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A JORNADA DE 22 ANOS

No documento extraterrestres (páginas 159-161)

DOY, UMA MULHER DE MALDEC

A JORNADA DE 22 ANOS

Nossa sociedade era totalmente comunista e meu pai Fronk integrava o conselho regente composto por cerca de 100 membros. Quando eu tinha dezesseis anos, toda minha família, juntamente com cerca de mais 500 benfyvees, demos início a uma viagem de

navio ao redor do mundo. O propósito dessa viagem era aprender mais sobre o planeta e seus recursos naturais para nos ajudar a determinar se havia um lugar mais satisfatório para viver. Não havia nenhum prazo em relação a essa jornada.

Durante essa viagem, visitamos várias ilhas e continentes, e no final da viagem eu me casara com um homem chamado Ramcace, de quem tive um filho que chamamos Jercaro. Em várias ocasiões descemos à terra e percorremos seu interior com o fim de encontrar e explorar as ruínas de antigas cidades construídas por diversas culturas que tinham vindo e ido desde a destruição de Maldec. Percorri as alamedas da cidade por vocês chamada Tiahuanaco [Bolívia] e as ruas de Teotihuacán (a graciana Miradol). Também visitei a base da Grande Pirâmide de Gizé quando seus quatro lados de calcário muito polidos ainda brilhavam como espelhos. Foi também na terra

atualmente chamada Egito que morri junto com vários de meus companheiros benfyvees de viagem. Nossas mortes seguiram-se a um período de tremor físico incontrolável e febre. Eu tinha aproximadamente trinta e oito anos na época, portanto estivéramos viajando há mais de 22 anos.

Os primeiros dezesseis anos de minha vida como benfyvee foram dedicados à minha educação em nossos costumes e tradições. Fui educada em arqueologia e antropologia. Meu marido fora treinado em arqueologia e física. Praticamente todo benfyvee era arqueólogo. Na época, acreditávamos, corretamente, que podia-se aprender e reinventar mais, com maior rapidez, estudando os artefatos de culturas terrestres anteriores. Naquele tempo, o mundo estava repleto de coisas (instrumentos e veículos) que já não funcionavam. Na maioria dos casos, não fazíamos idéia de qual teria sido a finalidade de vários desses antigos aparelhos. Quando pedíamos a nossos contatos extraterrestres que nos contassem o propósito de certos aparelhos antigos e como os instrumentos realmente funcionavam, em geral a resposta era a afirmação: “Vocês terão de entender sozinhos. Ajudá-los violaria a principal diretriz da Federação e o plano mestre do Criador de Tudo Aquilo Que Existe.”

Mesmo sem ajuda do estado aberto, conseguimos reproduzir, ou pelo menos entender, alguns desses aparelhos provenientes de várias épocas que constituíam, para nós, nosso passado antiqüíssimo. Lembrem-se de que os artefatos dos quais falo; até mesmo os que um habitante da Terra hoje consideraria altamente técnicos e muito além de sua compreensão, espalhavam-se pela superfície do planeta. Muitos destes instrumentos foram fabricados por culturas que existiram separadas por milhares e até mesmo milhões de anos.

Sei que vocês farão a pergunta: “Para onde foram todos esses edifícios e aparelhos de alta tecnologia?” Há várias razões que comprovam essa evidência, que mostram sem dó vida a existência, em várias épocas na Terra, de muitas culturas antigas possuidoras de excepcional tecnologia. 1)Os efeitos da Barreira de Freqüência contribuíram para sua decadência. 2) Os efeitos dos elementos, com o passar do tempo, provocaram erosão natural e deterioração. 3) As mudanças geológicas cobriram muitos deles com terra, lava ou água. 4) A razão principal do desaparecimento de artefatos de alta tecnologia na Terra é que a Federação ou os destruiu no local em que anteriormente se encontravam, ou fisicamente os removeu da Terra ao longo de um período de vários milhões de anos.

