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DELINEAMENTO, ORIGEM DO PROBLEMA E PERCURSOS METODOLÓGICOS

1.7. A abordagem, o percurso metodológico e os sujeitos da pesquisa

1.7.5. Os sujeitos da pesquisa

Os sujeitos da pesquisa foram professoras e professores que atuam na Educação Bási- ca, nas redes municipal, estadual e particular, no município de Porto Seguro, Bahia. Especifi- camente, 100 sujeitos responderam ao questionário, 22 foram membros dos grupos focais, 22 conversaram conosco pela internet e 09 participaram das entrevistas gravadas, conforme tabe- la anexa. Ressaltamos que foi facultado aos sujeitos, participarem de quantas técnicas eles/as desejassem, pois ampliaria ainda mais as possibilidades analíticas. Desse modo, tivemos 12 sujeitos que participaram de dois instrumentos diferentes.

De outra parte, priorizou-se na pesquisa uma maior participação de professoras do que de professores, devido à própria especificidade da Educação Básica no Brasil, onde, em todos os níveis de ensino dessa etapa, com exceção da Educação Profissional, contamos com 81,5% de mulheres atuando como docentes, e em Porto Seguro o percentual está acima da média nacional, ou seja, 85% do número de docentes são mulheres.

A escolha dos sujeitos foi não aleatória, baseou-se nos seguintes critérios: ser docente, de ambos os sexos, atuante no município de Porto Seguro, com pelo menos 20h semanais em escolas da Educação Básica, em qualquer um dos seus níveis e modalidades da esfera pública e particular, e disponibilizar-se para participar da pesquisa, escolhendo um ou mais instru- mentos do seu interesse.

Optamos por utilizar, no corpus do texto, nomes fictícios para os sujeitos, no intuito de resguardar suas identidades.

67 a) A seleção dos sujeitos

Para selecionar os sujeitos que participaram das conversas pela internet, contamos com o apoio da Associação de Profissionais da Educação da Bahia - APLB-Sindicato – Delegacia da Costa do Descobrimento, que nos forneceu a lista de e-mails das professoras e professores filiadas/os. De posse dos endereços eletrônicos, enviamos uma carta convite, explicitando os objetivos da pesquisa e convidando-as/os para trocar e-mails pela internet, sobre os seus tem- pos fora da escola. Foi enviada a mensagem para aproximadamente 400 professoras e profes- sores, das/dos quais 250 a responderam. Destas/es, aproximadamente 120 não se dispuseram a participar das conversas, apresentando os seguintes motivos: falta de tempo; não tinham muita afinidade com o computador ou não gostavam de acessar a internet; não dispunham de com- putador conectado em casa, dentre outros. No entanto, se dispuseram a participar de outras etapas da pesquisa, se fosse do nosso interesse.

De outra parte, 130 docentes dispuseram a participar dessa etapa. Desse modo, reali- zamos uma triagem para verificarmos se estavam dentro dos critérios estabelecidos anterior- mente, para a seleção dos sujeitos. Dessa maneira, apenas 70 obedeciam aos critérios. Os demais ocupavam cargos de confiança, eram diretoras/es ou vice-diretoras/es de escola, esta- vam fora da função docente, dentre outras situações. Enviamos uma mensagem de agradeci- mento às/aos que não foram selecionadas/os ou não estavam dispostas/os, e iniciamos a con- versa com os 70 sujeitos escolhidos. No primeiro mês, contudo, o número caiu para 30 parti- cipantes que respondiam às mensagens frequentemente. Encerramos as conversas no mês de dezembro de 2013, com apenas 22 participantes, sendo 17 mulheres e 05 homens.

Depois de selecionar os sujeitos para as conversas pela internet, enviamos outro e- mail, convidando as professoras e os professores da rede municipal para responderem ao questionário. Na mensagem, solicitava que deixassem o contato telefônico e o nome da escola onde trabalhavam, para que pudéssemos procurá-las/los posteriormente. Mais de 300 sujeitos responderam ao e-mail, se disponibilizando para a pesquisa, inclusive docentes que já esta- vam participando das conversas pela internet. Sendo assim, tivemos que fazer uma nova sele- ção, obedecendo aos mesmos critérios usados para selecionar os sujeitos internautas. Ao final do processo selecionamos 120 sujeitos para essa etapa da pesquisa, incluindo aqueles que trabalham nas redes estadual e particular. Esses últimos foram selecionados através de convite diretamente nas escolas, pessoalmente. Ao chegar às escolas, solicitamos ao diretor a autori- zação para encontrar com as/os docentes nas salas das/os professoras/es, e ali, à medida que

68 iam chegando, fazíamos o convite e marcávamos o encontro para responder ao questionário, na escola ou fora dela, a critério de cada sujeito.

