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ILHA DE PÁSCOA

No documento extraterrestres (páginas 161-163)

DOY, UMA MULHER DE MALDEC

ILHA DE PÁSCOA

Acabamos por chegar à ilha atualmente chamada Ilha de Páscoa. Naquele tempo, esse lugar era salpicado pelas inúmeras estátuas hoje lá encontradas, mas era possível ver apenas os topos dessas esculturas. Estou ciente de que acredita-se que o trabalho de esculpir, deslocar e erguer essas estátuas é atribuído aos antepassados dos atuais nativos. A verdade é que eles são responsáveis pela colocação de alguns dos chapéus de pedra existentes em algumas das estátuas antes de as desenterrarem dos locais de sepultamento nos quais elas permaneceram por um bom tempo antes de a ilha ser finalmente outra vez povoada por gente do mar do Pacífico sul.

Essas estátuas já contavam vários milhões de anos quando nós, benfyvees, descobrimos seus topos projetando- se a 30, 60 centímetros acima do nível do solo. Na época, não fazíamos idéia de como eram grandes, e não nos demos ao trabalho de desenterrar uma para determinar seu verdadeiro tamanho. Como nada mais encontramos na Ilha de Páscoa que nos interessasse, partimos depois de uma permanência de apenas três dias.

Em certas partes, a costa da América do Sul chegava a estender-se a cerca de 1930 quilômetros a oeste. Os limites do atual continente e suas antigas extensões ocidentais são agora representadas pela chamada Fossa das Marianas, com aproximadamente 3960 metros de profundidade. [Vários anos atrás, a imprensa noticiou que uma expedição científica que estava tirando fotos subaquáticas no fundo da Fossa das Marianas registrou uma edificação com várias colunas de estilo grego integrante de sua estrutura. Depois desse relato inicial nada mais foi dito sobre a fotografia ou as imagens que continha. - W.13.]

Naqueles tempos, as montanhas andinas eram bem mais baixas do que hoje. Elas gradualmente se elevaram à sua altitude atual à medida que a parte ocidental do continente começou a se desprender e afundar sob as ondas de um Oceano Pacífico montante. O que vocês atualmente sabem sobre movimentos de placas tectônicas e as várias interações entre as placas explica muito bem como gradualmente a costa ocidental da América do Sul afundou e as montanhas andinas se elevaram.

A América do Sul era então, como agora, de grande interesse científico para a Federação. Durante os quase seis anos e meio que nós, benfyvees, passamos explorando a parte ocidental do continente, chegamos a ver 50 espaçonaves de estado aberto voando em formação tanto de dia como de noite. Esses vôos eram realizados principalmente por sumerianos, ocupados com a remoção de certas espécies vegetais e animais da Terra e reintrodução de certas dessas espécies que, segundo tinham concluído, conseguiriam novamente sobreviver no planeta. Certa ocasião, vimos dois discos negros pousados no topo de uma colina. Fiquei muito apreensiva com sua presença. Embora não conseguisse imaginar o porquê, senti um pouco de medo da gente das estrelas e desejei nunca encontrar fisicamente alguém de sua espécie.

TIAHUANACO (BOLÍVIA)

Foi durante os seis anos, mais ou menos, em que vagamos pela América do Sul que me casei e tive meu filho Jercaro. Quando visitamos pela primeira vez a cidade chamada Tiahuanaco (na atual Bolívia ocidental) — era chamada então Prycobra pelos seus cerca de 400 habitantes — havia três mulheres para cada homem. Uma estranha doença estava exterminando os homens maduros a uma velocidade alarmante. Felizmente, essa doença não afetou nenhum dos homens de nosso grupo. Em Prycobra demos com uma galeria subterrânea repleta de aproximadamente 50 bastões de madeira quebrados, cobertos de pontas de metal que anteriormente fixavam refinadas pedras preciosas.

Quando vi pela primeira vez esses objetos, meu coração disparou. Sei agora que foi para Prycobra que os anciões maldequianos foram depois da explosão de Maldec e de lá emitiram ao príncipe Sant suas ordens, segundo as quais meu marido, príncipe Andart, deveria transmitir seu posto temporário de alto governante maldequiano da

Terra. Foi também a partir desse local que emitiram aos generais krates Sharber e Rolander suas ordens de matar os gracianos e todos os seres de outros mundos que tivessem qualquer relação com a construção da Grande Pirâmide de Mir. Os bastões de madeira que achamos tinham sido as varas vril pessoais dos anciões maldequianos. Vinte e oito pares dessas varas vril tinham sido usados para enviar a energia vril de reserva da Terra a Maldec. Sabe-se atualmente o que aquela energia fez ao planeta Maldec.

Entre as varas vril quebradas encontravam-se os restos petrificados do punho de madeira de uma espada larga marciana. Como essa peça foi parar entre as varas vril quebradas ainda não sei. Menciono esse fato porque o punho ficara petrificado, mas não a madeira com a qual as varas vril tinham sido feitas. Quando apanhei um pedaço de uma vara vril, uma descarga de eletricidade atravessou-me o corpo. Foi necessária toda a força de um homem benfyvee que estava perto de mim para tirar o bastão de minha mão. Os habitantes da cidade queriam as varas e o metal que nelas havia, por isso lhes demos os bastões.

