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L IVRES E SCRAVOS T OTAL L IVRES E SCRAVOS T OTAL L IVRES E SCRAVOS T OTAL

Belém (núcleo urbano central) +2,26 -0,47 +1,23 +3,82 +0,21 +3,00 +3,02 -0,14 +2,09 Baixo Tocantins e Zona Guajarina +1,67 +0,06 +1,18 +3,33 +0,03 +2,67 +2,48 +0,05 +1,91 Nordeste Paraense (inclusive Salgado) +0,72 +0,42 +0,69 +2,43 -0,51 +2,19 +1,55 -0,04 +1,42 Xingu -0,03 +0,61 +0,01 +2,08 -0,44 +1,94 +1,00 +0,09 +0,95 Baixo Amazonas +0,76 +0,34 +0,70 +1,90 -1,77 +1,54 +1,32 -0,70 +1,11 Rio Negro/Amazonas - - - +2,34 +0,04 +2,27 Cabo do Norte (Amapá) +0,70 +2,80 +1,28 -1,03 -8,48 -2,37 -0,15 -2,89 -0,52 Marajó -0,13 -0,57 -0,19 +3,39 +0,98 +3,14 +1,58 +0,18 +1,43 TOTAL (EXCLUSIVE RIO NEGRO/AMAZONAS) +0,88 +0,09 +0,72 +2,82 -0,33 +2,37 +1,83 -0,11 +1,53 FONTE:1823: BAENA, Antônio. Ensaio corográfico sobre a Província do Pará, op. cit., p. 260-348; 1848: PARÁ. Relatório apresentado à Assembleia Legislativa da Pro-

víncia do Pará na primeira sessão da XIII Legislatura pelo Exmo. Sr. Presidente da Província, Dr. Francisco Carlos de Araújo Brusque em 1º de setembro de 1862. Pará: Typ. de Frederico Carlos Rhossard, 1862, p. 96; 1872: BRASIL. Diretoria Geral de Estatística. Recenseamento Geral do Império de 1872. Rio de Janeiro: Typ. Leuzinger/Tip.

Em comparação ao período de 1774 a 1823, em que a população escrava do Pará cres- ceu a uma taxa média de 1,84% a.a., a escravaria paraense apresentou, nos intervalos de 1823- 1848, 1848-1872 e 1823-1872 taxas médias de crescimento anual de, respectivamente, 0,09%, -0,33% e -0,11%. Não obstante a tendência ligeiramente declinante traçada pela população ca- tiva do Pará ao longo da segunda metade do século 19, as taxas médias de crescimento de sua escravaria podem ser consideradas equilibradas – no sentido de não terem variado significati- vamente nem para cima, nem para baixo em um espaço temporal relativamente amplo.253 Essa característica, já perceptível pela própria manutenção do contingente cativo da província entre 1823 e 1872, destoou do ritmo de crescimento das escravarias de diferentes regiões brasileiras e do país como um todo, essencialmente dependentes do tráfico, em distintos pontos do século 19, e igualmente do ritmo de crescimento da população cativa do Sul dos Estados Unidos, por sua vez essencialmente dependente do seu crescimento natural, na primeira metade do século.

A população escrava de São Paulo, por exemplo, cresceu à taxa média anual de 1,75% entre 1836 e 1872, período que engloba alguma atividade do tráfico atlântico e a consolidação do tráfico interno.254 Diferentemente do crescimento positivo exibido pela escravaria paulista, a brasileira apresentou crescimento negativo após a Lei Eusébio de Queirós, a uma taxa média de -1,37% a.a. entre 1850 e 1872.255 Tanto o exemplo paulista como o brasileiro são revelado- res de uma dinâmica demográfica da escravidão, fundamentalmente relacionada ao fator tráfi- co – elemento que foi responsável pela ampliação da escravaria de São Paulo entre os anos de 1836 e 1872, mas que, no Brasil, uma vez desarticulado e de modo geral, levou ao declínio da população cativa, após a Lei Eusébio de Queirós. No caso do Pará, o fator tráfico, embora im- portante fornecedor de novos cativos até as primeiras décadas do século 19, não parece ter si- do determinante para a manutenção da escravaria paraense, ao longo de grande parte do Oito- centos, complementando apenas a própria reprodução endógena dessa população.

