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Distanásia, eutanásia e ortotanásia: percepções dos enfermeiros de unidades de terapia intensiva e implicações na assistência.

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Academic year: 2017

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DI STANÁSI A, EUTANÁSI A E ORTOTANÁSI A: PERCEPÇÕES DOS ENFERMEI ROS DE

UNI DADES DE TERAPI A I NTENSI VA E I MPLI CAÇÕES NA ASSI STÊNCI A

Chaiane Am or im Biondo¹ Maria Júlia Paes da Silva² Lígia Maria Dal Secco³

Os obj et ivos dest e est udo foram analisar as percepções dos enferm eiros que at uam em UTI de um hospit al universit ário, no Brasil, sobre dist anásia, ort ot anásia e eut anásia e caract erizar as possíveis im plicações na assist ência. Trat a- se de pesquisa com abordagem quant it at iva, aplicando- se quest ionário em 27 enferm eiros, após aut orização do Com it ê de Ét ica da I nst it uição e aceit e form al dos suj eit os. Nenhum enferm eiro soube con ceit u ar eu t an ásia, m et ade con ceit u ou dist an ásia e apen as u m t er ço a or t ot an ásia. Do t ot al, 6 5 , 3 9 % reconhecem algum desses processos em sua prát ica diária, 25,9% afirm am não acredit ar que o enferm eiro pode cont r ibuir sabendo desses conceit os e sua aplicabilidade, 82,36% r elat ar am ser im por t ant e saber os princípios bioéticos, m as som ente 14,81% souberam citá- los. O fundam ento do agir profissional dos enferm eiros não foi hom ogêneo e o conhecim ento acerca do tem a ainda é lim itado. A busca pela ortotanásia, os princípios bioét icos e a hum anização da assist ência deveriam ser fundam ent os de sua assist ência.

DESCRI TORES: t em as bioét icos; h u m an ização da assist ên cia; u n idades de t er apia in t en siv a; eu t an ásia; com u n icação

DYSTHANASI A, EUTHANASI A, ORTHOTANASI A: THE PERCEPTI ONS OF NURSES

W ORKI NG I N I NTENSI VE CARE UNI TS AND CARE I MPLI CATI ONS

This study aim ed to analyze the perceptions of nurses working in the I ntensive Care Unit ( I CU) of a University Hospit al in Brazil concerning dyst hanasia, ort hot anasia and eut hanasia and charact erize pot ent ial im plicat ions of their perceptions for care. This quantitative study was carried out with the application of a questionnaire to 27 nur ses aft er appr ov al fr om t he inst it ut ion’s Et hics Com m it t ee and aut hor izat ion fr om par t icipant s w er e obt ained. None of t he nurses were able t o explain eut hanasia, half of t hem explained dyst hanasia, and only a third explained orthotanasia, 65.39% recognized som e of these processes in their daily practice, 25.9% believed nurses cannot provide any contribution even being fam iliar with these concepts and their applicability, 82.36% believ ed t hat k now ledge of bioet hical pr inciples is r elev ant but only 14. 81% w er e able t o m ent ion t hese principles. The bases of nurses’ professional pract ice were not hom ogeneous and knowledge about t he subj ect was lim ited. Orthotanasia, bioethical principles and the delivery of hum anized care should be the foundation of nursing care.

DESCRI PTORS: bioet hical issues; hum anizat ion of assist ance; int ensive care unit s; eut hanasia; com m unicat ion

DI STANASI A, EUTANASI A Y ORTOTANASI A: PERCEPCI ONES DE LOS ENFERMEROS DE

UNI DADES DE TERAPI AS I NTENSI VA E I MPLI CACI ONES EN LA ASI STENCI A

Los obj et ivos de est e est udio fueron analizar las percepciones de los enferm eros que act úan en la UTI de un hospital universitario, en Brasil, sobre distanasia, ortotanasia y eutanasia y caracterizar las posibles im plicaciones en la asist encia. Se t rat a de una invest igación con abordaj e cuant it at ivo, aplicándose un cuest ionario en 27 enferm eros, después de la aut orización del Com it é de Ét ica de la I nst it ución y de la acept ación form al de los suj et os. Ningún enferm ero supo explicar la eut anasia, la m it ad ofreció un concept o de dist anasia y apenas un t er cio la or t ot anasia. Del t ot al, 65, 39% r econocen alguno de esos pr ocesos en su pr áct ica diar ia, 25, 9% afirm an que no creen que el enferm ero pueda cont ribuir sabiendo esos concept os y su aplicabilidad, 82,36% relat aron ser im port ant e saber los principios bioét icos, sin em bargo solam ent e 14,81% supieron cit arlos. El fundam ent o para act uar profesionalm ent e, ent re los enferm eros, no fue hom ogéneo y el conocim ient o acerca del t em a t odavía es lim it ado. La búsqueda por la ort ot anasia, los principios bioét icos y la hum anización de la asist encia deberían ser fundam ent os de su asist encia.

