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Cadastramento de equipes e de estabelecimentos

3.8.2 Estruturação da rede estadual ou regional de atenção em alta complexidade em tráumato-ortopedia

4.6 Sistema Nacional de Transplante

4.6.3 Cadastramento de equipes e de estabelecimentos

As regras para o cadastramento das equipes e dos estabelecimentos de saúde para a realização dos procedimentos de retirada e de transplante de órgãos foram, inicialmente, determinadas pelo Decreto n. 2.268/1997 e, posteriormente, regula- mentadas pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria MS/GM n. 3.407/1998, especificamente para os transplantes de rim, fígado, pulmão, coração, válvulas car- díacas, córnea, tecidos ósteo-condro-fáscio-ligamentoso e pele.

Por meio da Portaria MS/GM n. 935/1999, foi incluído regramento para o cadastramento de estabelecimento e equipe para a realização de transplante conju- gado de pâncreas e de rim e transplante isolado de pâncreas.

Também foram estabelecidos, pelas normas, o fluxo das autorizações e o siste- ma de Lista Única, os critérios para a distribuição de órgãos, os critérios da determi- nação da urgência e, por fim, o sistema de controle e de avaliação dessa atividade. Os critérios para o cadastramento de transplante de medula óssea foram es- tabelecidos, inicialmente, pela Portaria MS/GM n. 1.217/1999 e pela Portaria MS/ GM n. 1.316/2000, sendo redefinidos pela Portaria MS/GM n. 2.480/2004, que revogou as normativas anteriores, e pela Portaria MS/GM n. 931/2006.

Todo estabelecimento ou equipe para ser cadastrado deverá, além de cumprir as determinações especificadas a seguir ser avaliado pela CNCDO a quem compete emitir o parecer conclusivo sobre a autorização e remeter ao Ministério da Saúde o Requerimento de Autorização específico.

4.6.3.1 e

quipe

Documentação exigida para a Autorização de Equipe, para realizar transplan- te de coração, pulmão, córnea, fígado, pâncreas, pele, rim, rim/pâncreas, tecido ósteo-condro-fáscio-ligamentoso, medula óssea e de válvulas cardíacas:

• Requerimento de autorização, específico para cada tipo de transplante, com nome da equipe, do responsável técnico e de cada um dos membros da equipe, com a informação da especialidade de cada um e o respectivo número do Conselho Regional de Medicina.

• Cópia de título de especialista ou da residência médica de cada um dos profissionais, anexada.

• Cópia do Conselho Regional de Medicina de cada um dos membros da equipe, anexada.

• Cópia da Certidão Negativa de Infrações Éticas (expedida pelo CRM), anexada. • Identificação de todos os estabelecimentos de saúde onde a equipe irá atuar

contendo a Razão Social e o CNPJ de cada uma deles.

• Declaração da disponibilidade da equipe para realizar os procedimentos, em tempo integral, de todos os membros da equipe.

• Declaração da capacidade da equipe de realizar, concomitantemente, os procedimentos de retirada e de transplante de órgãos quando for o caso.

4.6.3.2 e

staBeleCimento

Documentação exigida para a Autorização de Estabelecimento, para realizar transplante de coração, pulmão, córnea, fígado, pâncreas, pele, rim, rim/pâncreas, tecido ósteo-condro-fáscio-ligamentoso, medula óssea e de válvulas cardíacas. • Requerimento de autorização específico para cada tipo de transplante ou para a retirada de órgãos, tecidos ou partes, com nome completo da instituição hospitalar (Razão Social); CNPJ; endereço completo; código do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), obrigatório a partir da publicação da Portaria MS/SAS n. 284/2004; e informação sobre a vinculação contratual ao SUS (sim ou não).

• Declaração de que tem compromisso de fiscalização e controle pelo SNT.

• Ato constitutivo do estabelecimento (contrato social ou estatuto com a indicação da representação da instituição em juízo ou fora dele).

• Ato de designação e posse da diretoria da instituição.

• Relação nominal da equipe(s) contratada ou funcional que atua na instituição. • Declaração e relação da disponibilidade de pessoal qualificado e em número suficiente para o desenvolvimento de outras atividades indispensáveis à realização do procedimento.

• Instrumental e equipamento necessários para a execução de cada tipo de transplante que se propõe atender.

• Designação do responsável técnico. • CNPJ (cópia).

• Alvará ou a Licença de Funcionamento, expedida pela VISA (cópia).

• Número da Autorização da Equipe (SNT), com quem atua no estabelecimento (caso tenha mais que uma informar).

• Declaração da disponibilidade de serviços em tempo integral para apoio às equipes.

• Comprovante da existência de Comissão Intra-hospitalar de Transplante. • Declaração ou escala de que possui médico plantonista nas 24 horas do dia. • Relação nominal de profissionais com título de especialista, de acordo com as exigências para cada tipo de atividade.

• Infra-estrutura compatível com a exigência para cada tipo de transplante.

• Declaração de que possui capacidade de realização de exames e análise laboratoriais necessários aos procedimentos de transplante.

Os estabelecimentos que realizam atividades de busca ativa e captação de ór- gãos e de retirada de tecido ocular humano também devem ser cadastrados e obter a autorização do Ministério da Saúde, conforme exigências da Portaria MS/SAS n. 92/2001.

Os estabelecimentos de saúde que atuam como banco de tecidos regulamen- tados devem requerer autorização e devem atender às exigências mínimas estabe- lecidas para os seguintes bancos de tecidos.

• Banco de tecidos oculares humanos – inicialmente definido por meio das Portarias MS/GM n. 828/2003 e 239/ 2004, e redefinido pela Portaria MS/GM n. 2692/2004 que estabeleceu as normas de funcionamento e cadastramento de banco de olhos, revogando a normativa anterior.

• Banco de tecido músculo-esquelético – regulamentado o funcionamento e cadastramento pela Portaria MS/GM n. 1.686/2002, que revogou a normativa anterior (Portaria MS/GM n. 904/2000).

• Banco de válvulas cardíacas – regulamentado o funcionamento e cadastramento pela Portaria MS/GM n. 333/2000.

• Banco de sangue de cordão umbilical e placentário – regulamentado pela Portaria– regulamentado pela Portariaregulamentado pela Portaria MS/GM n. 903/2000. O Ministério da Saúde criou a Rede Nacional de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário para Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas (BrasilCord), pela Portaria MS/GM n. 2.381/2004.

A relação das CNCDO, das equipes autorizadas, dos estabelecimentos autori- zados, dos formulários de requerimento para cada tipo de autorização (equipe, es- tabelecimento ou banco de tecidos) e toda a legislação referente ao transplante de órgãos, tecidos e partes estão disponibilizados no endereço eletrônico do Ministério da Saúde, na internet (www.saude.gov.br/transplantes).