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RISCOS GEOLÓGICOS NO BRASIL

No documento geodiversidade brasil (páginas 142-149)

As catástrofes naturais que mais atingem o Brasil (ISDR, 2004) são, principalmente, as inundações e os deslizamentos. Entretanto, no que se refere apenas a ris- cos geológicos, o país também está sujeito a subsidências, erosão costeira e erosão hídrica, soterramentos por sedi- mentação eólica e presença de solos colapsíveis e expan- sivos.

No que se refere aos desastres naturais que atingiram o Brasil, a ISDR (2004) contabilizou um total de 4.949 mortes entre 1948 e 2004, sendo que 58.357.034 pesso- as foram afetadas por esses desastres. Já o IPT (2005) contabilizou um total de 1.572 mortes por deslizamentos no período de 1988 a 2005.

Os deslizamentos apresentam ampla distribuição pelo território brasileiro. A maioria das grandes metrópoles si-

Figura 9.9 – – – – – Subsidência do terreno na cidade de Teresina (PI). Figura 9.8 – Figura 9.8 –Figura 9.8 – Figura 9.8 – Figura 9.8 – Dolinas. Figura 9.8 – Figura 9.8 – Figura 9.8 – Figura 9.8 – Figura 9.8 – Dolinas.

tuadas nas regiões Sudeste e Nordeste, como Rio de Janeiro e Recife, além de São Paulo, Salvador e Belo Horizonte, têm sido afetadas por eles. Esse fato está relacionado, principalmente, à ocupação desordenada e sem critérios técnicos de encostas com alta suscetibilidade natu- ral aos deslizamentos (Figura 9.10).

No Rio de Janeiro, os deslizamentos ocorrem principalmente nas áreas de morros da cidade do Rio de Janeiro e na região serrana do estado. As áreas afeta- das possuem, geralmente, espessas co- berturas de solos que recobrem rochas cristalinas (pertencentes aos domínios de geodiversidade D20 e D23, na capital, e D20 e D21, na região serrana, do “Mapa Geodiversidade do Brasil”, escala 1:2.500.000 (CPRM, 2006)), além de apresentarem blocos e lascas de rochas com equilíbrio instável, sujeitos a rola- mentos e tombamentos, distribuídos em vários pontos.

Na região Nordeste, a cidade do Recife sofre com os deslizamentos há

várias décadas, sendo estes concentrados, principalmen- te, nos morros da área norte da cidade e nos municípios vizinhos de Olinda, Camaragibe, Cabo de Santo Agosti- nho e Jaboatão dos Guararapes. Esses morros são forma- dos por sedimentos argilo-arenosos bastante friáveis (per- tencentes ao domínio de geodiversidade D6.1 (CPRM, 2006)) (Figuras 9.11 e 9.12).

As subsidências atingem, principalmente, as áreas com substrato constituído por rochas calcárias, onde os movi- mentos da água subterrânea dissolvem o carbonato de cálcio presente nos minerais formadores dessas rochas, criando espaços vazios no subsolo. O peso das camadas superiores pode fazer ruir o teto dessas cavidades e gerar

Figura 9.11 – – – – Seqüência de deslizamentos em encostas da – Formação Barreiras (D6.1). Córrego da Andorinha, Camaragibe (PE).

Figura 9.12 – – – – – Deslizamento translacional (notar os três patamares formados pelo deslizamento), que evoluiu para uma grande

voçoroca (Quipapá, PE).

Figura 9.10 – – – – Principais regiões onde ocorrem deslizamentos, com vítimas, no Brasil – (elaborado por Jorge Pimentel).

depressões (dolinas) e grandes afundamentos no terreno. Exemplos de tais feições são encontrados no Parque Esta- dual de Vila Velha (Ponta Grossa, Paraná), onde camadas de calcário subterrâneas, ao se dissolverem, formam aba- timentos do terreno, de forma circular, com mais de 50 m de profundidade e 100 m de diâmetro.

Outro exemplo de subsidência situa-se em Cajamar (São Paulo), onde, em 1986, várias casas na área urbana do município foram destruídas ou danificadas por subsidências do terreno provocadas, de acordo com uma das hipóteses, pela extração excessiva da água subterrâ- nea que preenchia as grandes cavidades subterrâneas exis- tentes nos calcários do subsolo.

A sedimentação eólica é responsável por elevados prejuízos econômicos a prefeituras, moradores e empresas situadas em áreas de ocorrência de dunas móveis (pertencentes ao domínio de geodiversidade D4.2 (CPRM, 2006)). No Brasil, são encontradas dunas mó- veis em várias regiões, como em áreas dos es- tados do Maranhão e Rio de Janeiro.

