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Duas estratégias e desafios comuns: a reabilitação psicossocial e a saúde da família

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Academic year: 2017

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DUAS ESTRATÉGI AS E DESAFI OS COMUNS: A REABI LI TAÇÃO

PSI COSSOCI AL E A SAÚDE DA FAMÍ LI A

Mér cia Zev ian i Br êda1

Waliset e de Alm eida Godinho Rosa2 Mar ia Alice Or nellas Per eir a3 Mar ia Cecília Mor ais Scat ena4

Brêda MZ, Rosa WAG, Pereira MAO, Scat ena MCM. Duas est rat égias e desafios com uns: a reabilit ação psicossocial e a saúde da fam ília. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2005 m aio- j unho; 13( 3) : 450- 2.

Est e ar t igo t em por f in alidade r ef let ir sobr e as Est r at égias de Saú de da Fam ília e de Reabilit ação Psicossocial, no m om ent o em que a at enção psiquiát rica e a at enção básica se colocam em est reit a vinculação. Part e- se da experiência e da revisão de referenciais que abordam t ais t em as, ident ificando int erfaces e desafios a ser em super ados par a a t r ansfor m ação desses cont ex t os sociais em espaços de t r ocas afet iv as e m at er iais, de saber es e pr át icas m ais cr iat iv as e flex ív eis.

DESCRI TORES: saúde da fam ília; saúde m ent al; pr est ação de cuidados de saúde

TW O STRATEGI ES W I TH SHARED CHALLENGES: PSYCHOSOCI AL

REHABI LI TATI ON AND THE FAMI LY HEALTH PROGRAM

This st udy aim s t o discuss t he st r at egies used by t he Psy chosocial Rehabilit at ion and Fam ily Healt h Pr ogr am s, at a t im e w hen a close link is est ablished bet w een psy chiat r ic and basic car e. We depar t fr om our own experience in t he field and from a lit erat ure review, ident ifying t he int erfaces and challenges t o be overcom e wit h a view t o t ransform ing t hese social cont ext s int o spaces for affect ive and m at erial exchanges and for m ore cr eat iv e and flex ible k now ledge and pr act ices.

DESCRI PTORS: fam ily healt h; m ent al healt h; healt h car e deliv er y

DOS ESTRATEGI AS Y DESAFI OS COMUNES: LA REHABI LI TACI ÓN

PSI COSOCI AL Y LA SALUD DE LA FAMI LI A

Est e art ículo busca reflexionar sobre las Est rat egias de Salud de la Fam ilia y Rehabilit ación Psicosocial, puest o que se busca poner la at ención psiquiát rica en est recha vinculación con la at ención básica. Part im os de nuest r a ex per iencia y de la r ev isión de r efer encias sobr e los t em as, ident ificándose las int er faces y los r et os que deben ser super ados par a t r ansfor m ar el r efer ido cont ex t o social m ediant e int er cam bio afect ivo, m at er ial, cognit iv o y de pr áct icas m ás cr eat iv as y flex ibles.

DESCRI PTORES: salud de la fam ilia, salud m ent al; pr est ación de at ención de salud

1

Dout oranda em Enferm agem Psiquiát rica na Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Professor da Universidade Federal

de Alagoas, e- m ail: m zb@fapeal.br; 2 Enferm eira, Dout oranda em Enferm agem Psiquiát rica na Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade

de São Paulo, e- m ail: waliset e@t erra.com .br; 3 Professor Dout or da Universidade Est adual Paulist a, e- m ail: apj m aop@ig.com .br; 4 Professor Associado da

Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ent o da pesquisa em enferm agem , e- m ail: cila@eerp.usp.br

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I NTRODUÇÃO

A

s concepções e prát icas de saúde, segundo o novo paradigm a da Reform a Sanit ária e Psiquiát rica, n ã o c o m p o r t a m m a i s u m o l h a r f r a g m e n t a d o d o suj eit o, visualizando apenas a doença. “A força dest e p ar ad i g m a est á n o en co n t r o co m as p esso as q u e fazem o lugar, a fim de const ruir algo por m eio de um d iálog o v er d ad eir o”( 1 ). O q u e sig n if ica in v est ir em p o l ít i ca s d e sa ú d e q u e o f e r e ça m u m a f o r m a d e at en ção m ais com p lex a, p au t ad a n o r esp eit o e n a su bj et iv idade dos su j eit os en v olv idos.

O p r o c e s s o d e r e f o r m a d a a s s i s t ê n c i a p si q u i á t r i ca d e f e n d e , a i n d a , u m a n o v a f o r m a d e p en sar o p r o cesso saú d e/ d o en ça m en t al / cu i d ad o . Fort alece a subst it uição da concepção de doença pela de “ exist ência- sofrim ent o”( 2), na valorização do cuidar e na adoção do t errit ório com o espaço social de busca const ant e do pleno ex er cício de cidadania.

