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A construção de prognosticadores de avaliação de desempenho por meio do grupo focal.

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Academic year: 2017

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A CONSTRUÇÃO DE PROGNOSTI CADORES DE AVALI AÇÃO

DE DESEMPENHO POR MEI O DO GRUPO FOCAL

Ver a Lúcia Mir a Gonçalv es1 Ant ônio Fer nandes Cost a Lim a2 Nanci Cr isit ano3 Mar t ha Rum ik o Kaio Hashim ot o4

Est e est udo, desenv olv ido na per spect iv a da pesquisa- ação, buscou const r uir os pr ognost icador es de a v a l i a çã o d e d esem p en h o p r o f i ssi o n a l p a r a t écn i co s e a u x i l i a r es d e en f er m a g em a t u a n t es n o Ho sp i t a l Universit ário da Universidade de São Paulo. A colet a de dados foi realizada por m eio da t écnica de grupo focal com a p ar t icip ação d e 1 9 p r of ission ais d e n ív el m éd io, r ep r esen t an t es d as u n id ad es d o Dep ar t am en t o d e Enfer m agem . Ao longo de set e encont r os, os par t icipant es elabor ar am as definições de set e pr ognost icador es considerados, por eles e seus pares, com o relevant es para ret rat ar o adequado desem penho dessas cat egorias profissionais. Nos seus relat os, evidenciaram que a est rat égia adot ada possibilit ou- lhes a expressão e a reflexão a respeit o dos significados e sent im ent os at ribuídos ao processo de avaliação de desem penho. Na avaliação do t r abalh o r ealizado, os in t egr an t es do gr u po f ocal v er balizar am qu e, além de sen t ir em - se m ais pr epar ados par a o en f r en t am en t o dos pr oblem as r ef er en t es à av aliação de desem pen h o, sen t ir am - se v alor izados pela par t icipação na com posição do nov o inst r um ent o.

DESCRI TORES: av aliação de desem penho; gr upos de est udo; r ecur sos hum anos em saúde; enfer m agem

THE CREATI ON OF PERFORMANCE EVALUATI ON I NDI CATORS THROUGH A FOCUS GROUP

This st udy was developed in an act ion research perspect ive and aim ed t o creat e professional perform ance evaluat ion indicat ors for nursing t echnicians and auxiliaries w orking at t he Universit y Hospit al of t he Universit y of Sao Paulo. Dat a were collect ed t hrough t he focus group t echnique, involving 19 secondary- level professionals, r epr esent ing differ ent Nur sing Depar t m ent unit s. Dur ing sev en m eet ings, par t icipant s elabor at ed definit ions of sev en in d icat or s t h ey an d t h eir p eer s con sid er ed r elev an t t o p ict u r e t h e ad eq u at e p er f or m an ce of t h ese pr ofessional cat egor ies. I n t heir r epor t s, t hey m anifest ed t hat t he adopt ed st r at egy allow ed t hem t o ex pr ess t hem selv es about t he m eanings and feelings at t r ibut ed t o t he per for m ance ev aluat ion pr ocess. I n assessing t he act ivit y, t he focus group m em bers verbalized t hat , besides feeling m ore prepared t o face problem s relat ed t o perform ance evaluat ion, t hey also felt valued by t heir part icipat ion in t he com posit ion of t he new inst rum ent .

DESCRI PTORS: em ploy ee per for m ance appr aisal; focus gr oups; healt h m anpow er ; nur sing

LA CONSTRUCCI ÓN DE PRONOSTI CADORES DE EVALUACI ÓN

DE DESEMPEÑO POR MEDI O DEL GRUPO FOCAL

Est e e st u d i o , d e sa r r o l l a d o a p a r t i r d e l a p e r sp e ct i v a d e i n v e st i g a ci ó n - a cci ó n , b u scó co n st r u i r pronost icadores de evaluación de desem peño profesional para t écnicos y auxiliares de enferm ería que t rabaj an en el Hospit al Universit ario de la USP. La recolección de dat os fue realizada por m edio de la t écnica de grupo focal, con la part icipación de 19 profesionales de nivel m edio, represent ant es de las unidades del Depart am ent o d e En f e r m e r ía . A l o l a r g o d e si e t e e n cu e n t r o s, l o s p a r t i ci p a n t e s e l a b o r a r o n l a s d e f i n i ci o n e s d e si e t e pr onost icador es, consider ados por ellos y sus colegas com o r elevant es y que r et r at an el adecuado desem peño de est as cat egor ías pr ofesionales. Sus r elat os ev idenciar on que la est r at egia adopt ada posibilit ó la ex pr esión y la reflexión respect o a los significados y sent im ient os at ribuidos al proceso de evaluación de desem peño. En la ev aluación del t r abaj o r ealizado, los int egr ant es del gr upo focal ex pr esar on que, adem ás de sent ir se m as pr epar ados par a enfr ent ar los pr oblem as sobr e la ev aluación de desem peño, se sint ier on v alor izados por la par t icipación en la com posición del nuev o inst r um ent o.

