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Os Faraós do Egito Especialmente Relacionados com Israel

I O VELHO IMPÉRIO — Dinastias I-VI — 2850-2200 a.C., aproximadamente. 1. Menés, primeiro rei do Egito (2850, aproximadamente). Reinou em Tebas,

no Alto Egito, segundo Maneto, o historiador-sacerdote egípcio, que es­ creveu em 280 a.C.

2. Zoser (2700, aproximadamente), da terceira dinastia, reinou em Mênfxs e ali construiu a Pirâmide do Degrau, a primeira de uma série de sessenta, construídas de 2700 a 2200 a.C.

3. Quefren (2400, aproximadamente), da quarta dinastia, construiu a maior das pirâmides (quase 152 metros de altura) e o seu sucessor, Khafre, cons­ truiu a Esfinge.

II O IMPÉRIO INTERMEDIÁRIO — Dinastias V II-XI (2200-1900 a.C.) III O FORTE MÉDIO IMPÉRIO — Dinastia X II (1900-1750 a.C.)

4. Amenemá I (1900, aproximadamente) começou a décima segunda dinastia em Tebas, mas reinou em Mênfis. Seu governo foi marcado por um período de grande desenvolvimento literário e comercial. A Síria e a Palestina es­ tiveram parcialmente sob o governo egípcio nessa época.

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5. Senusert II (1894-1878) e Senusert III (1878-1871) reinavam quando José esteve no Egito. Um deles fez do filho de Jacó primeiro-ministro e acolheu prazerosamente esse patriarca e sua família, instalando-os em Gósen. Construíram o primeiro canal entre o mar Vermelho e o Nilo, no Delta desse rio.

IV O SEGUNDO IMPÉRIO INTERMEDIÁRIO — Dinastias X III-X V II (1750-1570 a.C., aproximadamente.)

6. O governo dos hicsos nas dinastias XV-XVI (1720-1550) era composto de reis pastores estrangeiros asiáticos. Governaram em Avaris, cidade locali­ zada no Delta do Nilo. Ali estabeleceram um governo de força e intro­ duziram no Egito o cavalo e o carro de guerra.

V O NOVO IMPÉRIO — Dinastias X V III-X X (cerca de 1570-1150 a.C.).

7. Am osisl, da dinastia anterior (1580-1558), governando em Tebas, expulsou os hicsos. Embora a opressão a Israel tenha provavelmente começado com o domínio hicso, os novos Faraós naturais do país a intensificaram, receosos diante da presença de uma nação estrangeira no Egito.

8. Totmés I (1539-1514) dilatou consideravelmente as fronteiras egípcias. Tal­ vez tenha sido ele quem mandou matar todos os bebês masculinos de Israel, temendo o crescimento do povo.

9. Rainha Hatshepsut (1504-1482) era a filha de Totmés I. Ela usurpou o trono e iniciou um governo forte quando o seu meio-irmão e marido, Totmés II, morreu. Foi evidentemente a filha de Faraó que adotou Moisés.

10. Totmés III (1504-1450), embora não tivesse governado até 1482, talvez tenha sido o Faraó mais forte do Egito, conquistador e construtor. Grandemente ressentido com a usurpação de Hatshepsut, tentou apagar a memória desta. Tendo derrotado os hititas em Megido em 1482, governou desde a quarta catarata, ao sul, até o Eufrates. Foi provavelmente o Faraó de quem Moisés fugiu em 1585, apesar de a rainha Hatshepsut ainda viver naquela época. 11. AmenófisII (1450-1426) ocupou o trono do seu pai Totmés III com a idade

de 18 anos. Alcançou êxito em todas as guerras que empreendeu. Reinava no Egito quando o Senhor enviou as pragas e tirou de lá o seu povo. O Faraó seguinte não foi o seu herdeiro natural, mas um filho que lhe nasceu mais tarde, o que sugere que o seu primogênito tenha morrido.

12. Ramessés II (1290-1224), um dos Faraós mais fortes dentre os dez Ramessés que reinaram no Egito durante dois séculos, venceu os hititas da Palestina. Muitas pessoas supõem que tenha sido ele o Faraó do êxodo.

VI O IMPÉRIO DECADENTE — Dinastias X X I-XX X (1150-332 a.C., aproximada­ mente.)

13. Sesaque I (ou Sesonque I) (945-924) iniciou a dinastia X X III, que durou dois séculos. Foi o primeiro de diversos governantes líbios, estabelecendo a sua capital no Delta leste. Saqueou Jerusalém em 925 a.C.

14. Neco II (609-593), da dinastia XXV I, foi o Faraó que matou o rei Josias em Megido por este ter-se oposto a ele e apoiado a Assíria na batalha de Carquemis (2 Crônicas 35:20-24). Logo após esse episódio, Nabucodonosor despojou o Egito de todas as suas possessões asiáticas.

