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Período de três meses encerrado em 31 de março de 2007 comparado com o período de três meses encerrado em 31 de março de

Análise das Demonstrações do Resultado

Receita Bruta Operacional

Nossa receita bruta de serviços prestados aumentou R$32,3 milhões, ou 31,0%, passando de R$104,1 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$136,4 milhões no primeiro trimestre de 2007, principalmente devido ao crescimento de nossas receitas de Serviços de Transporte de veículos e outras Cargas.

As receitas de Serviços de Transporte, que cresceram 29,6% neste período, contribuíram com R$29,5 milhões devido a: (i) aumento da receita de transporte de veículos em R$21,1 milhões, ou 22,1%, resultante do incremento de 11,4% no número de veículos transportados (157.640 veículos no primeiro trimestre de 2006 contra 175.649 no primeiro trimestre de 2007), como conseqüência do crescimento das vendas do setor automotivo em 8,9% no período, além do aumento de 9,6% no preço médio de cada veículo transportado (passando de R$605,0 no primeiro trimestre de 2006 para R$663,0 no primeiro trimestre de 2007), resultado

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

do incremento no transporte de veículos para o mercado interno, que possui maior distância média de deslocamento, aumentando, assim, o preço médio de cada veículo transportado; e (ii) aumento na receita de transporte de outras Cargas em R$8,3 milhões, ou 197,5%, devido, principalmente, à assinatura de novos contratos com montadoras e fornecedores da indústria automotiva. Para informações adicionais ver Seção “Atividades - Contratos Relevantes”.

Os Serviços Logísticos, por outro lado, contribuíram com R$2,8 milhões para o aumento de nossa receita bruta operacional, com crescimento de 61,8%, devido, principalmente, a: (i) incremento na demanda por serviços de gestão e administração de pátios e PDI, como conseqüência do crescimento das vendas do setor automotivo em 8,9% no período; e (ii) pelo crescimento da receita gerada pela operação de gestão de leilão automotivo de R$1,1 milhão no período, decorrente do início da operação de forma mais consistente no ano de 2007, sendo que, no primeiro trimestre, obtivemos volume médio de 571 veículos leiloados ao mês comparado a 1.800 leiloados no ano de 2006.

Exercício social encerrado em 31

de março de Variação

2006 2007 % R$

(em milhões de reais, exceto porcentagens)

Receita bruta operacional ... 104,1 136,4 31,0% 32,3

Serviços de Transporte ... 99,6 129,1 29,6% 29,5 Veículos ... 95,4 116,5 22,1% 21,1 Cargas ... 4,2 12,6 200,0% 8,4 Serviços Logísticos e outros ... 4,5 7,3 62,2% 2,8 Impostos incidentes sobre a receita... (9,9) (12,3) 24,2% (2,4)

Descontos, seguros e pedágio ... (4,6) (5,4) 17,4% (0,8) Impostos Incidentes sobre a Receita

Os impostos incidentes sobre a receita aumentaram R$2,4 milhões, ou 24,2%, passando de R$9,9 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$12,3 milhões no primeiro trimestre de 2007. Este acréscimo foi decorrente, principalmente, do aumento de nossa receita bruta operacional. Como percentual da nossa receita bruta operacional, os impostos incidentes sobre a receita passaram de 9,5% no primeiro trimestre de 2006 para 9,0% no primeiro trimestre de 2007. As variações no percentual dos impostos incidentes sobre a receita devem-se, basicamente, a alterações no mix de volumes de mercadorias entre os diversos estados do Brasil, uma vez que as alíquotas de ICMS variam de acordo com a origem da mercadoria.

