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PRINCIPAIS CONJUNÇOES E INTERJEIÇÕES

No documento Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida (páginas 156-160)

196 — Q u e é conjunção? £ toda a palavra que serve para ligar orações. Vimos na lição 3 5 que a preposição liga palavras; a conjunção serve também p ara ligar, mas. em vez de ligar simples palavras, liga uma oração a outra oração.

‘P ed ro partiu

I.« conjunção

P au lo ficou* 2.· oraçio

197 — O estudo com pleto das conjunções, tanto em latim quanto em português, é muito útil e muito necessário *6). mas iremos limitarmos, por ora, às de uso mais freqüente e de emprego mais simples:

CONJUNÇÕES LATINAS CORRESPONDENTES PORTUGUESAS

et que atque ac ct . . . et neque nam

nao so. . . ma· t a o t o . . . quaoto j á . . . já

nem ( = e n ão ) pois, com efeito

(3 ) Nolc qu« Víiã», audição ele. t i o apoiloi do objelo direto: § 178. (4 ) AjMínd« n ob»ervar. no vocabulino, o gênero do» lubiUnlivo·.

(5 ) N etta, como oat l r « t i 1 ( 5 . « verbo a l i do lubjuntivo. N io me v i e rra r,

UÇAO V (E si. 51. 52) — PRINCIPAIS CONJUNÇÕES E INTERJEIÇÕES (§ 200) 155

non solum . . . sed etiam non m o d o .. . sed etiam

fed ...

etiam ... tamen, attam en . . . . enim ergo igilur quam quia quod u t ut, sicut

n ào som eote. . . ma» ainda m ai tam bcm , ata d a todavia, contado logo, portanto do que porque

para que, a fim de que ( o t. vai p a ra o subjuntivo)

como

198 — O « tu d o completo, morfológico e sintático, das conjunções requer cer­ to tempo e apresenta certas dificuldades que no momento não são de interesse ao no s» estudo. O emprego das conjunções acim a citadas é praticam ente o mesmo das conjunções correspondentes portuguesas. Notem os somente o seguinte: O que ( = c t) sempre vem posposto à p a la v ra ; a frase portuguesa Pedro e P aulo podemos traduzir por Petrus et Paulus ou, indiferentem ente. P etrus P a u lu sq u t (pronuncie paulúsff j i e ) ; de Pedro e P a u lo =z P etri et P a u li o u Petri P a u liq u t (paulifrue) ; das coisas humanas c divinas — rerum humanarum et divinorum ou rerum humanarum dívinarum qae.

199 — Q u e é ioterjeição? £ toda a paiavra que denota manifestação repentina de nosso íntimo, que exprime resumida c subitamente um sentimento nosso: ai! ch i! o h f ó — ( V . o final do § 1 0 ).

A s principais interjeições latinas sào: o r ó

oh = o h l heu == ai

vae = desgraçado, infeliz (pronuncie vé)

200 — R ecapitulação e exposição resum ida de algum ADJUNTOS ADVERBIAIS:

1 — A d ju n to adverbial de lugar O N D E : in com aM alivo: estou no cidade = sum IN U R B E .

2 — A d ju n to adverbial dc h ^ a r P A P A O A ’Z ) £ : in com acusativo: vou à cidade = eo IN U R B E M .

156 (5 200) LIÇAO 37 (Es«. 51. 52) — PRINCIPAIS CONJUNÇÕES E INTERJEIÇÕES

3 — A d ju n to adverbial de C O M P A N H I A : cum e úb/afivo: passeio com amigos = am bülo C U M A M IC I S .

4 — A d ju n to adverbial de tempo Q U A N O O : ablativo sem preposição: no inverno r= hieme; no outono = airJum/io; ao raiar do dia = primo luce.

5 — A d ju n to adverbial de I N S T R U M E N T O ou M E I O : uMaJÍvo sem preposição: ferir com a espada = ferire G L A D I O .

6 — A C E N T E D A P A S S I V A ou adjunto adverbial de C A U S A : a> ablativo sem preposição, quando for coisa (sei in a n im a d o ): morrer de fom e ( = pela fome) = interire Γ Α Μ Ε ; b ) αΜα/ίνο com preposição, quando for pessoa

(ser a n im a d o ): scrci enviado pelo senado = m ittar A S E N A T U .

7 —- A d ju n to adverbial d e P R O V E N I Ê N C I A ou O R I C F .M : cx com a t/a íiv o : tirar água da fo n te = haurire aquam E X F O N T E .

E X E R C Í C I O 51

Deve o aluno valer*se Hettei dois exercício» p ara recordação d« muitas questões aíé aqu> estudadas, procurando lembrar-se da ra tã o de «er de cada complemento, de cada flexão, <!< cada ciM , de cada forma verbal ele., não ic esquecendo de que o verdadeiro aluno i um

fiscal de si próprio, exigente e severo.

