• Nenhum resultado encontrado

Metodologia de trabalho

No documento 2016RodrigoMadaloz (páginas 106-108)

5 TECENDO PASSOS E POSTURAS METODOLÓGICAS

5.2 Metodologia de trabalho

A metodologia de trabalho para a realização da oficina de DCS foi estruturada em sete encontros (rodas) de intervenção realizados semanalmente com duração de uma hora e meia e foi ancorado na metodologia de focalização das Danças vivenciada pelo pesquisador ao longo do curso de Formação em Danças Circulares Sagradas: Introdução e Instrumentalização, levando-se em consideração os aspectos metodológicos da prática das danças, seu entorno sagrado, místico e ritualístico.

Cada encontro (roda) foi guiado por uma temática, por uma cor e pelas emoções que vibram dessas cores, bem como pelos pontos de energia alimentados/equilibrados (chacras) por essas cores e por essências que remetem a elas, oriundas da extração de plantas. O centro da roda foi composto por elementos da natureza que remetem às cores de cada encontro, tendo a vela (fogo) como companhia em todos os encontros (rodas), acesa no início e apagada ao término. Os participantes foram convidados a utilizar roupas com a cor de cada encontro.

Os momentos dos encontros (rodas) assim se constituíram: o primeiro momento – a

sensibilização (repetido nos demais encontros): momento em que o focalizador e os

participantes, de mãos dadas, em coluna, guiados por uma música introspectiva, adentraram no espaço reservado para as danças e formaram a roda, tendo por base o centro. Ao final da música, o focalizador convida os participantes a fecharem os olhos e, a partir de então, conduz a mentalização, convidando os anjos da dança para se fazerem presentes, guiando e conduzindo a roda da dança, e estimulando a respiração lenta e profunda dos participantes e a tomada de consciência do estado atual de cada um ao pertencer a esta roda; o segundo momento – as rodas: momento em que o focalizador propôs a vivência das DCS levando em consideração a proposta de cada encontro; e o terceiro momento - a despedida: momento destinado à verbalização dos participantes, da leitura de uma mensagem do livro “Abrindo portas interiores”, de Eillen Caddy (2009) e uma nova introspecção a partir da orientação do focalizador. A despedida se deu no momento em que o focalizador convidou os participantes a juntos apagarem a vela e dispersarem a energia para o cosmos.

9 Primeira roda: Eu & Nós: compondo a roda da vida. Neste encontro a cor predominante do centro da roda foi o amarelo. As emoções que vibram a partir dessa cor são, entre outras, otimismo, foco, comunicação, inspiração e fidelidade. Como primeira roda, foi fundamental que essas emoções permanecessem conosco ao longo das demais rodas. A essência utilizada para este encontro foi a camomila. O chacra alimentado/equilibrado refere- se ao plexo solar localizado acima do umbigo. E estas foram as danças sugeridas neste encontro: Agalá, Al Achat, Alma, Cocek de Lune e Madre Tierra.

9 Segunda roda: o doce sabor da infância. Neste encontro a cor predominante do centro da roda foi o laranja. As emoções que vibraram a partir dessa cor são, entre outras, entusiasmo, exuberância, graça, interação, alegria, fascinação. Tais emoções fazem vibrar/reviver a infância. A essência utilizada para este encontro foi a maçã com canela. O chacra alimentado/equilibrado é o esplênico, localizado na região do sacro (umbigo, baço e órgãos genitais). E estas foram as danças sugeridas neste encontro: Ciranda do tatu bolinha,

Dá tua mão, Mai Fali É, Bom dia, Olá como vai, Levantar o braço, Escravos de Jó.

9 Terceira roda: adolescendo. Neste encontro a cor predominante do centro da roda foi o vermelho. As emoções que vibram a partir dessa cor são, entre outras, amor, paixão, coragem, força, fartura, motivação, fama. Tais emoções fazem vibrar/reviver a puberdade/adolescência. A essência utilizada para este encontro foi o vinho. O chacra alimentado/equilibrado é denominado de base ou raiz, localizado na base da coluna vertebral.

As danças sugeridas neste encontro foram: Prisma, Omal Garassaris, Tamzara, Hassapiko

Nostálgico, Loda a La Montanha, Oração de São Francisco.

9 Quarta roda: amadurecer (sagrado masculino e o sagrado feminino). Neste encontro a cor predominante do centro da roda foi o verde. As emoções que vibram a partir dessa cor são harmonia, recomeços, saúde, natureza, crescimento, prosperidade, entre outras. Tais emoções fazem vibrar/reviver a idade adulta. A essência utilizada para este encontro foi o eucalipto e a menta. O chacra alimentado/equilibrado é o cardíaco, localizado na direção do coração. E as danças sugeridas neste encontro foram: Enas Mythos, Zigeunerpolka, My

Prayer, Osse Shalon.

9 Quinta roda: a melhor idade. Neste encontro a cor predominante do centro da roda foi o azul claro. As emoções que vibram a partir dessa cor são pureza, inocência, fé, benevolência, honestidade, graça, entre outras. Tais emoções fazem vibrar/projetar a velhice. A essência utilizada para este encontro foi o chá de lima. O chacra alimentado/equilibrado é o laríngeo, localizado na frente da garganta e está ligado à tireoide. As danças sugeridas neste encontro foram: Specknerin, An Diran, Queen of Heaven, Tão profundamente.

9 Sexta roda: reencontrar-se. Neste encontro a cor predominante do centro da roda foi o violeta. As emoções que vibram a partir dessa cor são imaginação, calma, serenidade, relaxamento, compaixão, entre outras. Tais emoções fazem vibrar o reencontro consigo mesmo. A essência utilizada para este encontro foi o alecrim silvestre. O chacra alimentado/equilibrado é o frontal ou terceiro olho, situado no ponto entre as sobrancelhas. As danças sugeridas neste encontro foram: Mikenos, Sta Dhio, Fountain, Ugros.

9 Sétima roda: ser e sentir. Neste encontro a cor predominante do centro da roda foi o branco. As emoções que vibram a partir dessa cor são paz, intuição, devoção, respeito, espiritualidade, consciência, entre outras. Tais emoções fazem vibrar o sentimento de ser e sentir-se parte do todo. A essência utilizada para este encontro foi breeze. O chacra alimentado/equilibrado é o coronário ou chacra da coroa, localizado no alto da cabeça. As danças sugeridas neste encontro foram: Walenki, Govinda Hare, Águas de Março, Dança do

agradecimento.

No documento 2016RodrigoMadaloz (páginas 106-108)