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O anexo G1 deve ser apresentado conjuntamente com a declaração modelo 3 nos prazos e locais assinalados para a apresentação da declaração de rendimentos, da qual faz parte integrante.

Tendo surgido dúvidas quanto às circunstâncias que determinam a integração do Anexo G1 na 1ª ou na 2ª fase, cumpre prestar a seguinte informação (do e-mail de 01-02-2006, da DSIRS):

O Anexo G1 será da 1ª fase quando apenas estiver preenchido o Quadro 6 (Manifestações

de Fortuna) e o sujeito passivo tiver obtido rendimentos das categorias A e/ou H.

Nos restantes casos (quadros 4 e/ou 5 preenchidos) o Anexo G1 será da 2ª fase.

Ver, a págs. 8, o Ofício-Circulado nº 20115/2005, de 14 de Fevereiro, que esclarece dúvidas quanto à definição do prazo de entrega das declarações de rendimentos que contenham o Anexo G1:

Quadro 3 Identificação do(s) sujeito(s) passivo(s)

A identificação dos sujeitos passivos (campos 02 e 03) deve respeitar a posição assumida para cada um no quadro 3A do rosto da declaração modelo 3.

Quadro 4 Alienação onerosa de acções detidas durante mais de 12 meses

O quadro 4 destina-se à identificação do ano e mês da aquisição e do mês da realização das acções alienadas onerosamente e detidas pelos sujeitos passivos durante mais de 12 meses.

Se o quadro for insuficiente para declarar todas as alienações, devem agrupar-se as acções alienadas por ano de aquisição.

Artigo 10.º do CIRS Mais-Valias

(…)

2 - Excluem-se do disposto no número anterior as mais-valias provenientes da alienação de: (Redacção do Decreto-Lei n.º 228/2002, de 31 de Outubro).

a) Acções detidas pelo seu titular durante mais de 12 meses; (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 228/2002, de 31 de Outubro). Produz efeitos a partir de 1/1/2003.

b)

(…)

11 - Sem prejuízo do disposto no n.º 2, os sujeitos passivos devem declarar a alienação onerosa das acções, ainda que detidas durante mais de 12 meses, bem como a data da respectiva aquisição. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 228/2002, de 31 de Outubro). Produz efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2003.

12 - A exclusão estabelecida no n.º 2 não abrange as mais-valias provenientes de acções de sociedades cujo activo seja constituído, directa ou indirectamente, em mais de 50%, por bens imóveis ou direitos reais sobre bens imóveis situados em território português. (Aditado pela Lei 39-A/2005, de 29 de Julho.

Quadro 5 Imóveis alienados excluídos da tributação (artº 5º do Decreto-Lei nº 442-A/88, de 30 de Novembro)

Neste quadro 5 devem ser identificados os bens imóveis, os respectivos valores de aquisição e de realização, bem como a data da aquisição e mês da alienação, respeitantes às transmissões onerosas de direitos reais sobre bens imóveis adquiridos antes da entrada em vigor do CIRS (1 de Janeiro de 1989), cujos ganhos não eram sujeitos a Imposto de Mais-Valias (Código aprovado pelo Decreto- Lei n.º 46 673, de 9 de Junho de 1965), incluindo os ganhos derivados da alienação a título oneroso de prédios rústicos afectos ao exercício de uma actividade agrícola ou da afectação destes a uma actividade comercial ou industrial, exercida pelo respectivo proprietário, conforme estabelece o art. 5.° do Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro.

Artigo 5º do DL 442-A/88, de 30 de Novembro Regime transitório da categoria G

1 - Os ganhos que não eram sujeitos ao imposto de mais-valias, criado pelo código aprovado pelo Decreto-Lei n.º 46 373, de 9 de Junho de 1965, bem como os derivados da alienação a título oneroso de prédios rústicos afectos ao exercício de uma actividade agrícola ou da afectação destes a uma actividade comercial ou industrial, exercida pelo respectivo proprietário, só ficam sujeitos ao IRS se a aquisição dos bens ou direitos a que respeitam tiver sido efectuada depois da entrada em vigor deste Código.

2 - Cabe ao contribuinte a prova de que os bens ou valores foram adquiridos em data anterior à entrada em vigor deste Código, devendo a mesma ser efectuada, quanto aos valores mobiliários, mediante registo nos termos legalmente previstos, depósito em instituição financeira ou outra prova documental adequada e através de qualquer meio de prova legalmente aceite nos restantes casos.