DESCRI PTORES: evaluación del rendim ient o de em pleados; grupos focales; recursos hum anos en salud; enferm ería

1 Enferm eira, Professor Doutor da Escola de Enferm agem , e- m ail: vlm irag@usp.br; 2 Enferm eiro, Dout or, Diret or Técnico do Serviço de Apoio Educacional do

Hospit al Universit ário, e- m ail: t onifer@usp.br; 3 Enferm eira, Mestranda em Enferm agem pela Escola de Enferm agem , Chefe da Seção de Pediatria do

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I NTRODUÇÃO

N

a a t u a l i d a d e , a q u a l i d a d e t o r n o u - s e palavra de sobrevivência, levando as inst it uições de saú de a r epen sar em su as est r u t u r as, pr ocessos e relações de t rabalho. Cresce, a cada dia, a procura p or p r of ission ais p r ep ar ad os p ar a o t r ab alh o em equipe, num a per spect iva par t icipat iva, cooper at iva e sinér gica e, sobr et udo, capacit ados par a det ect ar f a l h a s e p r o p o r s o l u ç õ e s a o s p r o b l e m a s encont r ados( 1).

É indiscut ível a im port ância da relação ent re a qualidade dos serviços de saúde e o desem penho do pessoal de enferm agem , port ant o, a avaliação do d e se m p e n h o p r o f i ssi o n a l d e v e r i a se r u m a preocupação constante das organizações hospitalares, n a d ir eção d a p r om oção d o d esen v olv im en t o d os r e cu r so s h u m a n o s, p a r a a t i n g i r a q u a l i d a d e d a assist ência oferecida( 2).

A avaliação de desem penho foi originalm ente e st r u t u r a d a p a r a m e n su r a r o d e se m p e n h o e o p o t e n ci a l d o f u n ci o n á r i o , t r a t a n d o - se d e u m a av aliação sist em át ica, f eit a pelos su per v isor es ou ou t r os h ier ar qu icam en t e su per ior es, fam iliar izados co m a s r o t i n a s e d e m a n d a s d o t r a b a l h o . El a é tradicionalm ente definida com o o processo que busca m ensur ar obj et iv am ent e o desem penho e for necer a o s co l a b o r a d o r e s i n f o r m a çõ e s so b r e a p r ó p r i a at u ação, de f or m a qu e possam aper f eiçoá- la sem d i m i n u i r su a i n d ep en d ên ci a e m o t i v a çã o p a r a a realização do t rabalho( 3).

Pa r a q u e o s r e su l t a d o s d a a v a l i a çã o d e desem penho tragam benefícios a todos que participam d o p r o ce sso , se j a o a v a l i a d o , o a v a l i a d o r o u a o r g a n i za çã o , e st a d e v e p e r m i t i r i d e n t i f i ca r a s h a b i l i d a d e s e sp e cíf i ca s q u e n e ce ssi t a m se r desenvolvidas ou adquiridas pelo avaliado e, tam bém , prom over a m elhoria da qualidade de vida no trabalho, Dessa f or m a, t or n a- se n ecessár io t r an sf or m ar os sistem as de avaliação utilizados em instrum entos úteis a t o d o s o s seu s u su ár i o s, co m o f er r am en t as d e prevenção, ident ificação e resolução de problem as( 4).

N e ssa p e r sp e ct i v a , o D e p a r t a m e n t o d e En f e r m a g e m ( D E) d o H o sp i t a l Un i v e r si t á r i o d a Un i v e r s i d a d e d e S ã o Pa u l o ( H U- US P) v e m d e s e n v o l v e n d o o p r o c e s s o d e a v a l i a ç ã o d e desem penho desde o início de suas at iv idades, em 1 9 8 1 , o q u a l v e m s e n d o a n a l i s a d o sist em at icam en t e, p or m eio d e p esq u isas( 5 - 8 ), as

q u a i s m o st r a r a m q u e , a p e sa r d a s d i f i cu l d a d e s

apont adas, os enferm eiros acredit avam na avaliação d e d e s e m p e n h o c o m o u m r e c u r s o g e r e n c i a l im por t ant e par a gest ão de pessoal.

O p r i n ci p a l p r o b l e m a r e l a t a d o p e l o s enferm eiros referia- se ao inst rum ent o de avaliação, u m i n st r u m en t o f ech a d o q u e j á n ã o a t en d i a à s necessidades da I nst it uição e, pr incipalm ent e, não correspondia às expect at ivas das pessoas, no que se r efer e às ex igências pr ofissionais e à possibilidade de ex pr essão.

Apr of u n dan do as in v est igações e par t in do para int ervenções planej adas para reest rut uração do p r o ce sso d e a v a l i a çã o d e d e se m p e n h o , f o i desenvolvido out ro est udo( 8), por m eio da

pesquisa-ação, com a part icipação das Diret oras de Divisão e Chefes de Seção do DE.

Esse est udo que r esult ou, ent r e out r os, na const r ução de nov os pr ognost icador es de av aliação d e d esem p en h o p ar a os en f er m eir os, m ost r ou a n ecessid ad e d e d ar con t in u id ad e ao p r ocesso d e d i scu ssã o e r eco n st r u çã o d el es p a r a t écn i co s e a u x i l i a r e s d e e n f e r m a g e m . O p r e se n t e e st u d o descreve com o se deu esse processo de reconstrução.

