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4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

4.3 Considerações finais acerca do tratamento dos dados e dos resultados

O estudo possibilitou uma visão geral dos processos que constituem a gestão pública ambiental. Com o aparato teórico, identificou-se os elementos necessários para a consolidação da gestão ambiental. Entretanto, diagnosticou-se que existe discrepância naquilo que é recomendado com aquilo que acontece na prática administrativa.

Legislação ambiental ainda é compreendida sob caráter recomendatório, o que fragiliza a atuação administrativa. Ao mesmo tempo em que há muita legislação e pouca fiscalização. Mesmo estando à gestão amparada na legislação, às práticas concentram-se em refletir, dialogar e diagnosticar. Isto porque a gestão ambiental é refém do sistema capitalista e da cultura de consumo.

Um ponto crítico na gestão ambiental, é que muitas responsabilidades ainda não estão claras, sendo difícil identificar aquelas que são de competência do poder federal, estadual ou municipal. E mesmo as que estão, são possíveis de serem compartilhadas com os demais atores sociais do desenvolvimento. Essa característica facilita para o poder público se eximir das suas competências

Gráfico 17: Resumo geral dos indicadores de comando e controle Fonte: Pesquisa de campo, 2011-2012.

O gráfico 17 demonstra de um modo geral, os resultados dos indicadores que constituem o grupo das variáveis de comando e controle. Percebe-se que no contexto, 35% dos indicadores, são considerados insuficientes, ou seja, o poder público ainda não se apropriou de um modelo de gestão pública ambiental capaz de realizar ações efetivas. Pode-se perceber através das questões abertas, que a gestão ambiental só acontece no modelo reativo, depois que foi gerado o impacto, é que se buscam soluções para minimizar o dano. Quando na verdade a gestão deveria ter como pressuposto a prevenção do impacto ambiental.

O município não consegue fiscalizar todos os processos de gestão ambiental, o que acarreta em ingerência. Por isso, a conscientização da população torna-se um dos elementos essenciais para a eficiência dos processos de gestão ambiental.

Na SMMA, poderia ser inserido um profissional da administração para contribuir no gerenciamento de processos, bem como, um sociólogo, pois não há como dissociar o meio ambiente da perspectiva de vida das pessoas. O secretário deve ser um técnico da área, mas que tenha poder de gerencia e não fique submetido aos interesses políticos partidários.

Como sugestão, há urgência em incentivo para projeto de reuso da água na produção leiteira. O poder público poderia incentivar a adoção de técnicas que possibilitassem a reutilização da água utilizada para a higienização, bem como, exigir nas propriedades o uso de cisternas.

O poder público deve atuar de forma mais integrada com a ACATA. Mesmo considerando que existe o apoio da UNIJUÍ para os associados, é de competência do município, contribuir na instrumentalização de mecanismos que impossibilitem o trabalho infantil, e que, ofereçam condições de higiene e segurança no trabalho dos catadores. O município pode realizar benchmarking, ou seja, realizar a troca de experiências com outros municípios vizinhos que também atuam com programas de catadores, por exemplo, o município de Santo Ângelo.

A política municipal ainda realiza sua gestão pautada na necessidade momentânea da população, deixando de atender também ao planejamento e ações para o desenvolvimento futuro. Este fator muitas vezes imobiliza as ações de gestão ambiental. Portanto, cabe aos decisores encontrar mecanismos que possibilitem a união das diferentes unidades da prefeitura.

Ainda não se dissociou a gestão municipal da política partidária, assim todos os processos administrativos, sejam eles ambientais ou não, ficam reféns de interesses individuais, ou até, de alguns grupos. É indispensável que o decisor maior, ou seja, o prefeito, ao definir seus assessores, isto é, os secretários, conceda a estes o poder de gerenciar tecnicamente as ações.

O estudo possibilitou uma visão geral dos processos que constituem a gestão ambiental. Certamente não atingiu a discussão técnica de cada um dos elementos abordados, mas sistematizou as práticas e iniciativas que devem ser planejadas e trabalhadas na gestão ambiental.

O estudo cumpriu com seu objetivo de diagnosticar como os atores sociais percebem a gestão socioambiental do município de Ijuí a partir da perspectiva das variáveis de comando e controle. No entanto, pela amplitude de conhecimento específico e de informação não esgotou a discussão de cada um dos indicadores, nem mesmo das variáveis. Portanto, deve servir como referencial para a elaboração de futuros estudos sejam eles de áreas técnicas diversificadas, ou de replicação em outros municípios.

Uma das limitações do estudo está diretamente associada à dimensão da gestão ambiental. A maioria dos estudos contempla apensas alguns dos indicadores apresentados nesta pesquisa. Por outro lado, foi exatamente a amplitude de informação que motivou a busca pelo diagnóstico. Assim como nas demais áreas da administração, a gestão ambiental

nada consegue promover a partir de indicadores isolados, é necessário perceber que a gestão ambiental perpassa por todas as instâncias da vida humana.

A gestão ambiental se complexifica na implementação justamente por que não pode restringir-se à proteção ambiental. Mas deve atender expectativas políticas sociais e econômicas. Por isso, a saída de curto prazo é sem dúvida maximizar a fiscalização e a execução da lei. Por outro lado, não é possível planejar gestão ambiental de longo prazo sem considerar as questões sociológicas locais.

Efetuando agora uma análise do instrumento de diagnóstico da situação ambiental do município, pode-se ponderar que no subgrupo padrão de emissão os indicadores atendem as expectativas do modelo, e que os mesmos são claramente compreendidos pelos respondentes. Sendo assim, sugere-se manter este grupo sem alterações.

No subgrupo padrão de qualidade, sugere-se excluir a questão 06 e 08, porque remete ao comprometimento. Ou seja, o desenvolvimento dos indicadores não esteve vinculado à avaliação da percepção dos elementos que já foram comprometidos. Os indicadores foram elaborados para verificar as ações que podem ser executadas em benefício do meio ambiente.

Após a aplicação da pesquisa de campo foi possível perceber a necessidade de incluir um indicador sobre a efetividade do diálogo entre o poder público e os atores do desenvolvimento. Neste sentido sugere-se incluir a seguinte questão: Em que intensidade ocorre a efetividade do diálogo entre o poder público e os atores do desenvolvimento para o planejamento da gestão ambiental? A inserção deste indicador se deve a perspectiva da gestão pública ambiental acontecer a partir da cooperação dos cidadãos. Relembrando a citação de Quintas (2006, p. 30) “Gestão ambiental, portanto, é vista aqui como o processo de mediação de interesses e conflitos (potenciais ou explícitos) entre atores sociais que agem sobre os meios físico-natural e construído, objetivando garantir o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”.

Durante a pesquisa de campo percebeu-se uma restrição por parte de integrantes do poder público em responder ao questionário. Uma das possibilidades deste fato pode ser a falta de consciência da importância da contribuição de estudos acadêmicos para as práticas administrativas, ou então, para se proteger politicamente com relação ao trabalho desenvolvido. Por isso, sugere-se inserir o indicador referente ao grau de influência da política partidária sobre a gestão pública ambiental. Como proposta de questão, sugere-se: Em que

grau as questões técnicas não são sobrepostas pela política partidária nas decisões da gestão ambiental?

No padrão tecnológico, a questão número três deve ser desmembrada em três indicadores. Porque a análise do acompanhamento do lixo está diretamente associada ao tipo. Assim, têm-se como exemplo:

 Em que grau é feito o acompanhamento da coleta de lixo elétrico?

 Em que grau é feito o acompanhamento da coleta de lixo eletrônico?

 Em que grau é feito o acompanhamento da coleta de lixo metais pesados? Neste grupo deveria ser inserida a discussão sobre o uso de equipamentos técnicos para acompanhamento e fiscalização das condições e impactos ambientais. Por exemplo, acompanhar via satélite as APP’s do município. Como sugestão de pergunta: Qual a intensidade de investimentos para aquisição de equipamentos técnicos utilizados para o acompanhamento e fiscalização das condições e impactos ambientais? E ainda: Em que nível os equipamentos técnicos utilizados pelo poder público atendem as necessidades de acompanhamento e fiscalização das condições e impactos ambientais?

Avaliando este subgrupo de proibições, restrições sobre produção, comercialização e uso de produtos e processos, diagnosticou-se que é necessário inserir mais um indicador, cuja preocupação seja em avaliar a intensidade em que a fiscalização acontece como um processo de controle de gestão ambiental. Porque segundo argumentação dos respondentes a fiscalização só acontece quando há denúncias de impactos ambientais. Como exemplo: Em que intensidade a fiscalização é realizada sem denúncias de impactos ambientais?

No subgrupo licenciamento ambiental, sentiu-se a ausência de uma questão sobre a fiscalização dos estabelecimentos que iniciaram suas práticas antes da Resolução do CONAMA 237/97. Uma vez que os respondentes mostraram inquietude em responder as questões desta variável pela situação de divergência entre “novos e antigos estabelecimentos”. Por exemplo: Em que intensidade, são aplicadas medidas para fiscalizar os estabelecimentos que já estavam no mercado antes da Resolução 237/97 do CONAMA?

O zoneamento ambiental, composto de nove indicativos, poderia constituir-se de apenas oito. Isto porque, a questão nove, “Em que nível as Áreas de Preservação Permanente (APP’s) previstas no plano diretor estão adequadas ao Código Florestal?”, deveria ser excluída, pois não deixa de ser uma questão dedutiva, visto que o plano diretor deve, necessariamente, seguir as leis do Código Florestal.

No subgrupo estudo prévio do impacto ambiental, um dos indicadores pareceu estar desconectado dos demais. Por isso, para aperfeiçoar o modelo sugere-se transferir a questão número dois para o padrão de desempenho, por compreender que esta atende à reflexão da sobre os indicadores que possibilitam potencializar a gestão ambiental.

