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Os rendimentos obtidos fora do território português são declarados, exclusivamente, neste anexo.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

1. Estão isentos os lucros que uma entidade residente em território português, nas condições estabelecidas no artigo 2º da Directiva nº 90/435/CEE, de 23 de Julho, alterada pela Directiva nº 2003/123/CE, do Conselho, de 22 de Dezembro, coloque à disposição de entidade residente noutro Estado membro da União Europeia, ou de estabelecimento estável, situado noutro Estado membro, de uma entidade residente num Estado membro da União Europeia, que esteja nas mesmas condições e que detenha directamente uma participação no capital da primeira não inferior a 25%, ou não inferior a 20% a partir de 01-01-2005 (art.º 45º, nº 2 da Lei nº 55-B/2004, de 30 de Dezembro) e desde que esta tenha permanecido na sua titularidade, de modo ininterrupto, durante dois anos, nos termos do art. 14º, nºs 3 a 7 do Código do IRC.

2. Nos termos do Decreto-Lei nº 88/94, de 2 de Abril, os rendimentos provenientes de títulos da dívida pública poderão estar isentos, desde que as entidades beneficiárias não sejam residentes em países, territórios ou regiões com regimes de tributação privilegiada, claramente mais favoráveis (vd. Portaria nº 150/2004, de 13 de Fevereiro, rectificada pela Declaração de Rectificação nº 31/2004, de 23 de Março e Portaria nº 1501/2004, de 30 de Dezembro).

3. As Convenções para evitar a Dupla Tributação (CDT´s) celebradas por Portugal, de acordo com o modelo da OCDE, apenas poderão ser aplicadas quando as entidades pagadoras dos rendimentos estiverem na posse dos formulários próprios para execução das mesmas, aprovados pelo Despacho nº 11.701/2003 (2ª série), da Ministra de Estado e das Finanças, publicado no D.R. nº 138, de 17 de Junho de 2003 em conformidade com o disposto no art.º 90º do Código do IRC e art.º 18º do DL 42/91, de 22 de Janeiro.

IRS – Declaração mod. 3 – anexo J

Ofício-Circulado nº 20114/2006, de 30 de Janeiro - DSIRS

IRS – Procedimentos de certificação da recepção das Mod. 3 entregues em suporte papel

Através do ofício-circulado n.º 20111/2005, de 28 de Dezembro, foram já transmitidas instruções genéricas a serem observadas pelos serviços receptores das declarações Mod. 3 entregues em suporte papel, tendo em vista a certificação da recepção de tais declarações, que se passou a realizar mediante o recurso à sua leitura óptica e imediata atribuição de uma numeração automática, nacional e sequencial.

Atendendo a que é intenção da DGCI continuar a apostar na aproximação aos contribuintes e numa cada vez maior facilidade nas condições de cumprimento das suas obrigações fiscais, no presente ano voltarão a ser activados alguns postos especiais de recepção dessas declarações, a funcionarem em horário alargado e fora das instalações dos Serviços, nomeadamente centros comerciais e outros locais de grande afluência populacional.

Considerando que a referida certificação da entrega das Modelo 3 pressupõe o recurso a meios informáticos logo no momento da sua recepção e ainda que nos referidos postos, externos às instalações da DGCI, não se mostra viável o recurso ao sistema informático central, por despacho de 25 de Janeiro de 2006, do Senhor Director-Geral dos Impostos, foi sancionado o entendimento de que para as declarações em suporte papel recepcionadas nestes locais se aceita como comprovativo da sua entrega o preenchimento da data de recepção no campo 5 do quadro 10 da folha de rosto e simultânea aposição de carimbo do receptor com a identificação e rúbrica do funcionário.

Pelo referido despacho do Senhor Director-Geral dos Impostos foi igualmente determinado que este procedimento de certificação seja ainda admissível sempre que não se mostre possível a imediata emissão do documento comprovativo da entrega da Mod. 3, impresso pela aplicação informática especificamente desenvolvida para o efeito, nomeadamente por dificuldades de ordem técnica.

Deste modo, sempre que não se verifique a emissão do referido comprovativo em front-office, não se verificará a necessidade de posterior emissão do mesmo, dado que se considera comprovada a entrega das declarações em que se tenha verificado o procedimento de certificação manual referido nos parágrafos anteriores.

