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A agência reguladora das pensões complementares, PREVIC, requer que os planos de benefícios se utilizem de modelo de avaliação financeira, no lugar de métodos internos ou serviços externos de avaliação.

Nos planos de benefício definido (BD), as aplicações dos recursos do fundo de pensão devem alcançar a chamada “meta atuarial”, que consiste em atingir um patamar compatível

129 FUNDAÇÃO ITAÚ. Relatório anual - 2013. São Paulo, 2014, sem paginação. Disponível em:

115 com o índice de inflação e a taxa de juros adotados pelo plano (inflação do período e rentabilidade real). Cada plano de previdência deve ter uma política de investimentos para seus recursos, levando em conta o tipo de plano de pensão que se utiliza. Dessa forma, os investimentos do fundo de pensão devem estar em sintonia com as necessidades de liquidez do plano ao longo do tempo, sua meta atuarial, entre outros aspectos130.

Segundo Valdir Domeneghetti, em entidades abertas de previdência e nas entidades fechadas recém-constituídas, cujo plano de benefícios é formado pelos instituídos, a modalidade é de contribuição definida, variável ou mista, sendo utilizadas as premissas atuariais, como benchmark, meta atuarial na alocação dos ativos de investimentos. Porém, afirma o autor que o sistema foi sofrendo um processo de evolução, no qual os riscos atuariais acabaram por ser mitigados, uma vez que os planos de benefícios das modalidades BD são passíveis de déficit ou superávit131.

Quadro 14 - Participação relativa dos planos de benefícios em modalidades.

Fonte: Elaborado pelo autor, com base em Towers Perrin e HR Services132.

Legenda: BD – Plano de benefício definido; CD – Plano de contribuição definida; CV – Plano de contribuição variável.

Para definir o montante das obrigações de um plano de benefícios e o custo para suportá-las, sua rentabilidade média, o atuário adota as chamadas hipóteses ou premissas atuariais. As hipóteses atuariais têm relação direta com o custo do plano de benefícios e com seu equilíbrio, tendo em vista que uma premissa atuarial equivocada, que não guarda relação com a realidade do plano ou com o contexto em que ele se insere, fará com que as obrigações sejam incorretamente avaliadas, ensejando um custeio inadequado do plano e, por

130 BRASIL. Ministério da Previdência Social. Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Guia

do Participante PREVIC 2005. Brasília: PREVIC, 2005, passim. Disponível em: <http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_081024-143155-938.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2015.

131 Gestão financeira de fundos de pensão, p. 175-176.

132 Planos de serviços no Brasil. 26. Pesquisa. [S.l.], 2007, sem paginação. Disponível em:

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BD 53% 47% 47% 44% 29% 28% 25% 20% 10% 11% 7% 12% 10% CD ou CV 47% 53% 53% 56% 71% 72% 75% 80% 90% 89% 93% 88% 90%

116 consequência, a provável ocorrência de déficit. As hipóteses podem ser: tábua biométrica; taxa de juros reais; taxa de rotatividade; ou taxa de inflação133.

A política de investimento deve veicular também a taxa mínima atuarial ou índices de referência, de acordo com a Instrução PREVIC nº 2/2101. A taxa atuarial é uma premissa fixada na forma dos itens 3.1.1 a 4.6 do Anexo à Resolução CGPC nº 18/2006, observada a Instrução PREVIC nº 7/2013. Os índices de referência são os indicadores compostos a partir de uma carteira hipotética de ativos, podendo ser replicados. Para o segmento de renda variável, os benchmarks mais utilizados são o Ibovespa e o IBrX; para o segmento de renda fixa, o CDI e o IMA. A meta de rentabilidade poderá ser igual ou superior ao índice de referência. No primeiro caso, tem-se a gestão passiva, enquanto, no segundo caso, uma gestão ativa··.

Segundo a Resolução CNPC nº 9, de 29 de novembro de 2012, a taxa máxima real de juros admitida nas projeções atuariais do plano de benefícios, que será utilizada como taxa de desconto para apuração do valor presente dos fluxos de contribuições e benefícios, foi reduzida em 0,25% ao ano, devendo chegar, em 2018, em 4,5%.

O Gráfico 3 explica o nível de taxa de juros atuariais praticados nos últimos anos. Gráfico 3 - Taxa de juros dos planos BD entre 2010 e 2013.

Fonte: PREVIC - 2013134.