Uma vez demonstrada a aparente não adequação da dinâmica demográfica da popula- ção escrava paraense ao modelo geral do Brasil oitocentista quanto ao fator tráfico, faz-se im- portante comparamo-la a outras realidades, menos dependentes do abastecimento de escravos,

253 Conceitualmente, para uma população poder ser considerada estável, faz-se necessário que a mesma apresente

distribuição etária proporcional, além de taxas de mortalidade, de natalidade e de crescimento constantes. Por is- so, utilizamos a expressão “equilibrada” e suas respectivas variações para caracterizar a escravaria paraense. So- bre a aplicação do conceito de população estável para uma população escrava, ver sobretudo: FARLEY, Reynolds. The Demographic Rates and Social Institutions of the Nineteenth-Century Negro Population: a Stable Population Analysis. Demography, New York, v. 2, p. 386-98, 1965.

254 CUNHA, Maísa Faleiros da. Demografia e família escrava: Franca-SP, Século XIX. Tese de Doutorado

(Demografia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, 2009, p. 78.

255 SALLES, Ricardo. Nostalgia Imperial: escravidão e formação da identidade nacional no Brasil do Segun-

a partir do trato. Muito embora a realidade marcadamente heterogênea do escravismo brasilei- ra tenha engendrado situações, em que a reprodução endógena assumiu certo protagonismo na reprodução das escravarias regionais – como apurado, por exemplo, por Roberto Borges Mar- tins,256 Clotilde Andrade Paiva e Douglas Cole Libby,257 acerca da população escrava mineira do século 19 –, essas situações ainda eram sobejamente articuladas, de diferentes modos, à di- nâmica do tráfico (seja o mesmo atlântico, interprovincial e intraprovincial), o que não permi- tiu às análises a elas dedicadas depurar o efeito do crescimento natural.258

Uma realidade talvez mais interessante, conquanto extrema de um ritmo de crescimen- to condicionado, essencialmente, à reprodução endógena da escravaria é o caso do Sul dos Es- tados Unidos. A ampla historiografia voltada à reprodução endógena da população escrava do Sul dos Estados Unidos, na primeira metade do século 19, toma-la como o exemplo mais con- creto de uma população cativa a atingir taxas realmente expressivas de crescimento a partir da sua própria reprodução.259 Após a interdição definitiva do tráfico atlântico destinado aos Esta- dos Unidos, em 1807, a manutenção de sua escravaria passou a depender, basicamente, de sua capacidade de reprodução. Segundo Jack E. Eblen, a população negra (livre e escrava) ameri- cana cresceu a taxas médias de 2,40% a.a. entre 1820 e 1840, de 2,10% a.a. entre 1840 e 1850 e de 1,75% a.a. entre 1850 e 1860.260

Não desconsiderando as diferenças estruturais existentes entre o escravismo americano e o escravismo brasileiro,261 emoldado à realidade específica do Pará, é possível notarmos que o ritmo de crescimento da população negra dos Estados Unidos, entre os anos de 1820 e 1840, foi substancialmente superior ao ritmo de crescimento da escravaria paraense entre os anos de 1823 e 1872. Com efeito, a população negra americana cresceu entre 1820 e 1840, a um ritmo superior (2,40% a.a.) ao da escravaria paraense, mesmo entre os anos 1774 e 1797, período do apogeu do tráfico de escravos destinado ao Grão-Pará e do maior ritmo de crescimento verifi- cado de sua população cativa (2,20% a.a.), da série histórica de mapas populacionais disponí-

256 MARTINS, Roberto Borges. Growing in Silence: the Slave Economy of Nineteenth-Century Minas Gerais,

Brazil. PhD. Dissertation (History) – College of Arts and Science, Vanderbilt University, 1982.