OBJETI VOS

Const r uir os pr ognost icador es de av aliação de desem penho pr ofissional par a t écnico e aux iliar de enfer m agem .

TRAJETÓRI A METODOLÓGI CA

Est e est udo foi desenvolvido na m odalidade da pesquisa- ação, escolhida com o m ét odo por ser um a est r at égia da pesquisa social que pr essupõe a p ar t icip ação d as p essoas en v olv id as n o p r ob lem a investigado, na qual existe am pla e explícita interação en t r e o p esq u isad or e as p essoas en v olv id as n a sit uação invest igada( 9).

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Co m a f i n a l i d a d e d e co n st r u i r o s prognost icadores de avaliação para t écnico e auxiliar de en fer m agem , da m esm a for m a com o se deu a d os en f er m eir os( 8 ), p r iv ileg ian d o a ex p r essão d os

env olv idos e, com o hav ia 474 t écnicos e aux iliar es de enferm agem , inviabilizando a participação de todo o coletivo na pesquisa, foi adotada a am ostragem de r e p r e se n t a t i v i d a d e q u a l i t a t i v a , q u e se d á p e l a v a l o r i za çã o d e cr i t é r i o s “ i n t e r p r e t a t i v o s o u argum ent at ivam ent e cont rolados”, const it uindo- se em “ am ost ras int encionais”( 9).

Assim , foi com post o um gr upo de t r abalho com 19 pr ofissionais, sendo um t écnico ou aux iliar d e en f er m ag em r ep r esen t an t e d e cad a u m a d as u n id ad es d o DE, con st it u in d o o g r u p o f ocal p ar a pr oposição dos pr ognost icador es de av aliação par a essas cat egorias funcionais. Dest es profissionais, 14 p a r t i ci p a r a m d a m a i o r i a d o s e n co n t r o s e ci n co p a r t i ci p a r a m e sp o r a d i ca m e n t e , t e n d o co m o j u st if icat iv a p ar a su as au sên cias, a d in âm ica d a u n i d a d e e p r o b l e m a s d e o r d e m p e sso a l . Esse s par t icipant es er am indiv íduos r econhecidos por seu gr u po, com pr om et idos e com saber espon t ân eo a respeit o da sit uação invest igada, o que enriqueceu o desenvolvim ent o do t r abalho.

Co n si d e r a n d o o o b j e t i v o p r o p o st o , o p r o b l em a i n v est i g ad o , q u e se co n st i t u i em u m a sit uação r eal do t r abalho, e o m ét odo de pesquisa a d o t a d o , q u e p o ssi b i l i t a a i n t eg r a çã o d e v á r i a s t écnicas que env olv em a par t icipação das pessoas em processos grupais, a coleta de dados foi realizada por m eio da t écnica de gr upo focal, por ofer ecer a possibilidade de pensar colet ivam ent e um t em a que int egra o cot idiano de seus part icipant es.

A t é c n i c a d e g r u p o f o c a l f o i e s c o l h i d a porque, por m eio do grupo, o indivíduo adquire sua iden t idade, con segu in do da r ealidade, r econ h ecer su a p r óp r ia f or m a, com o u m esp elh o q u e r ef let e sua im agem( 10).

O grupo é um instrum ento de transform ação d a r ealid ad e in d iv id u al e g r u p al, p ois p r om ov e a i n t er a çã o d e seu s m em b r o s q u e i n f l u en ci a m a s opiniões dos out ros e t êm sua opinião influenciada. Essa t r oca lev a a um cr escim ent o do gr upo. Além d i sso , o g r u p o p o d e se r e n t e n d i d o co m o u m i n st r u m en t o d e ap r en d i zag em q u e p r o p i ci a u m a reflexão capaz de transform ar os dilem as do cotidiano em pensam ent os m ais aj ust ados à realidade( 11).

Foram realizadas sete reuniões, de três horas cada um a, nos dias 11/ 3, 2, 8, 16 e 23/ 4, 20/ 5 e 17/

6 / 0 4 . As r eu n iões for am gr av adas par a facilit ar o r e sg a t e e a n á l i se d o co n t e ú d o d i scu t i d o . Os p ar t icip an t es d o g r u p o f ocal t iv er am ex p licações quanto aos obj etivos da pesquisa, que se constituíam tam bém em obj etivos da gerência do DE, cuj a tarefa r est r ingia- se à const r ução dos pr ognost icador es de avaliação de desem penho. Foram inform ados, ainda, com relação à estratégia de trabalho que previa, para t odos os encont ros, obj et ivos e t arefas específicas a serem desenvolvidas; discussão; propost a do grupo par a concr et ização da t ar efa e sínt ese do t r abalho. Ap ó s t o d o s o s escl ar eci m en t o s, o s p ar t i ci p an t es a ssi n a r a m o Te r m o d e Co n se n t i m e n t o Li v r e e Escl a r e ci d o , q u e g a r a n t i a o a n o n i m a t o e a volunt ar iedade de par t icipação.

