• Nenhum resultado encontrado

6.2 institucionalização da internacionalização

8.1.3 A teoria institucional e a internacionalização

De acordo com Scott (2004), as instituições são compostas por estruturas e atividades cognitivas, normativas e reguladoras, que fornecem estabilidade, previsibilidade e significado ao comportamento social (SCOTT, 1995). Elas são também conduzidas por suas estruturas, rotinas e culturas e operaram nos vários níveis de jurisdição de determinado grupo social (DAVIS et al., 2005; SCOTT, 1995, 2008). Nesse sentido, as instituições elaboram e definem os constrangimentos humanos que nortearão a interação social de um determinado grupo. Ou seja, as instituições orientam o processo cotidiano de tomada de decisão humana com relação a “como”, “por que”, “quando” e “de que forma” agir socialmente, por meio do fornecimento de uma estrutura social a ser seguida rotineiramente. Dito de outra forma, elas são construções humanas que trabalham como guias que orientam a interação social em determinado contexto histórico e geográfico. Conforme apontado na Introdução, os estudos organizacionais das instituições apresentam um grau de maturidade científica, dividindo-se entre o velho institucionalismo, ou teoria institucional, e a teoria neoinstitucional e ambos foram abordados em várias áreas do conhecimento.

Para Powell e DiMaggio (1991), a teoria neoinstitucional não seria considerada uma ruptura com “velho” institucionalismo, e sim um processo de continuidade convivendo com algumas mudanças. Contudo, esses mesmos autores se consideram pertencentes ao neoinstitucionalismo (DIMAGGIO & POWELL, 1991). Uma das razões dessas ambiguidades deve-se ao fato de que o institucionalismo é estudado em várias outras grandes

áreas da ciência, por exemplo, economia, história, sociologia e ciências políticas, apresentando olhares específicos, mesmo dentro da própria teoria organizacional. De modo geral, os institucionalistas variam em suas ênfases a respeito (i) das características micro ou macro; (ii) dos aspectos cognitivos ou normativos das instituições; (iii) e da importância que eles atribuem aos interesses e redes relacionais na criação, estruturação e difusão das instituições.

Apesar do questionamento sobre o que havia de novo no neoinstitucionalismo, seu surgimento, na segunda metade da década de 1970, chamou a atenção para o papel das estruturas culturais e normativas mais amplas, que dão origem e sustentam as organizações. Os teóricos Meyer e Brian Rowan (1977), Richard Scott (1983), Lynne Zucker (1977) e DiMaggio e Powell, (1983), acreditam que as organizações também devem ser avaliadas em termos da sua “adequação social” e desempenho. Ou seja, a legitimidade e a accountability são tão importantes quanto a confiabilidade e a eficiência. Essa orientação neoinstitucional propôs que a estrutura organizacional formal não apenas reflete as demandas técnicas e as dependências de recursos, como também foi moldada por forças institucionais, incluindo os mitos racionais, o conhecimento legitimado por meio do sistema educacional, as profissões, a opinião pública e a lei. A ideia central é que as organizações estão profundamente embebidas em ambientes sociais e políticos, de forma que as práticas e estruturas organizacionais são os reflexos ou as respostas para as regras, as crenças e as convenções incorporadas ao ambiente mais amplo (DIMAGGIO & POWELL, 1991; DRORI et al., 2008; NORTH, 1990; SCOTT, 1995).

Para Scott (2005), a forma como as organizações se desenvolvem é afetada pelos pilares reguladores, normativos e cognitivos das instituições. Segundo ele, as organizações estão embebidas nas instituições (DAVIS, MCADAM, SCOTT, & ZALD, 2005) e esses três pilares são os construtores ou os apoiadores das instituições. Mas eles não podem ser entendidos como mutuamente excludentes, pois podem e, muitas vezes, devem comunicar entre si.

Esta pesquisa concluiu que as organizações e os campos organizacionais são moldados por diferentes combinações de elementos, de suas variáveis e do fator tempo. A tarefa analítica chave para esta pesquisa institucional foi verificar quais fatores são importantes em

determinados contextos e a extensão em que os mecanismos trabalham para reforçar a ordem social dominante ou para tentar miná-la.

A perspectiva top down reconhece que as organizações não são como vítimas inertes das influências institucionais. A ideia de institucionalizar a internacionalização da pós- graduação no Brasil como sendo algo de cima para baixo não ocasionou resultados efetivos sem que esses valores estivessem primeiramente internalizados pelos agentes sociais envolvidos. Este aspecto está diretamente ligado à análise das capacidades deles em cumprir com as normas.

O pilar cognitivo, abordado pelo grupo de institucionalistas, composto principalmente por antropólogos como Geertz e por sociólogos como Berger e Meyer e Zucker, enfatiza a centralidade de elementos cognitivos das instituições. Ou seja, as regras que constituem a natureza da realidade e as estruturas por meio do qual um significado é construído. Desse modo, o foco nas dimensões cognitivas das instituições da existência humana precisa ser considerado. A mediação entre o mundo externo dos estímulos e a resposta do organismo individual é uma coleção de representações simbólicas do mundo que são internalizadas. No paradigma cognitivo, o que uma criatura faz é, em grande parte, uma função de representação interna da criatura que é proveniente de seu ambiente (D’ANDRADE, 2003, 2008).

Os símbolos, as palavras, os sinais e os gestos têm o seu efeito por moldar os significados que os indivíduos atribuem aos objetos e as atividades. Os significados surgem na interação e são mantidos e transformados à medida que são empregados para dar sentido ao fluxo contínuo dos acontecimentos. Esta pesquisa apontou que para entender ou explicar o processo de institucionalização da internacionalização da pós-graduação stricto sensu no Brasil deve-se levar em conta não apenas as condições objetivas, mas também a interpretação subjetiva do ator sobre elas. Nesse contexto, ganham importância os sistemas simbólicos e os significados compartilhados. Conforme afirmam Berger e Luckmann (2004), cada instituição humana é, por assim dizer, uma sedimentação dos significados ou uma cristalização dos significados em uma forma objetiva (BERGER, & KELLNER, 1974).

A concepção das instituições precisa, por tanto, salientar o papel central desempenhado pela construção socialmente mediada de um quadro comum de significado. O

mundo institucional exige legitimação, pois é por meio dela que as variadas formas de mundo podem ser explicadas e justificadas. Essa legitimação ocorre de dentro do indivíduo para fora dele. Ou seja, a legitimação dessa ordem envolve a conexão da legitimidade com as regras, as normas ou as estruturas cognitivas mais amplas. A legitimação explica a ordem institucional, atribuindo validade cognitiva a seus significados objetivados. A legitimação justifica a ordem institucional, dando uma dignidade normativa a seus imperativos práticos. É importante compreender que legitimação tem a ver com o elemento cognitivo, o regulador e o normativo. Em outras palavras, a legitimação não é apenas uma questão de valores; ela implica também “conhecimento”.

A legitimidade vem da adoção de uma estrutura comum de referência ou da definição da situação. Adotar uma estrutura ortodoxa ou identidade para relacionar a uma situação específica é buscar a legitimidade que vem da consistência cognitiva. Assim, como alguns programas de pós-graduação internacionalizaram a institucionalização da internacionalização da pós-graduação, a maioria dos outros programas fez isso em menor grau, mostrando que o que é tomado como prova da legitimidade depende, em última instância, da percepção favorável e de sua internacionalização por parte dos atores sociais envolvidos. Do contrário, impor algo de cima para baixo, desconsiderando que a institucionalização é uma via de mão dupla no processo de definição das regras, não surtirá o resultado desejado por aqueles que impuseram, já que o outro lado da história resistirá à sua conformidade.

Em suma, a institucionalização da internacionalização da pós-graduação stricto sensu passa, em primeiro lugar, pela internalização da internacionalização pelo professor e pesquisador que compõem o corpo docente de um programa. Apenas regulamentações top- down sem o respaldo e a concordância cognitiva bottom up dificilmente surtirão os efeitos e os resultados esperados. Tornar-se um acadêmico internacionalizado é uma decisão pessoal, uma opção, pois acarreta desafios e altos custos. Se for apenas imposta, os agentes usarão seus mecanismos para se esquivar das normas ou adotá-las apenas de forma cerimonial. De outro lado, ao construir uma cultura da internacionalização, presente no cognitivo de cada docente, ela florescerá.

Essa pesquisa buscou contribuir para o aumento da pesquisa sobre o tema da internacionalização dos programas stricto sensu. Tratou-se de uma contribuição empírica,

submetida a uma abordagem mais ampla, que levou em conta o papel das políticas governamentais estimulando a internacionalização dos programas.

Como limitação da pesquisa, há o fato de haver pouco estudo sobre o tema. Além disso, o corte de tempo do período de 1998 a 2012 no estudo quantitativo foi também um fator limitador que ocorreu devido a mudança das plataformas que continham os Cadernos de Indicadores da Capes. Os dados da Trienal de 2015 foram disponibilizados, em outra plataforma – Sucupira – que é diferente da anterior chamada ConteúdoWeb, que foi usada por este estudo. Dessa forma, a abrangência da parte quantitativa é de 1998 a 2012.

Como sugestão para pesquisas futuras, sugere-se abarcar o período do estudo quantitativo de 2013 até o atual. Outra sugestão é testar o mesmo script desenvolvido para esta tese na metodologia quantitativa para verificar os conteúdos internacionais de outras áreas do conhecimento como por exemplo, das Engenharias, de modo a analisar sua evolução ao longo do tempo e comparar a produção de conteúdos internacionais de áreas distintas.

Referências Bibliográficas

AACSB INTERNATIONAL. Globalization of Management Education: Changing International Structures, Adaptive Strategies, and the Impact on Institutions: Changing International Structures, Adaptive Strategies, and the Impact on Institutions. [s.l.] Emerald Group Publishing Limited, 2011.

ALLISON, G. Emergence of Schools of Public Policy: Reflections by a Founding Dean. In: Oxford: Oxford University Press, 2006.

ALTBACH, P. G.; REISBERG, L.; RUMBLEY, L. E. Trends in Global Higher Education : Tracking an Academic Revolution Trends in Global Higher EducationHigher Education. [s.l: s.n.]. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001832/183219e.pdf>. ALTMANN, A; EBERSBERGER, B. Universities in Change: Managing Higher Education Institutions in the Age of Globalization. [s.l: s.n.].

ASSAF, M. A. What Makes the UAE a Knowledge Society?. Online Submission, 2011. AZMAN, N. et al. Teaching and Research in Contemporary Higher Education. Systems, Activities and Rewards. London: Springer, 2014.

BARZELAY, M. The New Public Management. Improving Research and Policy Dialogue. Berkeley: University of California Press, 2001.

BASHIR, S. Trends in International Trade in Higher Education: Implications and Options for Developing CountriesEducation Working Paper Series. [s.l: s.n.].

BECKER, H. S. et al. Boys in White. Sudent Culture in Medical School. Chicago: The University of Chicago Press, 1992.

BEERKENS, H. Global Opportunities and Institutional Embeddedness. Higher Education Consortia in Europe and Southeast Asia. Beerkens: H.J. J. G. Beerkens, 2004. BERGER, P. L.; BERGER, B.; KELLNER, H. The Homeless Mind. Modernization and Consciousness. Ringwood: Pelican Books Australia Lida, 1974.

BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. Modernity, Pluralism and the Crisis of Meaning. The Orientation of Modern Man. Gutersloh: Bertelsmann Foundation Publishers, 1995.

BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A Construção Social da Realidade. Tratado de Sociologia do Conhecimento. 24. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2004.

BERGER, P. L.; REDDING, G. The Hidden Form of Capital. Spiritual Influences in Societal Progress. London, New York, Delhi: Athem Press, 2010.

BOBBIO, N. Teoria Geral da Política. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2007.

BOBBIO, N.; VIROLI, M. The Idea of the Republic. Cambridge: Polity Press, 2003.

BURNS, J.; SCAPENS, R. Conceptualizing management accounting change: an institutional framework. Management accounting research, v. 11, n. November 1998, p. 3–25, 2000. CAMPBELL, J.; HOLLINGSWORTH, R.; LINDBERG, L. Governance of the American Economy. Structual Analysis in the Social Sciences. Cambridge: Cambridge University Press, 1991.

CAPES. Plano Nacional de Pós-Graduação–PNPG (2011-2020)Brasília, DF. Brasília: Fundação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio, 2010. Disponível

em: <http://scholar.google.com/scholar?

hl=en&btnG=Search&q=intitle:PLANO+NACIONAL+DE+P?S-GRADUA??O+(PNPG) +2011-2020#0>.

CASELLA, G.; BERGER, A. L. Inferência Estatística. [s.l.] Cengage Learning, 2010. CATAR, G. Turning Qatar into a Competitive Knowledge- Based Economy Knowledge Economy Assessment of QatarQatar Knowledge Economy Project. Disponível em: <http://siteresources.worldbank.org/KFDLP/Resources/QatarKnowledgeEconomyAssessment .pdf>.

CLEVELAND, W. S. A program for smoothing scatterplots by robust locally weighted regression. The American Statistician, v. 35, n. 1, 1981.

COX, G. W.; MCCUBBINS, M. D. Setting the Agenda. Responsible Party Government in the U.S. House of Representatives. New York: Cambridge University Press, 2005.

COX, G. W.; MCCUBBINS, M. D. Legislative Leviathan. Party Governament in the House. New York: Cambridge University Press, 2007.

CURAJ, A. et al. European Higher Education at the Crossroads: between the Bologna Process and National Reforms. New York: Springer, 2013.

D’ANDRADE, R. The Development of Cognitive Anthropology. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.

D’ANDRADE, R. A Study of Personal and Cultural Values. American, Japonese and Vietnamese. New York: Palgrave Macmillan, 2008.

DA WAN, C.; SIRAT, M.; RAZAK, D. A. The Idea of a University: Rethinking the Malaysian Context. Humanities. Open Access, v. 4, p. 266–282, 2015.

DAMME, D. VAN. Higher Education in the Age of Globalisation. The need for a new regulatory framework for recognition, quality assurance and accreditationParis, 2001. DAVIS, G. F. et al. Social Movements and Organization Theory. [s.l.] Cambridge University Press, 2005.

DEEG, R. Path Dependency, Institutional Complementarity, and Change in National Business Systems. In: Changing Capitalisms? Internationalisation, Institutional Change and Systems of Economic Organization. Oxford: Oxford University Press, 2005.

DEVELOPMENT, A. D. C. FOR E. The Abu Dhabi Economic Vision 2030. Abu Dhabi: [s.n.].

DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. The New Institutionalism in Organizational Analysis. Chigago: University of Chicago Press, 1991.

DRORI, G.; MEYER, J.; HWANG, H. Globalization and Organization. World sociedty and organizational change. New York: Oxford University Press, 2008.

ENDERS, J.; FULTON, O. Higher Education in a Globalising World. International Trends and Mutual Observations. Dordrecht: Springer-Science+Business Media, 2002. FITZMAURICE, G. M.; LAIRD, N. M.; WARE, J. H. Applied Longitudinal Analysis. [s.l.]

John Wiley & Sons, 2011.

FRIEDMAN, B. L. Policy Analysis as Organizational Analysis. In: MORAN, M.; GOODIN, R. O. B. E.; REIN, M. (Eds.). . The Oxford Handbooks of Political Science. New York: Oxford University Press, 2006.

GIBBONS, M. et al. The New Production of Knowledge. The Dynamics of Science and Research in Contemporary Societies. London, New York, New Delhi: Sage Publications, Inc., 2010.

GLENN, C. L.; BERGER, P. L. The Ambiguous Embrace. The Government and Faith- Based Schools and Social Agencies. New Jersey: Princeton University Press, 2000.

GOGGIN, M. et al. Implementation Theory and Practice: Towards a Third Generation. Glenview: Foresman, 1990.

GOVERNMENT, S. Singapore Economic Development Board. A Knowledge-based economy. Singapore: Singapore Government. [s.l: s.n.].

HAIR, J. F. et al. Análise Multivariada de Dados. Porto Alegre: Bookman, 2009. HASKINS, C. H. The Rise of Universities. New York: Transaction Publisher, 2007.

HAWAWINI, G. The internationalization of Higher Education Institutions: a critical review and a radical proposal. INSEAD Faculty & Research Working Paper, v. 2011/2012, p. 1– 45, 2011.

HEAN, T. C. Education Towards the 21st Century. Singapore’s Universities of TomorrowSingapore, 2000.

HENNEVOGL, W.; TUTZ, G. Random effects in ordinal regression models. Computational Statistics & Data Analysis, p. 537–557, 1996.

HEUGENS, P. Performance Variation Of Publicly Listed Family Firms In Emerging Markets: An Institution-Based View. 2015.

HIRST, P.; THOMPSON, G. Globalização em questão. Um mito necessário. Petrópolis: Vozes, 1998.

HOLLANDER, M.; WOLFE, D. A.; CHICKEN, E. Nonparametric statistical methods. [s.l.] John Wiley & Sons, 2013.

HORTA, J. S. B.; MORAES, C. M. M. O sistema Capes de avaliação da pós-graduação : da área de educação à grande área de ciências humanas. p. 95–117, 2002.

KNIGHT, J. Education Hubs: A Fad, a Brand, an Innovation? Jornal of Studies in International Education, v. 15, n. 3, p. 221–240, 2011.

KNIGHT, J. International Education Hubs. Student, talent, knowledge-innovation models. Toronto: Springer, 2014.

KOBASHI, N. Y.; SANTOS, R. N. M. Institucionalização da pesquisa científica no Brasil : cartografia temática e de redes sociais por meio de técnicas bibliométricas. Transformação, v. 18, n. 1, p. 27–36, 2006.

LIPSKY, M. Street-Level Bureaucracy. Dilemmas of the Individual in Public Services. New York: Russell Sage Foundation, 2010.

MARCH, J. G.; OLSEN, J. P. Elaborating the “ New Institutionalism ”, 2005.

MARCH, J. G.; OLSEN, J. P. The Logic of Appropriateness. In: MORAN, M.; REIN, M.; GOODIN, R. (Eds.). . The Oxford Handbooks of Political Science. Oxford: Oxford University Press, 2008.

MEYER, H. D.; ROWAN, B. Institutional Analysis and the Study of Education. In: New York: State University of New York Press, 2006.

MEYER, J.; ROWAN, B. Institutionalized Organizations: Formal Structure as Myth and Ceremony. In: Chicago: University of Chicago Press, 1977.

MORAN, M.; GOODIN, R. O. B. E. The Oxford Handbook of Public Policy. New York: Oxford University Press, 2006.

MORGAN, G. et al. The Oxoford Handbook of Comparative Institutional Analysis. Oxford: Oxford University Press, 2010.

Forces and Forms in Doctoral Education Worldwide. Rotterdam: Sense Publishers, 2014. v. 1

NORTH, D. C. Institutions, Institutional Change and Economic Performance. 1. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

NORTH, D. C. Understanding the Process of Economic Change. New Jersey: Princeton University Press, 2005.

OCDE. Assessment of Higher Education Learning Outcomes (AHELO). Feasibility Study Report. [s.l: s.n.].

OECD. Cross-border Education: an overview. In: Internationalisation and Trade in Higher Education: Opportunities and Challenges. [s.l: s.n.]. p. 17–38.

OLDS, K. Global Assemblage: Singapore, Foreign Universities, and the Construction of a “Global Education Hub”. World Development, v. 35, n. 6, p. 959–975, 2007.

PARSONS, T. The Social System. London: Routledge & Kegan Paul Ltd New, 1953. v. 18 PARSONS, T. The Structure of Social Action. A Sudy in Social Theory with Special Reference to a Group of Recent European WritersNew YorkThe Free Press, , 1966.

PARSONS, T. Social Structure and Personality. London: The Free Press Collier Macmillan Ltd, 1970.

PARSONS, T. The “fragment” on Simmel [from draft Chapter XVIII (structure of social action): Georg Simmel and Ferdinand Toennies: Social relationships and the elements of action]. 22 The American Sociologist/Summer 1998, v. 29, n. 2, p. 21–30, jun. 1998.

PEJOVICH, S. Economic Analysis of I nstitutions and Systems. The Netherlands: Kluwer Academic Publishers, 1995.

PEJOVICH, S.; COLOMBATTO, E. Law , Informal Rules and Economic Performance. The Case for Common Law. Northampton: Edward Elgar Publishing, Inc, 2008.

PEREZ, D. M. C.; SLATER, J.; FAIN, S. Higher Education and Human Capital: Re/thinking the Doctorate in America. New York: Springer Science & Business Media,

2011.

PEUKERT, H. Bridging Old and New Institutional Economics : Gustav Schmoller and Douglass C . North , Seen with Old Institutionalists’ Eyes. European Journal of Law and Economics, p. 91–130, 2001.

POWELL, W. W. The New Institutionalism. The International Encyclopedia of Organization Studies, p. 144–145, 2007.

PUTNAM, R. Bowling Alone: America’s Declining Social Capital. The collapse and revival of American community. New York: Simon & Schuster, 2000. v. 53

RODRIGUES, M. S. R.; RIBEIRO, M. J. B.; DOS SANTOS, M. J. C. Ensino Superior: mapeamento do número de alunos matriculados na pós-graduação stricto sensu no Brasil. Revista Gestão Universitaria, p. 1–10, 2015.

RODRIGUES, S. B.; CHILD, J. Corporate Co-evolution. A political perspective. Chichester West Sussex: John Wiley & Sons, Ltd, 2008.

ROSSETTO, C. R.; ROSSETTO, A. M. Teoria institucional e dependência de recursos na adaptação organizacional: uma visão complementar. RAE eletrônica, v. 4, n. 1, 2005.

ROWAN, B. The new institutionalism in education. New York: State University of New York Press, 2006.

RUTHERFORD, M. Institutions in Economics: The Old and the New Institutionalism Historical Perspectives on Modern Economics. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.

RUTHERFORD, M. Institutions in economics. The old and the new institutionalism. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.

SABATIER, P. A.; MAZMANIAN, D. A. Can Regulation Work?: The Implementation of the 1972 California Coastal Initiative. Boston, MA: Springer US, 1983.

SANTOS, P. C. M. DE A. Políticas públicas de mobilidade acadêmica internacional. Um estudo exploratório do dia a dia do aluno brasileiro na cidade de Lyon-França. [s.l.] Universidade Lumière Lyon. Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da

Universidade Federal da Bahia, 2014.

SCHULZ, M.; ZHOU, X.; MARCH, J. G. The Dynamics of Rules: Change in Written Organizational Codes. Stanford: Stanford University Press, 2000.

SCOTT, R. W. Institutions and Organizations Foundations for Organizational Science. California: Sage Publications, Inc., 1995.

SCOTT, R. W. Organizations Rational, Natural, and Open SystemsNew JerseyPearson Education International, , 27 jul. 2008.

SEHOOLE, C.; KNIGHT, J. Internationalisation of African Higher Education. Towards achieving the MDGs. Toronto: Sense Publishers, 2013.

SHANNON, W. National Policies for the Internationalisation of Higher Education in New Zealand: A Comparative Analysis. [s.l.] University of Canterbury, 2009.

SHATTOCK, M. The Change from Private to Public Governance of British Higher Education: Its Consequences for Higher Education Policy Making 1980–2006. Higher Education Quarterly, v. 62, n. 3, p. 181–203, 2008.

SHIN, J. C.; TEICHLER, U. The Future of the Post-Massi ed University at the Crossroads. Restructuring Systems and Functions. London: Springer, 2014.

SIMON, H. A. Models of Discovery and other topics in the methods of science. Boston: D. Reidel Publishing Company, 1977.

STIGLITZ, J. Formal and informal institutions. In: DASGUPTA P, S. I. (Ed.). . In Social Capital: A Multifaceted Perspective. Washington: World Bank, 2000.

STOKER, R. A regime framework for implementation analysis: cooperation and recon ciliation of federalist imperatives. Policy Studies Review., v. 9, n. 1, p. 29 49, 1989.

SZRETER, S. The State of Social Capital: Bringing Back in Power, Politics, and History. Theory and Society, v. 31, p. 573–621, 2002.

TEICHLER, U.; CUMMINGS, W. K. Forming, recruiting and managing the academic profession. London: Springer, 2015.

THOBEN, C. The European Higher Education Area. Between Critical Reflections and Future. London: Springer Open, 2015.

VAN DER WENDE, M. INTERNATIONAL ACADEMIC MOBILITY: Towards a Concentration of the Minds in Europe. Center of Studies in Higher Education, 2015.

VAN DER WENDE, M.; VAN VUGHT, F.; WESTERHEIJDEN, D. Globalisation and Internationalisation: policy agendas compared. Toronto: [s.n.].

WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. 2 Edição R ed. [s.l: s.n.]. WEBER, M. Bureaucracy From Max Weber. Essays in SociologyNew YorkOxford University Press, , 1958.

WEBER, M. Conceitos Sociológicos Fundamentais. Covilhão: LusoSofia Press, 2010. WHITLEY, R. Divergent Capitalisms: The Social Structuring and Change of Business Systems. Oxford: Oxford University Press, 1999.

WHITLEY, R. Universities as Strategic Actors: Limitations and Variations, 2008.

WILDAVSKY, B. The Great Brain Race. How global universities are reshaping the world. [s.l.] Princeton University Press, 2010.

WILLIAMSON, O. E. The Economic Institutions of Capitalism: Firms, Markets, Relational Contracting. [s.l.] China Social Sciences Publishing House Chengcheng Books LTD., 1987. v. 12

WILLIAMSON, O. E. Organizational Theory. From Chester Barnard to the Present and