• Nenhum resultado encontrado

FORMAÇÃO DOS FORMADORES DE PROFESSORES PARA O ENSINO DE LÍNGUA

IV- Opcrocionalizaoão Primeiro momento :

• Aprcsoitição das foiaiiadorot a das objetives de smr presença na aula à turma;

• Motivação dcs estudantes ro tema objato Ca aula (podir que cirrom/aectom oxporiêicirt qie marcaram sirs vidas, retirando rs lições qmo deirt apreenderam).

Segundo momento:

• Estabelecimento da relação ontro as elementos Ca narrativa drs histórias on

6 Conto popu.ai «e Japãe (idipt.) tard. Po«re Trmen, vorsao do Ka'go fSekE 'n Centos Pepuriies dr At'a , ce segundo texto é de de autoria do Manual Mondos, Torcoires L'vro «e Bi'iio.

experiências contadas e os principals elementos de uma certa narrativa que teiham apreendido cm algum momeifo dc sua vida esSudanril;

• Distribuição do texto de apoio para a ideiti^íf^c^a^ção dos elementos da narrativa que o constituem (uma atividade a ser realizada, primeiro, individiadmente e, cm seguida, a ser apresentada à luniia para discussão e síitese);

• Recomendação para que os alunos tragam contos ia aula seguinte que serão objeto de aiálise.

Importa salientar que, tendo sido considerado como aula iniciai e verifieada a resig­ nação de graidepartedos membrosdo grupo, permitimo-not proceder ao planejamento da aula respeitando critérios com quc os formadores “sobreviventes” ou “resisteites” melhor se i«cntiii(asscn. Daí que a organização do plano de eisiio acima exposto exprime prinei- palmente essa liberdade à qual se acrescenta o fato de quc, dos "’oriiiador-et participantes da pesquisa-formação teóriea e metodológiea, apeias um é que permaneceu até o ffial do pioeesso.

O segundo formador ião participou da primeira parte da pesquisa mas ele se integrou nas práticas pedagógicas (preparação e ministração de aulas). Portanto, a sua familiari/apao com os pressupostos teóricos e metodológicos da Teoria Histórico-Culturai coisigiados no eisiio clct<tKi-lCintntll se deu na ordem inversa do programado, isto é, a partir da discussão, conscientização e avaliação coletivas havidas no espaço pós-aulas.

Esse espaço, de alguma forma, trouxe importantes contribui<0)cspara o formador em meiçãoque enriqueceram a reflexão sobre a formação de professores de/em línguas com base ios modos de orgaiização e desenvoOivimento das atividades de eisiio corroborados pelos formadores e de aprcidizagcm dos aluiot através das atividades de pianificação de aulas. Quer dizer, as atividades de plaiejamemto das aulas ateideramtambém à integração desse formador no processo «e pesquisa-formação do grupo já que plaiífiear é, ao mesmo tempo, prever e eonsSruir atividadet, tarefas e proctssos de avaliação do eisiio.

Nas quatro aulas programadas foram alvo de observação os seguintes aspectos: conhecimento científico do coiteúdo de eisiio e coihecimento sobre a sua didatização ia aula de líigua e a compreensão do que os conhecimentos apontados significam e fazem sentido para uma atividade de tisino-apreidizagem que se quer formador e desenvolvedor das habilidades linguísticas e das habildadjs profissionais doceites em línguas.

A observação da aula fez emergir alguis pontosque consideramos erueiait que, por coiseigUiite, constituíram os rcfcrciciais desta parte da aiálise que a seguir se apresenta: i. presença de dlficiildaijs relativas à distinção entre tair'fas de estudo e conteúdos de ensino, ii. defasagem cntrc (o que se entende por) ensino rigoroso da gramática e o seu conhecimento para a aula de líigua (tensão entre norma gramatical e rotulação classificatória das unidades da língua) e iii. protuherâneía dc uma base epistemológica do

idioms de eotioo pouco con-i-tcntc.

De acordo com o plsno do eotioo que ti apre-enta scims, o tcxto nirriti\a cootta como objeto do conhecimento científico do qusl os Tormsndot, no Tnsl ds suls, devem-te apropriar por vis do cooteúdo de ensino, neste c—so, o cooto. Attim, ajuza-tc quc como conhecimento — ter alcançado o iotaros1i/sdc, o taxto os:rrativo não pode ter vl-to como -lvo dirato da stividsdc de eotioo. Deve air -lvo psrs o qusl ti oricot-m oa símbolos c c ilti iralmai Pa ift—beiecldoa quc caracterizam prátics- socials de ums ccrta comuoidadc, prátics-itt-t que -tu-m como funções cultur-i- de comunicação. O que, sobremaneira, contribui psrs a orgaoi/ação do modo por que te -preende o muodo. Notar qusdro, o cooto, definido oo pl-oo de ensino como cooteúdo, roprisint— t-i- funções cultur-i- de comunicação.

A realização da suls mici-l foi msrcsds por ums titiiação preambular que já relevava ums certs expectativa do professor form-dor em relação à -titula o —ção dos alutot oo quc, por coquanto, podcmot considerar como t-rafs de c-tudo concebida par­ ser realizada pelot lormaiiid<s -poi-o(l<>--c oot tcxto- recebido- antecipadamente.