No litoral do Maranhão, na localidade de Tutóia, as dunas avançam cobrindo casas e vias públicas em curto espaço de tempo. Já no es- tado do Rio de Janeiro, a estrada que liga os municípios de Cabo Frio e Arraial do Cabo en- contra-se, constantemente, obstruída pela areia proveniente das dunas, o que também afeta trechos da área urbana de Cabo Frio, obrigan- do a prefeitura do município a uma constante mobilização para o trabalho de desobstrução das vias públicas (Figura 9.13).

Os solos colapsíveis e expansíveis são en- contrados, principalmente, em regiões com marcantes diferenças entre as estações secas e chuvosas, como em Petrolândia (Pernambuco), onde são registrados danos em várias casas, e

em Campo Novo (Mato Grosso), onde ocorreram afunda- mentos dos pisos de galpões para estocagem de grãos de até um metro (NAIME et al., 1996) (Figura 9.14).

A erosão costeira está presente em vários pontos ao longo da costa brasileira, sendo difícil definir em qual deles ela é mais intensa. Entretanto, como bons exemplos desse problema, deve ser citado o grande avanço do mar ao lon- go da costa do estado de Pernambuco, onde, em locais como na praia de Boa Viagem (Recife) e nas praias dos municípios vizinhos de Olinda e Jaboatão dos Guararapes, foi necessária a construção de estrutura de rocha para ten- tar conter o avanço do mar (Figuras 9.15 e 9.16). Também na foz do rio São Francisco, em Sergipe, e na foz do rio

Paraíba do Sul, em Atafona, litoral do Rio de Janeiro, esse problema está instalado e se intensifica a cada ano, com o mar preenchendo áreas antes ocupadas por sedimentos are- nosos (D1.4, CPRM op cit.) e até por sedimentos de man- gues (D1.6, CPRM op cit.).

A erosão hídrica que afeta as áreas do continente ocasiona problemas muito graves para os estados e os municípios, tais como: perda de área agricultável (cerca de 500 mil toneladas de solo no Brasil), destruição de residências, construções públicas e históricas e vias públi- cas. Como exemplos, temos Quipapá, Olinda e bacia do rio Botafogo, em Pernambuco, e Bauru, em São Paulo. As fontes principais desse problema são, além da falta de cuidados de manejo com os solos agrícolas, os desmatamentos e a ocupação inadequada do solo (Figuras 9.17 e 9.19).

Na região amazônica, ocorre outro tipo de erosão hídrica – a erosão fluvial –, con- dicionada pela dinâmica dos rios, que, in- cessantemente, buscam o equilíbrio, ora ero- dindo, ora depositando sedimento. Como resultado dessa dinâmica, ocorre o fenôme- no denominado “terras caídas”, que são des- lizamentos, geralmente nas margens dos grandes rios, causados pela erosão fluvial, que escava a base do talude marginal de- sestabilizando o terreno, levando-o ao so- lapamento. Embora esse fenômeno seja ine- rente à dinâmica fluvial, uma série de tra- balhos indica a interferência da atividade ne- otectônica na região como um dos condi- cionantes do processo (Figura 9.18).

Figura 9.14 – – – – – Danos provocados em casas no município de Petrolândia (PE) (AMORIM, 2004).

Figura 9.13 – – – – – Avanço das dunas sobre vias públicas (Cabo Frio, RJ) (disponível em: http://www.reservataua.com.br/dunas_costeiras.htm).

Figura 9.18 – – – – – Fenômeno “terras caídas”, causado pela erosão fluvial.

Figura 9.15 – – – – – Erosão marinha atuante na praia de Boa Viagem (PE) em 1995.

Figura 9.16 – – – – – Muro para contenção da erosão marinha construído na praia de Boa Viagem (PE), em 1995, no mesmo local

apresentado na figura anterior.

Figura 9.17 – – – – – Voçoroca em expansão, localizada na cidade de Quipapá (PE), que evoluiu após deslizamento da encosta.

Figura 9.19 – – – – – Três tipos de erosão em área de cultivo de cana-de-açúcar (1: laminar; 2: sulcos; 3: voçoroca) (bacia do rio Botafogo, PE).

Figura 9.21 – – – – – Registros de ocorrências de sismos no Brasil no período de 1720 a 2007 (figura elaborada por Jorge Pimentel).

Figura 9.20 – – – – – Fenômeno “terras caídas” (Parintins, 2006). Um grande número de municípios amazônicos possui

suas sedes localizadas às margens dos rios, assentadas so- bre rochas sedimentares mesozóicas e cenozóicas alteradas por intensos processos intempéricos, geralmente suscetí- veis à erosão. Como resultado, são freqüentemente atingi- das pelo fenômeno “terras caídas”, acarretando perda de áreas agricultáveis, moradias, gado e vidas humanas. A ação antrópica atua de forma a acelerar esse processo, seja com desmatamentos, uso inadequado do solo ou ausência de infra-estrutura. Como exemplos, podem ser citados os even- tos ocorridos em 2006, no município de Parintins (Figura 9.20), e em 2007, em São Paulo de Olivença.