257 PAIVA, Clotilde Andrade; LIBBY, Douglas Cole. Caminhos alternativos: escravidão e reprodução em Minas

Gerais no século XIX. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 203-33, mai.-ago. 1995.

258 MARTINS, Roberto Borges. Minas Gerais, Século XIX: tráfico e apego à escravidão numa economia não-

exportadora. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 13, n. 1, jan.-abr. 1983, p. 187.

259 cf.: MOTTA, José Flávio. Corpos Escravos, Vontades Livres: posse de cativos e família escrava em Bana-

nal (1801-1829). São Paulo: Annablume, 1999, p. 193-209.

260 EBLEN, Jack E. Growth of the Black Population in Antebellum America, 1820-1860. Population Studies,

London, v. 26, n. 2, July 1972, p. 279.

261 Sobre tais diferenças ver especialmente: MARQUESE, Rafael de Bivar; SALLES, Ricardo. Escravidão e capita-

veis.262 Dessa feita, mesmo que sejamos levados a crer que a reprodução endógena propiciou a manutenção de boa parte do contingente escravo da província até o limiar dos anos de 1870, a mesma não foi alentada ao ponto de promover uma efetiva ampliação da escravaria regional, embora as taxas de fecundidade das escravas paraenses fossem próximas às das americanas.263

Não podemos perder de vista que, para além das manumissões – sem dúvida, mais fre- quentes no caso brasileiro, do que no caso norte-americano264 –, a população escrava do Grão- Pará sofreu baixas em decorrência do desmembramento de partes do seu território ao longo do século (a então comarca do Rio Negro, desmembrada na província do Amazonas em 1850, e a região situada entre os rios Gurupi e Turiaçu, que passou a integrar o Maranhão, em 1854); da Cabanagem, das epidemias que grassaram a província do Pará no decurso do Oitocentos e, em parte, da interdição definitiva do tráfico atlântico de escravos para o Brasil em 1850, sob a Lei Eusébio de Queirós. Todos esses fatores que, em diferentes medidas, devem ter eventualmen- te contribuído como fatores de abrandamento das taxas de crescimento da escravaria paraense, sem com isso necessariamente afetar a natureza equilibrada de seu ritmo de crescimento.

Outra questão fundamental a ser considerada são as diferentes expectativas de vida dos escravos brasileiros e dos norte-americanos. Enquanto a expectativa de vida dos escravos lati- no-americanos era de pouco mais de 20 anos, sua correlativa para os cativos norte-americanos era de cerca de 35 anos.265 Essa dessemelhança, que reflete diferentes expectativas de vida nas sociedades latino e norte-americanas como um todo, seguramente contribuiu para a diferenci- ação nos ritmos de crescimento das populações escravas brasileiras – mesmo pensadas em um contexto de reprodução “ideal”, com razão de sexo proporcional e uma estrutura etária equili- brada – e americanas.266 Ainda que as expectativas de sobrevida de suas escravarias pudessem

262 Acerca da série histórica de mapas populacionais produzidos no Grão-Pará, nas últimas décadas do século 19,

ver: MELLO, Márcia Eliane de Souza e. Contribuição para uma demografia do Estado do Grão-Pará e Maranhão. 1774-1821, op. cit.; KELLY-NORMAND, Arlene. Fontes primárias para a história de índios destribalizados na re- gião amazônica, op. cit.; VIEIRA JUNIOR, Antonio Otaviano; RAMOS, Ana Rita Oliveira. Guia de fontes para a

História da População na Amazônia (1750-1800), op. cit.

263 Os níveis de fecundidade das escravas paraenses são oportunamente analisadas nos CAPÍTULOS 04 (núcleo ur-

bano central de Belém) e 06 (Baixo Tocantins e Zona Guajarina).