DESCRI PTORES: discusiones bioét icas; hum anización de la at ención; unidades de t erapia int ensiva; eut anasia; com unicación

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I NTRODUÇÃO

A

dist anásia é sinônim o de t rat am ent o fút il

ou inút il, sem benefícios para a pessoa em sua fase t e r m i n a l . É o p r o ce sso p e l o q u a l se p r o l o n g a m er am en t e o p r o cesso d e m o r r er, e n ão a v i d a propriam ent e dit a, t endo com o consequência m ort e pr olongada, lent a e, com fr equência, acom panhada de sofrim ento, dor e agonia. Quando há investim ento à cura, diante de um caso de incurabilidade, trata- se

de agressão à dignidade dessa pessoa( 1). As m edidas

av an çad as e seu s lim it es d ev em ser p on d er ad os visando a beneficência para o paciente e não a ciência

vista com o um fim em si m esm a( 2).

A eutanásia, atualm ente, é conceituada com o a ação que t em por finalidade lev ar à r et ir ada da v ida do ser hum ano por consider ações t idas com o

hum aníst icas, à pessoa ou à sociedade( 3), é ét ica e

legalm ent e incorret a no Brasil( 2). O enferm eiro deve

se r ci e n t e d o se u có d i g o d e é t i ca , o q u a l t r a z claram ente em seu artigo nº 29, quanto às proibições: “ Pr o m o v er a eu t an ási a o u p ar t i ci p ar em p r át i ca

dest inada a ant ecipar a m ort e do client e”( 4).

Ortotanásia é a arte de m orrer bem , hum ana e cor r et am ent e, sem ser v it im ado pela m ist anásia, por um lado, ou pela dist anásia, por out r o, e sem abreviar a vida, ou sej a, recorrer à eut anásia. Tem com o grande desafio o resgat e da dignidade do ser h u m a n o e m se u p r o ce sso f i n a l , o n d e h á u m co m p r o m i sso co m a p r o m o ção d o b em - est ar d a

pessoa em fase t erm inal( 3).

Cor r obor ando a pr om oção do bem - est ar da p esso a em p r o cesso d e m o r r er, o s a l i cer ces d e sust ent ação das ações profissionais est ão ancorados n o s q u a t r o p r i n cíp i o s b i o é t i co s d o m o d e l o principialist a: a aut onom ia, a j ust iça, a beneficência e a n ão m alef icên cia, d ev en d o ser n or t e p ar a as

prát icas, reflexões e at it udes profissionais( 5).

A pr om oção à saúde e a bioét ica se unem pela defesa da vida e t êm com o obj et ivo com um a m elhoria da qualidade de vida e o respeito à dignidade

hum ana( 6). O m orrer com dignidade é consequência

d o v iv er d ig n am en t e e n ão ap en as o sob r ev iv er

sofrido( 3). A vida deve ser vivida com dignidade e o

processo de m orrer, o qual faz parte da vida hum ana, t am bém deve ocorrer de m odo digno, assim se faz n ecessár ia a ex ig ên cia d os d ir eit os a u m a m or t e d ig n a, in clu in d o a r ef lex ão a r esp eit o d o ar sen al

t er apêut ico ex cessiv o( 2). Os pr ofissionais são peças

chave à preservação da dignidade do paciente, nesse sent ido.

Se n ã o h o u v e r e n f r e n t a m e n t o d e ssa s quest ões, além de im plicar em m aior sofrim ent o aos que sofrem distanásia e têm sua dignidade ferida em seu p r o cesso d e m o r t e, h av er á co n t r ad i ção n as at it udes pr ofissionais, onde se inv est e agudam ent e em pacien t es com ch an ces n u las de r ecu per ação, qu an do esses r ecu r sos poder iam ser u sados par a sa l v a r v i d a s co m r e a i s p r o b a b i l i d a d e s d e se r e cu p e r a r e m , t r a ze n d o sé r i o s q u e st i o n a m e n t o s

acerca dos crit érios quant o à ut ilização das UTI s( 7).

A p a r t i ci p a çã o d o e n f e r m e i r o n e sse s processos é essencial, identificando situações em que não estej am sendo respeitados os princípios bioéticos e d ir eit os d o p acien t e e f azen d o as in t er v en ções necessár ias, ofer ecendo gar ant ia de hum anização e seg u r i d a d e( 5 ). É i n d i scu t ív el a i m p o r t â n ci a d e o

enferm eiro t er o devido conhecim ent o dos conceit os de dist anásia, eut anásia e ort ot anásia para alcançar esse obj et iv o.

Muit os são os ar t igos encont r ados sobr e o pacient e em sua fase t er m inal de v ida na Am ér ica Lat ina, ent ret ant o, ainda são escassas as publicações acerca das condut as t om adas, processos de t om ada de decisões, envolvim ento da fam ília e do paciente e m odificações nas indicações de t rat am ent o, at ravés da consciência e responsabilidade det erm inadas pela bioét ica( 8).