Como vocês devem se lembrar da narrativa de minha primeira vida na Terra, Andart, eu e vários generais de krate fôramos informados de que os anciões maldequianos viriam ao palácio de Her-Rood dentro de alguns dias e assumiriam o governo da Terra, contudo eles nunca chegaram, tampouco foram vistos novamente.

PERU

Deixamos Prycobra e seus problemas e fomos para o lugar atualmente chamado Planície de Nazca (localizada no atual Peru). Em Nazca observamos pequenas espaçonaves sumerianas descerem a alguns metros do solo, pairar durante um ou dois minutos e, de repente, alçar vôo em várias direções. Nazca era na época, como agora, um ponto central chave da antiga malha magnética da Terra. Posteriormente, foram feitas gravuras da planície de Nazca, representando animais e linhas que corriam em várias direções. Tanto as imagens dos animais como das linhas direcionais desenhadas pelos sumerianos desempenharam um papel importante na navegação, por parte desse povo, para certos pontos da antiga malha magnética do planeta, embora não fosse possível detectar a presença da antiga malha magnética com nenhum equipamento do estado aberto existente naquela época.

O uso de animais para localizar certos pontos na antiga malha funcionou muito bem. As imagens e linhas de Nazca foram desenhadas de modo a corresponder ‘a programação de ADN (memória biológica) de certas espécies de animais, naquele tempo utilizadas para localizar certos pontos na malha magnética do planeta da mesma maneira como são usados cães para farejar o local de ocultação de contrabando ou o pombo-correio voltar a seu ninho. (Quando um pequeno imã é preso à cabeça do pombo antes de ele ser solto, o pássaro passa a voar em círculos até ficar exausto.) Os salmões e as enguias exibem suas próprias habilidades únicas ao navegar utilizando- se das linhas da malha magnéticas da Terra. As enguias saem dos fiordes noruegueses para desovar no mar de Sargaços no Caribe, para onde sua memória celular as instrui para ir, embora o(s) rio(s) nos quais seus antigos antepassados outrora desovaram já não existam, em razão de mudanças geológicas ao longo de muitos anos.

Vários dos edifícios (ou partes de edifícios restaurados) e estradas atribuídos aos incas foram construídos por culturas bem mais antigas, milhões de anos antes da existência da cultura inca.

Passamos mais dois anos explorando a parte oriental de América do Sul, a qual nos era consideravelmente mais interessante do que o continente da América do Norte. Durante certo período, a área hoje coberta pela floresta tropical amazônica tinha quase duas vezes seu atual tamanho. As plantas e animais da floresta viviam sossegados, longe dos humanos. Os sumerianos (saturnianos) haviam reintroduzido na região muitas plantas pré-Barreira de Freqüência. Uma dessas plantas se ressentiu até mesmo dos fracos efeitos da Barreira de Freqüência da época, sofrendo mutação que a fazia atingir um tamanho de cerca de dez centímetros e produzir uma fruta semelhante ao coco. Pássaros comiam esses frutos sem qualquer efeito prejudicial, mas quando o suco da planta era exposto ao ar, sofria uma alteração química. Quando esse extrato bioquímico entrava em contato com outras plantas, fazia com que elas produzissem o mesmo tipo de fruta, juntamente com as flores que lhes eram próprias, mas o suco desses frutos de segunda geração não apresentavam as mesmas propriedades bioquímicas dos frutos da planta original. A razão pela qual recordo esse extrato vegetal é que quando ela entrava em contato com certos metais e tipos de pedra, provocava sua liquefação. Se a pessoa trabalhasse rapidamente, conseguiria fazer um quadrado duma pedra, alisando quaisquer protuberâncias irregulares. Depois de aproximadamente 15 minutos, a pedra quente esfriava, mantendo a forma na qual fora esculpida. Nós, benfyvees, estávamos cientes de que esse era o método empregado por algumas culturas anteriores para moldar e encaixar muitos dos blocos usados em suas edificações. Alguns dos blocos moldados dessa maneira podem ser vistos nas paredes de várias estruturas erroneamente atribuídas aos incas. Essa planta aparece de vez em quando em pequenas nesgas da floresta tropical amazônica, mas nem sempre produz frutos que liquefazem metal e pedra.

Na época em que nós, benfyvees, encontrávamo-nos nos arredores do local onde cresciam essas plantas, havia muito pouca gente vivendo ali. Essas poucas pessoas não tinham nenhuma ambição de construir qualquer coisa de

pedra e não faziam nenhuma idéia absolutamente de que poderiam ter usado o suco do fruto para modelar rocha. [Os conquistadores espanhóis informaram que em pelo menos uma ocasião as fivelas e esporas de suas botas viraram líquido depois pisar num canteiro de plantas malcheirosas. Também contaram que o ouro (mas não a prata) era um dos metais que permaneciam inalterados pela ação do suco do fruto. - W.B.]

TEOTIHUACÁN E OS MASEMORS

No documento extraterrestres (páginas 161-163)