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Responsabilidades na Educação na Saúde

No documento Conasems Brasília 2021 (páginas 147-156)

Todo município deve:

• Formular e promover a gestão da educação permanente em saúde e processos relativos à mesma, orientados pela integralidade da atenção à saúde9, criando quando for o caso, estruturas de coordenação e de execução da política de formação e desenvolvimento, participando no seu financiamento;

• Promover diretamente ou em cooperação com o estado, com os municípios da sua região e com a união, processos conjuntos de educação permanente em saúde;

• Apoiar e promover a aproximação dos movimentos de educação popular em saúde na formação dos profissionais de saúde, em consonância com as necessidades sociais em saúde10;

• Incentivar junto à rede de ensino, no âmbito municipal, a realização de ações educativas e de conhecimento do SUS;

• As responsabilidades a seguir serão atribuídas de acordo com o pactuado e/ou com a complexidade da rede de serviços localizada no território municipal:

• Articular e cooperar com a construção e implementação de iniciativas políticas e práticas para a mudança na graduação das profissões de saúde, de acordo com as diretrizes do SUS11;

orientação para a formação de profissionais técnicos para o SUS, diversificando os campos de aprendizagem

Fonte: Pacto pela Saúde – PT GM MS 399/2006

Bom pessoal, procurei abordar alguns conceitos importantes do campo – GTES - assim como algumas políticas e iniciativas governamentais. Muito obrigado pela atenção e sigo a disposição para o debate.

Ju – Professor, muito obrigada pela sua palestra altamente esclarecedora. Prosseguindo com nosso webnário, ouviremos os gestores municipais, que compartilharão conosco como tem enfrentado os desafios dessa área tão desafiadora da gestão, por vezes fica relegada a um segundo plano, uma vez que urgência da assistência à saúde do cidadão é sempre a gran- de prioridade da gestão. Convidamos Olga, gestora do município de Vila SUS, João Pedro, de Aurora e Joana de Girassol para nos contar como enfrentaram os “Desafios da pandemia para a gestão municipal do SUS e as perspectivas para 2021”. Joana, a palavra é sua.

Jo* - Olá pessoal, sou Joana, reassumi a SMS de Girassol há 4 anos e apesar das dificuldades que já vínhamos enfrentando antes da pandemia, hoje quero conversar sobre como organizamos a saúde em Girassol pra dar conta desse desafio.

Em Girassol, a Política de Educação Permanente é realidade. Há anos cria- mos o Centro de Educação Permanente em Saúde – CEPS – que desenvolve ações diretas com os trabalhadores de nossa rede e também atua dando apoio às outras áreas da gestão.

Como nosso município conta com uma boa estrutura de instituições de en- sino médio e superior, com cursos na área da saúde, sempre pudemos contar com a parceria dessas instituições para ações integradas de ensino-serviço- -comunidade. Isso é de grande importância e valor para a gestão municipal. O ano passado quando a OMS declarou a pandemia, logo em seguida, tivemos a notificação do primeiro caso de transmissão comunitária em nos- so município e foi então orientado o distanciamento social, em meados de março de 2020. Era tudo novo, assustador, desconhecido e precisávamos aprender rápido como encarar o desafio posto, pois ele já estava entre nós. Nós da gestão colocamos a questão para o CEPS: “como desenvolver ações educativas para preparar os trabalhadores nesse momento de pandemia?” Eram muitas as dificuldades para atender uma população que demandava assis- tência a saúde com necessidades referentes a essa doença, nessa situação de distanciamento social, uma vez que os grandes encontros ou reuniões, práticas recorrentes para os processos educativos, não eram possíveis na- quele momento. Era preciso pensar novas estratégias.

las, de todo assunto que se pensasse ser útil para o trabalhador. Não havia cinegrafista nem roteirista nem nada especializado, foi o trabalhador com a mão na massa e o seu conhecimento, todos aprendendo a fazer fazendo, porque naquele momento era preciso.

Fizemos várias vídeo aulas – de manejo clínico de paciente sintomático respiratório, uso correto de EPIs, saúde mental - do trabalhador, do usuário acometido, de familiares. Foi um grande esforço conjunto de toda equipe da secretaria, fortemente liderados pelo CEPS.

