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O arbitramento do valor devido pela lesão a direito da personalidade

11 PRECEDENTES DO STJ E TJ/SP SOBRE A LEGITIMIDADE

11.6 Dos Parâmetros de Fixação e da Correção das Verbas

11.6.1 O arbitramento do valor devido pela lesão a direito da personalidade

O valor do dano moral tem sido enfrentado no STJ sob a ótica de atender uma dupla função: reparar o dano buscando minimizar a dor da vítima e punir o ofensor para que não reincida no ilícito, apenas alterando os valores de indenizações fixados nas instâncias locais quando se trata de quantia irrisória ou exagerada.

A dificuldade em estabelecer com exatidão a equivalência entre o dano e o ressarcimento se reflete na quantidade de processos que chegam ao STJ para debater o tema. Segundo a assessoria de imprensa do STJ, em 2008 foram 11.369 processos que, de alguma forma, debatiam dano moral. O número é crescente desde a década de 1990 e, nos últimos 10 anos, somou 67 mil processos só no Tribunal Superior em comento.

Quando analisa o pedido de dano moral, o juiz tem liberdade para apreciar, valorar e arbitrar a indenização dentro dos parâmetros pretendidos pelas partes. Não há um critério legal, objetivo e tarifado para a fixação do dano moral, dependendo muito do caso concreto e da sensibilidade do julgador. A indenização não pode ser ínfima, de modo a servir de humilhação à vítima, nem exorbitante, para não representar enriquecimento sem causa.

Essa é uma das questões mais difíceis do Direito brasileiro atual. Considera- se, quanto à vítima, o tipo de ocorrência (morte, lesão física, deformidade), o padecimento para a própria pessoa e familiares, circunstâncias de fato como a divulgação maior ou menor e consequências psicológicas duráveis do evento. Quanto ao ofensor, considera-se a gravidade de sua conduta ofensiva, a desconsideração de sentimentos humanos no agir, suas forças econômicas e a necessidade de maior ou menor valor, para que a quantia seja um desestímulo efetivo para a não reiteração.

Tantos fatores para análise resultam em disparidades entre os tribunais na fixação do dano moral, no que se denomina de “jurisprudência lotérica”.

É justamente para evitar que a fixação do quantum indenitário se torne carente de qualquer parâmetro que o STJ visa uniformizar os valores a título de condenação por danos morais. Abaixo seguem exemplos de quantificação das indenizações por danos morais retiradas da jurisprudência do STJ.

No caso de morte ocorrida dentro de estabelecimento oficial de ensino, o STJ fixou como devido o valor de 300 salários-mínimos a indenização por danos morais ajuizada pelos pais da vítima fatal. Quando a ação por dano moral é movida contra um ente público (União, Estados e Municípios), cabe às Turmas de Direito Público do STJ o julgamento do recurso. Foi o que ocorreu no julgamento do REsp 860.705, relatado pela Ministra Eliana Calmon. O recurso era dos pais, que, entre outros pontos, tentavam aumentar o dano moral de R$ 15 mil para 300 salários-mínimos em razão da morte do filho ocorrida dentro da escola, por um disparo de arma. A Segunda Turma fixou a indenização no valor pretendido pelos pais, a ser ressarcida pelo Distrito Federal.

O patamar, no entanto, pode variar de acordo com o dano sofrido. Em 2007, o Ministro Castro Meira levou para análise, também na Segunda Turma, um recurso do Estado do Amazonas, que havia sido condenado ao pagamento de R$ 350 mil à família de uma menina morta por um policial militar em serviço. Em primeira instância, a indenização havia sido fixada em cerca de 1.600 salários-mínimos, mas o tribunal local reduziu o valor, destinando R$ 100 mil para cada um dos pais e R$ 50 mil para cada um dos três irmãos. O STJ manteve o valor, já que, devido às circunstâncias do caso e à ofensa sofrida pela família, não considerou o valor exorbitante nem desproporcional (REsp. 932.001).

Já para os casos de paraplegia, o STJ fixou como parâmetro o valor de 600 salários-mínimos. A subjetividade no momento da fixação do dano moral resulta em disparidades gritantes entre os diversos Tribunais brasileiros. Num recurso analisado pela Segunda Turma do STJ em 2004, a Procuradoria do Estado do Rio Grande do Sul apresentou exemplos de julgados pelo país para corroborar sua tese de redução da indenização a que havia sido condenada. Feito refém durante um motim, o diretor-geral do hospital penitenciário do Presídio Central de Porto Alegre acabou paraplégico em razão de ferimentos. Processou o Estado e, em primeiro grau, o dano moral foi arbitrado em R$ 700 mil. O Tribunal estadual gaúcho considerou suficiente a indenização equivalente a 1.300 salários-mínimos. Ocorre que, em caso semelhante (paraplegia), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais fixou em 100 salários-mínimos o dano moral. Daí o recurso ao STJ. A Segunda Turma reduziu o dano moral devido à vítima do motim para 600 salários-mínimos (REsp 604.801), mas a relatora do recurso, Ministra Eliana Calmon, destacou dificuldade em chegar a uma uniformização, já que há múltiplas especificidades a serem analisadas, de acordo com os fatos e as circunstâncias de cada caso.