To d o s o s p r o f i ssi o n a i s d e e n f e r m a g e m , i n cl u i n d o a q u el es co m a t i v i d a d es d e g er ên ci a e educação cont inuada, são corresponsáveis pela busca e a d o çã o d e ssa s m e d i d a s r e sp e i t o sa s, é t i ca s e responsáveis, além da hum anização do processo de cu i d a r, r e d u n d a n d o n o m a i o r b e n e f íci o p o ssív e l

consequent e à assist ência ao pacient e( 5).

OBJETI VOS

An alisar a per cepção dos en fer m eir os qu e atuam em unidades de terapia intensiva de um hospital u n i v e r si t á r i o d e g r a n d e p o r t e so b r e d i st a n á si a , ort ot anásia e eut anásia.

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METODOLOGI A

Pe sq u i sa e x p l o r a t ó r i a , d e scr i t i v a , co m abordagem quant it at iva, realizada com vint e e set e ( 100% ) enfer m eir os que at uam em nov e Unidades de Terapia I ntensiva ( UTI ) existentes em um hospital de ensino de grande port e da cidade de São Paulo, at r av és de qu est ion ár io, após apr ov ação j u n t o ao Com it ê de Ét ica em Pesquisa.

Os enfer m eir os for am cont at ados em suas unidades e inform ados sobre os obj etivos da pesquisa. Aqueles que aceit ar am par t icipar for m alizar am seu aceit e assinando o t er m o de consent im ent o liv r e e escl ar eci d o . Receb er am en t ão o i n st r u m en t o d a colet a, que cont inha oit o quest ões sem iabert as, bem com o breve caract erização acerca do profissional, a sa b e r, i n f o r m a çõ e s r e l a ci o n a d a s a o t e m p o d e graduado, tem po de atuação em UTI e cursos de pós-g r a d u a çã o . Ap ó s p r e e n ch i m e n t o co m p l e t o , o s instrum entos foram recolhidos. Os questionários eram analisados dia a dia e, quando as respostas tenderam a se repetir, foi suspensa a coleta de dados, realizada em t rês m eses.

As r espost as for am agr upadas por unidade t e m á t i ca e a p r e se n t a d a s p o r f r e q u ê n ci a d e aparecim ent o. A discussão foi realizada a part ir dos t em as em ergidos das falas.

RESULTADOS

For am ent r evist ados 27 enfer m eir os, sendo 96,3% do sexo fem inino. A m édia de idade foi 39,37 anos, desvio padrão de 9,6 anos, o m ais novo com 23 e o m ais velho com 59 anos.

A m édia do t em po de graduação foi de 7,9 an os e de at u ação em UTI 5 , 2 an os, com desv io padrão de 6,5 e 4,4 anos, respect ivam ent e.

Os enferm eiros que possuem especialização co r r e sp o n d e m a 4 8 , 1 5 % . D e sse s, 4 6 , 1 5 % sã o especialistas em terapia intensiva e 53,85% em outras ár eas, com o ad m in ist r ação h osp it alar, n ef r olog ia, obst et r ícia, pr on t o- socor r o, capt ação de ór gãos e t ecidos e at endim ent o pré- hospit alar.

Nenhum ent r ev ist ado ex pr essou eut anásia, corroborando o conceito atual da m esm a, entretanto, 5 5 , 5 5 % con ceit u ar am com o ação q u e, d e alg u m m odo, abrevia a vida, falt ou correlacionar esse fat o às considerações t idas com o hum aníst icas à pessoa ou à sociedade, conceit o at ual; 22, 22% acr edit am

ser u m a ação qu e abr ev ia a v ida de u m pacien t e t erm inal; 22,22% adm it iram não saber conceit uar ou o fizer am incor r et am ent e

A dist anásia é ent endida com o o pr olongar d a v i d a a r t i f i ci a l m en t e e sem b en ef íci o s p a r a o paciente na visão de 54,5% enferm eiros e com o um a m orte lenta e com sofrim ento por 9,1% deles; 36,4% n ã o r e sp o n d e r a m , a d m i t i r a m n ã o sa b e r o u conceit uar am incor r et am ent e.

A ort ot anásia foi conceit uada por 32,1% dos entrevistados com o m orte em seu tem po natural, sem adiá- la ou adiant á- la; por 14,3% com o m or t e sem sofrim ent o ou boa m ort e; 53,6% não responderam , adm itiram não saber ou conceituaram incorretam ente. A m aioria dos enferm eiros, 65,39% , afirm ou que esses processos ocorrem em sua prát ica diária, dent re esses, 82,35% afirm aram ocorrer dist anásia, 52,94% ort ot anásia e 11,76% eut anásia.

