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Levantamento de soluções para o conflito apresentadas por atores sociais envolvidos

1 INTRODUÇÃO

4.9 Levantamento de soluções para o conflito apresentadas por atores sociais envolvidos

Na pesquisa de campo, foram levantadas soluções de conflito apresentadas por atores sociais envolvidos de alguma forma na questão estudada. A seguir, são apresentadas essas informações, independentemente de serem passíveis de aplicação:

1. promoção de amplo debate e mobilização social com a participação da comunidade local, pescadores, proprietários, trabalhadores rurais, prefeitura e outros atores e representações envolvidos acerca dos conflitos e da criação de búfalo, agricultura familiar e pesca artesanal;

2. realização de estudo técnico sobre o manejo adequado da criação de búfalos na Baixada, garantindo regras definidas e claras para o convívio entre a bubalinocultura e a pesca artesanal;

3. substituição dos búfalos por bovinos na Baixada Maranhense, cujos impactos são menores;

4. retirada dos búfalos dos campos naturais, por serem agressivos e irem contra a tradição de pesca na região;

6. desmistificação da imagem negativa do búfalo, pois fornece carne e leite de boa qualidade;

7. realização de levantamento real de todos os criadores de búfalos da Baixada, com controle rigoroso permitindo apenas a criação semi-intensiva (solto de dia e preso à noite), em terras altas (tesos);

8. realização da criação de forma intensiva, de modo a não invadir os campos naturais públicos;

9. formulação de políticas públicas e criação de legislação específica sobre o disciplinamento da criação e manejo adequado, definindo como, quanto e onde devem ser criados os búfalos;

10. realização de um trabalho de conscientização e educação entre criadores para disciplinar a criação bubalina, convencendo a mudar do sistema de criação extensiva e ensinando noções básicas de manejo de búfalos;

11. associação da solução do conflito com a reforma agrária, pois o búfalo foi um complicador no que se refere à concentração fundiária;

12. realização da reordenação fundiária, resolvendo as pendências existentes com a discriminatória, com investigação da situação cartorial na região, a fim de definir quais terras são públicas e privadas, retirando então cercas e gado de áreas públicas; 13. cumprimento da Constituição Estadual e demais legislações pertinentes ao caso; 14. promoção do aproveitamento turístico da região, em função de suas características

ambientais semelhantes ao Pantanal;

15. definição de nova alternativa econômica para a região, com devido apoio governamental ou aplicação de maiores investimentos para o desenvolvimento da pesca organizada;

16. instituição de um programa de gestão sustentável para a Baixada, atentando para o fato de a região ser uma APA e um Sítio Ramsar, que requerem exigências e cuidados específicos;

17. atuação e fiscalização mais presentes e rigorosas por parte dos órgãos ambientais; 18. sensibilização e mobilização para promover uma maior organização social da classe

de pescadores e aperfeiçoamento de suas atividades;

19. capacitação de pescadores e trabalhadores rurais, visando conhecer seus direitos e deveres como cidadãos, além de aprender sobre técnicas produtivas de associação de culturas como alternativa para a região;

20. capacitação de gestores ambientais nos níveis estadual e municipal;

21. promoção de ações de redução da pobreza rural, necessitando de maior interesse das autoridades;

22. estímulo aos programas de crédito fundiário, com apoio à agricultura familiar; 23. intervenção do governo federal e estadual apoiando os municípios da Baixada a

resolver o conflito;

24. criação de cooperativa local, com apoio governamental com linhas de crédito para o desenvolvimento de atividades sócio-econômicas que concentrem esforços do coletivo (como beneficiamento do leite);

25. elaboração do Plano de Manejo da APA da Baixada Maranhense de forma participativa, que inclui a criação do Conselho Gestor, definindo o ordenamento territorial, com informações referentes à descrição da área, sua vulnerabilidade e potencialidade, uso do solo, zoneamento, o estabelecimento de áreas possíveis à criação, se for o caso, iniciativas de preservação necessárias, importância das comunidades tradicionais, entre outras.