Outra coisa que ajudou bastante foi que assim que as notícias da pan- demia começaram a dar sinais que logo chegaria ao Brasil, a prefeitura municipal de Girassol se adiantou e constitui o Comitê Técnico de Enfren- tamento a Pandemia - uma parceria com vários órgãos públicos e privados - e essa iniciativa agilizou a elaboração de matérias informativos e facilitou amplamente a divulgação desse material, que foi disponibilizado em várias redes sociais de todos os órgãos envolvidos.

Esse riquíssimo material foi muito utilizado pelas equipes que “baixa- vam” o conteúdo da internet e faziam as rodas de discussão nas UBS. E sen- do Girassol um município referência, toda a região também se beneficiou e pôde utilizar esses conteúdos.

Outra ação que desenvolvemos a partir da percepção da necessidade dos traba- lhadores nas UBS, foi o preparo do trabalhador para fazer o manejo do paciente, se preciso fosse, na própria UBS. Havia um certo pânico entre os trabalhadores e procuramos intervir proporcionando formação para esses profissionais. Nessa fase, o apoio e orientação da apoiadora Valéria foram fundamentais para que implemen- tássemos as ações preconizadas pelo Guia Orientador para o enfrentamento da pandemia covid-19 na Rede de Atenção à Saúde, do CONASEMS e CONAS S. A circulação desses conhecimentos visava também acalmar a ansiedade e mesmo o medo que naquele momento tomava conta de muitos de nós. As oficinas foram rea- lizadas em pequenos grupos sempre respeitando todas as orientações de segurança. Outra ação desafiadora foi junto aos Programas de Residência, Médica e Multiprofissional, que temos no município. A dúvida era se essas ações que sempre foram presenciais, deveriam continuar e se sim, como fazê-lo.

Mais uma vez a parceria com as IES (Instituições de Ensino Superior) foi fundamental, pois tivemos acesso às plataformas de ensino e pudemos seguir os módulos teóricos de forma virtual com os residentes. O grande desafio era como fazer rodas de conversa usando metodologias ativas que sempre foi a nossa prática. Como fazer uma problematização de forma virtual?

Foi preciso muito criatividade, e ainda que à distância, conseguimos desenvolver estratégias, como as transmissões ao vivo (lives), por exem- plo. Foram vídeos ao vivo sobre covid-19, testagem, saúde mental, EPIs, monitoramento de contatos, e também não deixamos de trabalhar com os outros temas da saúde.

Ainda com as IES locais realizamos capacitação em Urgência&E- mergência, e em seus centros de simulação realística, mais uma par- ceria ensino-serviço que agregou muita qualidade no processo de for- mação do trabalhador.

Instituímos testagem em vários grupos de trabalhadores do município, saúde, educação, segurança pública, transporte coletivo, sempre buscando o trabalho intersetorial visando o melhor desenvolvimento e alcance das ações propostas.

O CEPS organizou informação para que os próprios trabalhadores bus- cassem formação em outras fontes, uma vez que era impossível dar resposta pra tudo ao mesmo tempo, orientou sobre outros espaços importantes que disponibilizam cursos de acesso livre como sites de universidades, o Minis- tério da Saúde, UNASUS, OPAS, OMS, CONASEMS.

Foram muitas as ações nesse front da educação do trabalhador para esse enfrentamento. Aprendemos muito, a utilização das plataformas virtuais e das redes sociais, talvez tenha sido o maior aprendizado para a área, que sempre prezou pelo encontro presencial.

Seguimos apreciando o encontro, mas aprendemos que também pode- mos ser potentes utilizando recursos tecnológicos disponíveis, ganhamos tempo, número, e alcance, é a ferramenta do futuro. O aprendizado do uso dessas tecnologias educacionais, que ainda estamos aprendendo a lidar, mas que já reconhecemos sua enorme utilidade; a parceria com as IES cada vez mais fortes e valorosas, o trabalho coletivo e solidário, esse é o saldo positivo dessa tragédia que tem sido a pandemia. Muito obrigada.