264 Sobre as especificidades das manumissões no contexto da escravidão norte-americana, e sua comparação com

a realidade da escravidão latino-americana, cf. o clássico: TANNENBAUM, Frank. Slave and Citizen: The Negro

in the Americas. New York: Vintage Books, 2012 [1947]. As conclusões de Tannenbaum foram revisitadas em:

GRINBERG, Keila. Alforria, direito e direitos no Brasil e nos Estados Unidos. Estudos Históricos, Rio de Janei- ro, n. 27, p. 63-83, 2001.

265 LUNA, Francisco Vidal; KLEIN, Herbert S. Escravismo no Brasil. São Paulo: EDUSP/Imprensa Oficial do

Estado de São Paulo, 2010 [2009], p. 185.

266 Sobre a mortalidade cativa e a expectativa de sobrevida da população cativa dos Estados Unidos, cf.: HAINES,

Michael R. The Population of the United States, 1790-1920. In: ENGERMAN, Stanley L.; GALLMAN, Robert E. (Ed.). The Cambridge Economic History of the United States, v. II – The Long Nineteenth Century. Cam- bridge: Cambridge University Press, 2000, p. 143-205.

tender a um contrabalanceamento com o avançar da idade dos cativos, dificilmente, o impacto de expectativas de vida tão distintas seria contornado.

Apesar do ritmo de crescimento equilibrado da população escrava geral do Grão-Pará, no século 19, as escravarias de diferentes regiões da província apresentaram ritmos de cresci- mento distintos. Entre os anos de 1823 e 1848, todas as regiões da província, à exceção de Be- lém e do Marajó, ostentaram taxas de crescimento positivas, conquanto indicativas de um rit- mo de crescimento pouco acelerado. Entre 1848 e 1872, houve uma inflexão nesse quadro. As escravarias de Belém e do Marajó passaram a apresentar taxas de crescimento positivas (tam- bém em ritmo não acelerado) juntamente ao Baixo Tocantins e à Zona Guajarina, enquanto as escravarias das demais regiões paraenses assumiram taxas de crescimento negativas. Conside- rando os dois intervalos de observação (1823-1848 e 1848-1872) aqui privilegiados, apenas a escravaria do Baixo Tocantins e a Zona Guajarina deixou de apresentar crescimento negativo. Tratou-se, porém, da escravaria com ritmo de crescimento mais equilibrado da província cres- cendo a taxas médias de 0,06% a.a., entre 1823 e 1848, e de 0,03% a.a., entre esse ano e 1872.

Ao tomarmos como parâmetro as taxas médias de crescimento para todo o intervalo de observação (1823-1872), das sete regiões paraenses vislumbradas (não consideramos, para es- ta análise a comarca do Rio Negro e mais tarde província do Amazonas), cinco delas mantive- ram taxas médias de crescimento equilibradas em termos, de -0,14% a.a. (núcleo urbano cen- tral de Belém) a 0,18% a.a. (Marajó). Concretamente, só o Baixo Amazonas e o Cabo do Nor- te manifestaram taxas de crescimento mais efetivas, em ambos os casos de declínio de -0,70% a.a. e -2,89% a.a., respectivamente. Em outras palavras, posto que a população escrava do Pa- rá como um todo, e a de grande parte de suas regiões, apresentassem um comportamento rela- tivamente equilibrado no que respeita aos seus ritmos de crescimento demográfico, as hetero- geneidades regionais não podem ser relegadas a um segundo plano, sobretudo por iluminarem as diferentes nuances existentes nos meandros da manutenção geral do contingente escravo do Grão-Pará no decorrer do século 19.