Complementarmente, mencionam-se as sugestões apresentadas pela Concremat Engenharia (2002) como potencialidades do ecossistema dos campos alagados, nos quais a pecuária bubalina e a pesca estão presentes: pesca profissional, pesca esportiva e ecoturismo, nos moldes do que hoje ocorre na região do Pantanal, visto haja a semelhança entre essas duas regiões. Quanto à pecuária, sugere-se a adoção de um manejo diferenciado, com deslocamento dos búfalos para zonas menos sensíveis (mais altas) nas épocas de alagamento, além da introdução de práticas como o semi-confinamento temporário, com alimentação suprida por insumos do extrativismo vegetal local.

Ainda como sugestão (FERNANDES, 2004), ao invés da completa eliminação da bubalinocultura na Baixada, o que acarretaria um maior empobrecimento da localidade, o que deve haver é a adoção de políticas públicas de disciplinamento da utilização da região, com discriminação de áreas públicas, estaduais e federais, definindo os espaços para a realização das diversas atividades agroeconômicas.

As sugestões coletadas refletem opiniões divergentes e distintos posicionamentos, algumas delas discutidas em detalhes na conclusão deste trabalho e apresentadas como recomendações.

5 CONCLUSÕES

A pesquisa realizada procurou atender o objetivo de analisar os conflitos sócio-ambientais relacionados com a bubalinocultura e a pesca artesanal no território Campos e Lagos, no município de Olinda Nova do Maranhão, bem como suas implicações na atual ocupação do solo, fornecendo subsídios para a tomada de decisões e formulação de políticas públicas.

Para alcançar tal objetivo, foi realizada uma caracterização de ambas as atividades; sua contextualização no território, reconhecido como fonte de identidade de indivíduos e grupos sociais; uma análise da base legal referente aos conflitos; e a proposição de recomendações para superação dos mesmos.

Observou-se, confirmando a hipótese orientadora da pesquisa, a relação direta do conflito sócio-ambiental decorrente da bubalinocultura em territórios pesqueiros com a elevada concentração fundiária presente no Estado do Maranhão; com a ineficiência na aplicação e fiscalização da legislação pertinente; e com a falta de diretrizes de ordenamento territorial.

A principal fonte de informação utilizada foram entrevistas semi-estruturadas com pescadores artesanais, proprietários rurais e outros atores sociais atuantes no território. A análise do material coletado teve como base a abordagem sociológica das Lógicas de Ação, a qual define que não é possível analisar o comportamento dos atores sócio-ambientais descontextualizado da situação que os envolve.

O território Campos e Lagos faz parte de um sítio Ramsar (sítio de importância internacional) e está inserido na APA da Baixada Maranhense, região que corresponde a um eco-complexo, com rica fauna e flora, que inclui rios, lagos, estuários, agro-ecossistemas, áreas urbanas e rurais, além de campos naturais, um grande sistema de áreas inundáveis. Nesse cenário, na região da Baixada Maranhense, ocorre a maior concentração de búfalos do

Estado do Maranhão (70-90%), que são criados, em geral, de forma extensiva, nos campos naturais inundáveis, impactando o ambiente e privatizando áreas públicas.

A introdução da bubalinocultura na Baixada, no final dos anos 1950 e início dos anos 1960, contou com o apoio do próprio governo estadual, em uma visão simplista de ser aquele um ambiente semelhante ao da Ilha de Marajó. Os resultados da pesquisa mostram que não houve um planejamento estruturado, que permitisse prever os impactos sociais e ambientais da introdução de um animal exótico em um ambiente ecologicamente sensível, com predominância, por identidade, da atividade pesqueira artesanal e da agricultura de subsistência. Na época, a maior preocupação foi o fator econômico; faltaram (e ainda faltam) diretrizes de ordenamento territorial.