133 BRASIL. Ministério da Previdência Social. Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Guia

do Participante PREVIC 2005, passim.

117 Atualmente, a meta atuarial está fixada em 12% ao ano, com INPC + 5,5. A expectativa é determinada pelo cenário econômico do país, uma vez que é a partir do rendimento de seus investimentos que é medido o grau de crescimento anual dos fundos de pensão. O mercado tem a capacidade de se adaptar às crises recorrentes do capital, realizando grandes remessas de valores ao exterior, ou renovando o seu estoque de títulos. De fato, não é apenas com crescimento ou crise que se estabelece o tipo de atuação dos fundos no mercado, sendo esses agentes de grande relevo capazes de não somente estabelecer padrões de governança internos, mas também de modificar a estrutura de gerenciamento das empresas a elas vinculadas.

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CONCLUSÃO

A concepção jurídica de mundo estabelece que não existem direitos absolutos. Os princípios e fundamentos da Constituição Federal demonstram claramente uma tentativa de conciliação entre capital e trabalho, a livre iniciativa e o estabelecimento de patamares mínimos civilizatórios impostos pelo Estado. Este intervirá na economia em prol do bem-estar do cidadão e da justiça social, agindo enquanto agente normativo e regulador das atividades econômicas.

A existência do regime complementar de previdência social justifica-se pelo fato de os benefícios concedidos pela previdência oficial estarem limitados a um valor máximo, o qual, em muitos casos, não é suficiente para que o trabalhador mantenha o mesmo padrão de vida após o encerramento de sua fase laboral. Logo, o trabalhador que tenha condição de contratar com uma entidade de previdência fechada, poderá fazê-lo para aumentar o seu patamar após a aposentadoria.

O regime de previdência privada é operado por entidades que têm por objetivo principal instituir e executar os planos de benefícios previdenciários, os quais funcionam os oferecendo a quaisquer pessoas naturais, ou somente a determinados grupos de pessoas.

O artigo 3º da Lei Complementar nº 109/2001 define o papel do Estado para regular o sistema de previdência complementar, disciplinando, coordenando e supervisionando as atividades, com o fim de equilibrar o desenvolvimento econômico-social; determinando padrões mínimos de segurança, a fim de preservar a liquidez e o pagamento do benefício futuro; supervisionando o risco do sistema; e aplicando penalidades nas EFPC que não atendam aos padrões exigidos.

Além disso, o Estado exerce, ainda, o seu poder de polícia, por meio da PREVIC, a agência reguladora dos fundos de pensão, que possui autonomia, estando vinculada ao Ministério da Previdência Social, sob regime especial. Considerando-se o regime especial como o conjunto de privilégios específicos que a lei outorga à entidade para a consecução de seus fins, esses privilégios caracterizam-se, basicamente, pela independência administrativa, com estabilidade de seus dirigentes, autonomia financeira e poder normativo.

É de extrema relevância para a preservação do sistema de previdência complementar que os investimentos efetuados pelos fundos de pensão sejam devidamente supervisionados e fiscalizados, como forma de garantir a preservação do patrimônio dos trabalhadores.

119 Para que isso se torne possível, é mister que o fundo de pensão tenha mecanismos de controle e mitigação de risco, com regras de governança claras, que garantam a transparência em sua gestão.

A fim de evitar que os gestores apliquem os recursos das EFPC a seu bem entender, a regulação dos investimentos é de extrema importância. Mesmo com a regulamentação existente, há um grande número de entidades que são autuadas por supostas irregularidades na aplicação dos recursos financeiros.

Cada vez mais se torna relevante a participação ativa do Estado como regulador e, acima de tudo, como fiscalizador das atividades desempenhadas pelos fundos de pensão. Conforme ressaltado neste trabalho, a gestão dos recursos de milhares de famílias deve ser resguardada para que o Estado busque a consecução de seus objetivos primordiais insculpidos na ordem social: a busca pelo bem-estar e justiça sociais.

Portanto, a previdência complementar é de extrema relevância, não só para os atores envolvidos (patrocinador/participante e família), mas também para toda a economia nacional, tendo em vista a grande capilaridade que seus investimentos podem realizar no mercado de capitais.

É certo que muitos buscam cada vez menos a interferência estatal em suas atividades, em especial o mercado financeiro, mas uma atividade tão relevante como a desempenhada pelos fundos de pensão não pode correr o risco de atuar de forma desregulamentada.

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