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TEMA: Grande Julgamento do Senhor sobre Israel e Judá devido à Idolatria

I O SENHOR ADMOESTA CONSTANTEMENTE ISRAEL ATÉ

O COLAPSO EM 722 a.C... 1— 17 A. Ministério de Julgamento de Elias, o P ro fe ta...1-8

1. Elias e o seu último julgamento ... 1 2. Eliseu e os seus primeiros julgam entos... 2 3. Eliseu e o seu grande ministério de misericórdia e julgam ento... 3-8 B. Sentença de Massacre por meio de Jeú, o R e i ...9-10

1. Jeú recebe incumbência de Eliseu ...9 2. Jeú destrói toda a casa de Acabe ... 9-10 3. Jeú mata os adoradores de B a a l ... 10 C. Ministério de Julgamento de Joiada, o Sacerdote de Judá ...11-12

1. Joiada destrói a rainha adoradora de B a a l...11 2. Joiada destrói os adoradores de Baal em Ju d á ...11 3. Joás, o rei, afasta-se do Senhor e é assassinado ... 12 D. Mais Julgamento pela Não-Obediência à Ordem D iv in a...13-17

1. Nova luta entre Israel e J u d á ... ...13-14 2. Época áurea em Israel e J u d á ... 14-15 3. Período caótico depois da prosperidade...15-16 4. Destruição final do reino do n o r t e ...17 II O SENHOR ADMOESTA CONSTANTEMENTE JUDÁ ATÉ

O COLAPSO EM 586 a.C... ...18—25 A. Reforma Imposta por Ezequias...18-20

1. Reavivamento apressado salva o reino do s u l...18-19 2. Ameaça da Assíria e livramento ...18-19 3. Doença e aviso dos dias de cativeiro... 20 B. Mau Reinado dos Descendentes de Ezequias... 21 C. Reforma Imposta por Josias ...22-23 D. Mau Reinado dos Descendentes de Jo s ia s ...23-24 E. Total Destruição do reino do S u l...25

3. REINO DIVIDIDO — 931 a.C. (1 Reis 12). Após oitenta anos de construção e estabelecimento do reino, sob Davi e Salomão, ele foi dividido definitivamente em dois reinos logo depois da morte deste último. Dez tribos reuniram-se sob Jeroboão e as duas restantes sob Roboão, com o nome de Israel e Judá. (Na realidade, grande parte das tribos de Simeão e Levi também uni­ ram-se a Judá.) Por que um reino tão maravilhoso dividiu-se com tal rapidez? Três foram os motivos: espiritual, econômico e po­ lítico.

a. Espiritualmente, aconteceu como o Senhor havia predito: de­ vido à idolatria de Salomão causada por suas muitas esposas, o que em si já era violação (1 Reis 11:11).

b. Economicamente, foi o resultado da tirania de Salomão e dos pesados impostos. Ele estabelecera um trono magnífico, mas o povo estava pobre e oprimido (1 Reis 12).

c. Politicamente, havia antiga rivalidade entre Judá e Efraim, a qual foi explorada por Jeroboão, que era efraimita. Essa tribo relutou muitas vezes a inclinar-se à liderança de Judá. A Efraim pertenciam Josué e José, dois grandes líderes do povo israelita.

4. SISTEMA DE CULTO AOS BEZERROS EM ISRAEL (1 Reis 12:25 e ss.). Essa instituição foi obviamente um expediente político de Jeroboão para evitar que o povo descesse até Jerusalém e o seu templo. Tomando essa atitude, Jeroboão prevenia-se contra o culto aos deuses pagãos (11:33), mas começou um falso sistema substituto de adoração a Jeová (12:28). Como Arão o fizera antes, ele infringiu o segundo mandamento para maior conveniência do culto. Essa atitude exigia um novo sistema de sacerdócio, usando o laicato em vez de levitas, que tinham ido para Judá (2 Crônicas 11:14). Foi esse pecado de Jeroboão que condenou todos os futuros reis do reino do Norte.

5. CULTO A BAAL INSTITUÍDO POR ACABE E JEZABEL (1 Reis 16:29 e ss.). A aquiescência de Israel ao culto dos bezerros tornou a nação presa fácil para o culto cananeu a Baal, sessenta anos mais tarde. O culto aos bezerros infringiu o segundo man­ damento, e o culto a Baal infringiu o primeiro. Baal era o principal entre os ídolos cananeus. Como deus da agricultura, chuva e fertilidade, exercia atração especial sobre Israel. O sistema reli­ gioso cananita não tinha moral e era diametralmente oposto ao Deus santo dos hebreus. Jezabel, esposa de Acabe, oriunda da Fenícia, foi quem instigou essa religião em Israel e contratou 850 profetas de Baal e Aserá (1 Reis 18:19). O culto a Baal constituiu

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um desafio a Jeová, Deus de Israel, que reivindicou a terra de Canaã como sua terra especial.