CONCLUSÃO

O modelo de vida adotado pela humanidade proporcionou inúmeras transformações, tanto no sistema econômico, político, quanto no social, que resultam em novas preocupações, entre elas a continuidade de vida no planeta. Por isso, desde a década de 70 a gestão ambiental tornou-se uma preocupação, principalmente para o poder público, ao qual compete criar mecanismo de preservação e orientação para garantir a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.

Considerando a teoria e as práticas que envolveram o estudo, foi possível perceber que a degradação do meio ambiente está vinculada ao modelo de vida adotado pela humanidade. Não tem como dissociar a influência do sistema capitalista e a cultura de consumo dos comportamentos humanos. Desta forma, é que o poder público precisa encontrar um novo espaço, atuando como agente de diálogo entre os interesses econômicos, sociais e políticos. Durante a pesquisa de campo não se percebe avanços significativos de gerenciamento de interesses e de poderes.

A gestão pública ambiental deveria ser compartilhada com diferentes atores do desenvolvimento. No entanto, compartilhar a gestão não significa conceder a responsabilidade total de gerenciamento para outros atores. Por isso, é necessário que o poder público se consolide enquanto gerador de discussões, incentivador de ações e modelo comportamental. Infelizmente este ainda é um caminho a ser trilhado, porque enquanto competência de envolver os agentes nos debates, a pesquisa mostrou que essa ação ainda é insuficiente, como incentivador, não consegue efetivar nem mesmo as que estão constantes na legislação, e, enquanto modelo, ainda há dificuldades de diálogo entre as unidades administrativas ao ponto que se desconhece, por exemplo, licitações com balizadores para fornecedores de postura ambiental incorreta.

Para promover a sustentabilidade socioambiental é necessário efetivar ações de longo prazo, capazes de promover desacomodação dos cidadãos. No entanto, as iniciativas por parte

do poder público ainda são incipientes. As práticas que são adotas encontram-se, na sua maioria, desconectadas, não sendo consolidado um modelo de gestão pública ambiental.

Percebe-se que a gestão pública municipal está em segundo plano. Ou seja, existem preocupações que impedem ações mais eficazes. E por estar em desconformidade de importância com os demais processos administrativos, acaba se constituindo de ações isoladas e de esforços individuais de uma categoria de profissionais.

Por outro lado, a legislação está cada vez mais rigorosa, o que força gestores públicos a inserirem nos seus planos de governo a intenção de atuar na gestão ambiental. Porém, existe ainda, uma distância significativa entre o discurso e a prática. As ações só acontecem quando implicam em punições.

Outra limitação presente na gestão pública municipal são as condições técnicas de trabalho. Ou seja, constitui-se de uma unidade que precisa trabalhar com a multidisciplinariedade de saberes. Se por um lado isso enriquece e potencializa, por outro, acaba se tornando em discussões isoladas de interesses. Não obstante, ainda perpassa por interesses de cunho político partidário.

A discussão da bibliografia buscou elencar as competências do poder público, que enquanto gestor deve fazer cumprir a lei, promover espaços de diálogos entre atores sociais, buscando minimizar os impactos ambientais pela ação dos cidadãos. Constituindo assim, um modelo de gestão ambiental.

O estudo mostrou-se positivo porque conseguiu cumprir com seu objetivo de elaborar um instrumento de coleta e sistematização de dados, bem como, de analisar a consecução das variáveis de comando e controle, através dos indicadores e, provavelmente proporcionou reflexão para aqueles que contribuíram como respondentes. Ainda, porque possivelmente tenha inquietado aqueles que, de posse do questionário preferiram não participar da pesquisa.

Com o objetivo de identificar as ações que extrapolam aquelas de regulamentação, a pesquisa sistematizou os programas e projetos realizados pelo poder público local. No entanto, percebeu-se que as ações são pouco conhecidas até mesmo pelos envolvidos diretamente. Outro fator relevante é que, a não participação de alguns servidores públicos da prefeitura municipal de Ijuí, como respondentes, possa ter implicado em ausência de informações relevantes.

O modelo de Barbieri (2004) mostrou-se eficaz para análise de ações de responsabilidade socioambiental a partir da consolidação dos indicadores. Mesmo estando os indicadores, na sua maioria, abaixo do grau razoável.

Este estudo promove a perspectiva futura de novas pesquisas com o objetivo de identificar as diferentes situações de gestão pública municipal. Ou seja, a partir dos indicadores medir as discrepâncias de efetividade na gestão ambiental entre municípios.

O estudo elaborou um instrumento capaz de medir a percepção das pessoas com relação à gestão ambiental. No entanto, não se propôs a identificar as ações necessárias para atingir a efetividade em cada um dos indicadores. Portanto sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas com o intuito de investigar as ações que devem ser realizadas pelo poder público para a consolidação de um modelo efetivo de gestão ambiental.

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