Considerando a com plexidade da realização da tarefa e por ser um tem a polêm ico, a coordenação dos encontros ficou a cargo de dois dos pesquisadores, que alm ej av am pr opiciar condições de est ím ulo de part icipação dos com ponent es do grupo, e a criação de um clim a favorável e de confiança para o alcance dos obj et ivos do grupo.

Os co o r d e n a d o r e s i n i ci a v a m , si st em at i cam en t e, as d i scu ssõ es, si n t et i zan d o o cont eúdo apr esent ado pelo gr upo, com a finalidade de facilit ar o pr ocesso ensino- apr endizagem , t endo em vista que a descoberta dos valores e das crenças viria de um a busca em inentem ente pessoal( 10), assim ,

a s e x p r e ssõ e s e d e l i b e r a çõ e s d o g r u p o f o r a m analisadas com base na lit er at ur a específica sobr e av aliação de desem pen h o pr of ission al n a ár ea da adm inist r ação de r ecur sos hum anos.

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Os encont ros est ão apresent ados em form a d e sín t e se , co m d e st a q u e a o s a sp e ct o s m a i s r elev ant es à const r ução dos pr ognost icador es par a av aliação de desem penho do t écnico e aux iliar de enferm agem at uant e no HU- USP.

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de av aliação ser ia a m esm a do n ov o in st r u m en t o u t i l i za d o p a r a a a v a l i a çã o d e d e se m p e n h o d o s en f er m eir os.

Cabe esclar ecer que o r efer ido inst r um ent o previa a avaliação em cinco graus, conform e o alcance d e ex ig ên cias, sen d o: Não at in g e às ex ig ên cias; At inge pouco às exigências; At inge sat isfat oriam ent e às ex igên cias; At in ge plen am en t e às ex igên cias e Supera as exigências. O conceit o At inge plenam ent e às exigências corresponde ao padrão de desem penho exigido pela I nst it uição e definido no prognost icador de av aliação.

Foi salientado que o sucesso de cada encontro d o g r u p o f o cal d ep en d er i a d o en v o l v i m en t o d o s co m p o n e n t e s, u m a v e z q u e se r i a n e ce ssá r i o o com par t ilham ent o de t ar efas, visando cont em plar a o p i n i ã o d o s p r o f i ssi o n a i s d e n ív e l m é d i o d a s r esp ect iv as u n id ad es p or eles r ep r esen t ad as. Os presentes m anifestaram entusiasm o e disposição para a ssu m i r o d e sa f i o p r o p o st o , se n d o q u e a l g u n s r efer ir am consider ar im por t ant e a opor t unidade de par t icipar do pr ocesso, t om an do decisões e t en do r esponsabilidade pelos r esult ados.

O obj et ivo do segundo encont ro foi iniciar o levant am ent o das caract eríst icas desej áveis à função de t écnico e aux iliar de enfer m agem na concepção dos par t icipant es. Nesse sent ido, os coor denador es solicitaram a eles que refletissem sobre as atividades desenvolvidas pelo t écnico e auxiliar de enferm agem e d est acassem as car act er íst i cas p r o f i ssi o n ai s e p e sso a i s co n si d e r a d a s n e ce ssá r i a s p a r a o desem penho dessas funções.

A discussão prosseguiu com os part icipant es m anifest ando- se a respeit o do cont eúdo em quest ão e, ao final do encont ro, os m em bros do grupo foram or ient ados a solicit ar aos colegas, nas r espect iv as unidades, que fizessem a m esm a reflexão, a fim de p r o ce d e r u m a i n v e st i g a çã o m a i s a b r a n g e n t e e representativa, j unto a seus pares, das características consideradas por eles com o im port ant es.

Al g u n s p a r t i ci p a n t e s q u e st i o n a r a m a n e ce ssi d a d e d e se p a r a r a s ca r a ct e r íst i ca s p a r a t écnicos e auxiliares de enferm agem e const ruir dois inst rum ent os dist int os, considerando a diferença na form ação. Essa decisão ficou para o encontro seguinte par a que os par t icipant es pudessem consult ar seus colegas.

Os t er ceir o, qu ar t o e qu in t o en con t r os do g r u p o f ocal t iv er am com o ob j et iv os ap r of u n d ar a discussão das caract eríst icas profissionais e pessoais,

levant adas nas unidades, agrupando- as por afinidade e r e p r e se n t a t i v i d a d e p a r a a co m p o si çã o d a s definições dos prognost icadores para a avaliação de desem pen h o.

Ant es disso, no início do t er ceir o encont r o, f oi r esg at ad a a d iscu ssão a r esp eit o d e con st r u ir in st r u m en t os d ist in t os p ar a t écn ico e au x iliar d e enferm agem ; após reflexões e ponderações, o grupo concluiu que, apesar da diferença na form ação, am bos desem penhavam as m esm as at ividades no HU- USP, e não hav ia difer enciação na r em uner ação salar ial, portanto, as exigências deveriam ser as m esm as para a s d u a s f u n çõ e s, se n d o r e p r e se n t a d a s n u m inst rum ent o único.