Dent r o dessa concepção, o pr ocesso de cur a é s u b s t i t u íd o p e l o s d e i n v e n ç ã o d a s a ú d e e d e r epr odu ção social dos su j eit os, con t r ibu in do par a a desconst rução do conj unt o de aparat os const ruído em t or no do obj et o doença.

Ao a d o t a r o t e r r i t ó r i o , co m o e st r a t é g i a , fort alece a idéia de que os serviços de saúde devem in t egr ar a r ede social das com u n idades em qu e se inser em , assum indo a r esponsabilidade pela at enção à saúde nesse espaço e incorporando, na sua prát ica, o sab er d as p essoas q u e o con st it u em , d ev en d o a at it ude t er apêut ica se basear não na t ut ela, m as no cont r at o, no cuidado e no acolhim ent o( 2).

Ta i s c o n c e p ç õ e s s e c o n f i g u r a r a m e m pr incípios que guiam a Refor m a Psiquiát r ica e est ão ex plícit os na Declar ação de Car acas( 3), defendendo o i n v e st i m e n t o n a co m u n i ca b i l i d a d e , a r t i cu l a çã o e int egr ação ent r e os ser viços especializados e aqueles q u e com p õem a r ed e b ásica d e saú d e n o Br asil, a fim de se cum pr ir em t ais pr incípios. Com o ex em plo, h á o Pr o j e t o “ D e Vo l t a Pa r a Ca sa ”, q u e p r e v ê a r e i n t e g r a çã o so ci a l d e p o r t a d o r e s d e t r a n st o r n o s m e n t a i s à v i d a f a m i l i a r e c o m u n i t á r i a , c u j o d e s e n v o l v i m e n t o e s u c e s s o d e p e n d e r ã o d e s s e in v est im en t o.

Est á- se, assim , frent e a um desafio de dupla face, onde o viver social e em ocionalm ent e int egrado dev e se const it uir na m et a do cuidado à saúde e da co n v i v ê n ci a e f u n ci o n a m e n t o e n t r e o s d i f e r e n t e s ser v iços de saú de.

No m om en t o em q u e se coloca a at en ção

p siq u iát r ica em est r eit a v in cu lação com a at en ção b á s i c a , é p r e c i s o c o n s i d e r a r e r e f l e t i r s o b r e a s Es t r a t é g i a s d e S a ú d e d a Fa m íl i a ( ES F) e d e Reabilit ação Psicossocial.

I N TERFACE SAÚDE MEN TAL E SAÚDE DA

FAMÍ LI A COMO FOCO DE ASSI STÊNCI A

N o s e s t u d o s a t u a i s( 4 - 9 ) q u e a n a l i s a m in t er v en ções in ov ador as, t an t o n o cam po da Saú de da Fam ília com o n o da Saú de Men t al, e qu e dizem r e sp e i t o à e n f e r m a g e m , t o d o s sã o u n â n i m e s e m r eafir m ar a pot encialidade da ESF par a: 1. for t alecer o pr ocesso de m udança do m odelo m édico- pr iv at ist a par a a const r ução de um novo m odelo; 2. am pliar a par t icipação e cont r ole social; 3 . r esgat ar a r elação d os p r of ission ais d e saú d e e u su ár ios d o SUS; 4 . opor t unizar a dim inuição do abuso de alt a t ecnologia na at enção em saúde; 5. fort alecer a im port ância da escut a, do v ínculo e do acolhim ent o. Sem deix ar de f r i s a r q u e t e m o p o r t u n i z a d o a o p r o f i s s i o n a l d e enfer m agem a “ possibilidade de r ev it alização do seu papel de cuidador, com independência profissional”( 6). Po r o u t r o l a d o , d i f er en t es f r a g i l i d a d es o u con t r adições são apon t adas n o desen v olv im en t o da ESF e são com u n s a d e Reab i l i t ação Psi cossoci al , den t r e elas: a) su a oper acion alização t em r ev elado a r elação con f lit u osa en t r e o d iscu r so e a p r át ica co t i d i an a; b ) a v er t i cal i zação e n o r m at i v i d ad e d o program a reforçam o carát er prescrit ivo e aut orit ário, t ípico dos t r adicionais pr ogr am as desenv olv idos pelo Mi n i st ér i o d a Saú d e, d i f i cu l t an d o a ad eq u ação d a assist ência às r ealidades locais e ao cont r ole social; c) o d esp r ep a r o d o s p r o f i ssi o n a i s p a r a l i d a r co m c o n t e ú d o s l i g a d o s à e m o ç ã o e à s n e c e s s i d a d e s subj et ivas no cot idiano da assist ência t em se t ornado cada vez m ais evident e; d) o despreparo da fam ília e do ent orno social em lidar com a pessoa que necessit a de aj uda; e) a m edicalização dos sint om as percebida, m u i t a s v e z e s , c o m o u m a i n d i s p o n i b i l i d a d e a o s pr oblem as psíqu icos e f ) a au sên cia ou in ef iciên cia dos ser v iços de r efer ência( 4- 9).

