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A unidade motivo-objeto nas práticas de formação didática do formador re ­ presenta uma produção aoaljtira dos dados da petquita cm quc so considera a atividade

docente como uma atividade mediada por significações cujo cooteúdo é social o cultu- ralmcntc rcnstitujdc o, por desempenharem um papcl importante nas transformações rcndurentet ao desenvolvimentc do professor, tais tignifiraçõet uncm as necessidades dos professores a sous motivos.

Com foco na formação didática do formador de professores da Língus Portugucta, 0—0 isolado apresenta a análise sobre como é que o objcto da stividsdc formstivs, o contcúdo, so relaciona com o motivo formador de sentido trazendo algumas smtesos sobre as contradições expressas nas noções de ensino, aprendizagem r desenvolvimentc no trato da unidadc motivo-objeto no cnsino-formação em línguas.

No-o sentido, o Episódio C rclsts sosliticsmcotc as contradições inerentr's às dificuldades de compreensão da uoidadc onsinc-dosenvolvimontc. Ettat dificuldades são resultado da ccntradiçãc estabelecida entre o conhecimento cultural o o conhecimento científico quc, na vcrdadc, são uma unidadc conhccimento-cuitura.

III. A contradição ensino-conhecimento da/em língua, que marca o movimento em que se aonsíttmi a transformação dessa relação (ensino-conhecimento) em unidade emtmo-desenvolvcmento, apresenta rs práticas de emsimc e o seu conteúdo como esprços da rtiv<dm<e propiairdorr da apropriação do conhecimentoem línguas. ProatLra-tc, portanto, evidenciar tipos de comhecimemtot que a realização da rtivldide de ensino no contexto da formação de profctlícrct do PortuLguLêt síoou não privla-ginl<s e localizando surs prinaiprií contradíiõ^es na relação com o papel do uso do signo ou da palavra na instituição do caráter desenvolvimentrlda língua (signo como mediador de conteúdos para a apropriação desse conhecimento).

Vincula-se a esse isolado o Episódio D quesinalizarspectos drs práticas nr< «camirs de ensino em confronto com algumas dimensões mcactsárirt ro planejamento e organização da aula em línguas, atendendo alguns pontos de base tcóriac-prátiar da teorir histórico- amltmrrl e do ensino desenvolvcmentrl. Na confrontação, smrlizr-se igualmente elementos que corroboram a trarltforrnaçao das práticas de emsimc-formrçãc dos formadores, trl é o caso do plano e dos objetivos da aula de lícrnat.

IV. Daaproximações t!'ir/i r'^g^1^'^/ra-dass^e^^^c^0t^ir^ee^tonas práticas de ensSno-foomação aponta dois objetos principais (1. rs práticas conceituais que governavam rrelação emtimo- atividades de aprendizagem de uma visão unilateral drs surs leis objetivas para uma abordagem mais dialética; e 2. modos de compreensão da articulação drs teorias de apren­ dizagem com rs atividades de ensino) prcdmzimdc algumas superações que contidcrrmot serem indicativos da transformação dos formar lores.

OEpisódio E trrz à ribrltrrsdiscussões sobre a unidade teorir-práticr na rtividrde deemtimo-apremdizagemda língua recuperando a mcacssidrdc de estabelecimento daunidade entre o universal e o particular e reiterando r ideia de que qualquer teorização da língua mrternr, segundr ou estrangeira, em vez de ambicionar um papel funcional universal, deve estar a serviço de objetos ou fmalidmles espeaífiars drs práticas sociris para as quais r língua se orienta.

V. Os inputs da unidade tmitação-criação e a transformação do ensino-deesnncOüCmenSo

profissional do formador, enqurnto isolado, analisam os elementos, as situações ou fatos que representam a presente pesquisr, designadamente a IDF, como espaço didático e formativo trnto do pesquisador quanto dos formadores de professores participantes, no movimento da constituição dos objetos da imitação e em que perspectiva os mesmos se afiguram como entidades da criatividade.

O Episódio F aponta o que, no sentido vygcttkiamc, foi imitado e criado possi- bilitamdc a ampliação de conhecimentos sobre a aticidade prcfitticnal docente mediada por alguns conceitos da teorir hittóriac-aultmrrl e do ensino desenvobvmental. Assim os objetos de imitação forrm: a rtividrde linguística dos sujeitos professores com os signos na produção de tcmt discursos comunicativos e a compreensão crirtivr da didática como

função discursiva (construção colaborativade sentido) orientada para o cnsino-formação do professor da Língua Portuguesa.

1.4 Apontamentos ético-legais da pesquisa

A investigação do objeto desse trabalho científico ocorrcu tcndo como seu locus de pesquisa a Universidade Pedagógica, em Moçambique, no quadro da formação profissional de profeeeOTee de línguas circunscritos ao Departamento de Ciências da Linguagem, Comunicação e Artes da Delegação da Btira.

