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O eletrencefalograma nas hemorragias uterinas disfuncionais: ação dos estrogênios por via intravenosa.

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Academic year: 2017

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O ELETRENCEFALOGRAMA NAS HEMORRAGIAS UTERINAS

DISFUNCIONAIS: AÇÃO DOS ESTROGÊNIOS POR VIA INTRAVENOSA

C. D E G U A R N I E R I N E T T O *

L U Í S M A R Q U E S DE A S S I S * * L A P L A C E P I N T O V A L L A D A * *

O a p a r e c i m e n t o ou r e c r u d e s c i m e n t o de crises epilépticas nos períodos menstruais t e m sido r e f e r i d o por diversos autores. L a i d l o w 6

, v e r i f i c a n d o h a v e r r e d u ç ã o das crises epilépticas nas fases luteínicas e a u m e n t o i r r e -g u l a r de tais crises antes, durante e após a menstruação, admitiu que a epilepsia c a t a m e n i a l p o d e ser devida à queda do n í v e l de progesterona, que a t u a r i a c o m o anticonvulsionante. A n s e l l e C l a r k e1

, estudando 148 pacientes epilépticas, v e r i f i c a r a m que e m 6 3 % delas havia recrudescimento das crises no p e r í o d o m e n s t r u a l ou nas 48 horas a n t e r i o r e s ; quanto ao peso corporal, a o m e t a b o l i s m o do sódio e à quantidade t o t a l de água do o r g a -n i s m o -nos períodos me-nstruais, -n ã o f o r a m assi-naladas difere-nças e -n t r e as pacientes epilépticas e não epilépticas. B a r e n e e G i b b s2

f i z e r a m estudos e l e t r e n c e f a l o g r á f i c o s durante o ciclo m e n s t r u a l de j o v e n s sadias, v e r i f i c a n d o n ã o h a v e r r e l a ç ã o simples e r í g i d a e n t r e ciclo m e n s t r u a l e a t i v i d a d e e l é -trica cerebral. F a u r e e colaboradores 4, 5

e s t u d a r a m o e l e t r e n c e f a l o g r a m a na v i g ê n c i a de distúrbios menstruais ( o l i g o m e n o r r é i a s , amenorréias, disme-norréias, h i p e r m e n o r r é i a s e m e t r o r r a g i a ) e e m r e l a ç ã o a modificações hormônicas na mulher, estabelecendo v e r d a d e i r a r e l a ç ã o e l e t r o h o r m ô n i c a . C o -p e l m a n3

, r e l a c i o n a n d o o n í v e l h o r m ô n i c o c o m crises epilépticas, atribui a o c o r r ê n c i a destas à hiperestrogenia. C o m o C h a v a n y e F i a m b e r t i , C o p e l m a n a d m i t e que a acetilcolina desempenha papel fundamental no desencadea-m e n t o das crises epilépticas, pois a hiperfoliculinedesencadea-mia d e t e r desencadea-m i n a audesencadea-mento do n í v e l de acetilcolina no l í q u o r e no sangue; nesse sentido R e y n o l d s8

f ê z experiências e m cobaias, m o s t r a n d o que a quantidade de acetilcolina no ú t e r o aumenta após injeção intravenosa de e s t r o g ê n i o . Baseado nestas v e r i f i c a ç õ e s e na ação neutralizante da testosterona sôbre a hiperestrogenia, C o p e l m a n indica a testosterona no t r a t a m e n t o das epilepsias h i p e r e s t r o g ê -nicas. L o g o t h e t i s7

estudou o assunto m e d i a n t e experiências e m animais e e m pacientes e p i l é p t i c o s ; nos animais p r o v o c o u lesões corticais e depois produziu crises epilépticas usando o P r e m a r i n seja d i r e t a m e n t e sôbre a lesão,

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seja por via intravenosa; nos pacientes epilépticos injetou P r e m a r i n , por

v i a intravenosa, d u r a n t e r e g i s t r o e l e t r e n c e f a l o g r á f i c o , v e r i f i c a n d o o

apare-c i m e n t o d e a l t e r a ç õ e s de tipo e p i l é p t i apare-c o ; e m ambos os apare-casos os estrogênios

a t u a r a m c o m o h o r m ô n i o s epileptogênicos e a t i v a d o r e s do e l e t r e n c e f a l o g r a m a ,

levando o autor a a d m i t i r que o a p a r e c i m e n t o ou a e x a c e r b a ç ã o das crises

epilépticas nos períodos menstruais são devidos à ação dos estrogênios sôbre

focos e p i l e p t o g ê n i c o s préexistentes.