No final, tivemos 40 sujeitos pertencentes ao quadro do Ensino Fundamental I, 40 per- tencentes ao Ensino Fundamental II (desses, 10 eram de escolas do campo, incluindo da esco- la indígena), 20 pertencentes ao Ensino Médio e 10 pertencentes às escolas particulares, so- mando 120 sujeitos. Verificamos, no final da seleção, que a maioria dos sujeitos (80%) que atua nas escolas particulares também atua nas escolas públicas, devido ao progressivo aumen- to de alunos e a falta de docentes, especialmente nas disciplinas Física, Biologia, Química, Sociologia, Filosofia, dentre outras. Esse fator nos levou a excluir a comparação entre as re- des, pois se tratavam praticamente dos mesmos sujeitos.

Dentre os 120 questionários respondidos e entregues, 20 foram excluídos, devido aos seguintes motivos: 08 dos participantes deixaram uma ou duas partes inteiras do questionário sem resposta, 12 deles optaram em responder ao questionário em casa, e não o devolveram até o final da pesquisa.

Para participar dos grupos focais, selecionamos 32 sujeitos, contudo 10 deles não compareceram para a discussão, os quais apresentaram as seguintes justificativas: muito tra- balho em casa, adoecimento de filhas/os, cansaço, dentre outros. Sendo assim, participaram 13 professoras e 09 professores. Para realizar a seleção, recorremos ao banco de informações organizadas através dos questionários, pois nessa etapa da pesquisa precisaríamos agrupar pessoas por faixas etárias, situação conjugal, jornadas de trabalhos diferentes, tempo de expe- riência no magistério, dentre outras condições que pudessem possibilitar cruzamentos e inter- pretações plurais. Para cada grupo foram convidados entre quatro e seis docentes. Contudo, no dia agendado, por algum motivo, um ou outro sujeito não comparecia. No dia em que esta- vam agendados os grupos, não contávamos com a evasão e não queríamos formar grupos muito grandes, porque dificultaria a transcrição e entendimento lógico dos diálogos, por isso fizemos as discussões respeitando os presentes, independente da quantidade.

Por fim, foram selecionados os sujeitos que participaram das entrevistas, a partir dos mesmos critérios já mencionados. Para essa etapa, foram selecionados 09 sujeitos, sendo 06 professoras e 03 professores, para conceder entrevista gravada sobre os seus tempos livres fora da escola.

69 b) Sobre os sujeitos da pesquisa: uma pintura

A pesquisa teve a participação de 141 professoras e professores, dentre os quais 63,6% são do sexo feminino e 36,4%, do sexo masculino. Em relação à pertença étnico-racial, 63,1% desses sujeitos se declararam pardos, 15,2%, brancos, 17,4%, pretos, e 4,3%, amarelos. Desse modo, ao somarmos os percentuais de pardos e pretos, podemos inferir que a maioria das/dos docentes pesquisadas/os pertence à raça negra, o equivalente a 80,5% do conjunto. A faixa etária dessas/es professoras/es varia entre 21 e 60 anos, sendo que a maioria dos sujeitos (67%) encontra-se nas faixas entre 30 e 45 anos.

Em relação à situação familiar, optamos por perguntar com quem moram, ao invés de questionar o estado civil ou situação conjugal, levando em consideração a diversidade na con- figuração das famílias, desse modo, obtivemos o seguinte resultado: 47% dos sujeitos moram com companheiras/os e filhas/os; 16% moram somente com companheiras/os e não tem fi- lhas/os; 17% somente com as/os filhas/os, ou seja, são especificamente mulheres mães soltei- ras; 1% com os pais; 13% sozinhos, e 6% moram com outros parentes (mencionaram ir- mãs/ãos, tias, avós, dentre outros).

No que diz respeito à faixa salarial dos docentes, constatamos que mais da metade, in- dependente do sexo, recebe em média, entre 02 e 04 salários mínimos (60% dos homens e 52,3% das mulheres). Os demais, 25,7% dos professores e 29,2% das professoras recebem entre 4 e 7 salários; 5,7% dos docentes e 1,5% das docentes recebem entre 7 e 10 salários mí- nimos.