En t r e o s su j ei t o s q u e af i r m ar am o co r r er dist an ásia, 7 9 % con ceit u ar am cor r et am en t e. Com r e l a çã o à o r t o t a n á si a , 6 7 % co n ce i t u a r a m corret am ent e e, sobre eut anásia, 50% conceit uaram com o algum a ação que abrevia a vida.

Questionou- se se o enferm eiro pode contribuir p o r co n h e ce r e sse s co n ce i t o s e su a a d e q u a d a ap licab ilid ad e em su a r ot in a e, se sim , com o. A m aioria ( 70,4% ) afirm ou acredit ar que sim , e 25,9% dos enfer m eir os afir m ar am que não. Ent r e os que acredit am que sim , 42,9% afirm aram ser at ravés de adequ ada assist ên cia, 2 3 , 8 % acr edit am con t r ibu ir para o conhecim ent o cient ífico, m as ent endem que a decisão final acerca das condut as a serem t om adas é m édica, 9,5% através de diálogo com toda a equipe, pacient e e fam ília, 9, 5% r elat ar am ser at r av és de reflexão de suas ações do ponto de vista legal, 4,8% referem que enquanto há vida “ deve- se investir”, 4,8% acr edit am na cont r ibuição do enfer m eir o, m as não na inst it uição em que t r abalha e 4, 8% não sabem com o poderiam cont ribuir nessa quest ão.

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pelo bom sen so; 2 , 7 % pela r ápida r esolu ção das situações e 18,92% não sabem ou não responderam . A discussão sobr e os pr incípios bioét icos e a s r e f l e x õ e s e n v o l v i d a s sã o b a st a n t e e x t e n sa s, ent r et ant o, o m odelo pr incipialist a ainda é um dos m ais aceitos e com um no Brasil, tam bém é adequado em sua aplicação à saúde, por respaldar a ancoragem da dignidade dos pacient es. Desse m odo, esse foi o m odelo ut ilizado no present e t rabalho.

Qu a n d o q u e st i o n a d o s so b r e o m o d e l o pr incipialist a da bioét ica, 1 4 , 8 1 % dos enfer m eir os so u b er am ci t ar o s q u at r o p r i n cíp i o s d e m an ei r a i n t eg r al : au t o n o m i a, j u st i ça, b en ef i cên ci a e n ão m aleficência. Os out ros enferm eiros responderam de m an eir a in com p let a, m as r ef er ir am ( 8 2 , 3 6 % ) ser im por t an t e esse con h ecim en t o em su a assist ên cia co t i d i a n a , 3 5 , 2 9 % p a r a n o r t e a r e a d e q u a r a assist ência, 23,53% para evit ar erros, 14,71% para respeit ar o pacient e e 8,83% para não ferir a ét ica.

A m a i o r i a , 8 8 , 8 9 % e n f e r m e i r o s, r e f e r i u acr edit ar qu e o en f er m eir o, a f am ília e o pr ópr io p a ci e n t e d e v e r i a m p a r t i ci p a r d o s p r o ce sso s d e t om ada de decisão. Todas as f alas se v olt ar am à adequ ada com u n icação, especialm en t e de m odo a inform ar o pacient e e fam ília sobre a aut onom ia.

Os enferm eiros revelaram respostas bastante h e t e r o g ê n e a s q u a n d o q u e st i o n a d o s q u a l e r a o fundam ent o de seu agir pr ofissional. Os t em as que m ais em ergiram foram hum anização em 21,74% das r e sp o st a s e o r e sp e i t o e m 1 3 , 0 4 % . Ta m b é m a p a r ecer a m a ét i ca , a j u d a a o p r ó x i m o , ci ên ci a , crenças e valores, favorecer autonom ia, foco curativo, legislação, fam ília, proporcionar qualidade de vida e j ust iça/ não m aleficência.

DI SCUSSÃO

En t e n d e - se q u e co n ce i t u a r d e m a n e i r a int egral “ eut anásia”, “ dist anásia” e “ ort ot anásia” não é fácil, considerando a com plexidade do tem a. Porém , e m u m a m b i e n t e d e t r a b a l h o n o q u a l , frequent em ent e, o profissional pode se deparar com algu m as dessas sit u ações, con h ecer o t em a é de ex t r em a im por t ância.

A eutanásia, atualm ente, é conceituada com o a ret irada da vida do ser hum ano por considerações

t idas com o hum aníst icas, à pessoa ou à sociedade( 3).

Os en f er m eir os n ão con ceit u ar am a eu t an ásia d e m aneir a que int egr asse t odos esses aspect os. Um a

possibilidade que ex plica t al achado é a v eiculação n os m eio de com u n icação de m assa, sen do esses m eios acessados de m odo m ais abundant e que os científicos, e sim ilares aos conceitos apresentados nas r espost as dos enfer m eir os.

O enferm eiro deve ser cient e do seu código de ética, o qual traz claram ente em seu artigo nº 29, q u an t o às p r oib ições: “ Pr om ov er a eu t an ásia ou part icipar em prát ica dest inada a ant ecipar a m ort e do client e”( 4).