No entanto, e não obstante a inexistência de necessidade de impressão do referido comprovativo, mantém-se a obrigatoriedade de pré-registo na aplicação informática especificamente desenvolvida para o efeito de todas as declarações recepcionadas, dado que apenas com esse procedimento se carrega em sistema a existência da declaração – que é condição essencial ao seu posterior registo e recolha informática – e se assegura igualmente a uniformidade de procedimentos e a sua compatibilidade com o sistema de controlo interno instituído para a recepção destas declarações de rendimentos.

De igual modo, e considerando os actuais procedimentos de controlo da recepção da Mod. 3, o pré-registo deverá ocorrer no mais curto espaço de tempo possível, preferencialmente até ao final do próprio dia da recepção.

À semelhança do que vem ocorrendo em anos anteriores, os postos extraordinários de recepção manter-se-ão na dependência das várias Direcções de Finanças, pelo que se manterá o circuito de encaminhamento das declarações aí recepcionadas aos respectivos Centro Distritais de Recolha de Dados (CRD), nos quais se efectuará o seu pré-registo.

Salienta-se, ainda, que atendendo à importância que este procedimento assume, deverá ser dada prioridade a tal tarefa sempre que a esses CRD cheguem declarações recepcionadas pelos postos especiais de recepção do distrito.

Por fim, importa esclarecer que, exceptuando a situação específica dos postos de recepção exteriores aos Serviços, a inexistência de pré-registo em front-office não poderá deixar de assumir características verdadeiramente excepcionais e somente será admissível em casos de manifesta impossibilidade de o efectuar ainda na presença do contribuinte, como sejam os casos de eventual indisponibilidade da aplicação informática ou dos equipamentos necessários a esse procedimento e que, em tais circunstâncias, o mesmo deverá ser assegurado preferencialmente no próprio dia da efectiva recepção da declaração.

Com os melhores cumprimentos, O Subdirector-Geral

(Manuel Sousa Meireles)

OFÍCIO CIRCULADO Nº 20111/2005 de 2005/12/28 ASSUNTO: Declaração Modelo 3 de IRS - 2006

A Portaria n.º 1287/2005, de 15 de Dezembro, aprovou os novos modelos de impressos que constituem a declaração Modelo 3, alterados face à necessidade de uma melhor adequação aos actuais procedimentos de controlo e às alterações legislativas entretanto ocorridas.

Foi alterada a declaração Modelo 3 (folha de rosto) e os anexos B, C, G, G1, H, I e J. Mantêm-se em vigor os anexos A, D, E e F aprovados pela Portaria n.º 1461/2004, de 11 de Dezembro.

Os novos impressos devem ser utilizados a partir de 1 de Janeiro de 2006 para declarar rendimentos respeitantes aos anos de 2001 e seguintes. Para os anos anteriores deverão ser utilizados os impressos aprovados pela Portaria nº 43/2002, de 11 de Janeiro.

I. Alterações aos impressos da declaração Modelo 3

As alterações à declaração Modelo 3 e respectivos anexos foram as seguintes: 1. Declaração Modelo 3 (folha de rosto)

A informação relativa às manifestações de fortuna a que se refere o artigo 89º-A da Lei Geral Tributária, que constava no Quadro 8 da declaração Modelo 3 (folha de rosto), passou a constar no Quadro 6 do anexo G1.

Quadro 4 – Natureza da declaração

O campo 3 apenas deve ser assinalado quando a entrega da declaração, seja primeira declaração ou declaração de substituição, for efectuada nos termos do n.º 2 do artigo 60º do Código do IRS, ou seja, quando tiver ocorrido qualquer facto que determine alteração dos rendimentos já declarados ou implique, relativamente a anos anteriores, a obrigação de os declarar.

Quadro 10 - Reservado aos serviços - Autenticação da recepção

O espaço reservado à autenticação da recepção, onde era colocado o carimbo e assinatura do funcionário receptor, foi suprimido face aos novos procedimentos adoptados para a recepção de declarações em suporte papel, apoiados pela aplicação informática de Registo de Declarações Recepcionadas (GDR).

Esta nova funcionalidade, destinada especificamente à comprovação da recepção das declarações em suporte papel, comporta, para além de outras inovações, a atribuição automática, central e sequencial, da numeração a atribuir às referidas declarações, através da leitura do código de barras situado no canto superior direito do novo impresso, conforme se explica detalhadamente no ponto II deste ofício.