Não há registros no Brasil de grandes desastres natu- rais relacionados a terremotos. Embora seja elevado o re- gistro recente de sismos no país (principalmente nas regi- ões Norte, Nordeste e Sudeste), os danos materiais são pequenos.

O Brasil situa-se no centro da Placa Sul-Americana, com pequenos tremores causados por falhamentos exis- tentes, ou, então, por reflexos de tremores ocorridos em países vizinhos. A sismicidade brasileira é bem menos in- tensa que aquela registrada na região andina; entretanto, é bastante significativa.

De maneira geral, é aceita a idéia de que o território brasileiro está a salvo de terremotos, porém, há relatos de abalos sísmicos no Brasil desde o início do século XVII.

No Brasil, já foram registrados vários tremores com magnitude acima de 5,0 (tendo um sismo, no estado do Espírito Santo, em 1955, atingido intensidade 6.5).

Os relatos de sismos em território brasileiro têm au- mentado significativamente ao longo do último século e

início deste, principalmente, por conta da ocupação pela população de áreas mais remotas do interior do país e da instalação de vários sismógrafos por empresas de energia elétrica (próximo a grandes barragens) (Figura 9.21).

Como exemplo recente, em 9 de dezembro de 2007 ocorreu, na cidade mineira de Itacarambi, um dos maio- res terremotos registrados no Brasil. O abalo teve uma intensidade de 4,9 graus na escala Richter, derrubando 76 casas e causando a morte de uma criança de cinco anos (a primeira morte decorrente de um sismo registrada no Brasil). Especialistas acreditam que o epicentro do tremor (causado por uma falha geológica, com aproximadamen- te 3 km de extensão), localizou-se a 5 km abaixo da super- fície (Figura 9.22).

Não se registram no Brasil, até a presente data, de- sastres relacionados a vulcanismo e tsunamis.

BIBLIOGRAFIA

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Figura 9.22 – – – – Destruição causada por terremoto em Itacarambi (MG) – (disponível em: http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid93085,0.htm).

ROGÉRIO VALENÇA FERREIRA

Bacharel em Geografia (1993) pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialização (1994) em Cartografia Aplicada ao Geoprocessamento pela UFPE. Mestre (1999) em Geociências pela UFPE e doutor (2008) em Geociências pela UFPE. Atualmente, é Analista de Recursos Naturais da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviço Geológico do Brasil (CPRM/SGB). Experiência na área de Geociências, com ênfase em Geografia Física, atuando nas áreas de Geomorfologia, Sedimentologia e Sensoriamento Remoto.

PEDRO A. DOS S. PFALTZGRAFF

Geólogo formado (1984) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestrado (1994) na área de Geologia de Engenharia e Geologia Ambiental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutorado (2007) em Geologia Ambiental pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Trabalhou, entre 1984 e 1988, em obras de barragens e projetos de sondagem geotécnica na empresa Enge Rio – Engenharia e Consultoria S.A. e como geólogo autônomo entre os anos de 1985-1994. Trabalha na Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviço Geológico do Brasil (CPPRM/SGB) desde 1994, onde atua em diversos projetos de Geologia Ambiental.

MARIA ADELAIDE MANSINI MAIA

Geóloga formada (1996) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com especialização em Geoprocessamento pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Atua desde 1997 na Superintendência Regional de Manaus da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviço Geológico do Brasil (CPRM/SGB), nos projetos de Gestão Territorial e Geoprocessamento, destacando-se os Zoneamentos Ecológico-Econômico (ZEEs) do Vale do Rio Madeira, do estado de Roraima, do Distrito Agropecuário da Zona Franca de Manaus. Atualmente, dedica-se à coordenação estadual do Mapa Geodiversidade do Amazonas.

FERNANDA SOARES FLORÊNCIO DE MIRANDA

Graduada em Geologia (2007) pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atua na Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviço Geológico do Brasil (CPRM/SGB) desde 2007, na área de Geologia Ambiental. Atualmente, faz parte da equipe de elaboração dos mapas de geodiversidade dos estados do Piauí e Rio Grande do Norte.

RAFAEL FERNANDES BUENO

Formado em Geologia (2003) pela Universidade de São Paulo (USP). De outubro de 2004 a janeiro de 2007, atuou como geólogo na Subprefeitura de Aricanduva/Formosa, (São Paulo), com identificação e caracterização de áreas de risco em encosta e margens de córregos. De fevereiro de 2007 a janeiro de 2008, atuou como geólogo na Superintendência Regional de Manaus, da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais/Serviço Geológico do Brasil (CPRM/SGB), na área de Gestão Territorial. Desde fevereiro de 2008 atua como geólogo exploracionista, na VALE, na região de Carajás (PA).

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