Para os casos em que houve a morte de filho por ocasião do parto, o STJ tem fixado como referência o valor de 250 salários-mínimos. Passado o choque pela tragédia, é natural que as vítimas pensem no ressarcimento pelos danos e busquem isso judicialmente. Em 2002, a Terceira Turma fixou em 250 salários-mínimos a indenização devida aos pais de um bebê de São Paulo morto por negligência dos responsáveis do berçário (Ag 437968).

Caso semelhante foi analisado pela Segunda Turma no ano de 2009. Por falta do correto atendimento durante e após o parto, a criança ficou com sequelas cerebrais permanentes. Nesta hipótese, a relatora, Ministra Eliana Calmon, decidiu por uma indenização maior, tendo em vista o prolongamento do sofrimento:

A morte do filho no parto, por negligência médica, embora ocasione dor indescritível aos genitores, é evidentemente menor do que o sofrimento diário dos pais que terão de cuidar, diuturnamente, do filho inválido, portador de deficiência mental irreversível, que jamais será independente ou terá a vida sonhada por aqueles que lhe deram a existência.

A indenização, neste caso, foi fixada em 500 salários-mínimos (REsp 1.024.693).

Para as ocorrências das denominadas “fofocas sociais”, o STJ tem determinado a condenação no equivalente a 30 mil reais. O STJ reconheceu a necessidade de reparação a uma mulher que teve sua foto ao lado de um noivo publicada em jornal do Rio Grande do Norte, noticiando que se casariam. Na verdade, não era ela a noiva. Em primeiro grau, a indenização foi fixada em R$ 30 mil, mas o Tribunal de Justiça potiguar entendeu que não existiria dano a ser ressarcido, já que uma correção teria sido publicada posteriormente. No STJ, a condenação foi restabelecida (REsp 1.053.534).

Para as situações de protesto indevido de títulos de crédito, o STJ tem determinado o valor aproximado de 20 mil reais. Um cidadão alagoano viu uma indenização de R$ 133 mil minguar para R$ 20 mil quando o caso chegou ao STJ. Sem nunca ter sido correntista do banco que emitiu o cheque, houve protesto do título devolvido por parte da empresa que o recebeu. Banco e empresa foram condenados a pagar cem vezes o valor do cheque (R$ 1.333). Houve recurso e a Terceira Turma reduziu a indenização. O relator, Ministro Sidnei Beneti, levou em consideração que a fraude foi praticada por terceiros e que não houve demonstração de abalo ao crédito do cidadão (REsp 792.051).

Para as situações de disparo, sem causa, de alarme antifurto em lojas, o STJ fixou como parâmetro o valor de 7 mil reais. Nesse sentido, a Terceira Turma manteve uma condenação no valor de R$ 7 mil por danos morais devido a um consumidor do Rio de Janeiro que sofreu constrangimento e humilhação por ter de retornar à loja para ser revistado. O alarme antifurto disparou indevidamente. Para a relatora do recurso, Ministra Nancy Andrighi, foi razoável o patamar estabelecido pelo Tribunal local (REsp 1.042.208). Ela destacou que o valor seria, inclusive, menor do que noutros casos semelhantes que chegaram ao STJ. Em 2002, houve um precedente da Quarta Turma que fixou em R$ 15 mil a indenização para um caso idêntico (REsp 327.679).

Afora as hipóteses particularizadas supramencionadas, de um modo geral, podemos extrair da jurisprudência do STJ os precedentes judiciais que fixam a forma como devem ser dar as referidas quantificações dos pleitos indenizatórios por dano moral, frisando-se que, também quanto a esse particular, não há qualquer diretriz normativa.

Por primeiro, citemos o padrão dos fundamentos empregados pelo citado tribunal e passíveis de utilização na generalidade, se é que assim se pode dizer, dos

pleitos de reparação moral e constantes dos Recursos Especiais 592.047/RS e 1.133.386/RS.

Naquele, relatado pelo Ministro Massami Uyeda, se afirmou que:

No tocante ao quantum, assinala-se que a fixação da indenização por dano moral deve revestir-se de caráter indenizatório e sancionatório, de modo a compensar monetariamente o constrangimento suportado pelos recorrentes, sem que caracterize o enriquecimento ilícito, adstrito ao princípio da razoabilidade e, de outro lado, há de servir como meio propedêutico ao agente causador do dano.