L e v a n d o e m conta que no t r a t a m e n t o das h e m o r r a g i a s uterinas

disfun-cionais são l a r g a m e n t e utilizados os estrogênios, estudamos um g r u p o de

pacientes c o m tais disfunções, dando ênfase especial à v e r i f i c a ç ã o e l e t r e n

-c e f a l o g r á f i -c a antes, d u r a n t e e após a injeção intravenosa de estrogênios.

M A T E R I A L E M É T O D O

F o r a m e s t u d a d a s 10 p a c i e n t e s i n t e r n a d a s na v i g ê n c i a de crises h e m o r r á g i c a s g e n i t a i s . E m t o d o s os casos, a l é m d e i n q u é r i t o q u a n t o aos a n t e c e d e n t e s ( f a m i -l i a r e s e p e s s o a i s ) d e n a t u r e z a e p i -l é p t i c a , í o i f e i t o e x a m e n e u r o -l ó g i c o e e x a m e do l i q ü i d o c e f a l o r r a q u i d i a n o o b t i d o p o r p u n ç ã o s u b o c c i p i t a l . Os e x a m e s e l e t r e n c e f a l o g r á f i c o s f o r a m f e i t o s e m a p a r e l h o G r a s s de 8 c a n a i s , t e n d o sido u s a d a s d e r i -v a ç õ e s u n i p o l a r e b i p o l a r e s . C o m o a t i -v a n t e f o i e m p r e g a d a a h i p e r p n é i a e m todos e a f o t o e s t i m u l a ç ã o e m 6 casos. O r e g i s t r o f o i f e i t o a n t e s , d u r a n t e e a t é 30 m i n u t o s a p ó s a i n j e ç ã o i n t r a v e n o s a de e s t r o g ê n i o s , v a r i a n d o o t e m p o de a d m i n i s -t r a ç ã o e n -t r e 30 s e g u n d o s e 4 m i n u -t o s . A p ó s a i n j e ç ã o f o r a m u -t i l i z a d o s os m e s m o s processos de a t i v a ç ã o . F o i u t i l i z a d o o P r e m a r i n ( s u l f a t o s ó d i c o de e s t r o n a ) e m uma ú n i c a i n j e ç ã o d e 20 m g . F o r a m f e i t a s d o s a g e n s dos e s t r o g ê n i o s u r i n á r i o s ( m é t o d o de B u r m a y ) a n t e s d a a d m i n i s t r a ç ã o do P r e m a r i n . E m 4 casos essa v e r i -f i c a ç ã o -f o i -f e i t a a p ó s o t r a t a m e n t o h o r m o n a l ( 2 a 7 i n j e ç õ e s i n t r a v e n o s a s de 20 m g d e P r e m a r i n , c o m i n t e r v a l o de 12 h o r a s ) .

R E S U L T A D O S

Dados clínico-neurológicos — E m 7 casos f o r a m assinalados

anteceden-tes ( f a m i l i a r e s ou pessoais) e / o u sintomas atuais d e n a t u r e z a p r o v á v e l

ou c e r t a m e n t e epiléptica. E m dois casos o c o r r e r a m convulsões na infância;

e m u m o c o r r e u crise epiléptica precedendo a i n t e r n a ç ã o ; dos 4 restantes,

2 a p r e s e n t a v a m antecedentes f a m i l i a r e s epilépticos. E m todos êsses

pa-cientes f o r a m assinalados sintomas de n a t u r e z a p r o v à v e l m e n t e epiléptica no

passado ou no p r e s e n t e (crises de perda d e fôlego, enxaqueca, sobressaltos

noturnos, perdas de consciência de c u r t a duração, agressividade, mêedo

inde-finido, sensação de estranheza, crises v e r t i g i n o s a s ) . O e x a m e n e u r o l ó g i c o

foi n o r m a l e m tôdas as pacientes.