2. Anexo B - Regime Simplificado de Tributação/Acto Isolado

Quadro 4-D - Transmissão Onerosa de Imóveis - Valor Definitivo para efeitos de IMT

Este quadro tem natureza informativa devendo ser preenchido apenas nos casos em que o valor definitivo que serviu de base à liquidação do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), ou que lhe serviria de base, caso não tenha havido lugar a essa liquidação, for superior ao valor constante do contrato que titulou a transmissão onerosa de direitos reais sobre bens imóveis.

No campo 416 deverá ser declarada a diferença positiva entre o valor patrimonial definitivo e o valor da transmissão de bens imóveis que faziam parte das existências.

No campo 417 deverá ser declarada a diferença positiva entre o valor patrimonial definitivo e o valor da transmissão de bens imóveis que faziam parte do activo imobilizado.

Em qualquer caso, o titular dos rendimentos deve declarar nos campos respectivos dos quadros 4-A e 4-B, o valor patrimonial definitivo quando este for superior ao valor da transmissão, como dispõe o artigo 31º-A do Código do IRS.

Quadro 7 – Deduções à Colecta

Os campos 705 a 716 destinam-se à identificação das entidades que procederam à retenção na fonte e à indicação dos respectivos valores retidos.

Mantêm-se os campos destinados à indicação do total dos rendimentos ilíquidos que foram sujeitos a retenção, das respectivas importâncias retidas e dos pagamentos por conta.

3. Anexo C – Rendimentos da categoria B - Regime de contabilidade organizada Quadro 4 - Apuramento do lucro tributável

Foi alterado o texto respeitante ao campo 419, deixando de se fazer menção à percentagem de 20%, de acordo com a alínea f) do n.º 1 do artigo 42.º do Código do IRC, com a redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.

Foram inseridos os seguintes campos :

- Campo 437 - destinado à indicação da diferença positiva entre o valor definitivo considerado para efeitos do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e o valor de venda, de acordo com o disposto no artigo 58.º-A do Código do IRC. - Campo 438 - destinado à declaração dos encargos não dedutíveis para efeitos fiscais

constantes de documentos emitidos por sujeitos passivos com número de identificação fiscal inexistente ou inválido, de acordo com o disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 42.º

IRS – Declaração mod. 3 – anexo J

do Código do IRC, com a redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.

Quadro 4-A - Imóveis Transmitidos

Neste quadro deve ser indicado o valor correspondente à diferença positiva entre o valor patrimonial definitivo considerado para efeitos do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e o valor de venda, se tiver sido feita prova de que o preço efectivamente praticado na transmissão de direitos reais sobre bens imóveis foi inferior ao que serviu de base para liquidação do IMT, nos termos do artigo 129.º do Código do IRC.

Quadro 8 – Deduções à Colecta

Nos campos 805 a 816 devem ser identificadas as entidades que efectuaram retenções na fonte e os montantes do imposto retido.

Mantêm-se os campos destinados à indicação do total dos rendimentos ilíquidos que foram sujeitos a retenção, das respectivas importâncias retidas e dos pagamentos por conta.

Quadro 10 - Tributação autónoma sobre despesas

Foi inserido um novo campo (1005) destinado à indicação dos valores respeitantes a despesas com ajudas de custo e com compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, sujeitas a tributação autónoma, nos termos do n.º 7 do artigo 73º do Código do IRS, com a redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.

4. Anexo G- Mais-Valias e Outros Incrementos Patrimoniais.

Quadro 5 - Reinvestimento do valor de realização de imóvel destinado a habitação própria e permanente

Este quadro foi objecto de ampliação por forma a comportar mais dois campos destinados à identificação matricial do imóvel em que foi concretizado o reinvestimento.

Quadro 10 - Outros Incrementos Patrimoniais

Procedeu-se à ampliação deste quadro por forma a acrescentar os campos 1003 a 1006, destinados à identificação das entidades que efectuaram retenções na fonte nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 101º do Código do IRS, sobre os incrementos patrimoniais previstos nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 9º do mesmo código.

5. Anexo G1- Mais-Valias não tributadas/Manifestações de fortuna

Sendo este anexo meramente informativo, passa a dispor de dois novos quadros para declarar mais- valias ou menos-valias não sujeitas a tributação (regime transitório) e as manifestações de fortuna que constavam na declaração Modelo 3 (folha de rosto).