A P O N T A N D O CA M I N H O S P A R A A

TRANSPOSI ÇÃO DOS DESAFI OS

Pa r a a e f e t i v a çã o d o n o v o p a r a d i g m a d e saú d e, t or n a- se im p r escin d ív el q u e a Reab ilit ação

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Psicossocial e a Saúde da Fam ília, env olvam serviços d e s a ú d e , t r a b a l h a d o r e s d a s a ú d e , u s u á r i o s , f am iliar es, in st it u ições e p op u lação civ il( 1 0 - 1 1 ). I sso conduz à assunção de desafios previsíveis e ‘m ais do q u e c o m u n s ’ a a m b a s a s e s t r a t é g i a s , p o i s , o s co n f r o n t o s se co l o cam em t o d as as i n st ân ci as d o cuidado, t ant o par a at or es com o par a as inst it uições en v olv idas n o pr ocesso qu e an seiam pela m u dan ça e descrist alização de princípios fort em ent e inst it uídos. Nessa perspect iva, em t odos os cont ext os de at en ção à saú d e, ex i g ên ci as co m u n s se co l o cam , q u ais sej am : a) g ar an t ir o d ir eit o à cid ad an ia, ao p od er d e con t r at u alid ad e social e à cap acid ad e d o suj eit o de se sit uar de m odo at ivo frent e aos conflit os e cont radições que vivencia; b) possibilit ar o em ergir dos sofr im ent os e desej os das pessoas que int egr am esse t errit ório; c) criar novas t ecnologias de cuidado; d) reconst ruir a com plexidade do ‘obj et o’, sim plificado p elas an t ig as in st it u ições; e) m od if icar as r elações de poder inst it uídas pelo par adigm a biom édico, par a q u e s e j a m r e l a ç õ e s h o r i z o n t a i s i n t e r e i n t r a -inst it ucionais; f ) valor izar os r ecur sos de aut o- aj uda q u e a s c o m u n i d a d e s d i s p õ e m ; f ) a m p l i a r o s referenciais de escut a e de at endim ent o não- diret ivo;

g) buscar em out r os set or es a aj uda par a sit uações em q u e p r ed o m i n a a sen sação d e i m p o t ên ci a; h ) for m ar e capacit ar pr ofissionais de saúde de m odo a con t em p lar a t r oca d e sab er es e p r át icas q u e n ão ap r i si o n em o p r o cesso d e t r ab al h o em est r u t u r as r íg i d a s, v a l o r i za n d o o s r e cu r so s p r e e x i st e n t e s, o pot encial criat ivo e as com pet ências de cada m em bro d a eq u ip e d e saú d e, d e cad a u su ár io e d a p r óp r ia com u n idade; i) pr ocu r ar en t en der as din âm icas das d if er en t es p essoas, d if er en t es f am ílias e d if er en t es cult uras, t ransform ando as inst it uições de saúde em : “ espaço social de reprodução de suj eit os, de produção d e su b j et i v i d ad es, d e ex er cíci o d e au t o- aj u d a, d e c o n v i v ê n c i a , s o c i a b i l i d a d e , s o l i d a r i e d a d e e int egr ação”( 1 1 ).

Hoj e “ são qu at r ocen t os m ilh ões de pessoas que sofrem , no m undo, de problem as psicológicos”( 12). Esper a- se que os ser v iços inov ador es, de at enção à saúde da fam ília ou à saúde m ent al, gerem o m áxim o d e e n e r g i a s p r e se n t e s n o co n t e x t o p a r a a t i v a r a p ossib ilid ad e d e t r ocas h u m an as e d e h ab ilid ad es. Assum indo a r esponsabilidade da sit uação, ev it ando o acúm ulo de dem andas não enfrent adas ou, o que é pior : abandonando essas pessoas à pr ópr ia sor t e.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

1 . Cab r al B, Lu cen a M, Oliv ei r a M, Gou v eia M, Fr eit as P, Per eir a S, Câm ar a S. Est ação Com unidade. I n: Lancet t i, A, or gan izador. Saú de Lou cu r a 7 - Saú de Men t al e Saú de da Fam ília. São Paulo ( SP) : Hucit ec; 2 0 0 0 . p. 1 3 7 - 5 3 . 2 . Ro t el l i F, Mau r i D. A Ref o r m a Psi q u i át r i ca I t al i an a n o Cont ex t o da Eur opa Ocident al e dos “ Países Avançados”. I n: Ro t e l l i F, Le o n a r d i s O, Ma u r i D, Ri si o C, o r g a n i za d o r e s. Desin st it u cion alização. São Pau lo: ( SP) : Hu cit ec; 1 9 9 0 . p . 8 9 - 9 9 .