Dados eletrencefalográficos — A n t e s da administração do P r e m a r i n o

e l e t r e n c e f a l o g r a m a foi normal e m 5 casos e a n o r m a l e m 5, c o m a l t e r a ç õ e s

assim c o n s t i t u í d a s : do tipo focal, c o m surtos de ondas de v o l t a g e m mais

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f r o n t o - t e m p o r a l esquerda ( 1 ) e t e m p o r a l esquerda ( 2 ) ; do t i p o difuso, com

sensibilidade e x a g e r a d a à hiperpnéia — surtos difusos de ondas lentas c o m

v o l t a g e m mais elevada — e m dois casos.

E m 8 casos ( i n c l u s i v e os 5 c o m e l e t r e n c e f a l o g r a m a n o r m a l ) a

adminis-t r a ç ã o de P r e m a r i n n ã o p r o v o c o u m o d i f i c a ç ã o dos adminis-traçados d u r a n adminis-t e ou após

a injeção. N o s dois casos de resposta e x a g e r a d a à hiperpnéia, após injeção

do P r e m a r i n houve m e l h o r a do traçado, c a r a c t e r i z a d a por resposta menos

acentuada. A f o t o e s t i m u l a ç ã o não i n t e r f e r i u nos traçados e l e t r e n c e f a l o g r á

-ficos.

Correlação eletro-clínica — D o s t r ê s casos de h e m o r r a g i a disfuncional

não acompanhados de sintomas epilépticos e sem antecedentes epilépticos,

o e l e t r e n c e f a l o g r a m a foi n o r m a l e m dois e a n o r m a l e m u m (sensibilidade

e x a g e r a d a à h i p e r p n é i a ) . N o s 7 casos c o m c o m p o n e n t e epiléptico, o

ele-t r e n c e f a l o g r a m a resulele-tou normal e m 3 e a n o r m a l e m 4.

Dados laboratoriais — O n í v e l dos estrogênios urinários antes da

admi-n i s t r a ç ã o d o P r e m a r i admi-n m a admi-n t e v e - s e admi-nos l i m i t e s iadmi-nferiores de admi-n o r m a l i d a d e (60

a 80 U . I . ) . N o s casos em que foi f e i t a a v e r i f i c a ç ã o dêsses níveis após o

t r a t a m e n t o , êles se m a n t i v e r a m inalterados, independentemente da

quanti-dade d e e s t r o g ê n i o injetada.

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C O M E N T Á R I O S

É i n e g á v e l que era g r a n d e n ú m e r o de pacientes epilépticos há apare-c i m e n t o ou piora de apare-crises nos períodos menstruais. O apare-ciapare-clo menstrual

d e t e r m i n a profunda m o d i f i c a ç ã o h o r m ô n i c a da qual r e s u l t a m distúrbios não sòmente na esfera ginecológica, c o m o na neuropsíquica. O apareci-m e n t o ou a g r a v a apareci-m e n t o de apareci-manifestações epilépticas d u r a n t e o c a t a apareci-m ê n i o ,

ou i m e d i a t a m e n t e antes ou após, t e m sido atribuído a diversos f a t ô r e s . A p r o g e s t e r o n a p a r e c e t e r a ç ã o a n t i c o n v u l s i v a n t e ; êsse f a t o e x p l i c a r i a a

diminuição da freqüência ou m e s m o a não ocorrência de crises nas fases luteínicas. P o r o u t r o lado, os estrogênios a t u a m p r o v o c a n d o aumento, no

sangue e no líquor, de acetilcolina, substância q u e t e m papel fundamental no desencadeamento de crises epilépticas; assim, os estrógenos t e r i a m ,

indi-r e t a m e n t e , a ç ã o convulsivante. A testoteindi-rona, tendo a ç ã o n e u t indi-r a l i z a n t e sôbindi-re a hiperestrogenia, foi preconizada no t r a t a m e n t o dos casos de epilepsia nos

quais há excesso de hormônios estrogênicos.

