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O objetivo desta pesquisa foi investigar a atuação do aluno em processos de drama pela perspectiva da experiência. O ponto de partida foi o uso de imagens visuais, como material de criação, associadas ao contexto dramático. As imagens foram utilizadas como um input do professor para favorecer o envolvimento sensível dos participantes com o contexto e os materiais introduzidos para a construção da narrativa dramática. O envolvimento sensorial e emocional do aluno com o processo foi analisado como uma condição que mobiliza-o a agir no contexto da ficção, favorecendo a ocorrência de experiências.

A metodologia criada para a utilização das imagens e sua associação ao contexto dramático contribuiu, principalmente, para a reflexão acerca da importância do papel do professor em promover o envolvimento significativo do aluno com a atividade, criando as condições e as possibilidades de experiência. Assim, as principais considerações finais, a que chegamos, serão desenvolvidas na perspectiva do papel do professor em relação às apropriações do texto para o processo, ao uso do texto como pré-texto e aos procedimentos metodológicos envolvidos.

Em “Nós e Eles”, as apropriações do texto deram-se em função do aproveitamento dos diferentes espaços internos do local onde o processo foi realizado. Isso contribuiu para o estabelecimento do contexto, favorecendo o envolvimento dos alunos com a ficção. A fisicalidade dos espaços foi explorada como elemento de construção cênica ou de ambientação, levando à ressignificação dos espaços dentro da proposta do contexto ficcional. Neste sentido, a prática realizada ressaltou o uso do espaço como pré-texto.

Tanto em “Nós e Eles” como em “O Balcão”, as apropriações do texto também ocorreram na direção de exploração das individualidades. A emergência das individualidades, no contexto da ficção, corresponderia às particularidades do sujeito necessárias à ocorrência de experiências, tal como observado na investigação teórica. A sabedoria do sujeito estaria expressa nas singularidades surgidas e manifestadas durante a atuação nos diferentes episódios, singularidades que contribuíram para o desenvolvimento da narrativa.

A emergência das singularidades foi promovida pela ação do professor, na maneira como as situações dramáticas foram delimitadas, abrindo espaço para observação das diferenças. O confronto de individualidades contribuiu para o processo da experiência estética dos alunos, na medida em que promoveu a ampliação do olhar do sujeito sobre si e sobre seu entorno, através da observação do outro, do diferente.

As apropriações do texto, pelo professor também se deram no sentido de identificar questões que gerassem interesse dos alunos, criando condições para a experiência através das ressonâncias entre os contextos real e ficcional. Essa é uma tarefa que se mostrou delicada, pois envolve o ponto de vista do professor sobre o texto e as suas percepções sobre o contexto no qual o processo desenvolve-se (escola, comunidade etc.) e o público-alvo (crianças, adolescentes, adultos). A busca por questões que possam interessar ao grupo favorece o engajamento dos alunos com as atividades propostas e a sua atuação no espaço da ficção. Nos processos realizados, o interesse pelos temas ficou evidente na diversidade de olhares que surgiram sobre as situações dramáticas inspiradas pelo texto. No entanto, foi possível observar também que esse interesse não ocorre de forma unânime nos grupos de trabalho.

O processo de adaptação do texto de Genet foi possível através de um estudo minucioso do texto. Esse trabalho abrangeu o entendimento do discurso do autor; a relativização entre o ponto de vista do professor e as possibilidades de interesse do grupo; a criação das situações dramáticas inspiradas pelo texto e o planejamento de como elas seriam introduzidas no processo, a partir dos materiais e estratégias que o professor pode utilizar.

No entanto, é importante ressaltar que um processo de drama pode desenvolver-se sem esse estudo apurado do texto. Em “Nós e Eles”, por exemplo, o processo foi impulsionado, basicamente, pela questão de divisão do espaço de convívio dos grupos. Com “O Balcão”, foi diferente, houve mais influência do texto sobre o processo. Várias questões levantadas pelo texto de Genet foram exploradas, tais como o engajamento em causas revolucionárias e políticas, a influência das figuras que exercem o poder no imaginário das pessoas e a relevância das máscaras sociais na realidade cotidiana. Neste sentido, podemos concluir que as diferenças entre os processos, em relação à influência do texto, não prejudicou o envolvimento do aluno.

Outras considerações a que chegamos são relativas ao uso de fragmentos do texto como material para o desenvolvimento das situações. Os fragmentos textuais, utilizados nos dois processos, vincularam o processo criativo dos alunos às circunstâncias ficcionais. Os fragmentos textuais foram introduzidos para serem apropriados e atualizados pelos alunos na experimentação das situações focalizadas. A incompletude do texto desafiou os alunos a elaborarem um discurso autoral em interação com as circunstâncias da ficção. As possibilidades de experiência refletiram-se nos sentidos e significados manifestados através da maneira como as situações dramáticas foram percebidas e o texto foi relacionado a elas.

