• Nenhum resultado encontrado

ESALQ / Universidade de Silo Paulo Caixa Postal Piracicaba SP BRASIL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ESALQ / Universidade de Silo Paulo Caixa Postal Piracicaba SP BRASIL"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

Manejo *entar de filhotes de jacar&depapo-amarelo (Caiman lahrostris, Dsadin 1802) em cativeiro. 1

Luciano M. Verdade, F. Michelotti, M. C. Rangel, L. Cullen Jr., kf.

M.

Ernandes e A Lavorenti

Centro Interdepartmental de Zootecnia e Biologia de Animais Silvestres

ESALQ

/ Universidade de Silo Paulo

Caixa Postal 09 13.400 Piracicaba SP BRASIL

0 comportamento alinrentar dos crocodilianos C fim@o de ma morfologia bucal (SINGH & BUSTARD, 1982; BUSBEY, 1982 e AYARZAWENA, 1984). faixa ethria (DELANY

& ABERCROMBIE, 1986), temperatura ambiente (DIEFENBACH, 1975% 1975b e LANG,

1979), epoca do ano (SELTAS & RAMOS, 1980) e memo salinidade cia sgua (McNEASE

BG

JOANEN, 1977). De

urn

mod0 geral tratam-se de especies predadoras oporhmistas, cuja alimenhqb inclui desde insetos, crustiiceos e moluscos at6 vertebrados, prevalecendo os primeiros na fase inicial

da

vida e os ultimos quaado adultos (COTT, 1961; MAGNUSSON

1986 e POOLEY, 1989). --.T----., -

0 jacd-de-papo-amarelo apresenta anatomicamente o menor e mais compacto focinho entre todos os crocodilianos, o que lhe acarreta uma baixa eficihciana capbra de peixes vivos. Seu comportamento de escavar o leito dos corpos dl@a em que h"abita pode estar

associado h captrPa de gastrbpodes, constituintes importantes de sua dieta (DIEFENBACH, 1979). 0 s filhotes s h principalmente insetivoros, enquanto os adultos apresentsm uma dieta naais variada Em seus lirnites meridionais exfremos a espdcie paraliza sua alirnenta@o b t e os meses de inverno, p o r h isto ocorre de mod0 difkrente entre adultos e jovens (DIEFENBACH,

1988).

As taxas de crescimento sib exlmmn~ente varihveis dentro e entre as diferentes esp6cies de crocodilianos devido a fatores como variabilidade gendtica, clima, suprimento alimentar, densida.de populational. carga parasit&ia (DE VOS, 1982) e tambdm 6poca de nascimento (MAGNUSSON &TAYLOR, 1981

e

MESSEL & VORLTCEK, 1984), 6poca do ano (CHABRECK & JOANEN, 1979) e temperatma de i n c u b q b dos ovos durante o

desenvolvimento embriongrio -( et alli, 1990). Em cativeiro os fatores que podem interferir na taxa de crescimento de uma mesma espdcie s h : dieta, variabilidade genbtica, tmanho e origem dos animais em q u e W @E VOS, 1982 e

GARNEIT

& MURMY, 1986).

De urn mod0 geral, os crocodilianos quando bem alimenbados crescem rapidamente e sob condiq8es ideais podem alcanqar 1 metro ou mais em um ano e 1.5 metro em dois anos

lp. 77-91. In: VERDADE, L.M. &LAVORENTl, A. [Eds.]. Anais do I1 Wokshop sobre Conswvap%o e Manejo do Jacark-de- P a p o - A m l o &atma~ htirostrh), ESALQ I USP, Piraacaba, Brasil. 1992. 11 lp.

(2)

(NATIONAL RESEARCH COUNCIL, 1983). MONTAGUE (1982) relata uma taxa de crescimento de 15,7 e 17 centimetros por ano para respectivamente Femeas e machos de Crocodvlus n o v a m e a e . BUSTARD & SINGH (1980) relatam urn crescimento m6dio de 49 centimetros por ano para Gavialis gangeticus nos primeiros quatro e meio anos de vida em

ambiente semi-natural. McILHENNY (1935) descreve o crescimento de aligatores americanos em

ambiente natural de 58 centimetros e 1,4 kg no segundo para 180 centimetros e 23,s kg no sexto ano de vida

A utiliza@a de aquecimento artificial tern ampliado significativamente a taxa de crescimento destes animais. COULSON et alli (1973), atraves do simples aquecimeoto da @a

dos tanques a 30 graus Celsius obteve aligAtores com 1 00 centimetros a urn ano e 15 0 centimetros aos dois anos de idade. Estas taxas de crescimento amentaram ainda mais com a utilizaqw de recintos aquecidos como as c h e r a s climatizadas descritas por JOANEN & McNEASE (1976 e

1979) e WEBB et alli (1983).

A alimentqh fornecida ms mimais em cativeiro inclui gardinhas (LhnotMssa miodon) e came de elefante (HUITON & JAARSVELDT, 1987), carcqas de h g o , came bovina e peke (BEN-MOSHE, 1987), peixe (Micropogon unddatus), ratb-do-banhado (Nu-

covpns) e suplemento vitaminico-mineral (McNEASE & JOANEN, 1981 e JOANEN &

McNEASE, 1987), sendo j4 utilizada por criadores de alightor nos EUA m a y & o comercid

A

base de sub-produtos agropecuhrios (STATON et

aE,

1990).

DE VOS (1982) relata que criadores indianos de crocodiles iniciam o

fornecimento alimentar a filhotes recbm-nascidos a partir do primeiro ao terceiro dia de vida, apesar da maioria dos mimki&-~e alimentar a partir do

fim

da primeira semana De acordo corn 0-axtor a dieta fomecida b constitufda de peixe c-ortado em fatiasbequenas e presas vivas, como inset08 atraidos por armadilha luminosa e alevinos. JOANEN & McNEASE (1987) relatam o fomecimento de alimento picado e moido, constitufdo de carne de r a t i b ~ d o - b M o , peke marinho (Fern ~ciaenida; em sua maior p a d ) e rqBo comercial extmsadq misturados

em

proporq6es distintas, mas em foma de material umido moido, numa fi-equhcia de cinco dias por semaaa

LARRIERA

(1990) relata o fornecimento de m a dieta a base de came bovina e pescado moidos e mishwdos h y i i o comercial de cachoro nos primeiros quafro ou cinco meses he vida para jacds-de-papo-ammlo. MONSORE et alli (no prelo) relatam o fomecimento de peixes (Lebistes sp) vivos para os filhotes de jacm4-de-papo-amarelo na Fundaqb Rio Zoo a cada t&s dias &mate os dois primeiros meses de vida, a partir do que o aliment0 passa a ser altemado com carne bovinapicada ROCHA & MOLINA (no prelo) relatam a alimentaqb de filhotes desta espbcie na h @ b Parque Zool6gico de S h Paulo corn tilbpia (Oreochromis niloticrrs: e Tilapia rendalli) r e c h abatidas e musculo moido de boi, fomecidos diretameate

na

@a seis dias por semana chnmte o v e r b e tr6s dias por semana dmnte o inverno. 0 fornecimento de alimento na 6 p a pode, p o r h , afetar sua qualidade do ponto de vista s-o -4s da

p r o l i f q b acelerada de bact&as potencialmente patoghcas (ZWART, 1978; FOWIN, 1987 e RAMOS et aUi, no prelo).

N b hiregisboa de estudos sobre o papel do local de fornecimento do alimento em seu conslnno pelos animais, tampouco sobre a influhcia do tipo de alimento (vivo ou morto) no deymvolvimento do comportamento alimentar de filhotes de crocodilianso em cativeiro. 0 fomecimento de alimento vivo pode apresentar urn alto custo quando em larga escala, razh provhel

para

o uso de alimento nib-vivo desde o infcio da vida

para

filbotes de ali@or por

(3)
(4)
(5)
(6)
(7)
(8)
(9)
(10)
(11)
(12)
(13)
(14)
(15)

Referências

Documentos relacionados

Clínica Neurológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. — Caixa Postal 3461 — São Paulo, SP

Clínica Neurológica — Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo — Caixa Postal 3461 — São Paulo, SP

Clínica Neurológica — Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo — Caixa Postal 3461 — São Paulo, SP

Clínica Neurológica — Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. — Caixa Postal 3461 — São Paulo, SP

Clínica Neurológica — Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo — Caixa Postal 3461 — São Paulo, SP

Departamento de Anatomia — Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo — Caixa Postal 2921 — São Paulo, SP

Clínica Neurológica — Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. — Caixa Postal 3461 — São Paulo, SP

Clínica Neurológica — Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo — Caixa Postal 3461 — São Paulo, SP