Quadro 5 - Imóveis Alienados Excluídos da Tributação

Pretendendo-se que todas as transmissões onerosas relativas a bens imóveis sejam declaradas, por forma a permitir o cruzamento com a declaração modelo 11, foi criado este quadro destinado a declarar as alienações onerosas de direitos reais sobre bens imóveis não sujeitos a tributação nos termos do artigo 5º do Dec-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro.

Quadro 6 – Manifestações de Fortuna

Este quadro destina-se a declarar as manifestações de fortuna evidenciadas pela aquisição ou fruição dos bens aí referidos, no ano a que respeita a declaração, nos termos do artigo 89º-A da Lei Geral Tributária.

6. Anexo H - Benefícios Fiscais e Deduções

Quadro 4- Rendimentos isentos sujeitos a englobamento

Foram transferidos para as instruções de preenchimento os códigos de identificação de cada um dos tipos de rendimentos que devem ser declarados neste quadro, de modo a aumentar o espaço disponível para a sua identificação, bem como dos respectivos titulares.

Quadro 6 - Abatimentos

Os campos 604 a 611, destinam-se à identificação dos beneficiários das pensões de alimentos, uma vez que, face à actual redacção do artigo 56º do Código do IRS, introduzida pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro, apenas se permite o abatimento das pensões de alimentos cujo beneficiário não faça parte do mesmo agregado familiar ou para o qual não estejam previstas deduções à colecta. Quadro 8 - Deduções à colecta previstas no Código do IRS

Neste quadro foram criados os campos 812 a 815, destinados à indicação de informações complementares essenciais a uma correcta aplicação e controlo das deduções à colecta constantes dos campos 803 a 806.

- no campo 812 deve indicar-se o número de dependentes relativamente aos quais foram realizadas despesas com a educação que tenham sido mencionadas no campo 803;

- no campo 813 deve ser indicado o número de identificação fiscal das pessoas que se encontram em lares de apoio à terceira idade, relativamente às quais foi suportado o encargo constante do campo 804;

- no campo 814 deve ser feita a identificação matricial dos imóveis a que se referem os encargos que tenham sido indicados no campo 805;

- no campo 815 deve identificar-se do senhorio/locador a quem foram pagas ou colocadas à disposição as rendas indicadas no campo 806.

7. Anexo I - Herança indivisa

Quadro 5 - Regime simplificado - Anexo B

O novo campo 503 destina-se à indicação do valor que irá ser objecto de imputação aos contitulares da herança indivisa no Quadro 7. Este valor deverá coincidir com a soma dos rendimentos líquidos dos campos 501 e 502 (depois de aplicados os coeficientes).

Porém, se o resultado desta soma for inferior ao mínimo previsto no n.º 2 do artigo 31º do Código de IRS, deve ser indicado esse valor mínimo.

Assim, o valor a imputar poderá não ser coincidente com o total dos rendimentos líquidos quando houver lugar à indicação do mínimo legal previsto para o regime simplificado.

8. Anexo J - Rendimentos obtidos no estrangeiro Quadro 4 - Rendimentos obtidos no estrangeiro

O campo 418 destina-se à indicação dos rendimentos da poupança sob a forma de pagamentos de juros gerados por créditos, cuja definição e regime de tributação consta da Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho (Directiva da Poupança).

Esta Directiva visa sujeitar a tributação no país da residência do beneficiário efectivo dos rendimentos pagos noutro país, utilizando para o efeito o mecanismo da troca de informações. Caso o país do agente pagador não efectue a troca de informações, o artigo 11º da Directiva impõe que seja efectuada uma retenção na fonte, que terá a natureza de pagamento por conta, pelo que será totalmente deduzida à colecta. Essa retenção não impede a retenção de imposto nos termos gerais em vigor no país da fonte e nos termos das Convenções de Dupla Tributação (CDT).

O valor total da retenção suportada no país do agente pagador, mencionado na coluna “imposto pago no estrangeiro”, pode, portanto, englobar o valor da retenção efectuada nos termos do artigo 11º da Directiva e o da retenção efectuada em conformidade com as regras gerais do país em causa. A discriminação desses valores é efectuada no Quadro 6.