No último recurso citado, o Ministro Honildo Amaral de Mello Castro pondera que:

A indenização por dano moral trata-se mais de uma compensação do que propriamente de ressarcimento (como no dano material), até porque o bem moral não é suscetível de ser avaliado, em sua precisa extensão e em termos pecuniários. O critério utilizado por esta Corte na fixação do valor da indenização por danos morais tem considerado as condições pessoais e econômicas das partes, devendo o arbitramento operar-se com moderação e razoabilidade, atento à realidade da vida e às peculiaridades de cada caso, de forma a não haver o enriquecimento indevido do ofendido e de modo que sirva para desestimular o ofensor a repetir o ato ilícito.

Também nesse sentido é a jurisprudência do E. TJ/SP:

Apelação nº 0011258-72.2008.8.26.0019; Relator(a): Paulo Ayrosa; Comarca: Americana; Órgão julgador: 31ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 19/12/2011. Ementa: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

TELEFONIA - INDENIZAÇÃO - INCLUSÃO INDEVIDA NOS CADASTROS DE INADIMPLENTES - PROCEDÊNCIA DA AÇÃO MANTIDA. Tendo o autor comprovado que seu nome foi incluído nos cadastros de inadimplentes por negligência da ré, que não trouxe nenhum elemento para afastar as afirmações, de rigor a procedência da ação. A inclusão indevida do nome do autor em cadastro de inadimplentes é circunstância geradora de dano moral. DANO MORAL - ARBITRAMENTO - PARÂMETROS - EXCESSO RECONHECIDO - REDUÇÃO - RECURSO NESTA PARTE PROVIDO. A quantificação da compensação derivada de dano moral deve levar em consideração o grau da culpa e a capacidade contributiva do ofensor, a extensão do dano suportado pela vítima e a sua participação no fato, de tal sorte a constituir em um valor que sirva de bálsamo para a honra ofendida e de punição ao ofensor, desestimulando-o e a terceiros a ter comportamento idêntico. Constatando-se o excesso, de rigor a sua redução.

Apelação nº 0007584-03.2008.8.26.0564; Relator(a): Cesar Lacerda; Comarca: São Bernardo do Campo; Órgão julgador: 28ª Câmara da

Seção de Direito Privado; Data do julgamento: 13/12/2011. Ementa: Aluguel de veículo a ser utilizado no exterior - Ação de indenização por danos morais e materiais - Voucher pré-pago não aceito - Lançamento indevido de novo débito no cartão de crédito dos autores - Constrangimentos e dificuldades gerados aos autores que importam no reconhecimento de danos materiais e morais indenizáveis - Restituição do valor indevidamente cobrado pelo serviço previamente pago - Devolução em dobro descabida - Má-fé do credor não comprovada – Quantificação da

indenização pelos danos morais que deve levar em conta a gravidade do dano, a sua extensão, a posição social e econômica das partes, as finalidades reparatórias e punitiva da indenização, devendo ser suficiente para coibir novos abusos das demandadas, sem que permita o enriquecimento sem causa dos demandantes - Indenização reduzida - Exclusão da multa imposta com fundamento no parágrafo único do art. 538 do CPC, por não se identificar manifesto intuito protelatório na interposição dos embargos de declaração - Recurso parcialmente provido.

Assim, as condições econômico-pessoais das partes litigantes, bem como a vedação à irrisoriedade e ao enriquecimento indevido são os balizamentos-padrões à quantificação das indenizações por danos morais. Entretanto, tais nortes não se mostram suficientes para todas as situações concretas geradoras de abalo moral, fazendo-se necessária a fixação de outros critérios.

Para as situações de cadastramento indevido, o STJ, no REsp 760.841/RS, levou em conta, além dos critérios-padrões, o diminuto valor da dívida, decisum que restou assim ementado:

PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. RECURSO ESPECIAL. NÃO COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE INSCRIÇÃO EM REGISTROS DE INADIMPLENTES. EXEGESE DO ART. 43, § 2º, DO CDC. DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA. INDENIZAÇÃO FIXADA. REDUÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. 1. Divergência jurisprudencial comprovada, nos termos do art. 541, § único, do CPC, e art. 255, e parágrafos, do Regimento Interno desta Corte. 2. No pleito em questão, as instâncias ordinárias concluíram que “não houve comunicação prévia da inscrição do nome do autor no órgão de restrição ao crédito, conforme exige a disciplina do art. 43, § 2º, do CDC, configurando, assim, a reparação a título de danos morais”. 3. Constatado evidente exagero ou manifesta irrisão na fixação, pelas instâncias ordinárias, do montante indenizatório do dano moral, descumprindo os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, é possível a revisão nesta Corte da aludida quantificação. 4. Consideradas as peculiaridades do caso em questão, ou seja, o valor da dívida que originou a indevida inscrição (R$1.478,46 - mil quatrocentos e setenta e oito reais e quarenta e seis centavos), o fato de que o autor não tenha comprovado nenhuma repercussão negativa, restrição creditícia ou outra, decorrente do fato danoso, e, sobretudo, em atenção aos parâmetros adotados nesta Corte em casos assemelhados a este, o valor fixado pelo Tribunal de origem (em R$10.400,00 - dez mil, quatrocentos reais) mostra-se excessivo, não se limitando à compensação dos prejuízos advindos do evento danoso, pelo que se impõe sua redução à quantia certa de R$ 1.000,00 (um mil reais). 5. Recurso conhecido. REsp 760.841/RS; Relator(a): Ministro JORGE SCARTEZZINI; Órgão Julgador: T4 - QUARTA TURMA; Data do Julgamento: 28/03/2006; Data da Publicação: DJ, 08/05/2006, p. 232. Já no REsp 994.253/RS o fator de ponderação na fixação do quantum indenitário foi o período em que perdurou o cadastramento indevido, fundamentando a Ministra relatora Nancy Andrighi ser

[...] necessário destacar que o curto lapso de permanência da inscrição indevida em cadastro restritivo, apesar de não afastar o reconhecimento dos

danos morais suportados, deve ser levado em consideração na fixação do valor da reparação, porquanto é inequívoco que uma manutenção prolongada possui, em tese, a possibilidade de gerar constrangimentos ainda maiores ao consumidor vítima da ilegalidade. De fato, a jurisprudência do STJ tem definido certos parâmetros para a estipulação da compensação por danos morais, a fim de torná-la a mais adequada possível, sem, no entanto, estabelecer qualquer tipo de tarifação de valores, já que, conforme salientado no REsp 663.196/PR, de minha relatoria, “é da essência do dano moral ser este compensado financeiramente a partir de uma estimativa que guarde alguma relação necessariamente imprecisa com o sofrimento causado, justamente por inexistir fórmula matemática que seja capaz de traduzir as repercussões íntimas do evento em um equivalente financeiro”. Assim, considerando as peculiaridades do presente feito, dentre as quais se destaca a circunstância de a manutenção indevida ter perdurado por apenas 9 (nove) dias, bem como levando em conta a necessidade de que a compensação não importe em enriquecimento indevido, mas signifique, com razoabilidade, um adequado tratamento ao sofrimento experimentado, apresenta-se pertinente a fixação da compensação por danos morais em R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Num último exemplo, para as hipóteses de cerceamento oficial de liberdade de forma ilegal, tal qual uma prisão cautelar por tempo excessivo, o STJ utilizou como parâmetro os dias em que perdurou o cárcere ilegal, como no REsp 1.209.341/SP, relatado pelo Ministro Humberto Martins, que restou assim ementado:

1. Inexiste violação do art. 535 do CPC quando a prestação jurisdicional é dada na medida da pretensão deduzida. Descumprido o necessário e indispensável exame dos dispositivos de lei invocados pelo acórdão recorrido, apto a viabilizar a pretensão recursal da recorrente, a despeito da oposição dos embargos de declaração. Incidência da Súmula 211/STJ. 2. A Corte de origem não analisou, sequer implicitamente, o art. 133 do Código de Processo Civil. Incidência da Súmula 211 do Superior Tribunal de Justiça: “Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo tribunal a quo”. 3. O Tribunal a quo entendeu presente o erro judiciário, apto a gerar a responsabilidade indenizatória, porque substancial, inescusável e culposo, decorrente de prisão indevida do autor, como depositário infiel, fixados em 200 salários-mínimos a compensação por danos morais. 4. O tempo de duração da prisão indevida é fator influente ao cálculo da compensação por danos morais. Considerado que pelo tempo de cárcere, aproximadamente sete horas, a fixação do dano moral em 200 salários-mínimos é exorbitante, devendo ser reduzida para a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), que melhor se ajusta aos parâmetros adotados por esta Corte. 5. Quanto à aplicação de multa em embargos declaratórios opostos pela recorrente, merece reparo o acórdão, haja vista que, no caso particular, não possuem o necessário caráter protelatório a autorizar a manutenção da penalidade insculpida no art. 538, parágrafo único, do Código de Processo Civil. Recurso especial parcialmente provido. REsp 1209341/SP; Relator(a): Ministro HUMBERTO MARTINS; Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA; Data do Julgamento: 21/10/2010; Data da Publicação: DJe, 09/11/2010.

11.6.2 O princípio da equidade como critério para fixação da indenização por danos