Por que a Federação faria isso? Bem, seus integrantes consideravam essas coisas potenciais causadoras de problemas. As pessoas de Terra que contavam com a assistência telepática dos integrantes do lado escuro conseguiam obter as referências necessárias sobre um aparelho que poderia lhes proporcionar uma vantagem militar superior sobre os demais habitantes da Terra. Imaginem como seria o mundo hoje se os nazistas houvessem desenvolvido a bomba atômica primeiro. Os integrantes do lado escuro do estado aberto estavam ajudando os nazistas a desenvolver aviões de guerra a jato e espaçonaves movidas a campo quando a Segunda Guerra Mundial chegou ao final.

Mesmo depois de milhões de anos, muitos aparelhos e artefatos antigos escaparam à detecção da Federação, permanecendo ainda em algum grau intactos à grande profundidade abaixo da superfície do planeta. [Objetos feitos à máquina, tais como para-fusos de metal, foram encontrados em depósitos de carvão, que segundo se calcula, contam milhões de anos. Nos anos de 1960 e 1970, foram publicados vários livros de bolso relacionando vários artefatos antigos que os cientistas não sabiam explicar. - W.B.]

Apenas edifícios projetados e construídos segundo a ordem da geometria sagrada foram poupados dos canhões sônicos da Federação. A Federação não permitirá que a principal diretriz seja violada e fará tudo em seu poder para impedir que as forças transgressoras da escuridão de qualquer forma a violem. A antiga cidade subterrânea de Trelba Sye e o que nela havia permaneceram inalterados pela Federação de forma que, algum dia, poderão ser usados como prova física para apoiar o que lhes contamos.

Em minha primeira vida, eu e meu marido Andart visitamos Trelba Sye e a cidade subterrânea de Shalmalar, “a cidade do mar dormente.” Nossas razões para fazer essas visitas diziam respeito aos deveres que na época a ele cabiam como chefe maldequiano da imigração de seres de outros mundos.

No início de minha jornada e explorações da Terra, que duraram 22 anos, velejamos rumo ao leste e paramos em numerosas ilhas em busca de antigos artefatos. A gente dessas ilhas ficaram boquiabertos diante de nossas quatro embarcações, a maior tinha quase 153 metros de comprimento; as outras três tinham por volta de 91 metros de comprimento. Durante essas visitas às ilhas, descobrimos as ruínas de muitas estradas bem construídas que desapareciam à beira do oceano, reaparecendo em outra ilha. Com isso quero dizer que várias seções dessas antigas estradas já naquele tempo estavam assentadas no leito do oceano a profundidades de vários metros. As próprias ilhas tinham originalmente sido colinas sobre as quais antigamente corria a estrada ligando um ponto a outro.

Encontramos alguns artefatos antigos nessas ilhas, mas não era fácil convencer os nativos a se desfazer deles. Eles consideravam muitas dessas coisas relíquias sagradas. Fico triste ao contar que lhes oferecemos bebidas alcoólicas fortes deles desconhecidas, conseguindo assim empacotar seus tesouros e fugir em nossos navios antes que eles ficassem sóbrios.

Desde o início de nossa viagem, nossa frota era ocasionalmente cercada por vários tipos de espaçonaves do estado aberto. Posso dizer-lhes agora (embora não soubesse na época) que eram veículos espaciais saturnianos (sumerianos) fornecidos pela Federação e pelos gracianos. Também sei agora que algumas das espaçonaves por nós avistadas, em especial no Egito, eram naves operadas por pessoas cuja consciência residia no lado escuro do campo vital universal.

Existe um ditado universal: “Onde há mel, há abelhas.” De maneira semelhante, quando uma era dourada aparece estar se desenvolvendo na Terra, lá se poderá encontrar a Federação e também os que praticam os modos do lado escuro. Em várias ocasiões, testemunhamos a subida de naves sumerianas vindas das profundezas do oceano, desprendendo milhões de gotas de água que se formavam como prismas, cintilando com todas as cores do espectro visível. Era muito bonito de se ver. Visitas de espaçonaves do estado aberto de todos os tipos ocorriam pelo menos a cada semana de nossa viagem de 22 anos.

No documento extraterrestres (páginas 159-161)