Os par t icipan t es r elat ar am desin t er esse e descrédit o dos colegas no processo de avaliação de d e se m p e n h o , n ã o t e n d o si d o f á ci l o b t e r a su a colaboração para o levant am ent o das caract eríst icas d esej áv eis n o ex er cício d as f u n ções. Além d isso, durante os encontros, o grupo m anifestou dificuldades p a r a d e f i n i r, d e f o r m a cl a r a e o b j e t i v a , o s p r o g n o st i ca d o r e s q u e r e t r a t a sse o d e se m p e n h o p r o f i ssi o n a l co r r e sp o n d e n t e a o co n ce i t o At i n g e plenam ent e às exigências.

Den t r e as car act er íst icas ap on t ad as p elo grupo com o desej áveis para prest ação da assist ência pelo t écnico e auxiliar de enferm agem , dest acam os alguns agrupam entos que precederam a definição dos pr ognost icador es:

- assum ir e cum prir os com prom issos, as t arefas, as obrigações,

os horários; execut ar as at ividades propost as; dar cont a;

- t er consciência de seus at os; capacidade de responder pelos

at os; honest idade; respeit ar e m ant er princípios ét icos; não ser

conivent e; ser profissional; assum ir erros; t er ét ica;

- t er segurança no desem penho de suas at ividades; t er zelo e

prot eção com aquilo e aquele sobre seus cuidados; ser sensat o;

reconhecer os lim it es e procurar orient ação; respeit ar norm as,

filosofia e m issão ( do HU) ;

- ser solidário; t er vínculo com o pacient e; ser colaborat iva e

aceit ar a aj uda do out ro; cooperação;

- am igável; cort ês; sim pát ico; t rabalhar em equipe; t er respeit o;

t er const ância e equilíbrio em ocional; não ser m al hum orado;

confiável; fazer o que fala; acolher; ser solidário;

- não falar alt o; não rir dos colegas; não ser irônico; não expor ao

ridículo; saber ouvir; adequação da com unicação verbal e não

verbal; t er boa com unicação; dialogar e conversar; saber fazer se

ent ender com linguagem clara e sim ples;

- t er caligrafia legível; sem erros de port uguês; clara, obj et iva,

sucint a; linguagem de acordo com o ent endim ent o do pacient e ou

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n ã o ser a g r essi v o ; p a ssa r co n f i a n ça e cr ed i b i l i d a d e; t er

conhecim ent o; coerência ent re o que se fala e o que se faz.

- apresent ar- se bem e de acordo com o am bient e; agir de acordo

com o am bient e; adequação de vest im ent a, t raj es e acessórios;

pedir por favor, com licença, m uit o obrigado; respeit ar os t em ores

dos pacient es; educação; at it udes cert as em diferent es sit uações;

conv ív io com pessoas de per sonalidades difer ent es; cont r ole

em ocional; calm a e paciência;

- t er bom relacionam ent o com a equipe de t rabalho respeit ando a

hierarquia; at enciosa; bem hum orada;

- buscar novos conhecim ent os; m ant er- se at ualizado na função;

fazer cursos; am pliar lim it es e conhecim ent os t écnicos sobre

equipam ent o e t ecnologias; conhecer nor m as e t ar efas par a

execução com eficiência de um t rabalho seguro e confiável; saber

com o e por quê está fazendo o procedim ento; na dúvida perguntar;

visão geral do set or; saber priorizar;

- ter bom senso para organizar; com eçar e term inar, se não term inar

deixar encam inhado; deixar o t rabalho iniciado em condições de

ser cont inuado pelo próxim o; ações de m aneira a favorecer a

co n t i n u i d a d e d a a ssi st ên ci a ; d ef i n i r a a çã o ; f a v o r ecer a

cont inuidade das ações; priorizar o que deve ser feit o; adequada

ut ilização de recursos; aproveit am ent o sem desperdícios para

dim inuir cust os; m ant er a ordem ; visão am pla.

- est ar com prom issado com o t rabalho/ inst it uição; part icipar e

acom panhar as m udanças; buscar conhecim ent o e inform ações

para os fam iliares; favorecer o desem penho profissional e pessoal.

Pa r a a co n st r u çã o d a d e f i n i çã o d o s prognosticadores, cada agrupam ento foi discutido, em p r o f u n d i d a d e e , n a a u sê n ci a d e co n se n so , o s coor d en ad or es con d u ziam a d iscu ssão p ar a ou t r o agrupam ento de características, a fim de garantir aos par t icipant es t em po par a r eflet ir em a r espeit o das d ú v i d a s e v i d e n ci a d a s. As r e f l e x õ e s f o r a m encam inhadas sem pre no sentido de que os m em bros d o g r u p o f o ca l n ã o p e r d e sse m d e v i st a q u e o s pr ogn ost icador es est ar iam in t er - r elacion ados e se com plem ent ariam para com por o perfil desej ado.