Para que não ocorram im plicações negat ivas à assistência do profissional de terapia intensiva, cuj o trabalho perm eia m uitas vezes o lim ite entre a vida e a m ort e, é necessário que o enferm eiro dom ine esse con ceit o, par a n ão com et er essa in fr ação ét ica, e identifique quando a equipe está pendendo para essa opção, não cooperando com a m esm a, nesse sentido, m as discut indo posit ivam ent e e respeit osam ent e em busca da ort ot anásia.

Co n f o r m e p o u co m a i s d a m e t a d e d o s e n t r e v i st a d o s co n ce i t u a r a m , d i st a n á si a é o pr olongam ent o ar t ificial da v ida par a além do que ser ia o p r ocesso b iológ ico com u m , p r ot elan d o ao

m áxim o a m orte( 3). Prolonga- se m eram ente o processo

e m orrer e não a vida propriam ente dita. É sinônim o de t rat am ent o fút il ou inút il, sem qualquer benefício

par a a pessoa em fase t er m in al( 1). Com plet a esse

conceito a m orte lenta, prolongada e, frequentem ente, acom panhada por sofr im ent o e agonia, ent r et ant o, e sse é a p e n a s co m p l e m e n t o e n ã o o co n ce i t o

propriam ent e dit o, conform e 9,1% relat aram( 1).

O enferm eiro deve t er sem pre esse conceit o e m m e n t e , r e f l e t i n d o so b r e e l e d i a n t e d e ca d a condut a, perant e os diversos m om ent os da evolução do pacient e, para que não faça ou corrobore algum a m ed i d a d i st an ási ca, acr escen t an d o so f r i m en t o à pessoa que est á diant e do processo de m orrer.

O profissional de saúde é respaldado diant e da ex ceção sobr e algum a int er v enção consider ada dist anásica quando a m anut enção da vida por m eio d e m ed id as av an çad as, n o caso d e p acien t es em m orte encefálica e que a fam ília concedeu autorização

para a doação de órgãos para transplantes( 1) ou, ainda,

quando há algum benefício considerado pela fam ília ou pacient e, per dendo o conceit o de fut ilidade em

sua plenit ude( 9).

(5)

em seu t em po nat ural. Tem com o grande desafio o resgate da dignidade do ser hum ano em seu processo final de vida, onde há com prom isso com a prom oção do bem - est ar, pois perm it e ao doent e e sua fam ília enfrent ar a m ort e com grau m aior de t ranquilidade, aceit ando a m or t e com o par t e da vida e não com o

um a doença a ser curada( 3).

A m a i o r i a d o s e n f e r m e i r o s r e co n h e ce a dist anásia em sua pr át ica diár ia. O gr ande núm er o de profissionais que reconhece essa prát ica, em seu co t i d i a n o , co n d i z co m a n e ce ssi d a d e d e q u e o en fer m eir o t en h a plen o dom ín io desses con ceit os, para assim poder reconhecer e agir adequadam ent e, d i scu t i n d o ef et i v am en t e co m a eq u i p e, à l u z d a bioét ica e de seu próprio código de ét ica, sem pre a fav or da adequada assist ência, pois é, inclusiv e, a cat egor ia pr ofissional que est á sem pr e em cont at o com o pacient e e por m ais t em po.

Em t erapia int ensiva sabe- se que o arsenal t er ap êu t ico é g r an d e a f im d e se m an t er a v id a ar t ificialm ent e. Caso não haj a adequado r aciocínio, l e v a n d o se m p r e e m co n si d e r a çã o a é t i ca e hum anização, exist e m aior chance de se incorrer em m edidas dist anásicas, t r azendo m aior sofr im ent o e afast ando o pacient e da ort ot anásia.

Apesar de a m aioria acreditar na im portância desses conhecim entos e sua adequação à assistência, 25,9% dos enferm eiros ent revist ados acredit am não ser im por t an t e saber dos con ceit os de dist an ásia, eu t an ási a e o r t o t an ási a. Co n t u d o , é essen ci al o co n h e ci m e n t o d e sse s co n ce i t o s b e m co m o su a adequada aplicabilidade, pois o profissional consciente sabe que nem t odas as int er v enções t ecnicam ent e possív eis são as et icam ent e cor r et as, além do que

aj udar a viver é algo diferente do im pedir a m orte( 10).

Conhecendo esses conceit os e reflet indo sobre eles, e m ca d a m o m e n t o d o p r o ce sso d e m o r r e r d o p acien t e, é q u e o p r of ission al en f er m eir o p od er á auxiliar nas discussões ent re equipe int erdisciplinar, p a ci e n t e e f a m íl i a , p r o m o v e n d o a a d e q u a d a aplicabilidade assist encial.