Quadro 6 – Discriminação dos rendimentos obtidos no estrangeiro

Manteve-se o espaço destinado à discriminação dos rendimentos pelo país de origem, mas acrescentou-se uma coluna destinada à discriminação do imposto suportado no país do agente pagador (Directiva n.º2003/48/CE), por forma a distinguir o valor da retenção efectuada nos termos da Directiva da Poupança, do imposto suportado de acordo com as regras gerais do país onde os rendimentos foram obtidos.

Nas instruções, o código do país precede a indicação do mesmo, ou seja, está à sua esquerda. II. Procedimentos a observar pelos serviços receptores da declaração Modelo 3 em suporte papel:

Atendendo a que o sistema de controlo que tem vindo a ser instituído no âmbito das campanhas de recepção da declaração Modelo 3 se tem revelado pouco eficiente na perspectiva da gestão do imposto, nem sempre se conseguindo o registo atempado da totalidade das declarações recepcionadas, foram sancionados novos procedimentos para a recepção das declarações em suporte papel.

Deste modo, foi desenvolvida na aplicação informática de Registo de Declarações Recepcionadas (GDR) uma nova funcionalidade destinada especificamente à comprovação da recepção das declarações em suporte papel que, para além de outras inovações, comporta a atribuição automática, central e sequencial da numeração a atribuir às referidas declarações. Por força deste novo procedimento, foi suprimido o espaço que até aqui vinha sendo reservado na declaração Modelo 3 para a aposição de carimbo e assinatura do funcionário receptor e, simultaneamente, foi criado um comprovativo da entrega da declaração.

Com este novo sistema passará a ser possível saber com exactidão o número de declarações efectivamente recebidas em cada momento a nível nacional o que, desde logo, permite o acompanhamento da recolha e um mais eficiente planeamento das liquidações do IRS.

Assim, na recepção das declarações Modelo 3 deverão ser observados os seguintes procedimentos: 1. Entrar na aplicação GDR (as instruções de pré-registo já foram enviadas aos Serviços e estão

IRS – Declaração mod. 3 – anexo J

2. Perante o original e o duplicado da declaração Modelo 3 (folha de rosto) que acompanha o conjunto de anexos que dela fazem parte integrante, o funcionário receptor deve submeter ao leitor óptico o código de barras que se encontra inscrito no canto superior direito da referida folha de rosto. Antes, porém, deve certificar-se de que aqueles impressos pertencem ao mesmo conjunto, ou seja têm o mesmo código de barras.

a. Nos casos em que, por insuficiência de campos nos Quadros 3 ou 7 da declaração Modelo 3 (folha de rosto), seja entregue um outro exemplar, apenas se deverá proceder à leitura óptica da declaração principal, quer o segundo exemplar seja uma outra declaração (com outro código de barras) ou uma fotocópia da declaração principal.

3. Ao ser efectuada a leitura óptica daquele código de barras, será automaticamente atribuída uma numeração sequencial (nacional) à declaração submetida à leitura e gerado um documento que passará a ser o único admissível como comprovativo da entrega da mesma, o qual deverá ser impresso;

4. Esse documento é constituído por duas partes iguais que, depois de separadas uma da outra, se destinam a ser agrafadas uma ao original da declaração Modelo 3 (folha de rosto) e a outra ao seu duplicado, ficando, assim, concluído o acto de recepção da declaração. Cada uma dessas partes é composta por três quadros:

- quadro 1 - reservado à identificação do Serviço de Finanças receptor;

- quadro 2 - destina-se à indicação da data de entrega e à identificação tanto do código de barras como do número sequencial atribuído à declaração;

- quadro 3 - reservado à identificação do funcionário receptor e à aposição do carimbo do serviço receptor.

Será conveniente verificar se o código de barras constante do quadro 2 do comprovativo de entrega corresponde ao código de barras da declaração a que o mesmo vai ser agrafado, nomeadamente, nos casos em que a impressora estiver a ser utilizada por mais que um posto de trabalho.

III. Impressos e procedimentos que não sofreram alterações 1. Impressos não alterados

Mantêm-se em vigor os anexos A, D, E e F aprovados pela Portaria n.º 1461/2004, de 11 de Dezembro. 2. Forma de cumprimento da obrigação declarativa

Os sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos empresariais e profissionais determinados com base

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