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Considerações sobre a prática jornalística na contemporaneidade

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CAPÍTULO IV – MANIFESTAÇÕES PÚBLICAS: REPERCUSSÃO NA IMPRENSA

4.3. Grampo telefônico da conversa de Dilma e Lula: o estopim da crise política sob os

4.3.1. Considerações sobre a prática jornalística na contemporaneidade

Ao pensarmos na prática jornalística, espera-se que os profissionais e as instituições que transmitem uma informação noticiosa, a partir de um “acontecimento”, prezem por conteúdos que promovam o debate crítico no sentido de fazer valer a função social do jornalismo. Espera-se que o jornalismo contribua para a formação da opinião pública, ou seja, que os relatos sejam um recorte da realidade, sem manipulações e/ou intenções carregados de interesses econômicos e políticos.

Nesta pesquisa exploratória, em que analisamos cinco veículos de comunicação, notamos quão complexo e discutível é a prática jornalística. Notamos a imponência da grande mídia no processo de produção da notícia a partir da cobertura do grampo telefônico da conversa de Dilma e Lula a respeito da nomeação dele para ministro-chefe da Casa Civil. Neste processo, há de se considerar o poder de difusão da notícia. Em tese, deveríamos ter observado certa similaridade nos relatos dos jornais O Globo e Folha de S.Paulo acerca do “acontecimento”, contudo, não foi o constatado. O primeiro, por exemplo, sequer chegou a

mencionar em seu noticiário a questão da legalidade da divulgação dos áudios. O segundo, por sua vez, embora tenha praticado um jornalismo mais “plural” e “crítico” reservou mais páginas para conteúdos desfavoráveis ao governo, o que não haveria problema se houvesse equilíbrio no debate proposto pelo jornal. Daí a importância da imprensa alternativa de expor pautas para além do jornalismo convencional. Isso não quer dizer apoiar esse ou aquele governo. O valor do noticiário deste tipo de imprensa é trazer luz a discussões não apresentadas pela grande mídia por “intenções” diversas.

Notou-se que a divulgação do “acontecimento” à exaustão pela grande mídia inflou ainda mais a crise econômica e política no governo Dilma, sendo fato relevante no contexto do movimento do impeachment. Em nossa concepção é evidente que o “fato” seria e merecia ser repercutido pelos media, mas esperava-se um “fazer criativo do jornalismo” pautado por um controle consciente da “intenção”, que é a “liga abstrata que funde ética e técnica, na busca de uma estética significativa para o processo” do jornalismo (CHAPARRO, 2000, p.116). A imprensa alternativa foi uma opção aos grandes jornais ao tratar de temas não “lembrados” pela cobertura convencional, embora tenha resvalado no partidarismo político. Espera-se que a grande mídia e a imprensa alternativa se empenhem e possam cumprir, um dia, a função social que se espera de grupos e instituições de comunicação social, apesar das relações complexas da ação jornalística.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho, buscamos apresentar elementos que auxiliassem nossa discussão sobre as manifestações públicas no processo de impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e, mais especificamente, as articulações e a organização de parte da sociedade nos ambientes virtuais como forma de fortalecer o engajamento e a participação social em prol de suas demandas, transformação e mudança social. Mas, de onde veio o interesse pela pesquisa?

Filha de pai metalúrgico que viveu o auge do período sindicalista nos anos de 1980, ainda menina, nós sempre gostamos de acompanhar os debates políticos e manifestações da sociedade pela televisão. Coitado do nosso pai. Não aguentava o tanto de pergunta que fazíamos quando sentávamos ao seu lado para assistir ao noticiário. Depois, trabalhamos no meio político e com políticos, seja como repórter ou assessora de imprensa, em alguns momentos de nossa jornada profissional. Na ocasião do processo de impeachment de Dilma sempre questionávamos sobre o comportamento dos cidadãos brasileiros diante do debate sobre o cenário político, seja no espaço público real e ou virtual. Havia momentos em que parecíamos estar diante de uma grande guerra na qual tínhamos de aderir ao lado A ou B.