Apesar do volume do rebanho bubalino ter se reduzido bastante, desde a sua introdução, em função dos inúmeros conflitos entre criadores, agricultores e pescadores, tais conflitos persistem, agravando ainda mais as conseqüências da elevada concentração fundiária no Estado. No território analisado, ocorrem poucas e grandes áreas em poder de poucos; e uma pequena área, ocupada com grande número de pequenas propriedades, que abrigam a maioria dos moradores. Essa situação reforça a hipótese de que o conflito sócio-ambiental analisado está fortemente vinculado à questão fundiária.

A bubalinocultura acentuou os conflitos fundiários na região. Apesar de ter sido concluída ação discriminatória em vários municípios da Baixada, o processo encontra-se paralisado há mais de 10 anos, em função de pedido de liminar, o que retrata ineficiência da intervenção governamental e falta de interesse político em solucionar a questão. Assim, como não estão definidas oficialmente as áreas públicas e privadas na Baixada e não se faz respeitar a legislação ambiental, o avanço de cercas sobre os campos naturais, para a criação extensiva de búfalos, vem reduzindo as áreas utilizadas para cultivo de subsistência e dificultando o acesso de comunidades pesqueiras aos lagos da região. Essa situação pode ocasionar o

desaparecimento dessas atividades com identidade territorial. Por isso, urge a mudança na forma de criação bubalina nos municípios da Baixada Maranhense, readequando-a à capacidade de suporte da área, com um manejo adequado.

Observou-se, na pesquisa, que, para o município de Olinda Nova e o território Campos e Lagos, a criação bubalina não trouxe crescimento econômico, nem consideráveis benefícios para a maioria da população. Constatou-se, também, que a participação, mobilização e organização de pescadores artesanais no território são deficientes, em função da política do medo e intimidação local, o que gera a necessidade de maiores estímulos a iniciativas de fortalecimento do capital humano e social.

Ressalta-se a relevante atuação do Ministério Público (GEPEC/BM) na região, com o papel potencial de mediador, manejando conflitos e facilitando a comunicação entre as partes. Todavia, o sucesso desse trabalho depende de fatores determinantes para o desenvolvimento do território: a mobilização, participação e organização social.

Com a análise do contexto legal, foi possível detectar a existência de um vasto arcabouço jurídico que trata das questões ambientais, hídricas, pesqueiras e fundiárias na região, envolvendo inclusive temas específicos relacionados à discriminatória, proibição de criação extensiva e abusiva de búfalos nos campos inundáveis, conservação dos campos naturais, dentre outros. Porém, observou-se que há uma acentuada deficiência na aplicação e fiscalização das leis existentes, o que dificulta a superação de conflitos.

Como, atualmente, faltam instrumentos de ordenamento territorial na região da Baixada Maranhense, conclui-se que, tanto por ser uma exigência legal quanto uma forma potencial de superação ao conflito, faz-se imprescindível a construção do Plano de Manejo da APA da Baixada Maranhense. Tal construção deve gerar menos um plano deliberado e mais um processo socialmente construído, a partir da mediação de conflitos e articulação de compromissos entre os diversos atores sociais que atuam na área.

6 RECOMENDAÇÕES

No sentido de superar conflitos sócio-ambientais decorrentes da bubalinocultura em territórios pesqueiros da Baixada Maranhense, a partir da construção participativa e implementação do Plano de Manejo da APA, apresentam-se algumas recomendações originadas da análise da situação encontrada no território Campos e Lagos, a saber:

x mobilização social e promoção de amplo debate com os stakeholders20

que atuam na APA e seu entorno, a respeito dos conflitos existentes entre as atividades de criação de búfalo, agricultura familiar e pesca artesanal, bem como de alternativas de solução; x elaboração de pesquisas complementares e estudos técnicos acerca do ecossistema da