O papel do enferm eiro, bem com o de out ros pr ofissionais, é fazer um elo ent r e a solidar iedade eficaz e a com pet ência hum ana e cient ífica a serviço da pessoa hum ana que está fragilizada e dando adeus à vida( 1).

Re a f i r m a - se , co m e st e t r a b a l h o , a necessidade de capacit ação cient ífica e hum ana dos profissionais de saúde, redundando no m aior benefício

possív el da assist ência( 5), independent e de com o a

inst it uição funciona ou do grau de aut onom ia que o enfer m eir o t enha, v ist o que a cr escent e aut onom ia desse profissional é diret am ent e proporcional à sua capacidade cient ífica.

Qu a n t o a o q u e n o r t e i a a s a çõ e s d e sse s profissionais diant e de algum a sit uação dist anásica, as respost as foram bem het erogêneas. No ent ant o, o norte deve ser um conj unto de m edidas, ou sej a, a bu sca da m or t e dign a, n ão au m en t ar o t em po de sof r im en t o, d or e ag on ia, m as d eix ar o p acien t e m o r r er d i g n am en t e, sem p r e t en d o co m o b ase a

ética( 1,4,11), salvaguardando os direitos dos indivíduos,

g a r a n t i n d o a h u m a n i za çã o d a a ssi st ê n ci a e

seguridade( 5). Desse m odo, o enferm eiro deve buscar

discussão e rediscussão a cada ação im plem ent ada, l e v a n d o e m co n si d e r a çã o o p a r t i cu l a r e ú n i co m om en t o d o p acien t e, sen d o esse d in âm ico, em conj unto com os dem ais m em bros da equipe de saúde, fam ília e paciente de m odo crítico, refletindo se essas a çõ e s e st ã o a l i n h a d a s a o s p r i n cíp i o s b i o é t i co s, hum anização da assist ência e à ort ot anásia.

Convém ao enferm eiro a reflexão cuidadosa acerca dessas sit uações vivenciadas em sua prát ica, par a qu e n ão r at if iqu e a aplicação de t er apêu t ica in ú t il. O sim ples f at o de pen sar de m odo acr ít ico propicia ao profissional da saúde aj udar “ a qualquer cu st o ” a m a n u t e n çã o d a v i d a , se m m a i o r e s d i scu ssõ e s, i n ci d i n d o , co n t r a d i t o r i a m e n t e , e m dist anásia( 7).

A enferm agem m oderna, que t em com o sua precursora Florence Nigthingale, desde seu início traz consigo a ética com o norteadora de sua prática, sendo apresent ada com o elo ent re conhecim ent o biológico

e hum anidades( 11). Ainda hoj e, os preceit os ét icos a

se r e m r e sp e i t a d o s a d v o g a m se u e x e r cíci o co m j ust iça, com pet ência, responsabilidade e honest idade,

visando a prom oção do ser hum ano com o um todo( 4).

O enferm eiro deve ret om ar esses princípios frent e a t o d a p r á t i ca d i st a n á si ca , a f i m d e n o r t ea r ca d a m om ent o do seu agir.

Tam bém é seu dever respeit ar e reconhecer o dir eit o do clien t e decidir sobr e su a pessoa, seu tratam ento e seu bem - estar e respeitar o ser hum ano

na sit uação de m or t e e pós- m or t e( 4). O enfer m eir o

p r e ci sa , e n t ã o , g a r a n t i r i n f o r m a çõ e s e m su a v er aci d ad e aos f am i l i ar es e p aci en t es, p ar a q u e p o ssa m t o m a r a s d e ci sõ e s ca b ív e i s, l i v r e s e

conscient em ent e( 5), exercit ando sua aut onom ia.

(6)

assegur ar o cuidado a esse pacient e e sua fam ília por sua equipe e dem ais profissionais, independent e da filosofia institucional ou cultura organizacional. Para aqueles que lut am pela vida e t êm com o base para essa luta a bioética, é certeza e verdade fundam ental que os cuidados não podem acabar diante de um caso

de incurabilidade( 1).

A bioética se traduz em um a esfera que traz a p o ssi b i l i d a d e d e o s p r o f i ssi o n a i s d i scu t i r em e reflet irem os conhecim ent os cient íficos adquiridos em confront o com a incorporação das novas t ecnologias

assist enciais, especialm ent e em t erapia int ensiva( 12).

A bioética tem sido incorporada à construção hist órico- social da enferm agem , o que garant e novos a l i ce r ce s p a r a e n f r e n t a r d e sa f i o s co t i d i a n o s d e i n t e r l i g a r o cu i d a d o / é t i ca e o cu i d a d o / t é cn i ca , int egrando princípios e com pet ências em cont ext o de cu id ad o e r esp on sab ilização p elo r esp eit o ao ser h u m a n o , p r o m o çã o d a sa ú d e e a l ív i o d o sofrim ent o( 11).