Ju.: Joana, muito obrigada por compartilhar sua experiencia, tão rica e abrangente, sua fala, tão esclarecedora e inspiradora. Em Céu Azul nós temos o Núcleo de Educação Permanente e Gestão do Conhecimento – NEPGEC, com a mesma missão do seu CEPS. Certamente vamos querer trocar umas figurinhas sobre a potência desses espaços, já que o nosso ainda é calouro. E agora vamos ouvir a colega Olga nos contar como foi em Vila SUS. Olga, a palavra é sua.

O.: - Boa tarde a todos e todas, antes de começar quero concordar com as palavras de Julia sobre a apresentação de Joana - esclarecedora e ins- piradora – e a experiência de Joana reforça aquilo que sempre soubemos e acreditamos – o SUS e sua gestão somente conseguem apresentar re- sultados positivos, quando promovem a qualificação de sua equipe de gestão e de atenção à saúde para atuar nas várias frentes e demandas da secretaria. Equipes fortalecidas, qualificadas e comprometidas fazem toda a diferença para o protagonismo da gestão municipal e da produção do cuidado junto ao usuário.

Em Vila SUS, ainda não temos um núcleo estruturado como o NEPS de Girassol ou o NEPGEC de Ceu Azul, mas já vínhamos trabalhando na ló- gica da educação permanente, constituindo “facilitadores” de EP em cada uma das nossas ESF. Essas referências ajudaram muito na organização das ações de enfrentamento da pandemia quando ela nos bateu à porta. Precisávamos aprender tudo que se sabia sobre a doença – distanciamen-

to social, uso de EPI’s – e também lidar muitas vezes com todas as faltas... de informação confiável, de insumos básicos, dos próprios EPI’s tão preconiza- dos, era a velha prática de “trocar o pneu com o carro em movimento”. Rein- ventar, encontrar parceiros, dialogar com a população, foi como começamos.

Aqui também gostaríamos de reiterar o quão oportuno foi o Guia Orien- tador para nos apoiar na organização das primeiras ações junto às equipes, prepará-las com toda segurança, para ir ao encontro da população e orien- tá-la onde quer que estivesse, nas UBS, nas feiras de Vila SUS, no comércio, enquanto uma turma ia pra rua, também reorganizamos o espaço físico das UBS para a nova forma de trabalho, definindo área exclusiva e de acesso restrito para sintomáticos, criamos um espaço para os atendimentos e agen- damentos telefônicos, organizamos a entrega domiciliar de medicamentos de forma a evitar a ida a UBS de usuários de grupos de risco.

Adaptação e cuidado nortearam nossas ações naquele primeiro momen- to, cuidado com o trabalhador, cuidado com o usuário, reinvenção das prá- ticas. Tivemos também que conviver com o afastamento de trabalhadores pela doença e isso nos fez pensar estratégias para cuidar desse colega à dis- tância, a maioria, assintomáticos ou leves, mas que exigiam nossa atenção. Montamos uma estratégia de chamadas de vídeo dos colegas da UBS para conversar e acompanhar a recuperação do colega.

Percebemos o quanto foi importante para a saúde mental de nosso co- lega esse simples gesto, saber que estávamos junto dele no dia a dia até a sua completa recuperação.

Aprendemos na prática a importância do suporte psicológico e do cui- dado com a saúde do trabalhador, especialmente daqueles que estão na linha de frente, reaprendemos que todos são “o amor de alguém” e todos tem muito medo de perder o seu amor, essa lembrança fortemente presente nos aproximou como equipe, humanizou nossas práticas e tornou-nos mais solidários naquelas circunstâncias, muitas vezes longe do ideal.

Quase um ano depois, ainda vivendo as incertezas dessa doença, re- tomamos as atividades na secretaria com adequações no espaço fisico e escala de trabalhadores visando a devida segurança para o trabalho. Ficou um grande aprendizado que pretendemos sistematizar e compartilhar com a equipe para pensarmos juntos como incorporar inovações interessantes que foram propostas naquele momento de crise, e foram muitas.

Era isso que eu gostaria de compartilhar com vocês, muito obrigada. Ju.: Olga, muito obrigada por compartilhar conosco sua experiência tão rica, uma equipe coesa, comprometida, cuidadosa... parabéns pelo seu trabalho em Vila SUS. E para fechar a rodada de relatos da gestão no enfrentamento a covid-19, convidamos Joao Pedro, secretário de Aurora. Pedro, a palavra está contigo.