Nos processos realizados, a associação entre o texto, os materiais introduzidos (objetos do estímulo composto, imagens visuais, figurinos), o espaço e a intervenção do professor no papel, ocorreram com o objetivo de criar um espaço de jogo que pudesse seduzir o aluno a envolver-se com a ficção e desafiá-lo a entrar e agir nesse outro espaço. Essa premissa sobre a qual os processos foram planejados e realizados estiveram em consonância com os estudos sobre imersão. Nessas investigações teóricas, a narrativa dramática, observada como um objeto liminar, opera como uma realidade externa que é fabricada ficcionalmente e que se torna real pelas afecções, emoções e pensamentos que surgem do envolvimento com ela. Sob esta ótica, o envolvimento com a ficção foi promovido pelos estímulos criados e introduzidos pelo professor, dentro de uma proposta de ampliar os processos perceptivos do aluno. Fundamentada na interação entre os conceitos de experiência e memória investigados, esta proposta foi planejada no sentido de motivar o intercurso de outras memórias no processo criativo do aluno e o surgimento dos afectos e pensamentos que acompanham esses conteúdos mnêmicos necessários à ocorrência de experiências.

A ampliação da percepção do aluno foi impulsionada pelo trabalho com as imagens visuais. O percurso de exploração das imagens, registrado em ações, funcionou como um processo de estimulação sensorial e foi retomado no início de cada aula. O objetivo foi propiciar outras formas de perceber o contexto, as circunstâncias ficcionais, o texto; viabilizar outras maneiras de se relacionar e interagir aos desafios da ficção e do professor. Esses registros sensoriais foram retomados também nos momentos em que os atuantes preparavam sua intervenção na narrativa, nutrindo o processo da atuação.

Tal como compreendido na pesquisa teórica sobre a memória, as imagens mnêmicas que se inserem no fenômeno perceptivo, nos permitem reconhecer fatos e acontecimentos do passado, mas, também trazem consigo atitudes voltadas para o presente, recriando o passado a partir das percepções do presente. Nos processos realizados, a proposta foi, através do estímulo visual, engendrar realidades sensíveis a partir da memória criando disposições para agir. Neste sentido, o trabalho de ampliação dos processos perceptivos do aluno, favoreceu o seu agir, impulsionou sua ação no contexto da ficção. A ampliação dos processos perceptivos do aluno foi iniciada com a exploração das imagens e complementada pelas informações que delimitam cada situação do contexto, pelos materiais introduzidos pelo professor no papel (texto e objetos do estímulo composto) e, além disso, pela fisicalidade do espaço e elementos de ambientação cênica.

Os registros sensoriais do trabalho com as imagens visuais, registrados no corpo, também foram retomados nos momentos em que os atuantes prepararam a sua intervenção no processo. A investigação teórica evidenciou o caráter transformador da memória. As imagens mnêmicas em devir no processo perceptivo afluem em função do presente, levando à ação de acordo com as demandas do presente. É neste sentido, que, foi dado ênfase, no relato dos processos, à questão da ressignificação ou surgimento de novas ações na construção das expressividades do aluno, na elaboração de sua postura em cada situação do contexto, na construção do seu discurso. O espaço para a experiência foi promovido pelas conexões entre a dimensão exterior (ações e expressividades) e a dimensão interior (ressonâncias internas dos estímulos perceptivos e das circunstâncias ficcionais).

No drama, a criação de uma atmosfera, tanto poética, quanto criativa, através da introdução de dados e estímulos diversos que promovam o envolvimento do aluno, é fundamental. Neste sentido, a exploração sensorial das imagens, foi uma atividade que gerou envolvimento, mesmo quando não realizada dentro do contexto de ficção, como em “Nós e Eles”. Em “O Balcão”, esse trabalho foi realizado nos limites da ficção, o que contribuiu para intensificar a atmosfera poética do contexto de revolução e da Casa de Ilusões.

A realização dos processos evidenciou a necessidade de uma justificativa ficcional para o trabalho com as imagens dentro do contexto. A metateatralidade latente do texto de Genet facilitou a elaboração dessa justificativa em “O Balcão”.

Mas, em “Nós e Eles” como esse trabalho poderia ser introduzido no contexto ficcional? Seria possível? Essa foi uma dificuldade apontada pela prática; dificuldade que exige habilidade dramatúrgica do professor para ser contornada.

Outras considerações podem ser feitas, ainda, em relação ao uso das imagens. Como já colocado, esse material foi explorado como um recurso para nutrir a atuação e a criação de papéis. O trabalho com as imagens na construção de expressividades potencializou a teatralidade no processo. Isso ocorreu também pela associação entre o recurso de imagens e o constante uso de elementos da mídia teatral, tais como fragmentos de texto, fisicalidade do espaço, figurinos, maquiagem, ambientação cênica e objetos do estímulo composto.