Com o intuito de compreender melhor este cenário singular da história do país, passamos a observar extratos da sociedade que se articularam e se manifestaram nos ambientes on-line e off-line. Assim, chegamos ao estudo que analisou as manifestações públicas pró e contra o impeachment de Dilma Rousseff a partir de quatro grupos organizados e articulados na rede social on-line Facebook. Eles foram selecionados com base em sua forte representatividade na articulação nos manifestos públicos e sua aderência junto aos seguidores em suas fanpages. Para dar equilíbrio à análise proposta, os dividimos igualmente em dois segmentos: Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem pra Rua (a favor do impeachment); e Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular (contra o impeachment).

Notamos que os convites virtuais no Facebook foram uma das principais ferramentas de comunicação dos grupos na rede social para instigar parte da sociedade a participar de atos públicos envolvendo o impeachment de Dilma. Os grupos adotaram estratégias similares para compor e divulgar as peças de comunicação na rede social para persuadir os seguidores a irem aos eventos no mundo off-line. De modo geral, os convites apresentaram chamada de impacto, protagonistas-chave, marcas identitárias e serviço de utilidade pública com data e local das ações. Elementos do cenário social e institucional do momento em questão, como personalidades e fatos de conhecimento público, compuseram os convites virtuais – os posts propriamente ditos com os dados primários; e os detalhes do evento no complemento das

informações. Na medida em que avançamos nossos estudos a partir dos grupos MBL, Vem pra Rua e Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, passamos a questionar como classificá- los. Seriam eles movimentos sociais, movimentos populares, comunidades virtuais ou são apenas grupos de pessoas que se uniram por uma causa coletiva num momento único da história do Brasil?

A partir dessa investigação, nos deparamos com uma nova configuração de esfera pública na contemporaneidade que ganha novos contornos com o avanço das tecnologias de informação e comunicação (TICs). É uma sociedade híbrida, ainda em formação, que utiliza o ciberespaço para disseminar suas posições e obter apoio em prol de suas lutas e ideais. A organização e articulação dos atores sociais nos ambientes on-line nos motiva ainda a refletir sobre o eixo estrutural da esfera pública tradicional, composto por sistema político, sociedade civil e os meios de comunicação. Para Martuccelli (2015), temos na contemporaneidade um quarto bloco da esfera pública – a galáxia da internet – que resulta da difusão das novas tecnologias e impacta não apenas os blocos tradicionais, mas também transforma a relação entre eles e seus atores sociais.

A contextualização teórica sobre movimentos sociais e populares, desde abordagens clássicas até as contemporâneas; e participação e comunicação popular no contexto do ativismo digital nos deu subsídio para entendermos os perfis do MBL, Vem pra Rua e das Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular no processo do impeachment de Dilma. De modo geral, os grupos representaram formas de manifestações coletivas, sem necessariamente serem classificados como movimentos sociais populares. Nas análises feitas nos perfis dos grupos das redes sociais não identificamos características inerentes ao conceito de movimento social, como consistência de laços, identidades compartilhadas, durabilidade e clareza de táticas e estratégias que envolvessem um projeto amplo e universal de sociedade voltado à cidadania.

Percebemos também que a visibilidade obtida por líderes dos grupos serviram de trampolim para eles ingressarem na carreira política, como Fernando Holiday, do MBL, que assumiu uma cadeira na Câmara de São Paulo, pelo DEM, em 2016; Rogério Chequer, do Vem pra Rua, que concorre ao governo do Estado de Paulo, pelo Partido Novo, nas eleições de 2018; e Guilherme Boulos, da Frente Povo Sem Medo, que disputa o pleito de presidente da República pelo PSOL, nas eleições de 2018.

Os grupos das redes sociais analisados fazem parte desta “terceira onda da sociedade civil” (SORJ, 2015), que tem o ciberespaço como alicerce para o desenvolvimento de suas ações e que emerge, inclusive, de grupos constituídos off-line. Diante deste cenário, as

relações entre este novo bloco da esfera pública e as organizações formais ainda estão sem contornos definidos. Há muito a se estudar sobre os movimentos contemporâneos, mas fato é que as mobilizações no campo cibernético servem de alerta à opinião pública e aos poderes instituídos. No âmbito dos grupos do impeachment, notamos que, independentemente do posicionamento e/ou ideologia política, eles se manifestaram publicamente nos ambientes on- line e off-line de forma crítica à gestão da presidente da República, reforçando a necessidade de transformação e mudança social, sobretudo no âmbito das diretrizes políticas e econômicas do Brasil naquela ocasião. Temos, aqui, a sociedade civil em constante luta por mudanças e transformações sociais a partir de suas demandas e necessidades.