U m dos t r a t a m e n t o s das h e m o r r a g i a s uterinas disfuncionais se baseia

na a d m i n i s t r a ç ã o intravenosa de estrogênios. E n t r e t a n t o , essa m e d i c a ç ã o p o d e ocasionar l i b e r t a ç ã o de acetilcolina, c o m desencadeamento de crises

epilépticas e m pacientes predispostas ou, pelo menos, c o m a p a r e c i m e n t o ou acentuação de anormalidades e l e t r e n c e f a l o g r á f i c a s .

O estudo e l e t r e n c e f a l o g r á f i c o de 10 pacientes c o m h e m o r r a g i a uterina disfuncional m o s t r o u que, dos 3 casos sem c o m p o n e n t e e p i l é p t i c o a l g u m ,

e m u m h o u v e a u m e n t o da sensibilidade à hiperpnéia. S i n t o m a s comiciais p r é - e x i s t i a m e m 7 dos 10 casos. L e v a n d o e m conta que se t r a t a d e

pa-cientes que p r o c u r a r a m o hospital apenas d e v i d o à h e m o r r a g i a uterina dis-funcional, êsse dado sugere a existência de r e l a ç ã o e n t r e essa a f e c ç ã o e

epilepsia. O f a t o de, dos 7 casos, 3 ( 4 2 , 8 % ) a p r e s e n t a r e m e l e t r e n c e f a l o -g r a m a normal, n ã o invalida essa suspeita, pois é sabido que, m e s m o e m

pacientes c o m p r o v a d a m e n t e epilépticos a positividade do e x a m e e l e t r e n c e -f a l o g r á -f i c o não é constante, p r i n c i p a l m e n t e quando se utiliza para a t i v a ç ã o apenas a hiperpnéia e a f o t o e s t i m u l a ç ã o . D e v e - s e ressaltar, no entanto,

que nos casos que estudamos os sintomas comiciais não m a n t i n h a m r e l a ç ã o c o m as menstruações, ou seja, n ã o a p a r e c i a m n e m recrudesciam na época

menstrual.

A análise dos e l e t r e n c e f a l o g r a m a s obtidos durante e após uma única injeção d e 20 m g d e P r e m a r i n por via intravenosa, não c o n f i r m o u os dados

referidos na l i t e r a t u r a . P e l o c o n t r á r i o , e m dois d e nossos casos h o u v e dis-c r e t a m e l h o r a do t r a ç a d o e l e t r e n dis-c e f a l o g r á f i dis-c o após injeção dos estrógenos.

O pequeno n ú m e r o d e casos não p e r m i t e qualquer conclusão a respeito. A p e n a s podemos dizer, tendo e m vista os traçados e l e t r e n c e f a l o g r á f i c o s

obtidos, que após injeção de 20 m g de P r e m a r i n por v i a intravenosa não houve acentuação de anormalidades préexistentes, n e m a p a r e c i m e n t o de

anormalidades nos casos de e l e t r e n c e f a l o g r a m a n o r m a l . A a ç ã o dêste pre-p a r a d o f o i idêntica, t a n t o nos casos de h e m o r r a g i a disfuncional pre-pura c o m o

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E m tôdas as pacientes os níveis estrogênicos f o r a m baixos, t a n t o antes

c o m o após o t r a t a m e n t o pelo P r e m a r i n . T a l v e z a quantidade de estrógenos injetada fôsse insuficiente para d e t e r m i n a r o a p a r e c i m e n t o ou acentuação

de anormalidades no e l e t r e n c e f a l o g r a m a .

C O N C L U S Õ E S

1. D e 10 casos de h e m o r r a g i a disfuncional, 7 a p r e s e n t a r a m antece-dentes epilépticos e / o u sintomas de n a t u r e z a p r o v á v e l ou c e r t a m e n t e

epilép-tica; os sintomas n ã o se r e l a c i o n a v a m c o m os períodos menstruais. 2 . D o s 7 casos c o m c o m p o n e n t e epiléptico, 4 a p r e s e n t a r a m e l e t r e n c e

-f a l o g r a m a anormal.

3 . D o s 3 casos de h e m o r r a g i a disfuncional sem sintomas epilépticos,

e m apenas um o e l e t r e n c e f a l o g r a m a foi anormal.