Joao Pedro – Ouvindo o relato de minhas colegas, Joana e Olga, fui ajus- tando o que falaria a vocês para não ser repetitivo, uma vez que muito do

que eu falaria elas já relataram. De um jeito ou de outro, todos nós, gestores comprometidos com a saúde do cidadão de nosso município e com o SUS, corremos para preparar nossa rede e nesse processo, trocamos muitas figu- rinhas naquele cenário quase desesperador que enfrentamos em meados de março de 2020. Começo destacando alguns momentos distintos que eu consigo enxergar no processo de enfrentamento da pandemia.

Momento 1 - Preocupação com a organização dos serviços para dar conta do que viria pela frente – corrida por informação, treinamentos da equipe, remodelagem de processos de trabalho, readequação física de espaços, etc.

Momento 2 – Lidar com fatores de stress do trabalhador (saúde do trabalhador) – medo do contágio, medo da morte, disponibilidade ou não de equipamentos de segurança, proteção individual e coletiva, quantidade de pessoas atendidas nos serviços, falta de leitos – clínico e de UTI, serviços abertos sem equipes e equipamentos suficientes. Momento 3 – Como enfrentar e como controlar a pandemia, duas ações distintas - A desassistência gerada pela orientação de “não vá ao serviço”, o “desacompanhamento” dos doentes crônicos com agravamento de quadro, a reconfiguração da atenção do processo saúde doença, a necessidade de olhar para a saúde do trabalhador de todo serviço essencial além da saúde – alimentos, postos de combustível, transporte, segurança pública e limpeza urbana.

Foi preciso buscar e introduzir novas tecnologias e equipamentos para darmos respostas ás demandas que iam surgindo a cada momento.

E qual é o nosso papel nesse lugar que organiza esses setores, que orga- niza o componente assistencial do trabalho?

Percebemos o quanto momentos de troca, de conversa e compartilha- mento de experiências eram importantes para o conforto psicossocial dos trabalhadores, precisamos manter a riqueza desse aprendizado.

O distanciamento nos obrigou a encontrar outras formas de organizar o trabalho e hoje vamos retomando o contato, mas com muitas perguntas – Como faremos agora? Mudaremos com o que aprendemos? Como lidare- mos com a realidade que hoje se apresenta? O que faz sentido para permitir que a vida siga? Como nosso trabalho faz sentido nessa realidade?

Quando nós fazemos tantas perguntas sobre o sentido de algumas ações percebemos o quão forte é a presença da educação permanente no SUS, ain- da que nem sempre reconhecida e nomeada. O trabalhador não é um mero “recurso” (humano) a ser locado aqui ou ali, ele é um ser em constante pro- cesso de construção de subjetividade, sujeito de seu processo de formação, sujeito nas ações de integração ensino-serviço, portanto ações de educação no serviço não são simplesmente “treinamentos de trabalhadores”.

A Educação Permanente é uma ferramenta de gestão, gestão que se faz com composição de práticas, práticas problematizadoras, na lógica de

construção de respostas. Nós precisamos organizar e orientar a educação na saúde no interior das políticas públicas de saúde.

A pandemia escancarou velhos e novos problemas – o subfinancia- mento crônico do SUS, da ciência, das áreas tecnológicas, das universi- dades, a desvalorização do trabalho e ao mesmo tempo que evidenciou o papel crucial do trabalhador que de repente foi exigido a dar respostas às demandas para as quais nem sempre ele estava preparado, o que gerou insegurança e sofrimento.

Nesse cenário de dúvidas, angústias, perdas e também de comprometi- mento e respostas, o SUS começou a ser visto.

Também com tudo isso, nos demos conta que pouco sabemos do nosso trabalhador – invisível. Precisamos conhecer mais desses que carregam o SUS, o perfil de trabalhadores mais expostos, necessidade de capacitação, evidências de adoecimento psíquico, dimensionamento do problema em grupos mais vulneráveis, saúde do trabalhador fragmentada. Porém com tudo isso, são muitas e grandes as lições aprendidas, gargalos foram identi- ficados, e precisamos aproveitar o momento para fortalecer o SUS superan- do as fragilidades identificadas, valorizando e qualificando o trabalhador, investindo em pesquisa.