Quanto aos níveis e modalidades de ensino, em relação aos sujeitos pesquisados, 24% dentre os homens e 49,2% dentre as mulheres atuam na Educação Infantil e Ensino Funda- mental I; respectivamente 37,4% e 32,8%, no Ensino Fundamental II; 37,1% e 18% no Ensino Médio. Já em relação às redes de ensino onde as/os docentes pesquisados/as atuam, no geral 93,9% trabalham somente nas redes estadual e municipal, sendo que 78,4 atuam nos centros urbanos e 15,5% no campo. Os demais, 6,1%, atuam na rede particular. Quanto ao tempo de atuação na docência, varia de 01 e 30 anos de atuação dentre os homens, já entre as mulheres varia entre 03 e 45 anos de atuação.

Passando para a formação acadêmico-profissional dos sujeitos, constatamos que, de uma parte, 2,8% dos homens têm apenas o curso normal médio, anterior magistério; 34,2% possuem o superior completo; 57,1% possuem curso de pós-graduação. De outra parte, 24,6% das mulheres possuem o superior completo; 58,4% são pós-graduadas e 15,3% estão cursando o ensino superior.

70 Optamos por apresentar uma pequena biografia dos sujeitos que participaram dos gru- pos focais, mensagens pela internet e entrevista, pois excertos das suas narrativas foram cita- dos no corpus do texto. Contudo, vez ou outra, citaremos sua participação como respondente de questionário, nesse caso, quando o mesmo sujeito participou de mais de um instrumento de investigação. O retrato biográfico foi elaborado a partir da ficha de identificação, bem como a partir de textos enviados por e-mail:

Alice tem 36 anos, é solteira, autodeclara-se branca, mora com seus dois filhos e sua mãe, é formada em Pedagogia. Sua jornada de trabalho é de 40 horas semanais, na rede muni- cipal de ensino, sendo que em 20 dessas horas fica à disposição da APLB-Sindicato, onde assume a função de secretária. É professora da Educação Infantil, natural de Itabela-BA, mora em Porto Seguro há 25 anos e pertence ao quadro efetivo do município desde 1998. Nesta pesquisa, participou dos grupos focais, das mensagens pela internet e respondeu ao questioná- rio.

Alicinha tem 47 anos, autodeclara-se negra, tem dois filhos, é formada em Pedagogia, pós-graduada em Educação Inclusiva e Educação de Alunos/as Surdos/as. Sua jornada de tra- balho é de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino. É natural de Camacan-BA e mora em Porto Seguro há mais de 20 anos, desde que se efetivou na rede municipal de ensino, co- mo professora dos anos iniciais do ensino fundamental. Atualmente o seu maior desafio é trabalhar com alunos/as surdos/as, os quais lhe têm possibilitado gradativamente aproximar-se do seu mundo, dos seus valores, ideais, através da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A professora participou das conversas pela internet.

Jocélia tem 45 anos autodeclara-se negra, tem dois filhos, é formada em Pedagogia e possui jornada de trabalho de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino, onde atua no Ensino Fundamental I. É natural de Itabela e mora em Porto Seguro há mais de 20 anos. A professora participou das conversas pela internet.

Ana tem 32 anos, autodeclara-se negra, é separada, tem duas filhas. É formada em Pe- dagogia, mas é professora de Matemática do Ensino Fundamental II, por opção. Sempre gos- tou da área, mas na época em que fez sua faculdade, não havia o curso de Matemática em Porto Seguro. Sua jornada de trabalho é de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino. Ela é docente há 15 anos, é natural de Potiraguá-BA, e mora em Porto Seguro há 16 anos. Além do magistério também é vendedora de confecções, bijuterias, lingerie, dentre outros produtos. Participou dessa pesquisa como membro de um grupo focal, e conversamos pela internet.

71 Claudia tem 30 anos, é casada, autodeclara-se branca, é formada em Pedagogia e pos- sui jornada de trabalho de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino, onde atua como professora do primeiro ano do Ensino Fundamental. É natural de Porto Seguro e participou do grupo focal.

Nil 48 anos autodeclara-se negra, tem quatro filhos, casada, formada em Pedagogia, possui jornada de trabalho de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino, onde atua no Ensino Fundamental II. É natural de Itabela e mora em Porto Seguro há mais de 20 anos. A professora participou do grupo focal.