4 . N ã o houve piora do t r a ç a d o e l e t r e n c e f a l o g r á f i c o d u r a n t e e após

injeção intravenosa de 20 m g de P r e m a r i n .

R E S U M O

E m 10 pacientes do sexo feminino, p o r t a d o r a s de h e m o r r a g i a uterina

disfuncional, foi investigada a existência de manifestações epilépticas ( c l í n i

-cas e e l e t r e n c e f a l o g r á f i c a s ) : dos 10 -casos, 7 a p r e s e n t a v a m antecedentes e / o u

sintomas de n a t u r e z a p r o v á v e l ou c e r t a m e n t e e p i l é p t i c o s : o e l e t r e n c e f a l o

-g r a m a foi a n o r m a l e m 5 casos.

F o i estudada a a ç ã o do P r e m a r i n por via intravenosa, na dose d e 20

m g , durante r e g i s t r o e l e t r e n c e f a l o g r á f i c o . N ã o houve piora do t r a ç a d o

du-r a n t e ou após a injeção.

S U M M A R Y

The electroencephalogram in functional uterine bleeding: action of the estrogens by intravenous infusion.

I n 10 patients w i t h functional uterine bleeding, the existence of epileptic

manifestations ( c l i n i c a l and e l e c t r o e n c e p h a l o g r a p h i c ) w a s i n v e s t i g a t e d : 7

a m o n g the 10 cases had a previous history a n d / o r s y m p t o m s of a n a t u r e

that w a s probably Or c e r t a i n l y e p i l e p t i c ; the e l e c t r o e n c e p h a l o g r a m showed

abnormalities in 5 cases.

T h e action of intravenous P r e m a r i n (20 m g ) w a s studied during e l e c t r o

e n c e p h a l o g r a m recording. T h e r e w a s no change in t h e n o r m a l e l e c t r o e n

-c e p h a l o g r a m and in the p a t o l o g i -c a l ones t h e r e w a s not an in-crease of the

(6)

R E F E R Ê N C I A S

1 . A N S E L L , B . ; C L A R K E , E. — E p i l e p s y a n d m e n s t r u a t i o n : t h e r o l e o f w a t e r r e t e n t i o n . L a n c e t , 2:1232, 1956. 2 . B A R E N N E , D . D . ; G I B B S , F . — V a r i a t i o n s i n t h e e l e c t r o e n c e p h a l o g r a m d u r i n g t h e m e n s t r u a l c y c l e . A m . J. Obst. a. G y n e c , 44:687, 1942. 3 . C O P E L M A N , L . — L e s e f f e t s r e m a r q u a b l e s de la t e s t o s t e r o n e d a n s l e t r a i t e m e n t de l ' é p i l e p s i e h y p e r e s t r o g e n i q u e ou h y p o a n d r o g e n i q u e . P r o c . F i r s t I n t e r n a t . C o n g r . N e u r o l . Sc., B r u x e l a s , 3:605, 1957. 4 . F A U R E , J.; L O I S E A U , P . — E l e c t r o e n c e p h a l o g r a m m e e t t r o u b l e s m e n s t r u e l s . R e v . N e u r o l . , 95:525, 1956. 5 . F A U R E , J.; M A J E N D I E , J.; B O U S S E M A R T , E.; M A S Q U E L I E R , J. — C o n f r o n t a t i o n d e l ' E E G e t de m o d i f i c a t i o n s h o r m o n a l e s c h e z la f e m m e . R e v . N e u r o l . , 94:168, 1956. 6. L A I D L O W , J. — C a t a m e n i a l e p i l e p s y . L a n c e t , 2:1235, 1956. 7. L O -G O T H E T I S , J.; H A R N E R , R . ; M O R R E L , F . ; T O R R E S , F . — T h e r o l e o f e s t r o g e n s in c a t a m e n i a l e x a c e r b a t i o n o f e p i l e p s y . N e u r o l o g y , 9:352, 1959. 8. R E Y N O L D S , S. — T h e c h o l i n e r g i c a c t i o n o f o e s t r i n . S c i e n c e , 87:537, 1938.

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