Traduzir em portatuis

V O C A B U L A R I O

ae - § 197

adventus. a t m. *— chegada commoditas, alis — comodidade communis, e — cornum

concilio, are — conseguir, cativar conservo, are — conservar constans, antis — constonle contra (prep.-acus ) — contra copiatas, a, una — abastado derelictio, onis *— »bnndono diligens, entis — ditigenle

diisiailis, e (rege dat.) — diferente dives, iris — rico

divino«, a, um — divino edo, ere — comei

enim — portanto, pois (§ 197) et. .. ct — V . § 197 ferox, deis — inloleravel gratus, a, u o — sRradavel heri (ad v .) — ontem inopi, opii — indigente mors, mortis — moite talura, aa — n&tureza

oaqat ( = et no«) — nem ( — e n io )

non m o ê '-.,. ted etiam — n3o tnmrn- te __ mas ainda

non lo lu a . .. sed etiam — não somen­ t e . . . mas ainda

Numa, ae — Numa (m ate.) paaper, eris — p o b re

perfugium, ü n. —* refúgio, abrigo pertorbo, are — perturbar philotopbia, ae *— (ilotoiia praebeo, ere — o*e»ecer

praeceptor, Aiis — mestre

res adversae, rerum advenarum — adver­ sidade ( = cots&t advenai) rei icconJae, rerum secundarum — pros-

p rrid a rfc ( — Coisas favoráveis) scientia, a« — ciência

tolalium, ü n. — confcrrio, consolo Tuitu» Hostilius, Tulli Hostilii — ‘Iulo

t loslilio

ut — para, a fim de (v. no subj.) ulilitas. atis — utilidade, inlereste virtus, uti* — virtudt

LIÇAO 37 (Ex*. 51. 52) — PRINCIPAIS CONJUNÇÕES E INTERJEIÇÕES

(§ 200) 157

1 — V irtu s et conciliat amicitias et conservat ( § 1 9 7 ) .

2 — Philosophia scientia est rerum hum anarum divinarum que ( § 1 9 8 ) . 3 — T u llu s Hostilius non solum N um ae dissimilis, sed ferocior ctinm

R om ulo fuit ( § 1 9 7 ).

4 — Communis utilitatis derelictio contra naturam e s t; est enim injusto. 5 — E d o ut vivam, non vivo ut edam .

0 — Am icitia multas et magnas habet com m oditates; «ecundas res ornat, adversis rebus perfugium ac solatium praebet.

7 V ir fortis et constans non perlurbalur rebus adversis neque mortem timet.

8 — Discipuli diligentes laudantur et am antur semperque laudabuntur et nmalv.inlur a praeceptoribus.

9 — C aesar ct A ntonius non modo non copiosi ac divitem sed etiam inopes ac pauperes sunt.

10 — A dventus amici mei fuil heri omnibus nobis gratissimus

E X E R C Í C I O >2 Traduzir em porloguc» V O C A B U L Á R I O

animal, ilit n — anima!

apuj (ac.) — enlre art, arti* — arte

Atbenieniei, iuo — atenicntei atroa. 6eil — atro*, »inistro attamen — todavia, contudn

Bntaonia, «e — Hrhinia (G rS-fW a* nha, Inglaterra)

celeber, brii, bre — celebre contifiaa. ii n. — rnntelho dici, ii — dii

duritiei, *i — dureza do*, dacit — comandante exerce«, ir« — exerciur

eti|0B i. a. um — limttado. pequeno, *«{. JUO

facinus. õri* n. — tume ferrem, i n. — ferro fidei, ei — confiança

babrre fidem duci (dat.) — ter confian­ ça no comandante

habito, are — habilar in - § 200, I iacõla. ae — habiiante

j i u n t s i , õtii — juventude laetos, a. am — «atiileíto maximus, a, om — · o maior m iter, e ra . eram — m iserável m oleitui, a, am — molesto m ollio, ire — amolecer

non t o l u i s . . . led etiam — nSo »''m en­ t e . . . mas am d a (com o lambém) ovile, ovili» n . — ovil, redii ori», i» — ovelha

pascua, ae — p.-istogem

plurimo», a, um — o mai» numeroso, em m aior quantidade (§ 15$) q n irtv i, a, om — tranqüilo, pacato •alo*, illu ti« —■ felicidade, bem-e»!nr la tu r, ura, úrum — »ariado (1 3 3 . I) sedeo. ir e — ficar, perm anecer serenus, a. um — lim po ( d e nuvens)

•erva», i — eicravo

»um, t u e — rx u tir , « l a r terreo, ir t — aterrorizar timor, ô m — reccio. temor a t . . . i'.c — c o m o ... au im

156 (§ 203) LIÇÂO 38 (Ex». 53. 54) - POSSESSIVOS

1 — In B ritannia exiguus est dierum serenorum numerus (§ 120, obs. 1 ). 2 — M isera apud R om anos erat servorum conditio.

3 — O vis ex pascuis satura ( 2 0 0 , 7 ) ct laeta sedet in ovili. 4 — A tro cia facinora quietos urbis incolas terrent.

5 — P a te r A ntonii, discipuli mei. in celebri Italiae urbe habitat.

6 — P lurim a et maxim a anim alia in mari sunt.

7 — U t ferri durities mollitur igne ( 2 0 0 , 6) . sic hominum durities m ollitur poesi ( 1 1 3 ) artibusque.

0 — M emoriam in juventute exerceamus.

9 — Athenienses non solum fidem duci habebant maximam, sed eliam timorem.

10 — In senum consiliis ( ( 9 0 . C ) saepe est juvenum salus; attamen consilia senum saepe juvenibus molesta sunt.

L I £ A O 3 8

No documento Gramatica Latina - Napoleao Mendes de Almeida (páginas 156-160)