Gostaria de expressar minha satisfação em participar com vocês desse momento tão rico de compartilhamento e aprendizado. Saio daqui hoje com a certeza que apesar das dificuldades e das perdas humanas irrepará- veis, a criatividade e o compromisso dos que fazem o SUS fez a diferença, e acima de qualquer dificuldade, o nosso SUS respondeu.

Os desafios da pandemia reiteraram a grande lição que andávamos um pouco esquecidos – nós todos somos um só, e quando aceitamos isso e atu- amos com união e solidariedade, somos melhores.

Muito obrigada por essa tarde tão especial.

Ju – Maravilha! Nossa, estou encantada com o trabalho de meus colegas, me sinto mais tranquila de saber que minha vizinhança é de colegas com- petentes e solidários, tenho certeza que vamos conversar muito ainda sobre todos os campos da gestão do SUS. Bem que Olga me avisou que o SUS é como um vício, uma paixão.

Encaminhando já para o final, vamos ouvir agora os apoiadores de nossa região, Jorge, da SES e Vitória, do COSEMS, que são nossos anjos nas horas de aflição, sempre nos trazendo informação e orientação atualizadíssi- mas para a organização de nosso trabalho.

Jorge: Então pessoal, muito importante ouvir tudo o que vem sendo feito por cada um dos gestores aqui da região de Bons Caminhos e muito nos alegra saber que nosso trabalho tem, de fato, apoiado vocês na organiza- ção de vossos serviços, é pra isso que estamos aqui.

tem a área específica de gestão do trabalho e da educação na saúde, para apoiá-los na organização dessa área em seu município ou compartilhar as informações desse campo. Aqui em nosso estado, temos a Escola Esta- dual de Saúde Pública e também a Escola Técnica do SUS, ambas ligadas à SES, e voltadas à formação de profissionais do SUS. As ofertas dessas escolas são organizadas segundo a demanda identificada pelos gestores municipais na CIES/CIR. Quem não conhece ainda, importante conhecer a CIES - Comissão de Integração Ensino e Serviço - onde as demandas de qualificação da força de trabalho são colocadas e discutidas pelo grupo de gestores da região e então encaminhadas.

A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde passou por um amplo processo de rediscussão no ano de 2018 e o relatório final pode aju- dar a compreender melhor esse movimento e as inciativas apoiadas pelo Ministério da Saúde12 .

Meu papel é apoiá-los então anotem meus contatos e não façam ceri- mônia em pedir ajuda.Muito obrigado pela oportunidade de estar aqui com vocês.

Ju – Jorge muito obrigada e saiba que vamos te procurar. Vitória contigo a palavra.

Vitória – Falar por último tem o lado bom, a gente quase nem precisa falar mais nada, ainda mais falar depois de pessoas tão qualificadas e atuantes no SUS. Então complementando as informações que ouvimos nessa tarde, quero compartilhar com vocês as iniciativas mais recentes do CONASEMS na área de formação de gestores e trabalhadores do SUS. Em 16.12.2020 o CONASEMS inaugurou em Brasília o seu estúdio onde serão produzidos conteúdos áudio-visuais para a iniciativa “+CONA- SEMS”, um conjunto de múltiplas plataformas – dispositivos móveis, EAD e TV – voltadas para a capacitação de gestores e trabalhadores do SUS. Com o lema “em qualquer tela, em qualquer tempo e lugar” todas as iniciativas do +CONASEMS, começam na ADESÃO do gestor e no seu envolvimento na mobilização de seus trabalhadores demonstrando a importância das inciativas e as valorizando.

Além dessas, outras iniciativas como atividades de diversos projetos PROADI SUS, estão em processo de discussão e construção, hoje o CONA- SEMS compreende que também é sua a missão o apoio a gestão munici- pal do SUS por meio de atividades formativas. O papel de todos nós, que

12 ¹- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departa- mento de Gestão da Educação na Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se

No documento Conasems Brasília 2021 (páginas 147-156)