Também observamos que a forma de articulação e organização se deu por grupos que se conectaram como comunidades virtuais. A estrutura se apresentou semelhante a um cluster, ou seja, um aglomerado de nós conectados, em que houve interação social mútua em torno de interesses comuns, seja a favor ou contra o impeachment. Neste sentido, o MBL, o Vem Pra Rua e as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular se apropriaram de ferramentas tecnológicas da atualidade disponíveis para disseminar e reverberar seus discursos em defesa de suas causas, sendo a rede social on-line Facebook um canal de comunicação para este fim, mas não necessariamente de interação entre os todos envolvidos.

Fotos, desenhos, logomarcas e arte gráfica foram elementos utilizados nos convites virtuais para que os grupos fossem identificados perante o público seguidor e promovessem a divulgação e disseminação de suas ações que ocorreriam nos ambientes off-line. Contudo, não houve interação dos grupos com os internautas que acompanharam seus perfis na rede social. As interações nos perfis deles foram exclusivamente entre seguidores. Assim, a relação estabelecida nos ambientes virtuais pelos quatro grupos foi de laços sociais fracos, oriunda de relações “esparsas, que não traduzem proximidade e intimidade” (RECUERO, 2011), e a rede social Facebook foi utilizada como instrumento facilitador para inserir a ação proposta por cada uma deles na agenda pública, com vistas ao engajamento e à participação social em atos e manifestações públicas em diversas localidades do país.

Nesta nova configuração da sociedade civil, observamos ainda que as atividades dos movimentos contemporâneos estão interconectadas de tal modo que as análises a serem feitas devem considerar as ações dos mundos on-line e off-line. Convergimos para as observações de Sorj (2015, p.36) de que “a dinâmica e consequências do ciberativismo não devem ser dissociadas de suas consequências para e interação permanente com o mundo off-line”. No mundo off-line as organizações se fortalecem, os debates que emergem dos ambientes digitais

parecem ganhar notoriedade, capaz inclusive de promover senão mudanças efetivas, pelo menos novas reflexões sobre os rumos da sociedade.

No caso do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, os grupos das redes sociais, tanto contra e a favor o processo, podem não ter sido o protagonista único do processo, mas tiveram relevante participação, especialmente na agilidade e ampliação da informação do processo de transformação social, assim como outras alas da esfera pública. Buscamos ampliar nossos olhares quanto a essa perspectiva na análise sobre as manifestações públicas a partir da cobertura jornalística da grande mídia e imprensa alternativa.

Ao analisar o trabalho da ação jornalística nos veículos O Globo e Folha de S.Paulo, observamos que o processo de impeachment foi um “acontecimento” jornalístico, sendo as manifestações e os atos públicos parte da cobertura da imprensa. Neste contexto, as ações de comunicação dos grupos nortearam a ação jornalística, mas a cobertura dos media se deu para além da atuação destes nos ambientes virtuais e a partir dos interesses de cada veículo.

O principal fator-notícia foi a crise institucional política e econômica do país, como verificamos em um fato jornalístico pontual do contexto do impeachment que ocupou espaço significativo no noticiário de O Globo e Folha de S.Paulo: a divulgação do áudio entre Dilma e Lula, após a nomeação dele para o ministério da Casa Civil, em 16 de março de 2016. A partir daí, ampliamos os estudos com observações sobre o noticiário da imprensa alternativa – Caros Amigos, Agência de Notícias Carta Maior e Jornalistas Livres.