Terminada a concepção do projcto da pesquisa, programou-se a realização do iral>alho de campo que teve lugar na universidade em referência, no segundo pcríodo de 2016, com os formadores de pio|Í'ss< >rcs. E essa programação foi autorizada pela Coordenação Geral de Cooperação Internacional do Conselho NacionaldeDesenvolvimento Cientifico e Tecnológico, CNPq, a 4 de maio de 2016, antecedida por uma apreciação desua solicitação pcla Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educaçãoda Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia conforme o Ofício UFU/PROPP 019/2016 da Pro-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, em anexo, que serviudeprotocolo do processo.

Devido à natureza da investigação a qual tnvolvt eeTee humanos, precisava-se de um aval institucional quer da parte da universidade em que o pesquisador desenvolve a sua tese, a UFU, quer da parte do lugar de acolhimento da pesquisa, a UP-Btira. Nesse sej^itido, em atendimento ao aval inttituLeicnal da UFU submeteu-se ao Comité de Ética e Pesquisa - CEP/UFU o projeto de pesquisa intitulado “Uma Didática para formação de professores de lílguat no contexto da educação superior na perspectiva hfttórieo-ellUltural” que foi aprovado sob o parccer ecmsubstameiadc da instituição de tutela com o númtro 2. 126.045 e rom o CAAE

:

67772717.0.0000.5152.

Na sequência, contactou-sc a instituição de acolhimento da pesquisa no sei^tido de declarar a co-participação assegurando as suas responsabilidadesemtcrmosdocompromisso no resguardo da segurança e bem-estar dos sujeitos da pesquisa nela recrutados, dispondo de infra-estruturas necessárias; e apresentou-se um Tcrmo de Consentimento Livre e Esclarecido, o TCLE, que inclui formas de recrutamento dos formadores de profeeeOTee participantes e outros aspectos relevantes para o andamento da pesquisa.

Assim, a constituição dogrupo com osformadores de profettOTetrtalizamo-lo através da formulação de um convite, o Tcrmo de Consentimento Livrt e Esclarecido, apresentando- o, primeiro, à instituição, e por via desta, houve uma rcunião do Departamento em que foi concedida uma oportunidade ao pesquisador para falar da pesquisa e da necessidade da participação dos colegas. Em segundo lugar, o mesmo termo foi apresentado aos visados qut, dtpois de apreciá-lo, exprimiram a sua aderência ao projeto assénando o documtnio.

Refira-se que a apresentação e a assinatura consentida dos formadores foram realizados em momentos diferentes, isto é, de acordo com o tempo disponível de cada formador tcndo cabido ao pesquisador a iairtfa de contactá-los permanentemente. As prilllcirrlt duas semanas da IDF contou com a presença de quatro formadores e, com o andar do tempo, as atividades rcalizavam-sc quase sistematicamente com o númtro que oscilavaentre dois c três.

Na parte que foi dedicado ao irabalho de preparação c ministração das aulas, o grupo sofrtu ainda uma desistência tcndo ficado apenas com um formador qut, naqucit ptríodo ictivo, não leccicmava matérias dirctamcntc ligadas à Didática ou metodologias de ensino afins. Sentimos a ncccssidadc de integrar na pesquisa um novo formador para o atendimento dceea dtmanda qut foi aprtndtndo com o grupo o objcto c as modalidades da pesquisa no contcxto prático do irabalho invcttigativc c formativo.

Umavez que csta pesquisa envolve ecTce humanios, admitimos, comefeito, que ela é susceptível de riscos que comprometem, principalmcntc, as identidades física, intelectual c moral dos participantes. Para protegê-los informamos, através do TCLE, que o desenvoOvi- mcnto das atividades constantes da pesquisa oferece risco de identificação dos formadores visados.

Para minimizar c"' risco, apontamos duas principais medidas: 1. ao longo do desenvoOvimento da pesquisa no grupo, os dados iniciaiscscritos dos participantes serão sistematicamente coletados scm a identificação do participante. Estes serão codificados c, posteriormente, discutidos no grupo para configurarem a síntcsc do coletivo c 2. os mesmos dados serão iguaimentc pro ncgidos pcla codificação dos nomes dos participantes c das suas respostas na publicação dos resultados da pesquisa; ou seta, a idcltificaçac da informação btm como suas interpretações relativamente aos objctos alvo da análise pessoal c coletiva (sob forma de síntese) dos parbl<■ipall(s será preservada por mtio da codificação das respostas qut inclui a utifização dc mcmts fictícios.

O ENSINO DE LÍNGUAS: o contexto na Educação Sii|>erior em Moçambique e as bases conceituais para a constituição do ensino

2 PERSPECTIVAS DO ENSINO DE LÍNGUAS NA UNIVERSIDADE PE­