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Mensuração dos fluxos de saída

No documento Desafios da gestão atual (páginas 67-70)

58  Silvicultura e exploração florestal;

3. A MENSURAÇÃO DOS INVENTÁRIOS

3.2. Mensuração dos fluxos de saída

O §19, da NCRF 20 – “Rédito”, na parte relativa à venda de bens, refere que “o rédito e os gastos que se relacionem com a mesma transação ou outro acontecimento são reconhecidos simultaneamente”. Segundo Vasconcelos (2011, p. 35), o rédito ocorre, para a maioria das situações, “quando o vendedor entrega o bem ou serviço ao comprador e emite a respetiva fatura (ou documento equivalente)”.

Em concordância, o §34 da NCRF 18 em estudo, refere que “quando os inventários forem vendidos, a quantia escriturada desses inventários deve ser reconhecida como um gasto do período em que o respetivo rédito seja reconhecido”.

Isto significa que, quando se procede à venda de um inventário, no exercício em que o rédito da venda é reconhecido, deve também ser reconhecido um gasto, relativo ao custo das mercadorias vendidas.

O custo das mercadorias vendidas, ou custo de venda como a NCRF 18 a este se refere, “consiste nos custos previamente incluídos na mensuração do inventário agora vendido, nos gastos gerais de produção não imputados e nas quantias anormais de custos de produção de

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inventários. As circunstâncias da entidade também podem admitir a inclusão de outras quantias, tais como custos de distribuição” (§35 da NCRF 18).

O momento de determinação e registo do custo das mercadorias vendidas, vai depender do sistema de inventário aplicado pela empresa.

Se a empresa aplicar o sistema de inventário periódico, o custo das mercadorias vendidas apenas é calculado no final do exercício económico, ou período de relato, para a totalidade das vendas efetuadas naquele período, através de uma fórmula algébrica que atende às existências físicas finais em armazém, ao saldo inicial de inventários, às compras efetuadas no exercício, bem como às regularizações que os inventários sofreram durante o período em causa. Uma vez que o custo das mercadorias vendidas apenas é determinado no final do exercício económico, ao longo do ano “não se gera informação que permita conhecer as quantidades e os valores atualizados existentes em stocks” (Gonçalves et al., 2015, p. 385). Por outro lado, se a empresa aplicar o sistema de inventário permanente, o custo das mercadorias vendidas é determinado e registado à medida que os inventários são vendidos, isto é, ao longo do exercício económico e para cada venda separadamente. Assim com este sistema de inventário, quando a empresa efetua uma compra, regista a entrada ao respetivo custo e quando vende regista a saída ao custo da mercadoria vendida; portanto, com o sistema de inventário permanente podem conhecer-se “a todo o momento, as quantidades e o valor dos bens em stock, assim como o custo dos bens vendidos” (Gonçalves et al., 2015, p. 383).

É neste último sistema de inventário que a determinação do custo das matérias consumidas está mais dificultada, porque existem diferentes preços a que são realizadas as compras e pela existência de inúmeros lotes em armazém, não sendo possível, muitas vezes, individualizá-los. Assim, torna-se essencial definir fórmulas de custeio para mensurar as saídas de inventários, em sistema de inventário permanente.

De acordo com os §§23 a 27 da NCRF 18 é possível adotar como fórmulas de custeio o custo específico, o FIFO (First In, First Out) e o custo médio ponderado, referindo no §25 que “uma entidade deve usar a mesma fórmula de custeio para todos os inventários que tenham uma natureza e um uso semelhantes para a entidade. Para os inventários que tenham outra natureza ou uso, poderão justificar-se diferentes fórmulas de custeio”.

Relativamente ao custo específico, o §24 ressalta que “a identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a elementos identificados de inventário. Este é o tratamento apropriado para os itens que sejam segregados para um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos”.

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inventários. As circunstâncias da entidade também podem admitir a inclusão de outras quantias, tais como custos de distribuição” (§35 da NCRF 18).

O momento de determinação e registo do custo das mercadorias vendidas, vai depender do sistema de inventário aplicado pela empresa.