Descontos, Seguros e Pedágio

Os descontos, seguros e pedágio aumentaram R$0,8 milhão, ou 17,4%, passando de R$4,6 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$5,4 milhões no primeiro trimestre de 2007. Este acréscimo foi decorrente, principalmente, do aumento de nossa receita bruta operacional. Como percentual da nossa receita bruta operacional, os descontos, seguros e pedágio diminuíram, passando de 4,4% no primeiro trimestre de 2006 para 4,0% no primeiro trimestre de 2007. As variações no percentual dos seguros e pedágios sobre a receita bruta operacional devem-se, basicamente, a alterações no mix de mercadorias, uma vez que, no caso dos seguros, os níveis de risco e, conseqüentemente, o preço dos prêmios variam de acordo com os estados

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

brasileiros e, no caso dos pedágios, existe uma grande concentração de praças de pedágio na região sudeste do Brasil.

Receita Líquida Operacional

Nossa receita líquida operacional aumentou R$29,0 milhões, ou 32,4%, passando de R$89,7 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$118,7 milhões no primeiro trimestre de 2007, em decorrência do aumento das nossas receitas de Serviços de Transporte e Serviços Logísticos.

Custo dos Serviços Prestados

O custo dos serviços prestados aumentou R$22,3 milhões, ou 30,0%, passando de R$74,4 milhões no

primeiro trimestre de 2006 para R$96,7 milhões no primeiro trimestre de 2007. Este acréscimo foi decorrente, principalmente, do aumento dos custos com Carreteiros Terceirizados no período, no montante de R$18,4 milhões, ou 31,2%, devido ao crescimento no volume dos Serviços de Transporte, ocasionado pelo crescimento das vendas do setor automotivo. Como percentual da nossa receita líquida operacional, o custo dos serviços prestados diminuiu, passando de 82,9% no primeiro trimestre de 2006 para 81,5% no primeiro trimestre de 2007. Parte do ganho de margem ocorrido no período deve-se à diluição dos custos de pessoal e outros custos dos serviços prestados, devido ao aumento no volume de 10,5% quando comparado o primeiro trimestre de 2007 com o mesmo período de 2006.

Período encerrado em 31 de

março de Variação

2006 2007 % R$

(em milhões de reais, exceto porcentagens)

Custo dos serviços prestados... 74,4 96,7 30,0% 22,3

Com pessoal ... 7,4 9,0 21,6% 1,6 Com agregados (terceiros)(1)... 59,0 77,4 31,2% 18,4 Outros... 7,9 10,3 30,4% 2,4

(1) Carreteiros Terceirizados.

Lucro Bruto

Em decorrência dos resultados apresentados, nosso lucro bruto aumentou R$6,7 milhões, ou 43,8%, passando de R$15,3 milhões em no primeiro trimestre de 2006 para R$22,0 milhões no primeiro trimestre de 2007, em decorrência da expansão de nossas atividades, o que proporcionou um acréscimo em nossa receita bruta operacional. Como percentual da nossa receita líquida operacional, o lucro bruto aumentou, passando de 17,1% no primeiro trimestre de 2006 para 18,5% no primeiro trimestre de 2007.

(Despesas) Receitas Operacionais

Nossas despesas operacionais aumentaram R$0,1 milhão, ou 2,4%, passando de R$4,2 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$4,3 milhões no primeiro trimestre de 2007, principalmente devido ao acréscimo nas despesas gerais e administrativas.

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

As despesas gerais e administrativas aumentaram R$0,3 milhão, ou 9,1%, passando de R$3,3 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$3,6 milhões no primeiro trimestre de 2007, em decorrência, principalmente do reajuste médio de salários de 5,0%, realizado em maio de 2006, em razão de dissídio e do incremento dos gastos não-recorrentes com consultoria e dos gastos com auditoria em R$0,2 milhão, especialmente em razão das aquisições da Boni, da CLI e da P.D.I. Ltda. Como percentual da receita líquida, nossas despesas gerais e administrativas diminuíram, passando de 3,7% para 3,0% no período. Aproximadamente 93,1% das nossas despesas gerais e administrativas são compostas pelos gastos com pessoal e despesas com consultoria e auditoria.