Baixada e do manejo adequado da criação de búfalos na região;

x promoção de ações que estimulem a participação da diversidade de atores sociais nos processos de elaboração, planejamento, implementação e gestão do desenvolvimento sustentável dos territórios, considerando as dimensões de gênero, etnia, geração e raça; x aplicação prática da mediação social pelas instituições responsáveis pelo ordenamento

territorial e cumprimento da legislação, como órgão ambiental estadual;

x inserção do Ministério Público no processo de planejamento, especialmente no papel de mediador na negociação de conflitos;

x realização de levantamento efetivo do rebanho bubalino da Baixada, permitindo a criação apenas com manejo adequado;

x promoção de iniciativas que favoreçam a conscientização e educação de criadores, visando ao disciplinamento da criação de búfalos;

x definição de legislação específica sobre o disciplinamento da criação bubalina e seu manejo adequado;

20

Stakeholders são indivíduos, entidades ou grupos de interesse que exercem pressão sobre os rumos estratégicos do território, que os influenciam e/ou são por ele influenciados.

x adoção de um manejo diferenciado, no qual os búfalos são deslocados para as zonas mais altas, em época de chuvas, bem como introdução de práticas de semi- confinamento temporário;

x resolução de pendências existentes com a discriminatória, promovendo a regularização fundiária com titulação e democratização do acesso à terra; permitindo a retirada de cercas e gado de áreas públicas e de áreas de preservação permanente - APP;

x realização da reordenação fundiária, tendo em vista ser a criação extensiva de búfalos mais um complicador no que se refere à concentração fundiária;

x atuação pró-ativa e fiscalização rigorosa dos órgãos ambientais, com vistas ao cumprimento da Constituição Estadual e demais legislações pertinentes;

x consolidação de diretrizes, critérios e procedimentos para o licenciamento ambiental de empreendimentos voltados à criação de búfalos;

x busca de novas alternativas econômicas sustentáveis para a região, com devido apoio governamental e aplicação de maiores investimentos, incluindo linhas de financiamento, para o desenvolvimento da pesca organizada;

x estruturação de um programa de gestão sustentável para a Baixada (APA e Sítio Ramsar), na perspectiva do planejamento territorial;

x ordenamento territorial com base em um processo local de planejamento participativo voltado para o uso sustentável dos recursos naturais, em escalas comunitárias e municipais - Planos Diretores (com formação de núcleos locais de planejamento e gestão ambiental, viabilizando a criação de espaços para discussão, negociação e compartilhamento do poder decisório);

x continuidade à capacitação de pescadores e trabalhadores rurais, no sentido de, como multiplicadores, fortalecer sua organização social e a cultura da formação e cidadania,

além de permitir aprendizagem sobre técnicas conservadoras produtivas e participação no planejamento territorial;

x fortalecimento do capital humano e social, com capacitação de comunidades locais, em geral, para participar dos processos de planejamento e gestão ambiental compartilhadas;

x elaboração e implementação de um programa estadual e municipal de capacitação ambiental continuada para comunitários e gestores ambientais (proposta considerada relevante no PRODIM);

x criação de estruturas organizadas em redes que, por serem horizontais, possibilitam intercâmbio de experiências e maior fluidez aos processos de desenvolvimento, podendo gerar mudanças nos padrões tradicionais da cultura política clientelista;

x fortalecimento dos programas de crédito fundiário, com foco na melhoria do desempenho econômico e ambiental da agricultura familiar;

x apoio à formação de associação ou cooperativa local de trabalhadores, por meio de concessão de linhas de crédito à atividade pesqueira e viabilização de um sistema de comercialização mais competitivo;

x disciplinamento da utilização da região, com discriminação de áreas públicas, estaduais e federais, e designação de espaço para a realização das diversas atividades que se desenvolvem e poderão desenvolver-se na Baixada Maranhense.

Por fim, ressalta-se que não se deve pretender que conflitos sócio-ambientais sejam resolvidos em definitivo. Todavia, eles podem ser gerenciados, de modo a instalar-se, após acordos transitórios, um novo equilíbrio de forças no território, marcado pela cooperação entre mundos diferentes em um contexto de conflito de interesses.

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