6. ELIAS E ELISEU, PROFETAS DOS MILAGRES (1 Reis 17-2 Reis 9). Elias apareceu em Israel com os seus miraculosos poderes um tanto repentinamente quando o culto a Baal foi instituído em Israel por Acabe e Jezabel. Seu único propósito era denunciar o culto a Baal e chamar atenção para o poder maior do Deus de Israel. Seu primeiro milagre de fechar os céus por mais de três anos foi um desafio ao poder de Baal, que era o deus da agri­ cultura e da chuva. O ministério de Eliseu, com uma porção dobrada do poder de Elias, trouxe a denúncia da idolatria a um ponto culminante pelo maior número de milagres (quatorze em vez de sete) e pela intrepidez objetiva com que desafiou muitos dos reis que seguiam a Baal. Esses operadores de milagres vieram a Israel do norte quando a nação estava a ponto de adotar a própria idolatria. Eles foram trazidos pelo Senhor a Canaã com a finalidade de destruir as práticas idólatras. O último ato de Eliseu foi ungir Jeú para destruir a casa de Acabe e todo o sistema de adoração a Baal em Israel (1 Reis 9:6-10).

7. QUEDA DE SAMARIA, 722 a.C. (2 Reis 17). Os últimos trinta sombrios anos de Israel foram caracterizados por caos político, com cinco dinastias e quatro assassínios. O último rei, Oséias, foi aprisionado por Salmaneser dois anos antes do colapso da cidade, em 722. Samaria tinha sido construída por Onri, o rei que intro­ duziu Jezabel no cenário judaico através de um pacto de casa­ mento, e naquela cidade ocorreu o fim do reino. A queda do reino do norte foi uma admoestação para Judá de que o Senhor não mais iria suportar idolatria em sua terra (Ezequiel 23:11). 8. REFORMA DE EZEQUIAS EM JUDÁ (2 Reis 18-20, 2 Crônicas

29-32). O rei Ezequias foi responsável por uma das maiores re­ formas em Judá. Todavia, a data do seu reinado tem sido muito discutida pelos cronologistas. Embora o período de 728-686 tenha sido sempre considerado, a data mais aceita atualmente é 715- 686, incluindo co-regências no começo e no final do período. Essa última data é apresentada com base no fato de Senaqueribe ter- -se retirado em 710, conforme opinião do assírio Taylor, e parece estar relacionada com o décimo-quarto ano de Ezequias em 2 Reis 18:13. O raciocínio é que aquele capítulo dá a data dos aconte­ cimentos conforme as duas regências de Ezequias, sua co-regência com Acaz e sua regência plena (2 Reis 18:1, 9,10, 13). Entretanto, o ponto de vista antigo datando a regência plena em 728 parece ser mais consistente e mais fiel ao texto, por diversas razões:

a. O autor fixa três vezes o reinado de Ezequias no terceiro ano do reinado de Oséias (2 Reis 18:1,9,10), e não sugere nenhuma mudança quando se refere a Senaqueribe no versículo 13. b. O texto não sugere que Acaz ainda reinasse como co-regente

quando Ezequias começou a reforma no ano de 728. Antes enfatiza que Ezequias começou resolutamente a reforma no primeiro mês do vigésimo-nono ano do reinado, como se im­ pelido pelo julgamento que se aproximava.

c. O convite de Ezequias às tribos do norte só faz sentido se a grande Páscoa aconteceu antes de aquelas tribos serem levadas cativas para a Assíria em 722, pois “nada mais ficou” para ser convidado depois da captura (2 Reis 17:6, 18). O jovem re­ formador não teria convidado os mestiços trazidos da Assíria para a puríssima Páscoa.

d. O texto não diz que Senaqueribe subiu contra Judá no mesmo ano em que 185.000 assírios foram destruídos (2 Reis 18:13). Um lapso grande de tempo foi certamente gasto em viagens, na captura difícil de muitas cidades da Filístia, no encontro com o exército egípcio, na tomada de quarenta e seis cidades de Judá, o que exigia a construção de enormes passagens para o alto dos muros, bem como na tomada de muitos povoados. Ezequias também fez demorados preparativos para a vinda