Alba tem 38 anos, autodeclara-se negra, solteira, não tem filhos, é formada em Peda- gogia com habilitação em gestão, fez especialização em Gestão Escolar e mestrado em Ciên- cias da Educação. Ela é natural de Itamaraju-BA, mas foi levada pelos pais, aos dez dias de nascida, para Montes Claros, onde permaneceu até os seus quinze anos. Mora em Porto Segu- ro há 13 anos, e atua como professora desde quando chegou à cidade. Sua jornada de trabalho é de 40 horas semanais, no Ensino Fundamental II da rede municipal de ensino. Na pesquisa ela participou das conversas pela internet.

Élida tem 45 anos, autodeclara-se branca, é separada, tem dois filhos e é natural de uma cidade do Rio Grande do Sul. É terapeuta ocupacional, mas está no magistério há 13 a- nos, o mesmo tempo em que mora em Porto Seguro, pois iniciou a carreira docente na cidade. Segundo ela, como as pessoas desconheciam a sua profissão, na época buscou uma ocupação de que gostasse tanto quanto a terapia. Começou a trabalhar, e somente sete anos depois fez a complementação pedagógica em Biologia. Sua jornada de trabalho é de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino, onde atua como professora de Ciências. No entanto, como não completa a carga horária, também dá aula de História, Geografia, dentre outras. Nessa pesqui- sa foi uma das participantes das conversas pela internet.

A professora Flávia tem 37 anos, autodeclara-se branca, é solteira, não tem filhos, é formada em Pedagogia. Mora em Porto Seguro há 20 anos e exerce a docência há 15. Sua jornada de trabalho é de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino, onde atua como pro- fessora do 4º e 5º anos do ensino fundamental. Participou das conversas pela internet.

Lúcia tem 35 anos, é casada, não tem filhos, autodeclara-se parda. É formada em Pe- dagogia e fez complementação para ensinar Geografia. Também fez especialização em Gestão Escolar, Educação de Jovens e Adultos (EJA), e no momento está fazendo mestrado em Ciên- cias da Educação. É natural de Teixeira de Freitas-BA, morou em Porto Seguro por 07 anos, e desde 2003 mora em Eunápolis-BA. Todos os dias ela se desloca para Vera Cruz, distrito de Porto Seguro, para trabalhar. É professora há 17 anos, todos eles dedicados à rede municipal

72 de ensino de Porto Seguro, com uma jornada de trabalho de 40 horas semanais no Ensino Fundamental II. Participou dos grupos focais e das conversas pela internet.

Luz tem 43 anos, é casada, autodeclara-se negra, tem um filho, é formada em Letras e possui mestrado em Ciências da Educação. Está no magistério há vinte anos, é natural de Po- tiraguá, e mora em Porto Seguro há 10 anos. Sua jornada de trabalho é de 60 horas semanais, sendo que em 40 horas atua como professora na rede municipal de ensino; nas outras 20h, ela dá aulas de Língua Portuguesa em uma faculdade particular. Participou das conversas pela internet.

Maria tem 36 anos, mora com a filha, autodeclara-se parda, sua jornada de trabalho é de 40 horas semanais. É formada em Pedagogia, com complementação em Biologia. Atua há 13 anos na docência, e atualmente é professora de Ciências no Ensino Fundamental II. É natu- ral de Potiraguá, e mora em Porto Seguro há 13 anos. Participou dos grupos focais e respon- deu ao questionário.

Lucy tem 34 anos, mora com o companheiro e os dois filhos, autodeclara-se parda. É formada em Pedagogia e atua há 08 anos no magistério. Sua jornada de trabalho é de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino. Atualmente é professora do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. É natural de Mascote - BA, e mora em Porto Seguro há 15 anos. Participou dos grupos focais.

Joyce tem 53 anos, mora sozinha, pois os filhos são independentes, autodeclara-se parda. É formada em Pedagogia e atua há 15 anos na docência. Sua jornada de trabalho é de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino. Atualmente é professora dos anos iniciais do Ensino Fundamental. É natural de Eunápolis e mora em Porto Seguro há 15 anos. Participou das conversas pela internet.

Mary tem 43 anos, mora com a filha, autodeclara-se parda, sua renda pessoal é de 04 salários mínimos, que advém somente da docência. Sua jornada de trabalho é de 40h sema- nais, na rede municipal de ensino. É formada em Filosofia, atualmente está cursando a licen- ciatura em Pedagogia. Atua como professora da Educação Infantil e tem 13 anos no magisté- rio. É natural de Salvador, e mora em Porto Seguro há 15 anos. Participou dos grupos focais.