3 . Min ist ér io d a Saú d e ( BR) . Declar ação d e Car acas. I n : Minist ério da Saúde ( BR) . Legislação em Saúde Ment al. 1990-2002. Br asília ( DF) : Minist ér io da Saúde; 1990-2002. p. 11- 2. 4. Brêda MZ. O cuidado ao port ador de t ranst orno psíquico na at enção básica de saúde. [ disser t ação] . Recife ( PE) : Cent r o d e Pesq u i sas Ag g eu Mag al h ães/ NESC/ FI OCRUZ ; 2 0 0 1 . 5. Gonçalves AM. Cuidados diant e do abuso e da dependência de drogas: desafio da prát ica do Program a Saúde da Fam ília. [ t ese] . Ribeirão Pret o ( SP) : Escola de Enferm agem de Ribeirão Pr et o / USP; 2 0 0 2 .

6 . Ro sa W AG. A co n t r i b u i çã o d a Sa ú d e Me n t a l p a r a o desenv olv im ent o do PSF. [ disser t ação] . Ribeir ão Pr et o ( SP) : Escola de Enfer m agem de Ribeir ão Pr et o/ USP; 2 0 0 2 .

7 . Sou za RC. Qu alid ad e d e v id a d e p essoas eg r essas d e in st it u ições p siq u iát r icas: o caso d e I lh éu s [ d isser t ação] : Ribeirão Pret o ( SP) : Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o/ USP; 2 0 0 0 .

8. Danese MC. O usuário de psicofárm acos num Program a de Saú de da Fam ília e su as r epr esen t ações sobr e os ser v iços d e saú d e e os ser v iços r elig iosos. [ d isser t ação] . Rib eir ão Pr et o ( SP) : Escola de En f er m agem de Ribeir ão Pr et o/ USP; 1 9 9 8 .

9 . Oliv eira AGB, Alessi, NP. O t rabalho de enfer m agem em saú d e m en t al: con t r ad ições e p ot en cialid ad es at u ais. Rev Lat in o- am En f er m agem 2 0 0 3 m aio- j u n h o; 1 1 ( 3 ) : 3 3 3 - 4 0 . 1 0 . Pit t a A. Reabilit ação Psicossocial n o Br asil. 2 ª ed. São Pau lo ( SP) : Hu cit ec; 1 9 9 6 .

1 1 . Am a r a n t e P, Gi ov a n el l a L. O en f o q u e est r a t ég i co d o planej am ent o em saúde m ent al. I n: Am arant e P, organizador. Psiquiat ria Social e Reform a Psiquiát rica. Rio de Janeiro ( RJ) : FI OCRUZ ; 1 9 9 4 . p . 1 1 3 - 4 6 .

1 2 . O r g a n i z a ç ã o Pa n - A m e r i c a n a d e S a ú d e ( O PA S ) . [ hom epage na I nt er net ] . Relat ór io Mundial de Saúde. c2001 [ cit ado 18 nov 2003] . Disponível em : ht t p: / / w w w .opas.org.br/ m ost r an t . cf m ?cod ig od est = 7 5

Recebido em : 23.11.2004 Aprovado em : 6.4.2005

Rev Lat ino- am Enferm agem 2005 m aio- j unho; 13( 3) : 450- 2 w w w .eer p.usp.br / r lae Duas est rat égias e desafios com uns...

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em Enferm agem , Professor Adj unt o da Escola de Enferm agem da Universidade Federal da Bahia, e- m ail: lilian.enferm agem @bol.com .br; 3 Mestre em Enferm agem , Professor

da Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ent o da pesquisa em enferm agem , e-m ail:

Professor Dout or da Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o desenvolvim ent o da Pesquisa em Enferm agem ,

1 Enferm eira; Doutor em Enferm agem , e- m ail: soniaapaiva@terra.com .br; 2 Professor Doutor da Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo,

2 Enferm eiro, Professor Doutor da Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, e- m ail: palha@eerp.usp.br; 3 Professor Doutor da Escola de Enferm agem

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do Hospit al das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Pret o da Universidade de São Paulo, Mest re em Enferm agem pela Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto,