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A comunicação é o meio pelo qual a gente acredita que o engajamento deve ser feito. A gente pode olhar a comunicação como um ecossistema, como uma ferramenta, como uma forma de viver, enfim… Por meio das ferramentas de comunicação, e que provocam as relações entre as pessoas, que a gente acha que o engajamento acontece. 5

Seja essa comunicação provocada pelas redes sociais, seja por um painel na rua, seja por uma entrevista, seja por ações gigantescas na rua (E10)

O que pode facilitar o engajamento público com as mudanças climáticas? Qual o papel da comunicação nessa esfera? Quais os desafios que aqueles que se dedicam a atuar com esta 10

pauta enfrentam em seus cotidianos? Estas foram algumas das questões que me provocaram a realizar este estudo, no qual busquei investigar a forma pela qual as mudanças climáticas são comunicadas para a população a partir do trabalho de ONGs ambientalistas. Considerando a urgência que o fenômeno das MCs requer ao demandar soluções e os impactos que já são concretos atualmente, é preciso que se encontrem formas de melhor comunicar a questão e de 15

envolver o público mais profundamente – e que isto aconteça já no momento presente, afinal esperar que as MCs se tornem uma ameaça (ainda mais) real e clara para todos, para assim conseguir um envolvimento a nível global, não é uma proposta racional, inteligente ou ética (Moser, 2010).

Mais do que trazer uma resposta certa e definitiva para a questão, com um passo a 20

passo a ser seguido para alcançar um engajamento ideal, busquei pensar junto àqueles que atuam na prática com a comunicação das MCs, num esforço de buscar em suas experiências estratégias e caminhos que possam facilitar o envolvimento público com a pauta climática.

Para pensar a comunicação climática a partir da atuação destes participantes foi preciso, primeiro, dar dois passos atrás e nos questionarmos: qual a visão que eles têm sobre o 25

fenômeno das mudanças climáticas? Os resultados aqui encontrados apontam para uma visão integral das MCs, na qual se percebe um discurso que abarca vários fatores que compõem o fenômeno: desde suas causas (as naturais e as de origem antrópica), as consequências que já se percebem agora e também as que são previstas para um futuro, além de entrelaçar essas características tanto com os impactos à vida da fauna e flora, como à vida humana em seus 5

diversos grupo socias. Como achado que merece ser destacado, faz-se importante retomar que a pauta de justiça climática foi frequentemente atrelada ao conceito das MCs: para os participantes, se faz necessário adotar no debate e na comunicação do fenômeno um viés que compreenda que as MCs afetam os diversos grupos da população de maneira diferenciada, especialmente no que se refere às populações mais vulneráveis e com menor capacidade e 10

estrutura de reação. Ainda, a visão de públicos variados, com diferentes responsabilidades e capacidades de ação também marcou o discurso dos participantes, especialmente no que se refere a tomar as MCs como uma pauta política.

Os participantes percebem, então, que as mudanças climáticas são, necessariamente, um tema social e que questões de ordem macrossocial pendem na balança. Esta visão com um 15

certo caráter holístico pode vir como reflexo da natureza que as ONGs têm ao atuarem como “pontos nodais”: ocupando um espaço de intersecção na rede de debates, produzindo, acumulando e distribuindo informações, além de se situarem em um lugar que potencializa o contato tanto com o público em geral como com os espaços políticos, por vezes atuando como ponte entre estes (Carneiro & Caneparo, 2010; Lamy, 2013; Mazzarino & Miguel, 2017; 20

Pinto, 2006). No que se refere à faceta ambiental das MCs, percebe-se que a visão de fenômeno encontrada neste estudo engloba a ocorrência de vários outros problemas ambientais que estão atrelados. Assim, falar de mudanças climáticas demanda, necessariamente, falar de outros problemas ambientais – no contexto brasileiro, por exemplo,

não há como se discutir o tema sem levar em consideração as taxas crescentes de desmatamento.

Reafirmo, com isto, que a visão das MCs acima apresentada não pode ser compreendida como uma amostra da percepção de um público em geral; na verdade, os dados evidenciados aqui são retrato de um grupo de participantes com alto nível de especialidade 5

tanto no tema das mudanças climáticas como na prática de comunicar sobre elas. Estes achados somam-se a vários outros estudos que buscam investigar a percepção das MCs a partir de diferentes pontos de vista e direcionando seus olhares para diversos públicos (Barros, 2011; Barros, 2018; Cabecinhas, et al. 2006; Capstick et al., 2014; Dunlap, 1998; Farias, 2017; Gaard, 2015; Lovell & O’Brien, 2009).

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Seguindo à frente para voltar à posição de questionamento quanto à comunicação das MCs a partir da atuação destas ONGs, as conversas com os participantes trouxeram importantes contribuições. Quanto aos desafios encontrados, parte deles reafirmam o que é trazido na literatura, tanto no que diz respeito à natureza das MCs, como no que se refere às abordagens tradicionalmente utilizadas na comunicação delas. Assim, questões como a 15

complexidade e o distanciamento que caracterizam as MCs foram apontadas, somando-se à linguagem fatalista que caracteriza a iconografia do desastre e que tende a levar as audiências a um estado de negação.

Somando-se a estes desafios que reforçam as discussões apontadas pela literatura da área, os participantes trouxeram outra importante contribuição: a noção das exigências em 20

concorrência. Esta categoria, pouco abordada pelos estudos da área (especialmente se comparada às anteriores), se apresenta como um retrato importante do contexto brasileiro e latino-americano na luta contra as MCs. Como abordar uma questão global que, apesar de ser de grande importância e urgência, não se mostra tão concretamente na vida de uma população que já possui tantas outras demandas mais palpáveis para dar conta? Este é um 25

questionamento que aparece ainda de forma tímida nas discussões sobre comunicação climática e que precisam ganhar uma centralidade maior nos debates.

No que se refere ainda à questão das MCs como pauta política (o que se fez presente tanto na articulação do tema com os diferentes públicos, como na visão de contexto em que as MCs surgem como mais uma demanda a ser enfrentada), é essencial olhar para a questão com 5

uma visão que vá além do micro, questionando a ação (ou falta de) dos macro atores sociais envolvidos. Torna-se importante, para isso, entender o contexto político no qual a pauta das MCs busca um espaço de incidência.

É nesse contexto que figuras como Bolsonaro e Trump detém não apenas um grande poder de influência em vários setores da sociedade, como também possuem a propensão de 10

tomar decisões que afetam não apenas os países que governam, como todo o contexto global. Assim, para além de afetarem seus contextos locais, criam um efeito cascata no qual suas posturas e decisões refletem para além de seus espaços. Decisões tomadas neste cenário tendem a adotar uma postura do conservadorismo dinâmico, mantendo a “tendência inercial do sistema para resistir à mudança, promovendo a aceitação do discurso transformador para 15

garantir que nada mude” (Lima & Layrargues, 2014, p. 75). Uma comunicação que busque promover o engajamento público com as MCs não pode ser pensada no vácuo, isolada desse contexto e ausente da presença de macro atores como esses; a comunicação climática deve estar pautada na realidade política e social que busca atingir, especialmente quando é uma realidade que por si só já age como obstáculo.

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Como apontado nas discussões feitas até agora, é preciso que se reflita sobre os contextos e as estratégias de comunicação utilizadas, para que se reformulem seus pontos frágeis e se potencializem seus impactos positivos. Com todos estes desafios em vista, como então pensar em uma comunicação efetiva? Como levar em conta aspectos de diferentes públicos? Com diferentes demandas? Pensando na necessidade de reformulação dos pontos 25

fracos, o os participantes foram provocados a buscar saídas, trazendo de suas vivências possíveis caminhos para contorná-los.

Os caminhos por onde seguir partiram, então, de suas práticas na atuação das ONGs em que trabalham, levando em consideração as experiências bem-sucedidas e também os aprendizados daquelas que não chegaram aos resultados esperados. Assim, foram indicadas 5

potencialidades no trabalho em rede e nas iniciativas de falar para fora da bolha, ambas alternativas apostando na potencialidade do contato com os públicos. Somando-se a estes tópicos, os participantes trouxeram também a possibilidade de fortalecer a comunicação ao rever os formatos, meios e linguagem pelos quais a comunicação das MCs tradicionalmente ocorre. Deste modo, as estratégias de construir pontes concretas, moldar as mensagens, 10

humanizar a comunicação e apontar soluções se apresentam como importantes táticas a serem adotadas. Por fim, foi apontado que aquele que comunica, seja um comunicador atuando por si só ou em nome de organizações/ instituições/ grupos, carrega uma importante função: quem comunica, também diz muito da confiabilidade da mensagem e, por consequência, da pauta em si. Portanto, é importante que se comunique com credibilidade. 15

Os resultados aqui apontados indicam que a comunicação climática deve não apenas considerar fatores como a natureza do fenômeno, o público, o espaço, os objetivos da comunicação. Deve, ainda, buscar estar sempre com um pé nas realidades locais, buscando compreender e expressar como as diferentes realidades e grupos sociais são (e vão ser) afetados pelas MCs e quais as capacidades que estes diferentes grupos possuem para enfrentar 20

o problema – ainda, se não possuem, onde e como atuar para que passem a ter. A atuação nesse sentido deve estar pautada na realidade, pensando não apenas nas pessoas, mas com as pessoas, numa atuação em rede.

Percebe-se, então, que a visão dos participantes no que se refere a como lidar com a questão das MCs vai além de puro preservacionismo da natureza ou do meio ambiente visto 25

como algo a ser intocado, distanciado da vida humana, como por vezes o ambientalismo prega (Foladori, 2000). Aqui, é vista uma articulação na qual a vida humana e o meio natural são compreendidos como parte de um todo e em constante diálogo.

No que se refere à visão da comunicação, compreende-se que ela não aparece, na atuação dos entrevistados, como um caráter meramente instrumental, de uma ferramenta a ser 5

utilizada ou uma estratégia de trabalho; também não se percebe uma noção da comunicação como algo linear, de causa-consequência na qual uma boa comunicação leva, necessariamente, a um efetivo engajamento. Nesse sentido, a atuação destes participantes reforça a noção de que o ato de comunicar não se refere puramente a transmitir informações e conhecimentos, no raciocínio linear e reducionista no qual uma informação correta traria, 10

como consequência natural, um comportamento igualmente “correto” (Chess & Jhonson, 2007). Na verdade, a comunicação é percebida como um processo dinâmico, influenciada por vários fatores e que não segue um fluxo único e portanto, não linear: da mesma forma que pode partir de um comunicador para seu público, o público, o meio e os objetivos influenciam e tem o potencial de fazer com o que o comunicador (re)veja sua atuação. É um processo 15

dinâmico e constantemente retroalimentado.

Nos resultados encontrados, encontrei um reforço ao que a literatura aponta como potencial na comunicação, ao seguir dois propósitos importantes: (1) atingir um nível de engajamento social e ação, e (2) promover mudanças nas normas sociais e valores culturais que agem mais amplamente (Moser, 2010). A comunicação é parte essencial da atuação dos 20

participantes, tanto que para alguns deles fez diferença ter em suas equipes a presença de pessoas que estivessem atuando integralmente para pensar a comunicação da ONG, e com formação e experiência direcionados para este aspecto. A comunicação aparece tão vinculada às suas atuações que merecem, na visão dos participantes, um importante investimento de energia. Reafirmando esta noção:

Eu acho que organizações que não colocam energia em entender isso e que não tem uma equipe que pensa nisso em todas as etapas, de processos das suas campanhas, do advocacy e da sua incidência, vão ficando para trás, na relevância do seu trabalho (E4) 5

Assim, a noção de comunicação presente na atuação dos participantes reafirma a discussão que foi apontada nos capítulos introdutórios desta dissertação. Ainda, o relato dos participantes retoma outros aspectos apontados anteriormente aqui, como a importância que é dada ao ambiente virtual na atuação das ONGs. Nesse sentido, reafirma-se a discussão de como o movimento ambientalista vem se apropriando desse espaço e viabilizando uma 10

expansão de suas fronteiras, especialmente no que se refere ao contato com os públicos (Miguel, 2011; Miguel & Oliveira, 2017). Neste cenário, é importante lançar luz ao paradoxo que surge, no qual uma questão de raízes e consequências ambientais, do mundo real e concreto, passa a ser trabalhada em grande escala no mundo virtual, distante e desconexo da natureza e do ambiente físico cotidiano. Reconheço que a prática das ONGs aqui abarcadas 15

vai muito além de suas atuações na esfera online, mas vejo que esta relação entre o real e virtual na discussão acerca das MCs precisa ser aprofundada e melhor compreendida, demandando investigações futuras.

Tendo como base o que foi apresentado e olhando os dados de uma perspectiva mais abrangente, busco traçar uma costura que torne possível delinear alguns achados gerais e 20

integradores. Nesse caminho, os resultados apontam para uma direção interessante: o conjunto das falas dos participantes, especialmente no que se refere aos caminhos potenciais para a comunicação das MCs, parecem indicar que para mobilizar e engajar o(s) público(s) não necessariamente precisamos que as pessoas compreendam o que são as mudanças climáticas, a fundo. Isto não quer dizer que a transmissão de informações e a construção de uma base de 25

conhecimento não seja importante, mas que mais do que entender os aspectos técnicos envolvidos no fenômeno, a potencialidade da comunicação está em promover que as pessoas se vejam como parte de um contexto, de uma realidade que é diretamente impactada pelas MCs. Achados como estes reverberam nas estratégias de comunicação (e até de educação ambiental) que apostam na construção de uma sociedade “bem informada” como saída para 5

este grande desafio global. A partir daí uma questão importante surge: é fato que se faz necessário informar a população sobre o fenômeno, mas qual nível e qual profundidade que este “informara sociedade” precisa alcançar? Questionamentos como este demandam estudos adicionais para serem investigados adequadamente.

Tratando-se dos aspectos metodológicos do trabalho, o critério de inclusão das ONGs 10

a serem abarcadas se mostrou apropriado para os objetivos da pesquisa. Ao ter como base para a inclusão no grupo de participantes ONGs que delimitassem de forma explícita que atuavam com a pauta das MCs, pude concentrar a atenção naquelas de que de fato trabalham com o tema de forma direta, e não apenas com questões associadas. Ao se tratar de uma questão como as MCs, que acaba por ser um fenômeno guarda-chuva que engloba diversas 15

outras questões ambientais, tal delimitação se provou necessária e eficaz para prevenir uma abrangência contraproducente na busca por participantes. A adoção deste critério somou-se à avaliação por pares, resultando em um grupo de participantes condizente com os objetivos e fenômenos a serem estudados.

Ainda, a abordagem qualitativa adotada possibilitou a inclusão e aprofundamento de 20

questões que não tinham sido previstas de antemão e que trouxeram importantes contribuições para o estudo. No que se refere aos procedimentos, as entrevistas online possibilitaram o contato com pessoas situadas em várias partes do país, contornando o obstáculo imposto que geralmente há no acesso e diálogo com pessoas situadas em escalas espacialmente distantes. Ao se tratar de um tema como o das MCs, que necessariamente envolve questões referentes às 25

escalas espaciais, utilizar de forma efetiva ferramentas que possam criar pontes entre essas localidades aparece como uma estratégia de grande potencial, permitindo por exemplo, um acesso a diferentes pontos de vista de um mesmo fenômeno. Como ressalva, acredito que seja importante levar em consideração que um dos aspectos fundamentais para a realização de uma boa entrevista é possibilitar uma conexão, um vínculo entre quem entrevista e quem é 5

entrevistado. Em um contato que não ocorre cara a cara, é essencial que se redobre a atenção para este aspecto, buscando outras estratégias e caminhos que possibilitem criar um espaço de conforto. De modo geral, aposto no potencial desta estratégia em trabalhos futuros que envolvam o tema, especialmente para aqueles que busquem investigá-lo incorporando uma base dos estudos sociais.

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Ainda no que se refere ao método empregado, avalio como positiva a experiência de solicitar aos participantes a indicação de materiais “modelo”. A adoção dessa estratégia incentivou que os participantes partissem de uma visão de comunicação abstrata, no mundo das ideias e em um certo “plano ideal” e concretizassem suas opiniões e posicionamentos em algo palpável. Solicitar, ainda, que os entrevistados me contassem os motivos que os levaram 15

a selecionar estes materiais se apresentou como um incremento eficiente à estratégia, ao possibilitar compreender as indicações a partir de seus pontos de vista. Reafirma-se, com isto, o potencial da estratégia multimétodos nos estudos de Psicologia Ambiental.

Para futuros estudos na área, vejo que seria interessante ampliar o grupo de participantes, especialmente no que se refere à diversidade regional. Como busquei chegar 20

nos participantes a partir da avaliação por pares, não levei em consideração critérios de espacialidade e por isso, o perfil dos participantes acabou ficando restrito a regiões específicas do país (especialmente Sudeste e Sul), que possuem suas realidades e demandas próprias. Assim, seria importante buscar a colaboração de pessoas que estejam em regiões não abarcadas aqui e nesse sentido investigar: como se dá a atuação de ONGs que pautam as MCs 25

e que estão localizadas no Nordeste do país? Como é esta realidade situada nas regiões amazônicas? Acredito que esta diversidade poderia trazer grandes contribuições para os estudos da área, ao trazer olhares de diferentes regionalidades. O mesmo vale para estudos que busquem investigar estes aspectos em uma abordagem internacionalizada.

Acredito, enfim, que foi constatada a importância que a comunicação tem no processo 5

de formação de um engajamento pessoal e público, ao ter grande centralidade na atuação de ONGs que atuam com este objetivo. Entretanto, é preciso retomar que o engajamento não é um processo linear, no formato de causa-consequência, no qual uma comunicação eficiente vá acarretar, como resultado lógico e automático, em uma sociedade mobilizada e engajada com a pauta. Reforço, com isto, que a comunicação se apresenta como um dos pontos de partidas 10

que tem um grande potencial de mobilização, mas que ela por si só não é suficiente. Neste sentido, demanda-se que futuras pesquisas se dediquem a investigar os demais aspectos que estejam envolvidos neste processo, trazendo contribuições mais amplas para a área.

Por fim, compreendendo toda a gama de estudos que vem sendo realizada na academia no intuito de buscar formas mais efetivas de mobilizar o público e o grande escopo de atuação 15

de ONGs que têm suas atuações pautadas nas MCs, abre-se uma janela de oportunidade de diálogo. A academia precisa estreitar laços com o que acontece fora dos seus muros e assim buscar formas de inserção social maior, ao passo que o setor das organizações não- governamentais necessita constantemente de um “abastecimento” da ciência da área que contribua para uma maior credibilidade de suas atuações. Existe então, um território de 20

Referências

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