Esses apontamentos, quando analisados na perspectiva do ensino do teatro na escola (e também no âmbito da ação cultural), apontam para uma relação direta com a questão da apreensão da linguagem teatral.

A intensificação da teatralidade e o aumento do uso dos elementos da mídia permitiram visualizar condições para a aquisição de conhecimentos acerca da linguagem cênica, uma vez que a atuação foi delimitada por signos específicos do fenômeno teatral, signos gestuais, vocais, linguísticos e visuais. No drama, o processo de apreensão da linguagem do teatro, como foi visto na investigação teórica, ocorre não apenas para quem faz, mas também para quem vê, pois o participante, ao longo do processo, acumula as funções de ator e espectador. Esse aspecto é essencial no aprendizado em teatro, pois envolve tanto o fazer como o apreciar.

Nos processos realizados, o envolvimento dos alunos no trabalho com as imagens revelaram o seu interesse pelo como atuar e também o prazer de atuar, permitindo-nos constatar que um trabalho como esse representa um potencial a ser explorado com vistas a promover o envolvimento do aluno com a atividade teatral no espaço da escola.

O drama, tomado como um processo de investigação artística e pedagógica, no contexto brasileiro, está inserido no campo da pedagogia teatral. Assim, além de viabilizar a investigação e a discussão de aspectos relevantes da vida social, essa prática também deve proporcionar aos integrantes do grupo de trabalho conhecimentos acerca do fazer teatral. Essa é uma questão de ordem ética, que diz respeito ao papel do formador em teatro.

Promover a apreensão da linguagem teatral significa ampliar as possiblidades de experiência estética do aluno. O envolvimento significativo do aluno, tal como discutido no presente trabalho, é influenciado pela ação do professor. Na prática, as atividades procuraram ampliar os processos perceptivos do aluno e o intercâmbio de memórias durante a exploração das materialidades introduzidas para a criação e a manutenção do contexto ficcional (imagens, texto, espaço, objetos do estímulo composto, figurinos etc.), abrindo espaço para a experiência. Deste modo, foi possível constatar que a exploração dessas materialidades pode induzir o aluno a trabalhar na esfera do sensível, interagindo com conteúdos desvelados pela ativação de memórias ocultas. São as memórias inconscientes em devir no processo criativo que geram as novas formas de perceber, sentir, pensar e refletir, necessárias às ações da experiência.

Por outro lado, foi possível constatar também que os materiais utilizados, o contexto ficcional, as propostas do professor, não despertaram o interesse de todos os alunos, reduzindo, assim, o seu envolvimento significativo com o processo. É neste sentido, que, a ênfase na quantidade, na qualidade e na relevância artístico- pedagógica do material, tal como observado na teoria, pode ser constatado na prática como um pré-requisito para a imersão, para o envolvimento significativo do aluno e para as possibilidades de experiência.

Os conceitos de experiência e memória estudados nos permitem pensar, que, nestas condições em que o aluno não é tocado, sensibilizado, as suas respostas e as suas ações frente às situações dramáticas, estariam “inspiradas” no uso de conteúdos mnêmicos das camadas superficiais da consciência, bloqueando os recursos para uma experiência estética e poética. Sob esta ótica, as ações da experiência, refletem-se na atitude do professor em tentar, por assim dizer, interromper o uso desses conteúdos “superficiais”, criando condições para que as marcas essenciais do sujeito venham à tona e sejam reelaboradas através da atividade teatral, revelando assim um novo e amplo campo de significações.

É papel do professor criar esse campo novo de significações. Isso significa enveredar com os alunos por uma aventura em busca de territórios desconhecidos. Na viagem para esses outros lugares, os alunos levam na sua bagagem um repertório de experiências vivenciadas. Assim, esses outros espaços estabelecem- se como espaços de trocas, de intercâmbios, processos dialogais, reconstruções e reelaborações sensoriais e de ampliação da esfera de presença do ser.

Finalmente, todas essas considerações dizem respeito à tomada de consciência do professor quanto ao papel do inconsciente e do sensível na relação do indivíduo com o seu entorno, dizem respeito também ao potencial transformador da experiência artística. Esse nos parece um projeto ousado frente às inúmeras dificuldades enfrentadas pelo professor de teatro no exercício cotidiano de seu ofício. Embora as adversidades da realidade do ensino do teatro façam com que muitos professores não tomem para si esta tarefa e, que também sejam extremamente cautelosos em proclamar possíveis mudanças positivas de atitude, é importante considerar, que, o objetivo implícito do professor – e da educação em artes como um todo – é desenvolver pessoas mais humanas e sensíveis. E, com certeza, isso se torna ainda mais difícil se os alunos permanecerem intocáveis, inalterados, diante da atividade artística.

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