A cootigoa7 psrs t-1 tarcía apoota que oe íormaodot tinh-m ums prévis orient—ção teguodo a qusl deviam proceder à laiturs o retir—r dos tcxto- de -poio —s informações que lhes -criam estenci—ls psrs a tcmátlcs em csitudo. Deste modo, a laiturs o o lcvsntsmcnto de eventuais ooções sobre o tcxto osrrstivo forsm utilizsdot como ponto- de p-rtids psrs a apreodizagem dos formando- a qusl precis-v- sor legitimada os suls pelo formador e dcmait coieg—t atravé- de tu— expotição o discussão.

7 O tarmo -poots um aooaeito teórico das mctodc1cgiss/didáriast de eosioo de Koguat axprimmrdo —a mtteuçõct ou orientações que o pragestor oferece oa reaHzaçto de süvfesclct de eosioo o de aprcndlzagcm. Malt do quc msteuçõcs ou oricuiiçocs, at cooalgo—a contém repreaeot—çõea cnvolvcndo roorepçõea aotare o eosioo mu preda—meote to quc do rcspe'to —o modo de comcçar uma cert— —rd— cm atcn&mcnto a uma carta dir—Hd—da.

Umsvez realizada — laiturs prévis do material, cm c—s—, a exposição o ditcaissão do aru apreodizado forsm adiadas psrs a sustentação da stividsdc a sor realizada com o conto, designadamente Retrato de mulher, selecionado psrs a atálite oa suls ulterior. No soguimontodo p1soifiasdc, a primairs stividsdc -tribuíd- —oa alutos pelo form-dor cootistiu oa —preteot—ção de rclato- de estórias contendo experiência- por ti vividae.

A fit-lid—da dossa -tividada cra — de quc os rclato- em c—ut— -arviri-m de -porta prático psrs o estudo ds oarrstivs (gêoero cooto), p—rtiodo do pressuposto de que oa form-odot estabeleceríam ums relação de —aaoci—ção por semelhança, diferença ou de aoulamcoto mútuo cotrc parta- o elemento- constituiotat de sous rclato- o os da supost— astrutur—ção do conto.

Em fuoção disso, objetívava-se que oa formando-, após a apresentação de tout rcl-to-, os ratomsrism, desta vez, psrs ratirsr-lha- t-it partes, momento- o elemeotot que ti idcntifiairiim ou ti reconheceríam nos pr'ar'atot de composição do tcxto oarr-tivo

(oitoidr-'o como um tcxto protótipo).

Come sc cipcrivr Ce que têm sido rs práticas de ensino de língua', o óbvio sc dom: cs formandot, rpoirdot em scms coihocimoitot cuja fenta é a oxporiência de classes aitoriorot, moicioiaram amacro estrutura gorai da competição qie caracterizaria qualquor tcxto oscrite, nomeadamente a introdução, o desenvolvimento a o dcsfcchc ifIrminCe 'giaimonto tci conseguido iecali/ar assai aspectos not scms respectivas raiatot.

Sem alguma dificnidide de relevo, íerim mencionando também rs tiipiiia^r^c^õ^o^s c papéis dcs peiscnrgens de acordo com o scm gran de Impl'iaanaia na narrativa, tampe c csprçcdo ditcirto inaiuinCe cs tampos a modos vorbait a outras marcas qie aorporizam r narrativa. Eiiis características íeram sendo nidlvcUaimicite' coiocrdrs no qnaCre como fermade cenfcir à tnimi r sir visibilidade c eirttifierçac.

Ni segundr otapa Ca anla, assistlm-sc à distribuição Ce tcxto Retrato de mulher tonCe sido definido como finalidade r atluclado segundo a qnil as lorimnidot deviam apontar elementos da narrativa que compõem c tcxto distribuído. Para trl, íerim ori­ entados a proceder à ioitnri icCiviCnii Ce conto, seguidr Ca realização Ca síntcsc dcs elementos encontradas no tcxto polo grupo e, finilmonto, asmr apresentação à turmi pelas Topretantritat de crdr grupe.

A orioitação para qie cs lormaadis redigissem um acato de smr autoriaaaractorizoi a terceira otapa da aula. A intenção dofoimidor proadiri-'o com rnecessidadede sa realizar um excrcícic prátiao c qual serviría como mma iormade consolidação do aprendizado c, rc mesmc tampe, como coidição piri aoniinuidada da itivicliCa da análise na iili seguinte. Pcrtinto, cs formandot feirm recomendados a lavar cantiga à aula seguinte cs tcxtos pei ti produzidos supostamente para servir de ponto de pirtídi para c estmda om c processa de rnálito do conto R<hat<o de mulher. Dígai-to que r característica principal dostr primciri aula salienta qie eia foi desenvolvida em teine da itividida de idontifiaação a comparação dot supostas elementos da narativa.

A título de recapitulação, a segundr ruir8 rotomou cs rspectas destrcrdcs na amia anterior,icmeadameite a necessidade doensincdo tcxto narrative etpecilficamente a prrtii do levantamento dcs elementos da ciriitivi, perqnicte nma ciriitivi abstrata. Essr atividade íei roaiizada com a ntiiz^r^çãe prátiai dot raiatot dot formandot e, como forma de consolidação do aprendizado, a proposta foita pole íermiCer apontava a reaii/ação do estndo Ce engrjrmento de cada personagem da roíeriCa ciriitivi ne conto Retrato de mulher analisando o sem papal (poTsonrgons principal, soaundárirs, planas, rodondas, personagem-tipocia.) a ínnção (rs rçõcs que crdr personagemroaliza) scm dcscurrr rs traCiaienais crTrcterizrçõat físicas a pticoiógicrt dot rcforidos peTtcnrgent.

8 Tovo .ngii ne d'i 08 de rgosto de 2017 com a temdiaa dr Análiso «a diegeie.