Apesar de apenas 14,81% dos enfer m eir os cit ar em os qu at r o pr in cípios bioét icos de m an eir a int egral, 82,36% acredit am ser im port ant e sabê- los p a r a su a a ssi st ê n ci a co t i d i a n a , co m b a se n a s inform ações que eles têm acerca do tem a, ainda que e ssa s n ã o se j a m co m p l e t a s, d o p o n t o d e v i st a acadêm ico. Verifica- se que m esm o não sabendo cit ar os princípios bioéticos de m aneira exata, reconhecem que são im port ant es, pois afirm am que os m esm os são ut ilizados com o inst r um ent os par a auxiliá- los a p r est ar assist ên cia ad eq u ad a, ét ica e r esp eit osa, evit ando possíveis er r os.

Po u co s são o s q u e co n seg u i r am ci t ar o s quat ro princípios bioét icos, ent ret ant o, esses devem nor t ear at it udes pr ofissionais a fim de guar dar os direitos dos indivíduos, evitando riscos e danos, sendo eles de dim en são biológica, psicológica, social ou espirit ual. Ao t er para si os princípios bioét icos com o nort e e reflet indo sobre eles, o profissional revela o cuidado hum anizado, advindo de ações sust ent adas

pelo respeito ao direito à assistência de saúde digna( 5).

A com unicação perm eia t odas as ações nos cu idados, env olv idas n o pr ocesso de m or r er, bem com o todas as dim ensões do ser hum ano, e a form a com o o pr ofissional se com unica na r elação com o pacient e e sua fam ília ficará para sem pre lem brada, com o foi o m om ent o no qual alguém am ado se foi, f a l e ce u . Re f l e t i r so b r e a co m u n i ca çã o , e m u m am biente onde predom ina o efetivo, significa o resgate

da im port ância do afet ivo( 13).

A m a i o r i a r e f e r i u a cr e d i t a r q u e d e v e r i a p ar t i ci p ar d o s p r o cesso s d e t o m ad a d e d eci são , incluindo o pacient e e a fam ília, sem pre se referindo à adequada com unicação, especialm ent e usando- a de m odo a propiciar aut onom ia.

O enferm eiro tam bém deve refletir sobre sua in cor p or ação e p ar t icip ação at iv a n o p r ocesso d e t om ad a d e d ecisão, au x ilian d o n a r esolu ção d as problem át icas que envolvem a ét ica em UTI , t endo co m o e i x o s a o r t o t a n á si a , p r i n cíp i o s b i o é t i co s, h u m a n i za çã o d a a ssi st ên ci a e d i g n i d a d e d o ser hum ano em seu pr ocesso final de v ida, bem com o a j u d a a o p a ci en t e e su a f a m íl i a( 1 4 ), p a r a i sso é

n ecessár ia a capacit ação cien t ífica e h u m an a( 5 ). A

enferm agem é a categoria profissional que está perto do paciente e por m ais tem po, o que propicia obtenção d e i n f o r m açõ es v al i o sas a r esp ei t o d o p aci en t e, podendo ter visão holística do m esm o, levando essas inform ações à equipe de m odo a serem consideradas peças chave na resolução dos dilem as ét icos.

Sabe- se que é fundam ent al, com o exigência ét ica, o r espeit o pela aut onom ia do pacient e e seu direito de decidir sobre o tratam ento, além do respeito à j u st i ça , b e n e f i cê n ci a e n ã o m a l e f i cê n ci a q u e e m b a sa m a a ssi st ê n ci a é t i ca d e e n f e r m a g e m , essen ciais p ar a alcan çar o b em - est ar in t eg r al d a

pessoa( 3), corroborando os conceit os de ort ot anásia.

Quando per gunt ado qual er a o fundam ent o do seu agir profissional, pergunta essa bastante aberta p a r a d e i x a r o s e n t r e v i st a d o s l i v r e s q u a n t o à s r e sp o st a s, e ssa s f o r a m b e m h e t e r o g ê n e a s, entretanto, percebeu- se que a hum anização apareceu na m aior parte das respostas no total de 21,74% e a é t i ca e m 8 , 7 % , t o d a v i a , n e n h u m e n f e r m e i r o

cont em plou a busca à ort ot anásia. As respost as

h e t e r o g ê n e a s d e m o n st r a m a n e ce ssi d a d e d e padr onização na linguagem do agir pr ofissional no que diz respeit o à eut anásia, dist anásia, ort ot anásia e p r in cíp ios b ioét icos, p ois é at r av és d o r esp eit o const ant e dos quat ro princípios bioét icos, perm eado p ela h u m an ização d a assist ên cia, é q u e se p od e a l ca n ça r a o r t o t a n á si a , o f e r e ce n d o d i g n i d a d e , seguridade e o m elhor benefício assist encial possível. D e v e se r f u n d a m e n t o p a r a a s a çõ e s d o enferm eiro a busca pela ort ot anásia que é a art e de m orrer bem , hum anam ente, e resgatando a dignidade da pessoa cuj o cuidado é r esponsáv el, de m odo a

int egrar ét ica à ciência e às habilidades t écnicas( 3).