IRS – Declaração mod. 3 – anexo G1 (…)

Quadro 6 Manifestações de Fortuna (artº 89º-A da Lei Geral Tributária)

Neste quadro devem ser indicados os valores de aquisição dos bens adquiridos no ano a que respeita a declaração, bem como os bens fruídos adquiridos por sociedade na qual detenham, directa ou indirectamente, participação maioritária, ou por entidade sediada em território de fiscalidade privilegiada ou cujo regime não permita identificar o titular respectivo, nos termos do art. 89.°-A da Lei Geral Tributária.

“Despacho” de 2006.02.08, de S. Ex.ª o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais sobre o valor que determina a obrigação de preenchimento do quadro 6:

1. Através da Portaria n.º 1287/2005, de 15 de Dezembro, foi publicada a declaração Modelo 3., e respectivas instruções de preenchimento, destinada a dar cumprimento à obrigação declarativa estabelecida no artigo 57.º do Código do IRS, bem como os anexos B, C, G, G1, H, I e J, à mesma declaração, e respectivas instruções de preenchimento, que haviam sido aprovados por despacho de Sua Excelência o Ministro de Estado e das Finanças, de 21 de Novembro de 2005.

2. Na elaboração das instruções do anexo G1, em especial do Quadro 6., foi tomado em consideração o aditamento da alínea f) ao artigo 87.º da Lei Geral Tributária (LGT) pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/2005), no sentido de permitir a avaliação indirecta sempre que se verifique uma divergência não justificada de, pelo menos, um terço entre os rendimentos declarados e o acréscimo de património ou consumo evidenciados pelo sujeito passivo no mesmo período de tributação.

Com efeito, tal norma, ao contrário do previsto no artigo 89.º-A, do mesmo diploma, não estabelece apenas como relevantes aquisições a partir de determinados montantes. Assim, para aferição do pressuposto da avaliação indirecta, na norma aditada pelo OE/2005, o que é relevante é a divergência, nos termos nela previstos, entre o rendimento declarado e o património ou o consumo evidenciados no mesmo período de tributação. É neste contexto que surge nas instruções de preenchimento do Anexo G1 a indicação de que, no respectivo Quadro 6, devem ser indicadas as aquisições “qualquer que seja o seu montante”.

3. Todavia, considerando que:

a) Um dos objectivos do programa do XVII Governo Constitucional consiste na simplificação e aperfeiçoamento das obrigações acessórias impostas aos contribuintes;

b) O desenvolvimento deste objectivo foi recentemente reafirmado pelo Governo na Assembleia da República em 27 de Janeiro do corrente ano;

c) A não declaração dos elementos que permitem aferir do pressuposto da avaliação indirecta previsto na alínea f) do artigo 87.º da LGT não obsta a que a administração, por sua iniciativa, obtenha esses mesmos elementos;

Determino que:

1) A Administração Fiscal desenvolva as diligências necessárias à obtenção, por via oficiosa, dos elementos necessários à aplicação da norma da alínea f) do artigo 87.º da LGT;

2) No Quadro 6 do Anexo G1 apenas deve ser exigida a declaração da aquisição dos bens nele indicados quando o respectivo valor se enquadre na tabela do n.º 4 do artigo 89.º-A.

Artigo 9.º do CIRS Rendimentos da categoria G

1 - Constituem incrementos patrimoniais, desde que não considerados rendimentos de outras categorias:

(…)

d) Acréscimos patrimoniais não justificados, determinados nos termos dos artigos 87.º, 88.º ou 89.º-A da Lei Geral Tributária.

2 - (…)

3 - São igualmente considerados incrementos patrimoniais aqueles a que se refere o n.º 5 do artigo 89.º-A da lei geral tributária. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro )

Artigo 57.º do CIRS Declaração de rendimentos

1 - Os sujeitos passivos devem apresentar, anualmente, uma declaração de modelo oficial, relativa aos rendimentos do ano anterior e a outros elementos informativos relevantes para a sua concreta situação tributária, nomeadamente para os efeitos do artigo 89.º-A da lei geral tributária, devendo ser-lhe juntos, fazendo dela parte integrante:

(...)

Artigo 87.º da LGT

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