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Avaliação dos departamentos de recursos humanos, tecnologia e

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CAPÍTULO II – POLÍTICAS ORGANIZACIONAIS DE COMUNICAÇÃO

11. Avaliação dos departamentos de recursos humanos, tecnologia e

Para a elaboração desta tese, de acordo com os critérios adotados para desenvolvimento do trabalho foram destacadas três áreas que aqui são consideradas estratégicas para o sucesso desse novo modelo de governança: Recursos Humanos, Tecnologia e Informação e Comunicação e Marketing. Visando identificar a contribuição desses departamentos para a construção de diretrizes de uma futura Política de Comunicação Institucional, o trabalho desenvolvido pelo autor analisou uma série de informações que estão sendo apresentadas neste estudo.

A seguir, relacionamos as principais avaliações elaboradas pela consultoria em relação às atividades desenvolvidas nos referidos departamentos, complementadas por nossos comentários sobre essas avaliações, com vistas a identificar o estágio de desenvolvimento de cada um deles nas instituições.

11.1 Recursos humanos

Gestão de pessoas/avaliação de desempenho: Não há política estabelecida para avaliação de desempenho e concessão de promoções/recompensas aos colaboradores das instituições.

Sistemas integrados: na maioria das instituições, as ferramentas de gestão de pessoas não se integram ao ERP (Enterprise Resource Planning) da instituição. Há necessidade de esforço adicional para o desenvolvimento das atividades, além de haver o comprometimento à integridade das informações e dos dados financeiros e cadastrais dos colaboradores.

Planejamento de Recursos Humanos: Não existem procedimentos estabelecidos para a elaboração de plano de investimentos em desenvolvimento e capacitação e de aumento de quadro nas instituições, etc.

Plano de cargos e salários: as instituições não estabelecem níveis de cargos e salários conforme o nível de complexidade das atribuições, responsabilidades e qualificações necessárias para o desempenho da função.

Desenvolvimento e capacitação: não há programa de desenvolvimento e capacitação contínua de pessoal nos seus cargos atuais e nas funções futuras.

A centralização do departamento de Recursos Humanos é prioritária para a elaboração de políticas e critérios padronizados em todas as instituições metodistas, assim como para tornar RH como sendo uma área estratégica, com atribuições de suporte à alta direção em decisões de natureza corporativa.

Essa visão estratégica abrange suporte a mudanças na cultura organizacional, que serão fundamentais para o sucesso do novo modelo de gestão, na medida em que haverá mudanças significativas nos processos desenvolvidos em cada instituição, assim como na estrutura organizacional e na estrutura de poder de todas elas.

Será importante, também, implantar essa área estratégica para elaborar e pôr em prática projetos voltados à valorização do capital intelectual da RME, implementando planos e programas de recursos humanos, como planos de cargos e salários, planos de carreira, avaliação de desempenho, programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal, recrutamento e seleção de pessoal, assim como a negociação sindical e o cálculo da folha de pagamento centralizados, com os correspondentes controles e registros unificados.

11.2 Tecnologia e informação

Plano de Desenvolvimento Institucional: as instituições não têm cultura de desenvolvimento de um Plano Diretor de TI alinhado ao Plano de Desenvolvimento da Instituição, com o objetivo de suportar o alcance das metas institucionais por meio dos sistemas, dos processos e das pessoas.

Acordos de níveis de serviço: a maioria das áreas de TI não divulga aos usuários internos os prazos para atendimento e solução dos chamados técnicos (reparo e solicitações).

Políticas de TI: as políticas de gerenciamento e controle de conteúdos, acesso, segurança da informação estão parcialmente implementadas e divulgadas nas instituições.

A implantação da RME e da CSC representa, para o departamento de TI, um avanço sem precedentes na direção de fortalecer e organizar as IMES’s. Será possível a centralização de informações num único banco de dados institucional, assim como a integração de todas as

áreas administrativas e financeiras num sistema unificado e integrado de gestão, como apoio para decisões estratégicas e redução de custos e despesas administrativas. As áreas acadêmicas também serão beneficiadas, pois terão suporte da área de informática em todos os serviços oferecidos ao seu público-alvo, tornando as IMES’s mais competitivas em relação ao mercado de educação.

11.3 Comunicação e marketing

Planejamento e plano de marketing: a maioria das instituições utiliza o PDI como o Planejamento Estratégico da Instituição, visando definir todos os objetivos e metas institucionais num documento que possa ser adotado como referência para o alcance de suas metas gerais. Em alguns casos, o Plano de Marketing não está alinhado ao Plano Estratégico da Instituição, dificultando o alinhamento dos objetivos definidos em cada um desses documentos de gestão.

Estratégia de divulgação dos novos cursos: a maioria das instituições não possui verba específica para divulgação dos novos cursos e dos serviços prestados por elas. Esses cursos e serviços são divulgados somente na realização dos processos seletivos.

Estudos de demanda: somente algumas instituições realizam pesquisas e estudos de mercado com o objetivo de verificar a demanda e viabilidade econômica para o lançamento de novos cursos.

Precificação dos cursos: na maior parte das instituições, o marketing não é consultado para validar os preços dos cursos antes de lançá-los e ofertá-los aos alunos.

Balanço social: na maioria das instituições, não há elaboração do balanço social; quando este é publicado, muitas ações sociais não são informadas ou consideradas. O departamento de Comunicação e Marketing, para contribuir com os objetivos institucionais, deveria caminhar na direção de uma centralização de atividades e responsabilidades, considerada neste trabalho como fundamental para trazer benefícios visando consolidar a imagem da RME no mercado. Sua atuação centralizada seria importante também para consolidar a marca da RME perante o público-alvo – os estudantes que estão

ingressando no nível superior –, assim como disseminar, no mercado, a força da marca metodista no contexto educacional brasileiro.

Outra importante motivação para a centralização desse departamento é voltada à negociação com fornecedores e agências de publicidade, na qual seria possível obter redução nos contratos existentes, na medida em que haveria uma massa de negociação considerável, correspondente a todos os contratos formalizados nas diversas IMES’s da RME.

A observação desses estágios de desenvolvimento nesses três departamentos pretende identificar subsídios para a revisão da política de comunicação integrada para todas as IMES’s que compõem a RME. Como esses três departamentos desenvolvem atividades que são fundamentais para a implementação de uma Política de Comunicação, a contribuição deles será fundamental para a viabilização de políticas e procedimentos que serão aproveitados na construção de diretrizes unificadas para todas as IMES’s.

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