitos a retenção, bem como as respectivas retenções na fonte que sobre eles foram efectuadas.

Campo 703 – Deve ser declarado o valor total dos pagamentos por conta efectuados durante o ano.

Campo 704 – Se a declaração respeitar ao ano de 2001, será de indicar o crédito de imposto a que o titular dos rendimentos tenha direito, de acordo com o que dispunha o art. 80.º do CIRS, revogado pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro.

Campos 705 a 716 – Sempre que se indiquem valores de retenções no campo 702, deve proceder- se à identificação das entidades que efectuaram as retenções através da indicação dos respectivos números de identificação fiscal e à indicação dos respectivos valores.

Artigo 116 .º do CIRS Livros de registo

1 - Os titulares dos rendimentos da categoria B são obrigados: (...)

4 - A escrituração dos livros referidos na alínea a) do n.º 1 obedece às seguintes regras: a) Os lançamentos deverão ser efectuados no prazo máximo de 60 dias;

b) As importâncias recebidas a título de provisão, adiantamento ou a qualquer outro destinadas a custear despesas da responsabilidade dos clientes devem ser registadas em conta corrente e escrituradas no respectivo livro, sendo consideradas como receita no ano posterior ao da sua recepção, sem contudo exceder a apresentação da conta final relativa ao trabalho prestado; (...)

Artigo 101 .º do CIRS

Retenção sobre rendimentos de outras categorias

1 - As entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada são obrigadas a reter o imposto, mediante a aplicação, aos rendimentos ilíquidos de que sejam devedoras e sem prejuízo do disposto nos números seguintes, das Seguintes taxas:

a) 15%, tratando-se de rendimentos da categoria B referidos na alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º, de rendimentos das categorias E e F ou de incrementos patrimoniais previstos nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 9.º; (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro);

IRS – Declaração mod. 3 – anexo B

b) 20%, tratando-se de rendimentos decorrentes das actividades profissionais especificamente previstas na lista a que se refere o artigo 151.º;

c) 10%, tratando-se de rendimentos da categoria B referidos nas alíneas b) do n.º 1 e g) e i) do n.º 2 do artigo 3.º, não compreendidos na alínea anterior.

2 - Tratando-se de rendimentos sujeitos a tributação na fonte pelas taxas previstas no artigo 71.º (Redacção do DL192/2005, de 7 de Novembro - A vigorar a partir de 01.01.2006):

a) As entidades devedoras dos rendimentos deduzirão a importância correspondente às taxas nele fixadas;

b) As entidades que paguem ou coloquem à disposição dos respectivos titulares, residentes em território português, rendimentos de valores mobiliários devidos por entidades que não tenham aqui domicílio a que possam imputar-se o pagamento, quer sejam mandatados por estas ou pelos titulares, ou ajam por conta de umas ou de outros, devem deduzir a importância correspondente à taxa de 20% sobre os rendimentos ilíquidos, com excepção dos casos em que os rendimentos sejam pagos ou colocados à disposição de fundos de investimento constituídos de acordo com a legislação nacional, em que os mesmos não estão sujeitos a retenção na fonte.(Redacção do DL192/2005, de 7 de Novembro - A vigorar a partir de 01.01.2006)

3 - Tratando-se de rendimentos de valores mobiliários sujeitos a registo ou depósito, emitidos por entidades residentes em território português, o disposto na alínea a) do n.º 1 e na alínea a) do n.º 2 é da responsabilidade das entidades registadoras ou depositárias (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro).

4 - Não existe obrigação de efectuar a retenção na fonte relativamente a rendimentos referidos nas alíneas c), d), e), f) e h) do n.º 2 do artigo 3.º

Artigo 102 .º do CIRS Pagamentos por conta

1 - A titularidade de rendimentos da categoria B determina, para os respectivos sujeitos passivos, a obrigatoriedade de efectuarem três pagamentos por conta do imposto devido a final, até ao dia 20 de cada um dos meses de Julho, Setembro e Dezembro.

(…)

Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de Janeiro (republicado pelo DL134/2001) (…)

Artigo 8. °

Retenção sobre rendimentos das categorias B, E e F

1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 71. ° do Código do IRS, as entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada são obrigadas a reter o imposto, mediante aplicação, aos rendimentos ilíquidos de que sejam devedoras, das seguintes taxas:

a) 15%, tratando-se de rendimentos da categoria B referidos na alínea c) do n.º 1 do artigo 3º ou de rendimentos das categorias E e F;

b) 20%,tratando-se de rendimentos decorrentes das actividades profissionais especificamente previstas na tabela de actividades a que se refere o artº 151º do Código do IRS;

c) 10%, tratando-se de rendimentos da categoria B referidos na alínea b) do nº 1 e g) e i) do n.º 2 do artigo 3.º, não compreendidos na alínea anterior.

2 - A taxa é aplicada ao rendimento ilíquido sujeito a retenção, antes da liquidação do IVA a que, sendo caso disso, deva proceder-se.

3 - A retenção que incide sobre os rendimentos das categorias B e F referidos no n.º 1 é efectuada no momento do respectivo pagamento ou colocação à disposição e a que incide sobre os rendimentos da categoria E em conformidade com o disposto no artigo 7.º do Código do IRS.

Artigo 9.º

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