Jose tem 46 anos, mora com o companheiro, autodeclara-se negra. Sua jornada de tra- balho é de 40h semanais, na rede municipal de ensino. É formada em Pedagogia e especialista em Educação Inclusiva. Atualmente atua como professora de pessoas surdas no Ensino Fun- damental I, e tem 16 anos no magistério. É natural de Coaraci-BA, e mora em Porto Seguro há 15 anos. Participou dos grupos focais.

73 Dulce tem 48 anos, mora com o esposo, a filha e a neta, autodeclara-se parda. Sua jor- nada de trabalho é de 40h semanais, na rede municipal de ensino. É formada em Letras, atu- almente atua como professora de Língua Portuguesa e Ciências no Ensino Fundamental II, e tem 20 anos de docência. É natural de Potiraguá, e mora há 10 anos em Porto Seguro. Partici- pou dos grupos focais.

Janine tem 36 anos, autodeclara-se negra, tem duas filhas, é mãe solteira. É formada em Letras e trabalha com Inglês e Artes no Ensino Fundamental e Médio. Sua jornada de tra- balho é de 60h semanais, sendo 20 horas na rede estadual e 40 horas na rede municipal. Mora em Porto Seguro há 20 anos, é efetiva do município há 15, e contratada pelo Regime Especial de Direito Administrativo - REDA há 05 anos, na Rede Estadual. Concedeu entrevista para a pesquisa.

Telma tem 34 anos, autodeclara-se negra, é casada, formada em Pedagogia e Letras, atua como professora dos anos iniciais do Ensino Fundamental e de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental e Médio. Sua jornada de trabalho é de 60h semanais, sendo 20 horas na rede estadual e 40 horas na rede municipal. É natural de Itabuna-BA, e mora em Porto Seguro há mais de 20 anos. Concedeu entrevista para a pesquisa.

Anita tem 47 anos, autodeclara-se negra, mora com os dois filhos e um neto. Sua jor- nada de trabalho é de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino. É formada em Letras e especialista em Língua Portuguesa. Atualmente atua como professora de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental II, e possui 20 anos no magistério. Mora em de Porto Seguro há mais de 10 anos. Participou dos grupos focais.

Lívia autodeclara-se branca, tem 37 anos, dois filhos, é professora de História no En- sino Fundamental e Médio. A sua jornada é de 60 horas semanais, sendo 40h na escola esta- dual e 20h na rede municipal de ensino, onde trabalha como contratada pela prefeitura há mais de cinco anos. É natural de Itabuna, e mora em Porto Seguro há mais de 15 anos. Parti- cipou das conversas pela internet.

Kelle, 35 anos, autodeclara-se branca, é casada e tem uma filha. É formada em Letras, e possui uma jornada de trabalho de 60 horas semanais, sendo 40h na rede municipal e 20 horas na rede particular, atuando como professora de Geografia no Ensino Fundamental e Médio. Participou das conversas pela internet.

Vania tem 43 anos, autodeclara-se negra, mora com o esposo. Sua jornada de trabalho é de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino. Formada em Pedagogia, atua na docên- cia há 18 anos como professora dos anos iniciai do Ensino Fundamental. É natural de Masco- te, e mora em Porto Seguro há 12 anos. Participou das conversas pela internet.

74 Sil tem 45 anos, autodeclara-se parda, mora com o esposo e filhos. Sua jornada de tra- balho é de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino. Formada em Pedagogia, com complementação em História, atua como professora do Ensino Fundamental II, encontra-se na docência há 15 anos. É natural de Eunápolis, e mora em Porto Seguro há 20 anos. Participou das conversas pela internet.

Jaqueline tem 32 anos, autodeclara-se parda, é solteira, não tem filhos. A sua jornada é de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino. É formada em Letras e exerce a docência há 10 anos como professora do Ensino Fundamental II. É natural de Eunápolis, e mora em Porto Seguro há 11 anos. Participou dos grupos focais e das conversas pela internet.

Vivi tem 32 anos, autodeclara-se negra, mora com o esposo e filhos. Sua jornada de trabalho é de 40 horas semanais, na rede municipal de ensino. Formada em Letras, atua na docência há 15 anos como professora do Ensino Médio. É natural de Ilhéus-BA, e mora em Porto Seguro há 12 anos. Participou das conversas pela internet.

Joana é solteira, tem 42 anos, autodeclara-se negra, mora com o esposo, não tem fi-