Nas análises das notícias veiculadas na grande mídia e imprensa alternativa, notamos que os atores das redes sociais on-line fizeram parte de um contexto social e institucional da esfera pública, e cada um, a seu modo, teve um papel e contribuição no arcabouço do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Observamos que os próprios meios de comunicação são atores da esfera pública dentro do macrocenário do impeachment, o que reforça nossos apontamentos no que concerne à hipótese desta pesquisa.

Partimos da hipótese de que a atuação dos atores nos ambientes virtuais contribuiu para dar visibilidade a suas ações no mundo off-line. Concebemos as ferramentas tecnológicas como potenciais instrumentos de articulação, mobilização, empoderamento e engajamento social para proposição de transformações sociais, desde que os cidadãos delas se apropriem. No contexto do impeachment, a análise acerca dos motivos que levaram ao afastamento de Dilma do Palácio do Planalto perpassa por diversos outros fatores além das articulações de atores nas redes sociais, entre os quais interesses econômicos, políticos, políticos partidários, posicionamento dos meios de comunicação, em níveis local e global.

Pelo percurso deste estudo, verificamos que o afastamento definitivo de Dilma como chefe de Estado foi consequência de um processo longo e gradativo, com raízes plantadas no primeiro governo (2011-2014). A adoção de medidas políticas e econômicas fez com que diversos atores sociais participassem desta história, entre eles representantes do meio financeiro/bancos, da classe média tradicional, de empresários industriais e de entidades de classe. A perda de apoio em diversos segmentos da sociedade, que culminou com milhares de pessoas nas ruas de 2013 a 2016, teria sido porque a então presidente “cutucou um número excessivo de perigosas onças com varas notavelmente curtas” sem considerar qual munição usaria para uma situação de contra-ataque (SINGER, 2015, p.64-67). Foi inevitável a perda de apoio político, especialmente depois de uma reeleição tão acirrada, com promessas de campanha não cumpridas. O impeachment, baseado nas denúncias das pedaladas fiscais e dos decretos orçamentários, foi tão somente a base legal para a saída de Dilma do governo.

Dessa forma, levantamos a pergunta de pesquisa: como se deu a articulação e ações de grupos pró e contra o impeachment de Dilma Rousseff por meio das redes sociais on-line nas manifestações públicas de 2016 no Brasil e a aderência destas atividades na grande mídia e imprensa alternativa? Notamos, que os grupos das redes sociais estudados – MBL, Vem pra Rua e as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular – fizeram parte de um grupo de vários protagonistas, em cada um teve papel relevante no contexto social e institucional deste processo. Pela característica de atuação dos grupos, consideramos que a visibilidade deles se deu na agilidade e ampliação da informação do processo de transformação social da sociedade, assim como outras alas da esfera pública.

Percebemos que as ações na rede social on-line Facebook dos grupos investigados nortearam a ação jornalística, mas a cobertura dos media ocorreu para além da atuação destes nos ambientes virtuais e a partir dos interesses de cada veículo. O principal fator-notícia dos meios de comunicação foi a crise institucional política e econômica do país, sendo as manifestações públicas pelo impeachment parte deste grande cenário. Assim, o impeachment de Dilma foi um processo gradativo, que sofreu influência de diversos atores e fatores do contexto social e institucional local e global. Parte deste contexto, os grupos constituídos off- line se apropriaram do ciberespaço para disseminar suas posições e obter apoios fazendo uso de recursos tecnológicos consonantes com o seu tempo.

Espera-se que das articulações e mobilizações advindas desta nova sociedade civil, que tem se empoderado da tecnologia em escala mundial para externar suas demandas, haja um debate sério capaz de promover transformações e melhorias para um futuro promissor que

a sociedade tanto precisa. Reforçamos que os estudos acerca das manifestações sociais não se esgotam nesta pesquisa, uma vez que a história nos mostra que povos de diferentes origens e credos sempre encontram meios para externar sua insatisfação e indignação frente às ações impostas pelo poder instituído, fazendo uso de recursos que dispõe. Se considerarmos ainda que investimentos em tecnologias de informação e comunicação (TICs) não param, ao contrário são cada vez mais intensos e rebustos, é certo que haverá muito a ser discutido por pesquisadores de diversas áreas sobre empoderamento e engajamento social a partir da apropriação destas novas ferramentas pela sociedade.

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