15. Ptolomeu I (323) iniciou a era Ptolemaica no Egito. Era um dos generais de Alexandre. Quando este imperador dividiu o Império Grego entre os seus principais auxiliares, coube a Ptolomeu o Egito.

naturais mostram que os milagres foram dados por Deus com o propósito básico de confirmar a sua Palavra através de um men­ sageiro. Sendo Moisés o primeiro escritor bíblico, foi ele também o primeiro a executar as obras miraculosas ao transmitir os man­ damentos do Senhor.

3. INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA. Apesar das muitas festas e come­ morações de Israel, nenhuma era tão importante quanto aquela que abria o ano religioso (em meados do primeiro mês), a Páscoa. Tinha ela três finalidades: 1) Comemorar a salvação e o resgate físico dos primogênitos pela morte de um cordeiro. 2) Lembrar a cada pessoa a necessidade de se alcançar redenção espiritual do pecado pelo sacrifício de um cordeiro substituto, indicando desse modo a provisão futura prometida por Deus na aliança abraâmica. 3) Ensinar-nos o significado da morte de Cristo, que desempenhou aquele tipo como o “Cordeiro de Deus” (João 1:29). Do mesmo modo que a Ceia da Páscoa foi o tipo da morte de Cristo, a Ceia do Senhor é um memorial que relembra o sacrifício feito pelo pecado da humanidade. O Cordeiro da Páscoa foi o maior tipo da redenção no Antigo Testamento.

4. LEI MOSAICA E INSTITUIÇÃO DA ALIANÇA. Nenhum do­ cumento escrito tem tido mais influência nas leis morais e judiciá­ rias da sociedade do que a Lei de Moisés. Sendo ela eterna e temporária, devemos observar os seus dois objetivos fundamentais.

a. Foi dada para revelar os princípios espirituais e morais de Deus ao seu povo como um modo de vida apenas, e não como um meio de salvação. Esses princípios fundamentais da Lei tinham por objetivo revelar a santidade de Deus e a deter­ minação de que o seu povo também deveria ser santo (Ma­ teus 5:17; Romanos 3:31).

b. Era um acordo ou plano de aliança entre o Senhor e o seu povo. Como tal, era condicional e temporária, e um teste para se saber se o povo aceitava a Deus como o Senhor da aliança (Êxodo 19). Ela devia motivá-los para a santidade ao estabelecer uma base para a bênção ou a punição à medida que os judeus se tornavam uma nação teocrática (Deute- ronômio 5:32-33). Como um “plano de aliança” de bênção e punição, a Lei Mosaica terminou na cruz quando Jesus se tornou o Sumo Sacerdote, pondo fim ao sacerdócio arônico e à lei correspondente (Hebreus 7:12). Jeremias anunciou que o Senhor faria uma nova aliança com Israel e Judá depois que a nação passasse por um período de grande aflição e a comunhão com Deus fosse restaurada (Jeremias 31:31-34; 32:37-41).

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5. INSTITUIÇÃO DO SÁBADO. A observância do sábado, instituída para Israel pela primeira vez com relação ao maná em Êxodo 16:23-30, foi confirmada mais tarde como parte da Lei da aliança em Êxodo 20:8, e declarada um “sinal”, ou uma assinatura da aliança entre Israel e o Senhor em Êxodo 31:13, 17. (Veja também Ezequiel 20:12, 20.) Como um “sinal” ou exigência da aliança, devia continuar “através das gerações”, expressando a constante obe­ diência à liderança do Senhor. Nesse sentido, a Lei Mosaica ter­ minou na cruz, ao iniciar-se o sacerdócio de Cristo (Gálatas 3:19; Efésios 2:15; Hebreus 7:12). Como um princípio eterno, entre­ tanto, as exigências do sábado continuam a lembrar o povo de Deus que o Senhor tem reivindicação sobre o tempo. Ninguém pode adorar e servir a Deus sem lhe ofertar liberalmente todas as suas horas. Embora a graça não requeira legalmente a guarda do sábado, sugere com amor que o oferecimento do nosso tempo ao Senhor é absolutamente essencial para a comunhão com Ele e para o recebimento da sua bênção (Hebreus 10:37).

6. CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO. Israel permaneceu no monte Sinai até o final do primeiro ano, ocupado com a construção do tabernáculo designado por Deus. Do mesmo modo que a Lei retratava a santidade de Deus e a separação do homem por causa da desobediência, o tabernáculo retratava a graça de Deus, ao prover um lugar de encontro e comunhão pelo sacrifício de sangue. Para Israel, simbolizava a sua única aproximação a Deus através da figura de sacrifício, purificação e conduta na sua luz. Tipica­ mente, o tabernáculo retrata Cristo como a única maneira de o