Em oposição à análise do ritmo de crescimento da população cativa geral da província, a análise dos ritmos de crescimento das escravarias de suas diversas regiões acaba, em alguma medida, encontrando o mesmo limite imposto ao exame da reprodução da escravaria de Minas Gerais no século 19, que assinalamos anteriormente: não nos é possível discernir, nas taxas de crescimento anual da população escrava das várias regiões paraenses, a participação da repro- dução endógena e de outros fatores intervenientes como os tráficos intra e interprovincial, e as fugas de escravos, enquanto condicionantes intrínsecas à sua dinâmica de crescimento demo-

gráfico. O que, a priori, pode ser visto como um empecilho para a aplicação de nossa tese ge- ral (a reprodução endógena como um elemento determinante para a manutenção da escravaria paraense no Oitocentos) na análise da dinâmica demográfica de diferentes regiões do Pará, em verdade, põe em evidência a necessidade de adensarmos as reflexões desenvolvidas a respeito da manutenção do contingente escravo do Grão-Pará oitocentista.

A nosso ver, as variações nos ritmos de crescimento das escravarias das variadas regi- ões do Grão-Pará indicadas na TABELA 2.10, são sugestivas, ao mesmo tempo, de um rearran- jo da distribuição da escravaria paraense entre essas regiões via tráficos intra e interprovincial, isso em relação a praticamente todas as regiões da província, e de uma evasão mais expressiva de escravos de uma das regiões específicas do Grão-Pará (o Baixo Amazonas). Não dispomos de quantitativos sobre os tráficos intra e interprovincial, nem mesmo sobre as fugas de cativos envolvendo as diferentes regiões do Pará. Porém, as variações regionais nos ritmos de cresci- mento sugerem que, sem embargo a atuação da reprodução endógena como um elemento cen- tral da dinâmica demográfica da escravaria paraense no século 19 – sobretudo, no que concer- ne à manutenção do contingente cativo total da província –, os tráficos intraprovincial e inter- provincial, assim como as fugas escravas, podem ter potencializado um reordenamento parcial da população cativa paraense entre as várias regiões da província.

Em relação ao impacto dos tráficos intra e interprovincial, ao passo que o primeiro po- de ter operado diretamente a redistribuição de um estrato da população escrava do Pará, o se- gundo pode ter atuado indiretamente em tal remanejamento ao retirar cativos de determinadas regiões e inserir novos escravos em outras regiões. Por meio desses deslocamentos, é possível que entre a primeira e a segunda metade do século 19, as regiões economicamente mais dinâ- micas da província (Belém, Baixo Tocantins, Zona Guajarina e, em menor medida, o Marajó), tenham recebido algum número de cativos provenientes de outras regiões do Grão-Pará, espe- cialmente do Cabo do Norte e do Baixo Amazonas, cujas escravarias apresentaram as maiores taxas de crescimento negativo da província. O acentuado decréscimo da população escrava do Baixo Amazonas, por seu turno, pode ter estado associado, igualmente, à saída de cativos para a província do Amazonas e às suas fugas. O Baixo Amazonas concentrava se não o maior, um dos maiores números de quilombos e mocambos do Grão-Pará oitocentista.267

Ao reduzirmos a escala de observação e analisarmos apenas as escravarias das três re- giões privilegiadas em nosso estudo (o núcleo urbano central de Belém, o Baixo Tocantins e a

267 Sobre as fugas de cativos no Pará, em geral, e no Baixo Tocantins, em particular, ver as referências citadas no

Zona Guajarina), é possível entrevermos que as diversas localidades que as compõem também apresentaram variações – ora mais tímidas, ora mais avolumadas – em seus contingentes cati- vos entre 1823 e 1872, principalmente no que diz respeito às localidades do Baixo Tocantins e à Zona Guajarina. Variações que como podemos verificar nas próximas páginas, foram decor- rentes da divisão de algumas dessas localidades (inclusive, das paróquias que compõem o nú- cleo urbano central de Belém) em novas unidades político-administrativas, dos distintos evol- veres econômicos experimentados por cada localidade e, outrossim, de outros fatores interve- nientes.

TABELA 2.11

POPULAÇÃO LIVRE E ESCRAVA DE BELÉM, DO BAIXO TOCANTINS E DA ZONA GUAJARINA

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