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Finalizar esta tese representa também finalizar um percurso de quatro anos de pesquisa. Significa concluir uma trajetória que compreendeu, além de uma investigação científica que culminou com a escrita deste texto, uma série de encontros, disciplinas cursadas, livros lidos, entrevistas realizadas, espetáculos assistidos e viagens concretizadas. Desse modo, é difícil escapar de uma certa tristeza e uma sensação de nostalgia antecipada ao buscar dar um ponto final para este texto. Pode ser reconfortante, talvez, pensar que a busca pela conclusão desse tema, a questão sobre a dramaturgia da dança é, de fato, um tanto inconclusiva, e comportará, certamente, ainda muitas outras construções, de vários outros artistas e pesquisadores.

Embora nas páginas que antecedem a este fim muito se tenha discutido sobre dramaturgia e alguns pontos tenham sido levantados, o que parece ter ficado mais evidente é a pluralidade de abordagens em torno ao tema e a impossibilidade de um consenso, da criação de um verbete comum, que abarque todas as possibilidades de compreensão do que se entende por dramaturgia na dança.

Desse modo, fica aqui registrada parte dessa trajetória, que passou por uma breve reflexão histórica, passando por aspectos relacionados com a dramaturgia no teatro, na performance e na dança, identificando períodos de transição e ampliação, até chegar à análise de obras de três artistas contemporâneos, como fonte para aprofundamento do foco aqui abordado.

O percurso escolhido para a análise desse corpus se deu de forma cronológica, começando no início do século XX com Nijinski, passando pela contracultura norte-americana em meados do século XX, com Trisha Brown e finalizando no início do século XXI, com Sandro Borelli. Tal escolha aconteceu, inicialmente, de forma quase intuitiva, mas se mostrou eficiente e foi se consolidando durante o caminho da escrita, conforme a espiral que envolve a dança contemporânea tornou-se evidente.

De fato, quando se pensa sobre arte contemporânea, há uma espécie de deslocamento em relação ao tempo cronológico; não é possível se restringir ao que é produzido em um determinado período histórico, delimitado e definido como contemporâneo, uma vez que tal definição não encontra facilmente um consenso e varia significativamente de autor para autor. Assim, o que tal percurso buscou reforçar foi o aspecto atemporal da dramaturgia na dança, que pode ser percebido já nos

escritos de Noverre – na França do século XVIII – assim como na carta de Fokine ao jornal The Times (London), em 1914, ambos referenciados no segundo capítulo.

Desse modo, dentre os aspectos que esta tese buscou evidenciar, um deles merece destaque: independentemente das transformações percebidas tanto nos processos técnicos, quanto nos criativos da dança cênica ocidental, é possível evidenciar a existência de uma construção, muitas vezes invisível, que faz com que a obra possa ser percebida como uma unidade complexa e particular. Tal construção dinâmica pode ser chamada de dramaturgia.

Nesse percurso, buscou-se a origem do termo, sua pertinência e seus possíveis desdobramentos. Foi possível, assim, perceber que, embora existam diversas acepções para tal tema, cujas abordagens variam amplamente, desde as definições feitas por Barba a partir de suas elaborações em torno de suas realizações teatrais, até às justificativas e subdivisões de Kerkhoven (1997) e Sastre (1999), para a adoção do termo pela dança, é perceptível um ponto comum e reincidente que permeia quase todos os olhares em torno da dramaturgia da dança. Tal ponto está relacionado ao fato de que a dramaturgia está diretamente ligada à produção de sentido, mesmo quando o que se busca seja não fazer sentido.

Aqui, a partir de uma necessidade pessoal e através das conexões que emergiram durante o percurso da pesquisa, foi proposta uma organização específica. Certamente tal organização, que dialoga com estímulos elencados e provenientes de outras teorias visitadas e analisadas, não se propõe como um modelo que dê conta de todas as possíveis lógicas dramatúrgicas produzidas por inúmeros criadores da dança contemporânea. Ao contrário, tal organização se propõe como uma estrutura que abriga outras, ao mesmo tempo que se abre para desdobramentos futuros.

Ao separar a dramaturgia em eixos descritivos, evocativos e instauradores de estado ou de presença, tal pesquisa se depara com um universo no qual, assim como as Matrioskas, bonecas russas de madeira que vão se encaixando umas dentro das outras, tais eixos poderiam encaixar-se uns dentro dos outros e poderiam, ainda, encaixar outros eixos em suas estruturas. Por ora, são apenas estruturas, que podem servir como ponto de partida para outras pesquisas que avançarão em torno desse tema.

Finalmente, o objetivo maior desta tese é alimentar reflexões e práticas, ao estabelecer um diálogo com artistas e pesquisadores, que comungam de um interesse relacionado com questões inquietantes e que emergem não somente quando se discute sobre a dramaturgia na dança, mas, principalmente, quando são criados, debatidos e assistidos a espetáculos de dança, do ponto de vista da tríade pesquisador-artista-público.

Repensando sobre o meu primeiro caderno de dança, ao olhar para as páginas amareladas repletas de letras mal formadas e traços inseguros de desenho, percebo já ali rastros de uma percepção que articulava presenças produtoras de um sentido específico, intuitivo, permeada de um imaginário que me transportava para um outro lugar. O lugar de onde venho, minha dramaturgia pessoal, a dança.

REFERÊNCIAS

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