As despesas financeiras diminuíram R$0,1 milhão, ou 11,1%, passando de R$0,9 milhão no primeiro trimestre de 2006 para R$0,8 milhão no primeiro trimestre de 2007, em decorrência da redução da despesa de variação cambial sobre ativos (contas a receber) atrelados ao dólar em R$0,2 milhão e da redução dos encargos sobre empréstimos e financiamentos em R$0,1 milhão, apesar do aumento de R$0,2 milhão nas despesas bancárias (CPMF e outras taxas).

As receitas financeiras diminuíram R$0,5 milhão, ou 55,6%, passando de R$0,9 milhão no primeiro trimestre de 2006 para R$0,4 milhão no primeiro trimestre de 2007, em razão da redução das receitas provenientes de nossas aplicações financeiras, decorrente da queda das taxas de juros e, ainda, da redução do nosso saldo de caixa após o cumprimento de nossas obrigações de distribuição de lucros aos acionistas e desembolso no pagamento de aquisições.

A amortização do ágio diminuiu R$0,6 milhão, ou 75,0%, passando de R$0,8 milhão no primeiro trimestre de 2006 para R$0,2 milhão no primeiro trimestre de 2007, devido ao término, em janeiro de 2007, da

amortização do ágio decorrente da aquisição e incorporação da Autotrans. Ano da

aquisição/ incorporação

Ágio total (em milhões de reais)

Ágio amortizado (em milhões de reais)

Término da amortização Translor ... 2001 R$24,5 - Janeiro de 2006 Autotrans ... 2002 R$5,3 R$0,1 Janeiro de 2007 Catlog(1)... 2004 R$2,9 R$0,1 Dezembro de 2009 (1)

Não foi incorporada.

A tabela a seguir apresenta os componentes de nossa despesa operacional para os períodos indicados, bem como a variação percentual e absoluta de cada componente:

Período encerrado em

31 de março de Variação

2006 2007 % R$

(em milhões de reais, exceto porcentagens)

Gerais e administrativas ... (3,3) (3,6) 9,1% (0,3) Remuneração dos administradores... (0,2) (0,2) - - Despesas financeiras ... (0,9) (0,8) (11,1%) 0,1

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

Amortização de ágio ... (0,8) (0,2) (75,0%) 0,6 Outras receitas (despesas)

operacionais, líquidas... 0,1 0,3 200% 0,2 Lucro Operacional

Nosso lucro operacional aumentou R$6,6 milhões, ou 59,5%, passando de R$11,1 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$17,7 milhões no primeiro trimestre de 2007. Como percentual da receita líquida, o lucro operacional passou de 12,4% no primeiro trimestre de 2006 para 14,9% no primeiro trimestre de 2007.

Imposto de Renda e Contribuição Social

Em decorrência do aumento do nosso lucro tributável, aumentou também nossa arrecadação de imposto de renda e contribuição social, que aumentou R$2,3 milhões, ou 62,2%, passando de R$3,7 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$6,0 milhões no primeiro trimestre de 2007.

Lucro Líquido

Em vista do acima exposto, nosso lucro líquido aumentou R$4,3 milhões, ou 58,9%, passando de R$7,3 milhões no primeiro trimestre de 2006 para R$11,6 milhões no primeiro trimestre de 2007.

Análise do Balanço Patrimonial

No período encerrado em 31 de março de 2007, o total do ativo apresentou evolução de R$2,0 milhões, equivalente a 1,7%, passando de R$120,1 milhões em 31 de dezembro de 2006 para R$122,1 milhões em 31 de março de 2007.

A seguir apresentamos a análise das principais contas do Ativo e do Passivo.

Disponibilidades e aplicações financeiras. Nossas disponibilidades e aplicações financeiras diminuíram

R$4,2 milhões, ou 28,8%, passando de R$14,6 milhões em 31 de dezembro de 2006 para R$10,4 milhões em 31 de março de 2007. O saldo final das nossas disponibilidades e aplicações financeiras é decorrente da geração de caixa do período, atividades de investimentos e após o cumprimento de nossas obrigações de distribuição de lucros aos acionistas, sempre observado o saldo mínimo necessário para a condução de nossas atividades.