No quint o encont ro, conform e argum ent ação e consenso do grupo, foi concluída a elaboração das d ef in ições d os p r og n ost icad or es, ap r esen t ad as a seguir, e novam ente discutidas em profundidade nessa ocasião:

Responsabilidade – É consciente de seus atos, assum indo- os de acor do com os pr incípios ét icos e l eg ai s. Cu m p r e o s co m p r o m i sso s f i r m ad o s. Tem se g u r a n ça n o d e se m p e n h o d e su a s a t i v i d a d e s, conseguindo reconhecer suas dificuldades e lim itações. É assíduo, não falt a desnecessariam ent e ao t rabalho. É pontual, raram ente se atrasa. Quando precisa faltar ou chegar at rasado, com unica com ant ecedência.

Post ura – É respeit oso e educado para com a s p e sso a s m a n t e n d o - se ca l m o e p a ci e n t e e m sit uações difíceis. Apar ência pessoal: adequação do t raj e e de adereços; higiene pessoal.

Relacionam ent o int er pessoal – É am igáv el, cor t ês, solidár io, at encioso, acolhedor e confiáv el. Tem const ância no equilíbr io em ocional. Não é m al h u m or ado. Cooper a e colabor a com as pessoas e per m it e a colabor ação.

Conhecim ent o t écnico cient ífico – Mant ém -se at ualizado na função. Sabe execut ar as at ividades com segurança, eficiência e fundam ent ação t écnico-cient ífica.

Co m u n i ca çã o v e r b a l : o r a l e e scr i t a – Com u n ica- se com clar eza, obj et iv idade, de f or m a su ci n t a . Fa z- se e n t e n d e r u t i l i za n d o l i n g u a g e m ad eq u ad a à p essoa com q u em f al a. Tom d e v oz a d e q u a d o a o a m b i e n t e , a si t u a çã o e a p e sso a . Transm it e segurança na com unicação. Fala e escreve corret am ent e e t em caligrafia legível.

Organização – Sabe organizar e priorizar as at ividades a serem desenvolvidas. Conduz as ações de m odo a favorecer a cont inuidade da assist ência e do t r abalh o da equ ipe. Ut iliza adequ adam en t e os recursos disponíveis, evit ando desperdícios. Mant ém a ordem do local de t rabalho.

I nteresse – É com prom issado com o trabalho e com a I nstituição. Busca conhecim ento para facilitar e favorecer seu desem penho profissional e pessoal. Aco m p a n h a a s m u d a n ça s i n st i t u i ci o n a i s e d el a s par t icipa.

No sext o encont ro, o grupo reuniu- se com o p r o p ó si t o d e a p r o v a r a s d e f i n i çõ e s d o s prognost icadores. Para t ant o, essas definições foram i m p r e ssa s n o n o v o i n st r u m e n t o e e n t r e g u e s, ant ecipadam ent e, aos part icipant es para a aprovação final e subm issão a teste .

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No sétim o e últim o encontro, foram avaliados os resultados do teste, tendo sido verificado que não h a v i a su g e st õ e s d e m u d a n ça n a d e f i n i çã o d o s prognost icadores. Assim , os present es opt aram pela u t i l i za çã o d o n o v o i n st r u m e n t o p a r a t o d a s a s av aliações de desem penho de t écnicos e aux iliar es de enferm agem a partir de 1 de j ulho de 2004.

Ao t ér m ino desse encont r o, os int egr ant es do grupo focal verbalizaram que a experiência vivida trouxe- lhes m otivação pessoal e profissional, um a vez q u e se sen t ir am e r esp eit ad os e v alor izad os p or encont rarem um espaço para part icipação.

DI SCUSSÃO

As d i f i cu l d a d e s r e l a t a d a s p e l o g r u p o n o sentido de obter o envolvim ento e a participação dos colegas por eles represent ados foram com part ilhadas durant e os encont ros em algum as falas ilust radoras do descrédit o na avaliação de desem penho, as quais evidenciaram que os problem as apontados não diziam r espeit o à av aliação de desem penho, m as, sim , às r elações in t er p essoais e d e p od er, cu lt u r alm en t e est ab elecid as n a I n st it u ição. O g r u p o f oi, en t ão, est im ulado pelos coordenadores a reflet ir a respeit o dessas qu est ões, a fim de an alisar cr it icam en t e a r ealid ad e e p r op or t r an sf or m ações p er t in en t es e possív eis.

Co m o e r a e s p e r a d o , o u t r a d i f i c u l d a d e present e no grupo foi o fat o de os prognost icadores fr agm ent ar em o av aliado em car act er íst icas, t endo sido cont inuam ent e enfat izado, pelos coordenadores, que a finalidade deles era facilit ar o diagnóst ico de p o n t o s e sp e cíf i co s, se n d o t a r e f a d a s p e sso a s, a v a l i a d o r e a v a l i a d o , c o r r e l a c i o n a r e m o s pr ognost icador es e r eint egr alizar em o desem penho, m ost r an do o t odo do in div ídu o. Ressalt an do qu e, p a r a t a l , é i n d i sp en sá v el q u e sej a f a v o r eci d a a capacit ação das pessoas envolvidas no pr ocesso de av aliação.