Se a empresa aplicar o sistema de inventário periódico, o custo das mercadorias vendidas apenas é calculado no final do exercício económico, ou período de relato, para a totalidade das vendas efetuadas naquele período, através de uma fórmula algébrica que atende às existências físicas finais em armazém, ao saldo inicial de inventários, às compras efetuadas no exercício, bem como às regularizações que os inventários sofreram durante o período em causa. Uma vez que o custo das mercadorias vendidas apenas é determinado no final do exercício económico, ao longo do ano “não se gera informação que permita conhecer as quantidades e os valores atualizados existentes em stocks” (Gonçalves et al., 2015, p. 385). Por outro lado, se a empresa aplicar o sistema de inventário permanente, o custo das mercadorias vendidas é determinado e registado à medida que os inventários são vendidos, isto é, ao longo do exercício económico e para cada venda separadamente. Assim com este sistema de inventário, quando a empresa efetua uma compra, regista a entrada ao respetivo custo e quando vende regista a saída ao custo da mercadoria vendida; portanto, com o sistema de inventário permanente podem conhecer-se “a todo o momento, as quantidades e o valor dos bens em stock, assim como o custo dos bens vendidos” (Gonçalves et al., 2015, p. 383).

É neste último sistema de inventário que a determinação do custo das matérias consumidas está mais dificultada, porque existem diferentes preços a que são realizadas as compras e pela existência de inúmeros lotes em armazém, não sendo possível, muitas vezes, individualizá-los. Assim, torna-se essencial definir fórmulas de custeio para mensurar as saídas de inventários, em sistema de inventário permanente.

De acordo com os §§23 a 27 da NCRF 18 é possível adotar como fórmulas de custeio o custo específico, o FIFO (First In, First Out) e o custo médio ponderado, referindo no §25 que “uma entidade deve usar a mesma fórmula de custeio para todos os inventários que tenham uma natureza e um uso semelhantes para a entidade. Para os inventários que tenham outra natureza ou uso, poderão justificar-se diferentes fórmulas de custeio”.

Relativamente ao custo específico, o §24 ressalta que “a identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a elementos identificados de inventário. Este é o tratamento apropriado para os itens que sejam segregados para um projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos”.

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Quanto ao FIFO, de acordo com o §27 pressupõe-se que “os itens de inventário que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e consequentemente os itens que permanecerem em inventário no fim do período sejam os itens mais recentemente comprados ou produzidos”.

No que respeita ao custo médio ponderado, o §27 destaca que “o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo de itens semelhantes comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada numa base periódica ou à medida que cada entrega adicional seja recebida, o que depende das circunstâncias da entidade”.

Conforme Gonçalves et al. (2015), o custo específico aplica-se a produtos mais heterogéneos, com poucas unidades em stock e com elevado valor unitário; enquanto que, o custo médio ponderado e o FIFO aplicam-se àqueles produtos com menor valor unitário, mais difíceis de distinguir e com elevadas rotações de stocks.

Note-se também, em conformidade com Ferreira (2012), que apenas o custo específico permite identificar fisicamente as saídas de inventários, não sendo isso possível para os restantes métodos acima referidos.

Como referido no ponto 2.2. deste trabalho, todo este processo implica a elaboração de fichas de armazém individualizadas.

A NCRF 18 apresenta ainda o método do custo padrão e o método do retalho como técnicas para a mensuração do custo de inventários que, segundo o §21 “podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo”.

“Os custos padrão tomam em consideração os níveis normais dos materiais e consumíveis, da mão-de-obra, da eficiência e da utilização da capacidade produtiva. Estes devem ser regularmente revistos e, se necessário, devem sê-lo à luz das condições correntes” (§21 da NCRF 18).

“O método de retalho é muitas vezes usado no setor de retalho para mensurar inventários de grande quantidade de itens que mudam rapidamente, que têm margens semelhantes e para os quais não é praticável usar outros métodos de custeio. O custo do inventário é determinado pela redução do valor de venda do inventário na percentagem apropriada da margem bruta. A percentagem usada toma em consideração o inventário que tenha sido marcado abaixo do seu preço de venda original. É usada muitas vezes uma percentagem média para cada departamento de retalho” (§22 da NCRF 18).

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4. AS DIVULGAÇÕES DOS INVENTÁRIOS NO ÂMBITO DA SUA

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