Contas a Receber. As contas a receber aumentaram R$3,3 milhões, ou 5,9%, passando de R$55,8 milhões em

31 de dezembro de 2006 para R$59,1 milhões em 31 de março de 2007, devido ao incremento na receita de Serviços de Transporte e Serviços Logísticos. Durante o período, nossas contas a receber mantiveram um prazo médio de recebimento de cerca de 35 dias.

Imposto de renda e contribuição social diferidos (curto e longo prazo). O imposto de renda e contribuição

social diferidos diminuíram R$2,3 milhões, ou 11,7%, passando de R$20,6 milhões em 31 de dezembro de 2006 para R$18,3 milhões em 31 de março de 2007, devido à realização de impostos diferidos ativos por

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

ocasião do reconhecimento como despesa dedutível de amortização de ágio apurado no processo de

incorporação da nossa então controladora, Marvila Participações Ltda., ocorrido em 2003. Este ágio, naquela ocasião, fora ajustado ao montante do benefício fiscal dele decorrente.

Imobilizado. O imobilizado líquido aumentou R$2,3 milhões, ou 13,5%, passando de R$17,0 milhões em 31

de dezembro de 2006 para R$19,3 milhões no primeiro trimestre de 2007, em decorrência do aumento de nosso imobilizado bruto de R$32,6 milhões para R$35,7 milhões, devido a investimentos de R$2,5 milhões na nova filial de Gravataí, que possui projeto estimado em R$4,0 milhões e os restantes R$0,7 milhão em investimentos diversos. Em contrapartida, a depreciação acumulada aumentou de R$15,6 milhões para R$16,4 milhões e o valor residual dos ativos baixados no período foi de R$0,1 milhão.

Intangível. O intangível diminuiu R$0,2 milhão, ou 11,1%, passando de R$1,8 milhões em 31 de dezembro de

2006 para R$1,6 milhões em 31 de março de 2007, devido à amortização do ágio decorrente da aquisição da Catlog e da Autotrans, sendo que a última terminou em janeiro de 2007.

Ano da aquisição/ incorporação

Ágio total (em milhões de reais)

Ágio amortizado (em milhões de reais)

Término da amortização

Translor ... 2001 R$24,5 - Janeiro de 2006 Autotrans ... 2002 R$5,3 R$0,1 Janeiro de 2007 Catlog(1)... 2004 R$2,9 R$0,1 Dezembro de 2009

(1) Não foi incorporada.

Fornecedores e fretes a pagar. Os valores de fornecedores e fretes a pagar diminuíram R$0,7 milhão, ou

5,3%, passando de R$13,2 milhões em 31 de dezembro de 2006 para R$12,5 milhões no primeiro trimestre de 2007. Os fretes a pagar, que representaram 79,3% do saldo total no primeiro trimestre de 2007, possuem prazo médio de pagamento de 15 dias.

Salários e encargos sociais. Os valores de salários e encargos sociais diminuíram R$0,3 milhão, ou 4,8%,

passando de R$6,3 milhões em 31 de dezembro de 2006 para R$6,0 milhões no primeiro trimestre de 2007, devido ao pagamento, em janeiro de 2007, da participação nos lucros e resultados – PLR do exercício de 2006, no valor de R$0,9 milhão.

Parcelamento de tributos a curto e longo prazos. O parcelamento de tributos diminuiu R$0,1 milhão, ou

2,3%, passando de R$5,2 milhões em 31 de dezembro de 2006 para R$5,1 milhões em 31 de março de 2007, devido ao pagamento de R$0,2 milhão referente a três parcelas do Parcelamento Especial - PAES instituído pela Lei nº 10.684/03. Em 29 de julho de 2003, aderimos ao Parcelamento Especial - PAES, pelo qual parcelamos um débito de R$5,4 milhões em 120 parcelas mensais sujeitas à atualização monetária com base na variação da TJLP, sendo a última parcela a ser paga em junho de 2013.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 comparado com o exercício