A d e f i n i çã o d o p r o g n o st i ca d o r

Re sp o n sa b i l i d a d e p r essu p õe o assu m ir ét ico d as ações, e o com pr om isso da capacit ação t écnica no exercício da função guarda um a at it ude de confiança com r elação a det ect ar suas pr ópr ias deficiências. Por fim , resgat a a assiduidade e a pont ualidade de m odo m ais prát ico e dirigido a problem as viáveis.

Pa r a a p r e ci a çã o d a r e sp o n sa b i l i d a d e individual, é necessário conhecer o trabalho desej ado

a fim de que possa cum pr ir suas at ividades dent r o do prazo est abelecido e da form a exigida e, assim , a f e r i r a r e sp o n sa b i l i d a d e d e a co r d o co m o com port am ent o ét ico assum ido no t rabalho( 8).

A responsabilidade ant ecede o assum ir at os e falhas, ant ecede o erro, a responsabilidade é a de não er rar, é t er conhecim ent o para não er rar. I sso est á pr ev ist o nos Ar t . 16 a 20, Cap I I I Código de Ét i ca d o s Pr o f i ssi o n a i s d e En f er m a g em( 1 2 ). Esse

aspect o r em et e à r esponsabilidade por sua pr ópr ia ca p a ci t a çã o , m o st r a n d o o q u a n t o o a v a l i a d o se preocupa e age em busca de sanar suas dificuldades, procurando recursos externos à instituição e o quanto apr ov eit a os r ecur sos disponív eis da inst it uição ou oferecidos por ela.

Quant o à Post ura, m uit o discut ida no grupo, abarca, fundam entalm ente, um significado de respeito às pessoas, de discr ição nas ações e na apar ência pessoal e de equilíbrio em ocional. A im port ância da p o st u r a f o i u n â n i m e n a s d i scu ssõ e s, t o d o s o s part icipant es dem onst raram saber qual é o nível de exigência, em bora não t enha sido t ão fácil defini- lo obj et iv am ent e.

Na lit erat ura, em geral, encont ra- se post ura r e st r i t a à a p a r ê n ci a p e sso a l . Ou t r o s a u t o r e s d en om in am esse p r og n ost icad or d e “ Eq u ilíb r io e m aturidade”, definindo- o com o não ser im pulsivo, não fugir dos problem as e suportar pressões e frustrações, além de respeitar os outros e ser discreto( 13). O que,

em parte, corresponde à exigência traçada pelo grupo, e, em parte, extrapola- a, pois im põe outros requisitos não m anifest ados.

Ao prognost icador Or gan ização foi at ribuído um caráter de discernim ento e de ordem na execução das at iv idades, com as pr eocupações de facilit ar a cont inuidade da assist ência, e de se responsabilizar pelo uso racional dos recursos disponíveis.

(7)

O Relacion am en t o in t er p essoal foi um dos p r o g n o st i ca d o r e s m a i s v a l o r i za d o s p e l o g r u p o , i n cl u i n d o t a n t o a s r e l a çõ e s e n t r e p r o f i ssi o n a i s, pacient es e fam ília, com o t am bém pr eocupando- se com o t rabalho em equipe.

O Conhecim ent o t écnico- cient ífico foi um dos pr im eir os pr ognost icador es dest acados pelo gr upo. Na lit er at ur a, é inev it áv el seu apar ecim ent o e t em sido avaliado pelo conhecim ento teórico e prático das at iv id ad es r elacion ad as à f u n ção. Alg u n s au t or es incluem a m ensuração da experiência profissional( 13),

out ros avaliam a at ualização dos conhecim ent os e o conhecim ento sobre áreas afins( 15). O que foi definido

pelo grupo rest ringe- se à função do avaliado. A idéia cent r al do pr ognost icador I n t er esse

r em et e ao com pr om et im ent o com as est r at égias e o b j et i v o s o r g a n i za ci o n a i s, p o i s a b r a n g e t a n t o a im por t ância de se buscar o apr im or am ent o de seu desem penho, com o sua par t icipação nas m udanças da or ganização.

CONCLUSÕES

Um a pesqu isa é sem pr e m ais r ica do qu e aq u ilo q u e se p od e n ar r ar. Pôd e- se p er ceb er, n o decor r er dos encont r os, que o gr upo enr iquecia as discussões, agregando inform ações que ext rapolavam aq u elas n ecessár ias à ex ecu ção d a t ar ef a, o q u e increm ent ou a reflexão e cont ribuiu para capacit ação das pessoas env olv idas.

Nesse sentido, o m étodo de pesquisa adotado, a pesquisa- ação, per m it iu associar ao pr ocesso de invest igação um a capacidade de apr endizagem( 9), o

próprio grupo m anifest ou t er havido um aum ent o da con sciên cia d a r ealid ad e. Além d isso, ag r eg an d o d i scu ssõ es e ex p l i caçõ es d o s p esq u i sad o r es, f o i

possív el ger ar um conhecim ent o descr it iv o e m ais crít ico acerca da sit uação.