(7)

r esponsabilidade, a fim de guar dar os dir eit os dos pacient es, ofer ecendo gar ant ia de hum anização da assist ência e seguridade, t am bém evit ando riscos e danos( 5).

É privilégio estar à frente de um a pessoa em plen o pr ocesso f in al de v ida e apr en der com su a h i st ó r i a , p o i s e l a é m a g i ca m e n t e ú n i ca e , a o co m p a r t i l h a r e sse s m o m e n t o s, o s e n f e r m e i r o s poderão t orná- los m ais fáceis e t ranquilos. Ret irar a venda da rotina e ter a visão de que os atos cotidianos e sim p les t êm os seu s im p or t an t es sig n if icad os, perm it indo que desfrut em da alegria e grat idão por serem partícipes de algo tão sim ples e hum ano que é o m orrer( 15).

I m por t an t e fer r am en t a r eflex iv a qu e pode auxiliar o cuidar, resgat ando o olhar para o hum ano n a t er ap ia in t en siv a, é seg u in d o o p ar ad ig m a d a sim ult aneidade, o qual consider a o t odo da pessoa com o algo m aior que a som a de suas partes e, além disso, que cada part e é a própria represent ação de

seu t odo( 16). A atenção em cada detalhe em itido pelo

paciente e sua fam ília, sendo ele verbal ou não- verbal, é essencial para se ter a visão do todo desse paciente e, assim , poder individualizar o cuidado, essencial à hum anização, à bioét ica e à ort ot anásia.

A ênfase à at enção de serviços de educação cont inuada e inst it uições de graduação para a busca do ancor am ent o dos pr incípios bioét icos na pr át ica concom itante à ortotanásia se faz necessária, visando

qualidade às discussões em equipe int erdisciplinar e à assistência direta, corroborando os achados obtidos e m e st u d o q u e a v a l i o u a s a p l i ca çõ e s d o s conhecim ent os de bioét ica em casos clínicos, após realização de curso int ensivo na área, e evidenciou que os profissionais j ust ificaram suas respost as pós-curso m ais det alhadam ent e, com m aior profundidade

e m elhor incorporação de linguagem t eórica( 17).

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Com est e t r ab alh o ev id en ciou - se q u e são necessários m aiores conhecim ent os dos enferm eiros para a busca efet iva do cum prim ent o dos princípios bioét icos e ort ot anásia, bem com o enfat izar at enção de serviços de educação cont inuada e inst it uições de graduação para essa t em át ica, visando qualidade às discussões em equipe int erdisciplinar e à assist ência dir et a.

A pesquisa, ent ret ant o, foi realizada em um dos hospitais da cidade de São Paulo e, dessa form a, n ã o é p o ssív e l g e n e r a l i za r e i n co r p o r a r e ssa s inform ações a t odos os profissionais dessa cat egoria. Nov as pesquisas são necessár ias à ex plor ação das dificuldades acerca dessa het erogeneidade das ações e do con h ecim en t o dos en fer m eir os en globan do a eut anásia, dist anásia, ort ot anásia, princípios bioét icos e assist ência na t erm inalidade.

REFERÊNCI AS

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Referências

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¹ Enferm eira, Doutor, Professor Titular, Facultad de Enferm ería, Universidad Autónom a de Nuevo León, México, e- m ail: yolaflo@hotm ail.com ; ² Mestre em Enferm agem ,

1 Enferm eira, Mestre em Enferm agem , Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Brasil, e-m ail: m fck@yahoo.com.. 2 Enferm

1 Enferm eiro, Doutor em Enferm agem , Professor Adjunto; 2 Enferm eira, Doutor em Filosofia da Enferm agem , Professor Titular; e-m ail: alacoque@newsite.com .br; 3

1 Mestre em Enferm agem , Enferm eira da Secretaria de Saúde de Maringá, Brasil, e- m ail: analuferrer@hotm ail.com ; 2 Doutor em Filosofia da Enferm agem , Docent e

em Enferm agem , Professor Adj unt o da Escola de Enferm agem da Universidade Federal da Bahia, e- m ail: lilian.enferm agem @bol.com .br; 3 Mestre em Enferm agem , Professor

Hospit al Universit ário, e- m ail: t onifer@usp.br; 3 Enferm eira, Mestranda em Enferm agem pela Escola de Enferm agem , Chefe da Seção de Pediatria do.. Hospit al

1 Enferm eira, Professor Adjunto da Faculdade de Enferm agem Nossa Senhora das Graças, da Universidade de Pernam buco, e-m ail: reginaoliveira@fensg.upe.br,

1 Enferm eira; Doutor em Enferm agem , e- m ail: soniaapaiva@terra.com .br; 2 Professor Doutor da Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo,