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Afinal, o que estudamos?

No documento O CAMPO DA COMUNICAÇÃO (páginas 80-102)

Ao analisar as 109 teses defendidas em 2017, disponíveis nos bancos de dados digitais das instituições, identificamos de maneira geral dois direcionamentos das pesquisas: a distribuição dos temas por subáreas da comunicação, reconhecidas ao logo da constituição do campo e atualizadas em função das permanentes trans-formações a que estão submetidos os processos comunicacionais; e a inclusão de perspectivas no sentido de ultrapassar o que poderíamos qualificar como visão objetal da comunicação, de forma a incluir reflexões sobre inúmeros aspectos que impactam o mundo e a vida contemporânea, atravessados predominantemente pelos processos midiáticos.

Parte-se da percepção de que o mundo contemporâneo é comunicacional e que, portanto, a compreensão e o entendimento da ação humana só são possíveis mediante reflexões da comunicação. A comunicação, nesse sentido, propõe a quebra de fronteiras entre a lógica disciplinar do século XX e a organização dos saberes em torno de questões que ultrapassam a constituição de campos isolados de conhecimento. São as humanidades que estão em jogo na busca por compreen-são num mundo no qual princípios, reconhecimentos, ações, reações, processos emanam de um espectro comunicacional. Trata-se, assim, de construir um campo de saber sob novas bases capazes de dar conta dos processos que envelopam a existência no século XXI.

Podemos, então, agrupar as teses em dois princípios teórico-metodológicos amplos: as que se retroalimentam da ideia de subcampos e as que percebem a comunicação como uma espécie de saber síntese do século XXI.

Quadro 1 – O que estudamos em comunicação? Direcionamento analítico das pesquisas

A comunicação por

objetos e subáreas A comunicação como saber síntese do século XXI

82 27

Fonte: programas de pós-graduação em Comunicação com nota 5 ou superior em 2017.13

A supremacia dos trabalhos que recortam seus objetos temáticos em função dos subcampos de conhecimento, governados pela lógica das profissões e/ou anti-gas habilitações (Jornalismo, Televisão, Cinema, Publicidade, Relações Públicas e Comunicação Organizacional), ou pelo direcionamento que prioriza a junção de duas áreas reflexivas (comunicação e política, comunicação e educação, comuni-cação e religião, comunicomuni-cação e saúde, entre outras), não os exclui da perspectiva de produzirem o conhecimento fundamentados em questões e problematizações

13 Para a recuperação das teses na sua íntegra, utilizamos os repositórios da ESPM, PUC-RS, UFBA, UFF, UFMG, UFPE, UFSC, UFSM, Unisinos, UTP e UFRJ, conforme Anexo 1.

que, a maioria das vezes, ultrapassam o mero caráter objetal da reflexão. O pre-domínio recai sobre os processos comunicativos nas suas articulações com as dimensões políticas, estéticas, discursivas etc. Assim, a maioria procura ampliar seu escopo por intermédio da inclusão de questões amplas, ultrapassando a sim-ples análise midiática.

Há, portanto, grande esforço para inverter a subárea como definidora do espaço comunicacional, inserindo problemáticas que fogem às óticas mais con-servadoras. Isso é claramente percebido, por exemplo, nos estudos de gênero, nos quais a problemática em torno das articulações objetivas e subjetivas dos múltiplos contextos contemporâneos (vinculados ao comunicacional) tomam a supremacia diante da mera análise dos produtos midiáticos, mesmo na sua perspectiva dis-cursiva ou representacional.

Inicialmente vamos nos referir às pesquisas que se direcionam por movimentos mais conservadores, priorizando subáreas/objetos comunicacionais. Fazendo um balanço das teses que se agrupam dessa forma, temos o quadro 2.

Quadro 2 – O que estudamos em comunicação? A comunicação por subáreas Subárea Quantidade Perspectiva/objeto predominante

Estudos de televisão 18

Ficção seriada* (telenovelas, séries, programas televisivos etc.)

Padrão e políticas organizativas (TV pública, TV comercial; TV por assinatura etc.)

Telejornalismo Democratização/

Legislação

Recepção (comunidades online, comunidades presenciais)

Estudos de cinema 17

Trânsitos entre áreas (teatro, arte etc.)

Estudos de

*Indicação da temática dominante. A diferença numérica em relação ao quadro anterior decorre do fato de que neste quadro levamos em conta apenas as subáreas da comunicação, e não consideramos as temáticas pela junção de duas áreas reflexivas.

Fonte: Programas de pós-graduação em Comunicação com nota 5 ou superior em 2017.

Observamos a supremacia dos estudos em torno da televisão, com claro domínio da ficção seriada, e na sequência as pesquisas sobre telejornalismo. Em segundo lugar, nota-se a crescente progressão dos estudos de cinema, sob as mais diferentes perspectivas, com predomínio, no ano analisado, dos documentários.

Em terceiro lugar, aparecem os estudos de jornalismo, tendo como temas

domi-nantes as transformações, confluências, configurações e discursividades, entre outras, do jornalismo digital. Chama a atenção a pouca quantidade de análises voltadas para o campo publicitário e a comunicação organizacional, o que pode ser explicado por variadas razões, mas que fogem do escopo da nossa abordagem.

Há também um conjunto de trabalhos cuja dimensão política, sob diferentes óticas, sobressai. Essas pesquisas situam-se numa espécie de interseção entre as abordagens que privilegiam áreas (políticas da comunicação, economia política da comunicação, teorias políticas etc.) e as que misturam os saberes, na direção da repaginação das disciplinas, necessária para explicar os processos contemporâ-neos, situados na perspectiva analítica que denominamos de comunicação como saber síntese do século XXI. O que estamos destacando não é apenas a filiação aos estudos de comunicação política, mas também a forte perspectiva política, advinda do que chamamos de ativismo de brechas, ou seja, o reconhecimento de que os processos comunicacionais traduzem possibilidades transformadoras do mundo.

Há ainda alguns estudos que fazem a confluência entre comunicação e reli-gião, procurando refletir sobre os processos midiáticos em ambiências religiosas (discurso neopentecostal nas redes sociais, estratégias midiáticas e interacionais utilizadas no culto das igrejas, estudo de grupos artísticos religiosos descorti-nando interações entre religiosidade e materialidades musicais etc.) e outros que interconectam comunicação e educação14.

De maneira geral, observa-se a percepção de que não basta incluir nas aná-lises um objeto claramente comunicacional para transformá-las em pesquisas de comunicação. Há que se refletir quanto aos processos de produção, circulação e consumo, acerca dos agenciamentos contemporâneos mediados pela comunicação e no que diz respeito ao que objetivamente constitui as práticas e os processos, mas também sobre os múltiplos subjetivismos que perpassam pelos modos de estar no mundo.

14 Para melhor caracterização da construção teórica e metodológica em torno da relação entre os campos de co-municação e educação no que vem sendo denominado desde os anos 1990 de educoco-municação, ver Citelli, Soares e Lopes (2019).

Ainda podem ser constatados problemas resultantes do fato de a reflexão recair sobre processos em curso, mas também estes vêm sendo ultrapassados pela realização de análises em prospecção. Assim, mesmo as reflexões concernentes a objetos que se desmaterializam passam a ser governadas por questões duradouras que não se referem estrito senso às propriedades dos objetos. Observa-se, cada vez mais, a inclusão de questões que analisam o objeto empírico em múltiplas articulações (política, estética, discursiva etc.) tornando-o perene ou pelo menos não marcado pela efemeridade. Os trabalhos abandonam, gradativamente, o seu caráter objetal, ponderando sobre questões mais profundas que atravessam os tempos (ética discursiva, fluxos comunicacionais, processualidades das práticas).

Nos estudos que se referem a tecnologias, ainda que o objeto empírico domi-nante sejam as redes sociais, vê-se um deslocamento do olhar para problemáticas em torno dos subjetivismos que faz o mundo submergir em novas bases, nos quais relações epistemológicas e representacionais são explicitadas pela análise das tecnologias que invadem o mundo cotidiano: câmeras de reconhecimento de gestos e rostos e outros programas de aprisionamento humano, máquinas de compartilhamento de redes, topologias organizativas e cultura digital de maneira mais ampla etc.

Há também um conjunto expressivo que se debruça sobre as produções discursivas, podendo ser qualificadas como representacionais, utilizando como ferramentas teóricas e metodológicas a análise discursiva, a de conteúdo (a maioria das vezes sem a compreensão das especificidades do método, marcado também pela defasagem conceitual) e a das narrativas, sob diversas perspectivas.

Não podemos esquecer os que fazem uso das estratégias e dos pressupostos da semiologia/semiótica.

O segundo direcionamento, conforme explicitamos anteriormente, entende a comunicação como lugar de síntese dos saberes capaz de perceber/interpretar/ex-plicar fenômenos contemporâneos. No quadro 3 sistematizamos essas abordagens.

Quadro 3 – O que estudamos em comunicação? Comunicação saber síntese do século XXI

Campo reflexivo Quantidade Perspectiva preponderante

Comunicação urbana 4 Música

1 Cidades

2 Grupos urbanos

Comunitário 3 Estudos do comum

1 Movimentos sociais

1 Representações dos excluídos

Gênero 1 Ativismos

1 Corpo

Migração 1 Repertórios culturais/comunidades

diaspóricas Estética/Poética 3 Experiências

Subjetividades 5 Multidão/ativismos

4 Experiências

Total 27

Fonte: programas de pós-graduação em Comunicação com nota 5 ou superior em 2017.