A m anifest ação de m ot iv ação e v alor ização dos in t egr an t es do gr u po, ao fin al dos en con t r os, evidenciou que a est rat égia adot ada perm it iu ir além da construção dos prognosticadores de avaliação, pois r e su l t o u n u m i n st r u m e n t o si g n i f i ca t i v o p a r a o s p r o f i ssi o n a i s d e n ív e l m é d i o e p r o m o v e u a possibilidade de expressão e reflexão a respeit o dos significados e sent im ent os dos par t icipant es e seus p a r e s a t r i b u íd o s a o p r o ce sso d e a v a l i a çã o d e desem pen h o.

Os int egr ant es do gr upo focal ver balizar am na av aliação do t r abalho que, além de sent ir em - se m ais preparados para o enfrentam ento dos problem as d a a v a l i a çã o , se n t i r a m - se v a l o r i za d o s p e l a part icipação na const rução do inst rum ent o.

Co n si d e r a - se q u e a p a r t i ci p a çã o é u m p r o ce sso co m p a r t i l h a d o n o q u a l o co r r e o env olv im ent o em ocional das pessoas, em sit uações de gr u po, qu e as en cor aj am a con t r ibu ir par a os obj et iv os dele e a assu m ir a r espon sabilidade de alcançá- los. Assim , as decisões devem ser do grupo, m ed i an t e co n sen so e o m áx i m o en v o l v i m en t o e com prom et im ent o das pessoas( 16).

A par t icipação im plica o apr oveit am ent o do potencial intelectual das pessoas, tanto para aum entar a qualidade das decisões e da adm inist ração, quant o p a r a a u m e n t a r a sa t i sf a çã o e a m o t i v a çã o d a s pessoas( 17).

Em b o r a a r eal i zação d esse t r ab al h o n ão possa, por si só, ser considerada um a adm inist ração part icipat iva, essa iniciat iva m ost rou que é possível e i m p o r t a n t e a d o t a r m é t o d o s d e g e st ã o m a i s d em o cr át i co s, f l ex i b i l i zan d o est r u t u r as r íg i d as e e st i m u l a n d o o e n v o l v i m e n t o d a s p e sso a s n o s processos de t rabalho.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

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3. Lara JF, Silva MB. Avaliação de desem penho no m odelo de g est ão p or com p et ên cias: u m a ex p er iên cia d e u t ilização [ m onograph on t he I nt ernet ] . Port o; 2005 [ cit ed 2005 j une 23] . Available from : ht t p: / / www.psicologia.com .pt / art igos

4. Cast ro GAO, Lim a GBC, Veiga MRM. I m plant ação de um sistem a de avaliação de desem penho: m étodos e estratégias. Rev Adm in 1 9 9 6 ; 3 1 ( 3 ) : 3 8 - 5 2 .

5 . Leit e MMJ, Gu ald a DMR, Gon çalv es VLM, Fu g u lin FMT, Ca s t i l h o V, Or t i z D CF e t a l . A n á l i s e d o i n s t r u m e n t o u t i l i za d o n o p r o cesso d e a v a l i a çã o d e d esem p en h o d a e q u i p e d e e n f e r m a g e m d o H o s p i t a l Un i v e r s i t á r i o d a USP: r e l a t ó r i o d e p e sq u i sa . Sã o Pa u l o ( SP) : FAPESP; 1 9 9 7 .

(8)

7 . Leit e MMJ, Gon çalv es VLM, Cast ilh o V, Gu ald a DMR, Fugulin FMT, Coan TCM, et al. Dificuldades e facilidades do avaliador no processo de avaliação de desem penho da equipe de enferm agem do Hospit al Universit ário da USP: r el at ó r i o d e p e sq u i sa . Sã o Pa u l o ( SP) : FAPESP; 1 9 9 9 .

8. Gonçalv es VLM. Reconst r uindo o pr ocesso de av aliação d e d esem p en h o d a eq u i p e d e en f er m ag em d o Ho sp i t al Un iv er sit ár io d a USP. [ Tese] . São Pau lo ( SP) : Escola d e Enfer m agem / USP; 2 0 0 3 .

9 . Thiollent M. Met odologia da pesquisa- ação. 5a ed. São

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1 1 . Gon çalv es VLM, Leit e MMJ, Ciam p on e MHT. Cog it ar e Enferm agem j unho 2004; 9( 1) : 50- 9.

12. Código de Ét ica Conselho Regional de Enfer m agem de São Paulo. Docum ent os básicos de enferm agem : enferm eiros, t écnicos e aux iliar es. São Paulo: COREN- SP; 2001. 1 3 . Lacom b e F, Heilb or n G. Ad m in ist r ação: p r in cíp ios e t endências. São Paulo ( SP) : Saraiva; 2003.

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16. Chiav enat o I . Ger enciando pessoas: com o t r ansfor m ar os gerentes em gestores de pessoas. 4a ed. São Paulo ( SP) :

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17. Maxim iano ACA. Teoria geral da adm inist ração: da escola cient ífica à com pet it ividade na econom ia globalizada. 2a ed.

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Referências

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