O primeiro grupo de pesquisas está situado no campo reflexivo da comuni-cação urbana, definida pelo estudo das formas como as pessoas se conectam ou não com outros e com o espaço urbano, mediante meios materiais, tecnológicos e simbólicos. Conforme a percepção de que o espaço urbano é comunicativo, desenvolvem-se estudos sobre cidades, grupos urbanos e, sobretudo, estudos de música. São os “palcos efêmeros”15 distribuídos pelas ruas, mostrando formas de disputas pelo direito à cidade. São performances e práticas musicais regidas por

15 Colocamos entre aspas a expressão, pois estamos nos apropriando do título da tese de Reia (2017).

tecnologias de geolocalização, analisando a experiência móvel em relação aos afe-tos e às músicas. São grupos específicos (coletivos criativos, jovens favelados etc.) percebidos em suas vivências cotidianas e imaginárias. São as tramas de múltiplas personagens que afetam as cidades e que são afetadas por elas, nos domínios de estudos urbanos, com perspectiva dominante da comunicação urbana.

No segundo grupo estão as pesquisas de comunicação comunitária, nas quais se observa um importante deslocamento em direção à compreensão do que é vinculativo nas relações que se estabelecem nesses espaços. Procura-se verificar as trajetórias em múltiplos modos de fazer, nos quais essas vidas – normalmente excluídas e em grande parte invisíveis – constroem territórios (no sentido amplo e incluindo a dimensão simbólica) que disputam o espaço público e, principal-mente, os bens comuns.

No terceiro grupo figuram os estudos de gênero, que procuram relacionar gênero e comunicação por diversas abordagens: as performances de uso do corpo em ações ativistas ou não, as possibilidades instadas pelo comunicacional tecnoló-gico e as articulações e resistências entre dissidentes e não conformes. Em suma, como o comunicacional se transforma em lugar de visibilização e em estratégias de ação para mulheres, gays, lésbicas, transexuais, entre outros.

Os estudos de migração constituem o quarto campo reflexivo, em que se procura mostrar os repertórios culturais dos imigrantes inerentes ao atual pro-cesso de organização transnacional do mundo. São estudos que destacam as mediações culturais e trocas simbólicas na construção de espaços subjetivos, a constituição de identidades, a identificação de processos de ressimbolização no reconhecimento do outro.

Os estudos de estética/poética dominam também um largo espectro das análises, notadamente em relação às imagens técnicas, com destaque para os estudos de cinema. São pesquisas que unem signos heterogêneos identificando sensibilidades e experiências estéticas, aspectos estilísticos, entre outras possibi-lidades de análise.

O sexto e último campo é aquele que engloba os estudos que podem ser enfeixados pela dimensão das subjetividades e concentra o maior número de produções. No ano analisado, a maioria centra suas reflexões sobre a multidão. Se essa supremacia é, em parte, explicada pelo contexto de produção das pesquisas – são propostas apresentadas no auge das manifestações de junho de 2013 –, não é apenas o presentismo que justifica a proliferação da temática. Tentando refletir sobre a cultura midiática política das ruas, os estudos percorrem ampla gama de questões na direção da compreensão dos modos políticos do mundo contempo-râneo. A temática da multidão permite a articulação entre apropriações teóricas das mais variadas, tornando-se terreno fértil para a constituição da comunicação como saber supradisciplinar.

Produzem-se, portanto, hoje na comunicação pesquisas que ultrapassam a lógica das subáreas e que compõem um conjunto em torno da compreensão do mundo contemporâneo (incluindo, por vezes, devires futuros) atravessado mais do que por processos midiáticos, mas por vidas que se conectam subjetiva e objetivamente aos trânsitos, às objetividades, às materialidades, aos modos de ser comunicacionais.

Há um caminho no sentido da produção de interpretações capazes de produzir o entendimento da ação humana num mundo que é comunicacional. Ao lado de um conjunto de estudos definidos pelos meios ou por processos mais evidentes, há outro que explora questões que afetam o desenrolar da vida (pobreza, imigração, movimentos sociais, ação política, mobilizações etc.), incluindo com destaque as subjetivações, açambarcando várias áreas de saber no que diz respeito a esse contemporâneo: sociais, culturais, filosóficos, políticos, incluindo não apenas a dimensão do visível, mas igualmente os processos de interioridade.

Assim, as teses enfocam o que poderíamos denominar de repertório cultural contemporâneo em correlação com múltiplas práticas e processos cuja dimen-são comunicacional é sempre dominante. A comunicação procura a superação disciplinar dos saberes como modo de compreensão e interpretação do mundo.

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Sibelle Freires Comunicadores-políticos no Brasil: um elo de

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Poder e violação de direitos humanos no discurso neopentecostal: uma análise da atuação político-midiática de Silas Malafaia e Marco Feliciano nas redes sociais online

UFPE cinematográfico: estética do serialismo no

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Uma série de contos e os contos em série: o imaginário pós-moderno em Once Upon a

Time PUC-RS

16 A relação inclui as teses defendidas, em 2017, nos Programas de Pós-Graduação em Comunicação que obtive-ram, na Avaliação Trienal, as notas 5, 6 e 7.

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BEHS, Micael Vier Disrupções e regulações em circuitos e

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Cinema do entrelugar: imaginários de um passado em fluxo na obra documental

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